Press Kit - Festa do Cinema Italiano
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½<br />
8<strong>Festa</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Cinema</strong> italiano<br />
6ª edição<br />
O 8 ½ <strong>Festa</strong> <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> <strong>Italiano</strong><br />
regressa em 2013, de 20 de Março a 9<br />
de Junho, para celebrar a sua 6ª edição<br />
com o objetivo de trazer a Portugal uma<br />
seleção das mais relevantes produções<br />
cinematográficas italianas.<br />
Numa edição marcada pela passagem <strong>do</strong><br />
evento para o <strong>Cinema</strong> São Jorge o cartaz<br />
apresenta uma mostra das melhores<br />
longas – metragens (em competição e<br />
fora de competição) produzidas ao longo<br />
da última temporada em itália; ciclos<br />
de retrospectiva (Focus: Mani in Alto!<br />
<strong>Cinema</strong> de género italiano <strong>do</strong>s anos 70),<br />
uma homenagem aos 50 anos de 8 ½<br />
de Federico Fellini e de Il Gattopar<strong>do</strong>, de<br />
Luchino Visconti (Amaracord). A grande<br />
novidade este ano a nível de estrutura<br />
de programação, é o lançamento da<br />
secção Altre Visioni, composta por obras<br />
que refletem uma abordagem singular à<br />
linguagem cinematográfica. É da<strong>do</strong> ainda<br />
espaço à música, com o concerto <strong>do</strong>s<br />
Calibro 35, banda inspirada nas trilhas<br />
sonoras <strong>do</strong>s policiais italianos <strong>do</strong>s anos<br />
70. Haverá ainda lugar para a exibição<br />
de uma seleção de curtas numa sessão<br />
especial dedicada ao jovem autor Alessio<br />
di Zio.<br />
Como já é hábito, a <strong>Festa</strong> <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong><br />
<strong>Italiano</strong> é ainda pautada por uma série<br />
de eventos (Dopo le 8 ½), onde se<br />
incluem encontros, concertos, festas,<br />
cine-jantares e cine-aperitivos.<br />
À semelhança <strong>do</strong> que aconteceu na<br />
passada edição, os espeta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> 8<br />
½ têm uma palavra a dizer, através <strong>do</strong><br />
prémio <strong>do</strong> público, distinção que, a par<br />
<strong>do</strong> Prémio Oficial Rottapharm – Madaus<br />
– atribuí<strong>do</strong> pelo painel <strong>do</strong>s jura<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> 8 ½ - visa distinguir os filmes em<br />
competição.<br />
Para dar continuidade ao seu processo<br />
de itinerância e devi<strong>do</strong> ao eleva<strong>do</strong><br />
grau de aceitação que o 8 1/2 obtém<br />
um pouco por to<strong>do</strong> o país, este ano<br />
a <strong>Festa</strong> faz-se à estrada novamente<br />
e vai até a Coimbra, Funchal, Porto,<br />
chegan<strong>do</strong>, pela primeira vez ao Algarve,<br />
mais precisamente à cidade de Loulé.<br />
Esta edição é também pautada pela<br />
primeira incursão <strong>do</strong> 8 ½ no circuito<br />
internacional, voan<strong>do</strong> em Junho até<br />
Luanda, Angola.<br />
A realização da <strong>Festa</strong> <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> <strong>Italiano</strong><br />
não seria possível sem a fundamental<br />
colaboração das muitas entidades que<br />
apoiam e patrocinam o evento. A todas<br />
elas, a organização dirige os seus mais<br />
sinceros agradecimentos, com menção<br />
especial à Embaixada de Itália, Instituto<br />
<strong>Italiano</strong> de Cultura de Lisboa, Câmara<br />
Municipal de Lisboa/EGEAC, <strong>Cinema</strong><br />
São Jorge e ao patrocina<strong>do</strong>r Oficial,<br />
Rottapharm – Madaus.
No ciNema Nada se perde,<br />
tu<strong>do</strong> se traNsforma<br />
Talvez o cientista Antoine Laurent<br />
Lavoisier tivesse gosta<strong>do</strong> de ver a<br />
sua célebre lei transformada no título<br />
de um pequeno escrito destina<strong>do</strong> a<br />
circular em papéis, sites da internet,<br />
flyers, artigos de imprensa. Num<br />
tempo onde se lamenta continuamente<br />
a perda de patrimónios culturais e<br />
artísticos, a carência de valores éticos, o<br />
desaparecimento de um passa<strong>do</strong> mítico<br />
que não aparenta vontade de regressar<br />
em breve, decidimos refletir sobre o<br />
que permanece e como permanece.<br />
E deparámo-nos de imediato com<br />
uma série infindável de belíssimas<br />
transmutações que animam esta 6ª<br />
edição de 8 1/2 - <strong>Festa</strong> <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong><br />
<strong>Italiano</strong>.<br />
Metralha<strong>do</strong>ras e gabardinas.<br />
Comecemos pelo fenómeno to<strong>do</strong><br />
italiano conheci<strong>do</strong> sob a definição de<br />
cinema di genere, que podemos traduzir<br />
aproximadamente com B-movies. Dentro<br />
desse grande contentor encontramos<br />
as gabardinas <strong>do</strong>s célebres spaghetti<br />
western e o policial violento <strong>do</strong>s anos<br />
Setenta, mas também o cinema de<br />
terror que na Itália conhece uma fortuna<br />
sem igual. Trata-se de uma categoria<br />
de filmes fortemente caracteriza<strong>do</strong>s<br />
pelo género cinematográfico ao qual<br />
fazem referência. Produções baratas,<br />
industriais, onde se reaproveitam<br />
cenários, personagens, atores, guiões.<br />
Muitas vezes inspiram-se em grandes<br />
produções hollywoodianas de êxito<br />
certeiro. Cinecittà como Bollywood.<br />
E o deserto de Almería transmuta-se<br />
na América de italianíssimos sonhos<br />
a<strong>do</strong>lescentes. Milano, alienada nouvelle<br />
métropole que acaba de sair <strong>do</strong> boom<br />
económico <strong>do</strong>s Sessenta, torna-se<br />
mais violenta que qualquer city esta<strong>do</strong>unidense.<br />
O cinema di genere foi<br />
muitas vezes acusa<strong>do</strong> injustamente de<br />
superficialidade, vítima de uma legítima<br />
mas maioritária visão da arte que não<br />
deixa espaço ao entretenimento. Esta<br />
desclassificação <strong>do</strong> género aconteceu<br />
segun<strong>do</strong> um processo semelhante - e<br />
que está na sua origem - que viu nascer<br />
a oposição entre narrativa literária<br />
e narrativa popular. E to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong><br />
esquece que Os miseráveis ou Os<br />
três mosqueteiros foram em princípio<br />
feuilletons graças aos quais os seus<br />
autores sobreviviam (mal) e o público<br />
divertia-se (muito) e aprendia a pensar.<br />
Hoje encontram-se nas prateleiras<br />
<strong>do</strong>s clássicos da literatura e os seus<br />
autores entre os gigantes de to<strong>do</strong>s os<br />
tempos. É assim que ao longo da última<br />
década o cinema di genere passou a ser<br />
cinema de culto; películas que to<strong>do</strong>s<br />
davam por mortas ganharam nova vida,<br />
transforman<strong>do</strong>-se também em modelos<br />
para recentes produções de grande<br />
êxito. E nós queremos dar-lhes uma<br />
"nova vida portuguesa", mostran<strong>do</strong> ao<br />
nosso público o melhor <strong>do</strong> cinema di<br />
genere italiano e, no caso de alguns<br />
filmes, pela primeira vez.<br />
Historia magistra vitae. Outra<br />
transformação cinematográfica que<br />
registámos foi a da história italiana <strong>do</strong>s<br />
anos que seguiram o Maio de '68. As<br />
recordações <strong>do</strong>lorosas <strong>do</strong> massacre de<br />
Piazza Fontana juntam-se à investigação<br />
mais <strong>do</strong>cumentada e fazem-se cinema<br />
em Romanzo di una strage di Marco<br />
Tullio Giordana. A realidade torna-se<br />
ficção para que nada se perca. Para<br />
que a memória não desvaneça, mas<br />
se transforme antes em consciência.<br />
Paralelamente, as recordações cómicas<br />
de três jovens daqueles anos coagulamse<br />
num road movie que finalmente<br />
nos faz sorrir. Em I primi della lista de<br />
Roan Johnson vê-se a estratégia da<br />
tensão inaugurada pelos factos de<br />
Piazza Fontana transformar-se em vida<br />
quotidiana; a História com H maiúsculo<br />
humaniza-se com ironia, mas permanece<br />
sempre como magistra vitae.<br />
Tu<strong>do</strong> deve mudar para que tu<strong>do</strong> fique<br />
como está. Eis uma pessoalíssima<br />
interpretação <strong>do</strong> postula<strong>do</strong> de Lavoisier,<br />
da autoria de Fabrizio Corbera, Príncipe<br />
de Salina. Tu<strong>do</strong> mu<strong>do</strong>u em volta de Il<br />
Gattopar<strong>do</strong> de Luchino Visconti, mas<br />
o filme perdurou na sua grandeza<br />
cinematográfica e volta a mostrarse<br />
ao público português no ano <strong>do</strong><br />
seu cinquentenário. Porém, há outro<br />
"esplêndi<strong>do</strong> cinquentão" <strong>do</strong> cinema<br />
italiano - nosso mentor e nossa<br />
inspiração - que nos vem visitar este<br />
ano a Portugal. 8 1/2 de Federico Fellini<br />
regressa <strong>do</strong> sem-tempo que o caracteriza<br />
e a maravilhosa rumba da Saraghina<br />
soltar-se-á de novo na nossa imaginária<br />
praia-plateia lusitana. E é ainda graças<br />
a um processo de transformação que<br />
ambas as películas voltam a espalhar a<br />
sua magia, a um restauro cuida<strong>do</strong>so que<br />
é garantia da sua persistência no futuro<br />
<strong>do</strong> <strong>Cinema</strong>.<br />
La famiglia. Grande protagonista da<br />
história <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> <strong>Italiano</strong>, a família<br />
continua a ser objeto da investigação<br />
<strong>do</strong>s autores contemporâneos. Tornase<br />
o reagente que em contacto com<br />
a máquina fílmica traz à superfície<br />
as idiossincrasias da Itália de hoje.<br />
Encontramos a solidão de Leone na<br />
comédia Una famiglia perfetta di Paolo<br />
Genovesi, que contrata uma inteira<br />
companhia de teatro para representar<br />
a família que nunca teve. O cinismo<br />
tragicómico de È stato il figlio de<br />
Daniele Ciprì, onde a sobrevivência da<br />
família torna-se castigo para os seus<br />
membros mais fracos. É um jogo feito de<br />
equilíbrios que se partem e se recriam<br />
segun<strong>do</strong> regras próprias. Em Pulce non<br />
c'è de Giuseppe Bonito a estabilidade<br />
de uma família que vive a diversidade<br />
de uma maneira muito própria e serena,<br />
é destruída de repente por uma terrível<br />
suspeita: a máquina judicial começa<br />
o seu trabalho e passa por cima <strong>do</strong><br />
Humano com a fria brutalidade de um<br />
tanque. Paralelamente, é uma banal<br />
traição a quebrar o equilíbrio da família<br />
de Giulio em Gli equilibristi de Ivano De<br />
Matteo. Funâmbulo suspenso sobre as<br />
adversidades da vida, Giulio acaba por<br />
cair no abismo porque o seu próprio<br />
orgulho impede-o de ter qualquer rede<br />
de segurança. O mesmo amparo que<br />
vem a faltar com a morte <strong>do</strong>s pais aos<br />
jovens irmãos protagonistas de Il futuro<br />
de Alicia Scherson, basea<strong>do</strong> no conto<br />
Una novelita lumpen <strong>do</strong> escritor chileno<br />
Roberto Bolaño. Para eles a vida adulta<br />
chega sem pedir licença, sórdida e<br />
cruel. Por fim, em Tutto parla di te Alina<br />
Marazzi dá-nos um <strong>do</strong>loroso retrato<br />
da complexidade da experiência da<br />
maternidade, demasiadas vezes pintada<br />
em tons cor-de-rosa, restituin<strong>do</strong> voz às<br />
muitas mulheres que ficam presas na<br />
vergonha da depressão post-partum, da<br />
própria não-conformidade ao modelo<br />
feminino <strong>do</strong>minante.<br />
Merece atenção especial Bellas<br />
Mariposas de Salvatore Mereu, filme<br />
que tem vin<strong>do</strong> a atrair a atenção da<br />
crítica internacional. Um dia na vida<br />
de Cate e Luna, conta<strong>do</strong> por uma das<br />
protagonistas desta história suspensa<br />
entre sonho e realidade que se passa na<br />
periferia de Cagliari (Sardenha).<br />
Tu<strong>do</strong> se transforma, nada se perde,<br />
num mosaico de metamorfoses<br />
cinematográficas. Lavoisier confortanos<br />
neste nosso barulhento século<br />
XXI. Quan<strong>do</strong> tivermos me<strong>do</strong> da nossa<br />
distração ou da nossa fraqueza,<br />
podemos ficar descansa<strong>do</strong>s. O<br />
<strong>Cinema</strong> está lá para nós, a garantir<br />
a continuidade <strong>do</strong> pensamento, da<br />
observação da realidade, da memória,<br />
<strong>do</strong>s sentimentos, das belezas e das<br />
torpezas <strong>do</strong> nosso mun<strong>do</strong>. Apenas<br />
temos que continuar a acreditar no seu<br />
sonho infinito.
ConviDaDoS<br />
Marco Tullio GiordaNa<br />
20/24 de Março<br />
O realiza<strong>do</strong>r da Melhor Joventude<br />
volta a contar a história de Itália num<br />
<strong>do</strong>s filmes mais aprecia<strong>do</strong>s da última<br />
temporada.<br />
Paolo GeNovese<br />
22 /24 de Março<br />
Depois <strong>do</strong> grande êxito de bilheteira<br />
de Immaturi, Paolo Genovese regressa<br />
a comédia de autor junto de Sergio<br />
Castellitto com Una famiglia perfetta.<br />
salvaTore Mereu<br />
23/25 de Março<br />
Os seus filmes (Ballo a tre passi,<br />
Sonetàula e Tanajone) foram<br />
apresenta<strong>do</strong>s e premia<strong>do</strong>s em grandes<br />
festivais internacionais como Veneza e<br />
Berlim. Salvatore Mereu vem a Lisboa<br />
para apresentar a sua última obra<br />
Bellas Mariposas.<br />
FraNcesco vairaNo<br />
22/26 de Março<br />
Um <strong>do</strong>s mais importantes directores de<br />
<strong>do</strong>bragem italiano. Intérprete da voz de<br />
alguns <strong>do</strong>s mais proeminentes atores<br />
de Hollywood, tais como Roberto<br />
Downey Jr., William Hurt, Geoffrey Rush,<br />
deu também a voz a Gollum, no Senhor<br />
<strong>do</strong>s Anéis, interpretada originalmente<br />
por Andy Serkys. Será um <strong>do</strong>s<br />
protagonistas <strong>do</strong> encontro SUB VS DUB.<br />
alessio di Zio<br />
26/28 de Março<br />
Jovem realiza<strong>do</strong>r autodidata, Alessio di<br />
Zio foi uma das mais belas surpresas<br />
<strong>do</strong> novíssimo cinema italiano. Apresenta<br />
em Lisboa uma serie de curtas e media<br />
metragens entre as quais a premiada “<br />
Le Favole di Casimiro”<br />
DeStaqueS<br />
DIA 21<br />
21h30<br />
<strong>Cinema</strong> São Jorge - Sala Manoel de<br />
Oliveira<br />
Sessão de Abertura<br />
Romanzo di una strage<br />
de Marco Tullio Giordana – Com a<br />
presença <strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>r<br />
DIA 22<br />
19h15<br />
<strong>Cinema</strong> São Jorge – Sala Manoel de<br />
Oliveira<br />
Gli equilibristi<br />
Ivano de Matteo<br />
21h30<br />
São Jorge – Sala Manoel de Oliveira<br />
È stato il figlio<br />
Daniele Ciprì<br />
21h00<br />
Teatro <strong>do</strong> Bairro<br />
Inicio <strong>do</strong> ciclo ManI In aLTO!<br />
DIA 23<br />
19h15<br />
São Jorge – Salla Manoel de Oliveira<br />
Bellas Mariposas<br />
Salvatore Mereu – com a presença <strong>do</strong><br />
realiza<strong>do</strong>r<br />
21h30<br />
São Jorge – Sala Manoel de Oliveira<br />
Una famiglia perfetta<br />
Paolo Genovese - com a presença <strong>do</strong><br />
realiza<strong>do</strong>r<br />
15h30 São Jorge - Sala Montepio<br />
Sub vs Dub<br />
DIA 24<br />
15h30<br />
<strong>Cinema</strong> São Jorge – Sala Manoel de<br />
Oliveira<br />
Benfica Torino 4-3<br />
17h30<br />
<strong>Cinema</strong> São Jorge – Sala Manoel de<br />
Oliveira<br />
Il Gattopar<strong>do</strong>,<br />
Luchino Visconti<br />
cópia digital restaurada<br />
19h30<br />
Centro das Artes Culinárias<br />
Cine-Jantar<br />
Miseria e nobiltà<br />
DIA 25<br />
21h15<br />
São Jorge - Sala 3<br />
La leggenda di Kaspar Hauser<br />
Davide Manuli<br />
DIA 26<br />
21h15<br />
São Jorge Sala 3<br />
Il Corto Sessão Especial Alessio di Zio<br />
19h15<br />
São Jorge - Sala Manoel de Oliveira<br />
Il Futuro<br />
Alicia Scherson<br />
DIA 27<br />
21h30<br />
São Jorge Sala Manuel de Oliveira<br />
Pulce non c’è<br />
Giuseppe Bonito<br />
DIA 28<br />
19h15<br />
<strong>Cinema</strong> São Jorge - Sala Manoel de<br />
Oliveira<br />
Su re<br />
Giovanni Columbu<br />
21h30<br />
Sessão de Encerramento<br />
<strong>Cinema</strong> São Jorge sala Manoel de Oliveira<br />
La migliore offerta<br />
Giuseppe Tornatore<br />
00h00<br />
Ritz Clube<br />
Concerto Calibro 35 + <strong>Festa</strong> de<br />
Encerramento
SeCÇÕeS<br />
PaNoraMa<br />
coMPeTiTiva<br />
alTre visioNi<br />
Focus: MaNi iN alTo<br />
aMarcord<br />
il corTo<br />
ascolTa<br />
sessÕes esPeciais<br />
<strong>do</strong>Po le 8½<br />
DoPo
PANORAMA<br />
Nesta secção, o 8 ½ apresenta uma seleção de longasmetragens<br />
produzidas ao longo <strong>do</strong> último ano, aplaudidas<br />
pelo público e pela crítica internacional. Um cinema que<br />
não escolhe elites e que ainda assim prima pela qualidade<br />
e pela originalidade artística, como comprova a grande<br />
afluência <strong>do</strong> público nas salas italianas e o interesse especial<br />
demonstra<strong>do</strong> por parte <strong>do</strong>s críticos mais exigentes.<br />
romaNZo di uNa straGe<br />
MARCO TULLIO GIORDANA<br />
PANORAMA | Itália // 2012 // 130’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Marco Tullio Giordana<br />
Fotografia<br />
Roberto Forza<br />
Montagem<br />
Francesca Calvelli<br />
Música<br />
Franco Piersanti<br />
Produção<br />
Cattleya<br />
Intérpretes<br />
Valerio Mastandrea, Pierfrancesco Favino,<br />
Michela Cescon, Laura Chiatti, Fabrizio<br />
Gifuni<br />
siNoPse<br />
Milão, 12 de Dezembro de 1969: massacre de Piazza<br />
Fontana. Um <strong>do</strong>s episódios mais sangrentos da recente<br />
história italiana. A polícia segue uma pista anárquica e<br />
para obter informações interroga Pinelli, anárquico não<br />
violento, ao longo de 3 dias de jejum e insónia, ao fim <strong>do</strong>s<br />
quais se precipita misteriosamente da janela <strong>do</strong> Gabinete<br />
<strong>do</strong> Comandante Calabresi. Ausente no momento <strong>do</strong><br />
acontecimento, será ele a ser identifica<strong>do</strong> como o direto<br />
responsável. Continuan<strong>do</strong> as indagações, Calabresi descobre<br />
pistas neonazis e de tráfico ilícito de armas, encobertos pelos<br />
Serviços Secretos e pelo Esta<strong>do</strong>. No dia 17 de Maio de 1972,<br />
Calabresi é assassina<strong>do</strong>.<br />
SeCÇÕeS
La miGLior offerta<br />
GIUSEPPE TORNATORE<br />
PANORAMA | Itália // 2012 // 124’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Giuseppe Tornatore<br />
Fotografia<br />
Fabio Zamarion<br />
Montagem<br />
Massimo Quaglia<br />
Música<br />
Ennio Morricone<br />
Produção<br />
Warner Bros. Italia<br />
Intérpretes<br />
Geoffrey Rush, Jim Sturgess, Sylvia Hoecks,<br />
Donald Sutherland, Philip Jackson<br />
siNoPse<br />
Virgili Oldman é um famosíssimo leiloeiro e grande<br />
coleciona<strong>do</strong>r de arte, misantropo, misógino e riquíssimo,<br />
obceca<strong>do</strong> com mulheres que não consegue se consegue<br />
aproximar de ninguém que só pode possuir em retratos.<br />
Assisti<strong>do</strong> pelo velho amigo Billy, conseguiu formar uma<br />
enorme coleção de retratos femininos que guarda num quarto<br />
secreto. Nunca teve uma mulher ao seu la<strong>do</strong> e toda a sua<br />
paixão está direcionada à arte, até receber o telefonema<br />
de Claire, jovem e esquiva herdeira de um interessante<br />
património familiar...<br />
SeCÇÕeS
È stato iL fiGLio<br />
DANIELE CIPRì<br />
PANORAMA | Itália // 2011 // 90’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Massimo Guadioso, Daniele Ciprì em<br />
colaboração com Miriam Rizzo<br />
Fotografia<br />
Daniele Ciprì em colaboração com Mimmo<br />
Caiuli<br />
Montagem<br />
Francesca Calvelli<br />
Música<br />
Carlo Crivelli<br />
Produção<br />
Faro Film<br />
Intérpretes<br />
Toni Sevillo, Giselda Volodi, Alfre<strong>do</strong> Castro,<br />
Fabrizio Falco, Aurora Quattrocchi<br />
siNoPse<br />
É um senhor desleixa<strong>do</strong> chama<strong>do</strong> Busu que introduz a<br />
história, narrada no futuro, da família Ciraulo que vive em<br />
pobreza no bairro Zen de Palermo. Estaciona<strong>do</strong> a frente da<br />
porta <strong>do</strong>s Ciraulo está um esplendi<strong>do</strong> Mercedes, compra<strong>do</strong><br />
com o dinheiro de compensação recebi<strong>do</strong> após da morte da<br />
filha Serenella, que se encontrou por acaso no meio de um<br />
tiroteio entre mafiosos. O Mercedes é, porém, um símbolo da<br />
riqueza que se transforma em miséria, instrumento de derrota<br />
e ruína. Uma tragicomédia inspirada na obra È stato il figlio<br />
de Roberto Alajmo.<br />
SeCÇÕeS
uNa famiGLia perfetta<br />
PAOLO GENOVESE<br />
PANORAMA | Itália // 2012 // 120’// Cor // 35mm<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Paolo Genovese, Luca Miniero, Marco Alessi<br />
Fotografia<br />
Fabrizio Lucci<br />
Montagem<br />
Consuelo Catucci<br />
Produção<br />
Medusa Film, Marco Belardi per Lotus<br />
Intérpretes<br />
Sergio Castellitto, Claudia Gerini, Marco<br />
Giallini, Carolina Crescentini, Eugenio<br />
Franceschini<br />
siNoPse<br />
Una famiglia perfetta é a história de Leone, um homem de 50<br />
anos rico, poderoso e misterioso… mas, sobretu<strong>do</strong> sozinho.<br />
No Natal, decide pagar a um grupo de atores para poder<br />
passar os dias de festa em “família”. Os resulta<strong>do</strong>s irão além<br />
das suas expectativas.<br />
SeCÇÕeS
L’iNterVaLLo<br />
LEONARDO DI COSTANzO<br />
PANORAMA | Itália-Suiça // 2012 // 90’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Maurizio Braucci, Mariangela Barbanente,<br />
Leonar<strong>do</strong> di Costanzo<br />
Fotografia<br />
Luca Bigazzi<br />
Montagem<br />
Carlotta Cristiani<br />
Música<br />
Tempesta e Amka films productions<br />
Produção<br />
Medusa Film<br />
Intérpretes<br />
Francesca Riso, Alessio Gallo, Carmine<br />
Paternoster, Salvatore Ruocco, Antonio Buil<br />
siNoPse<br />
Nápoles, um prédio aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>: Veronica fez uma afronta<br />
ao boss da Camorra <strong>do</strong> seu bairro que aí a fechou à força;<br />
Salvatore foi obriga<strong>do</strong> a fazer-lhe de guarda. Ela tem 16 e<br />
é segura de si, quase sem vergonha. Ele é tími<strong>do</strong>, alto e<br />
pesa<strong>do</strong>. Não conseguiu dizer que não aos “sabujos” <strong>do</strong><br />
boss, mas também não consegue olhar a rapariga nos olhos,<br />
fazer de carcereiro é uma humilhação para ele. Ambos são<br />
prisoneiros naquele lugar deserto, à espera que o boss<br />
chegue para dar a Veronica a punição que merece.<br />
SeCÇÕeS
COMPETITIVA<br />
Sete novos filmes, primeiras ou segundas obras, de autores<br />
italianos concorrem ao prémio de melhor filme em competição.<br />
Esta secção promove a descoberta <strong>do</strong>s registos mais<br />
proeminentes <strong>do</strong> novo cinema italiano e de obras que se<br />
destacam pela inovação a nível de conteú<strong>do</strong> e de linguagem.<br />
Foram seleciona<strong>do</strong>s sete filmes que pela sua ousadia e<br />
capacidade expressiva, se distinguiram ao longo <strong>do</strong> último<br />
ano afirman<strong>do</strong>-se através da sua competência e <strong>do</strong> desejo de<br />
fazer cinema de qualidade.<br />
a.c.a.B. aLL cops are Bastards<br />
STEFANO SOLLIMA<br />
COMPETITIVA | Itália // 2012 // 112’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Daniele Cesarano, Barbara Petronio,<br />
Leonar<strong>do</strong> Valenti<br />
Fotografia<br />
Paolo Carnera<br />
Montagem<br />
Patrizio Marone<br />
Música<br />
Mokadelic<br />
Produção<br />
Cattleya<br />
Intérpretes<br />
Pierfrancesco Favino, Filippo Nigro, Marco<br />
Giallini, Andrea Sartoretti, Domenico Diele<br />
siNoPse<br />
A.C.A.B é o acrónimo de All cops are bastards, chamada<br />
universal à guerrilha civil. Três polícias de intervenção<br />
mergulham na violência de uma sociedade exasperada,<br />
privada das regras que eles querem fazer respeitar. Uma<br />
jovem recruta educada à legalidade, à ordem e também à<br />
violenta aplicação da lei, é a lente para contar uma realidade<br />
controversa com um inédito olhar “de dentro”. Como pano<br />
de fun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s mais desconcertantes episódios de violência<br />
urbana <strong>do</strong>s últimos anos em Itália.<br />
ComPetitiva<br />
SeCÇÕeS
BeLLas mariposas<br />
SALVATORE MEREU<br />
COMPETITIVA | Itália // 2012 // 100’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Salvatore Mereu<br />
Fotografia<br />
Massimo Foletti<br />
Montagem<br />
Patrizio Marone<br />
Música<br />
Train to Roots, Balentes, Antonio<br />
Castrignanò, Rosalba Piras<br />
Produção<br />
Viacolvento, Rai <strong>Cinema</strong><br />
Intérpretes<br />
Sara Podda, Maya Mulas, Davide Todde,<br />
Simone Paris, Luciano Curelli<br />
siNoPse<br />
O filme, ambienta<strong>do</strong> em Cagliari, conta a história de Cate e<br />
Luna, duas meninas nos primeiros anos de uma a<strong>do</strong>lescência<br />
cheia de sonhos, me<strong>do</strong>s e titubeação. Aproximam-se à “vida”,<br />
nunca deixan<strong>do</strong> de sonhar apesar da torpeza da periferia em<br />
que vivem. Ou é mesmo o facto de viverem nesta degradação,<br />
humana e material, que as empurra a um sentimento de fuga<br />
e evasão?<br />
ComPetitiva<br />
SeCÇÕeS
GLi eQuiLiBristi<br />
IVANO DE MATTEO<br />
COMPETITIVA | Itália-França // 2012 // 100’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Valentina Ferlan, Ivano de Matteo<br />
Fotografia<br />
Vittorio Omodei Zorini<br />
Montagem<br />
Marco Spoletini<br />
Música<br />
Francesco Cerasi<br />
Produção<br />
Rodeo Drive, Babe Films<br />
Intérpretes<br />
Valerio Mastrandrea, Barbora Bobulova,<br />
Rosabell Laurenti Sellers, Grazia Schiavo,<br />
Antonio Gerardi<br />
siNoPse<br />
Giulio tem 40 anos e uma vida aparentemente tranquila: uma<br />
casa alugada, um trabalho fixo, um carro em prestações,<br />
uma filha rebelde mas simpática e um filho <strong>do</strong>ce e sonha<strong>do</strong>r,<br />
uma mulher que ama… mas que trai. Giulio é descoberto e<br />
deixa<strong>do</strong>. Mas o que acontece a um casal que, hoje em dia,<br />
“ousa” separar-se? O filme, através de uma sequência de<br />
eventos, quer trágicos quer irónicos, acompanha-nos de mão<br />
dada no mun<strong>do</strong> de um homem que de repente descobre o<br />
quão pequena é a fronteira entre o bem-estar e pobreza.<br />
SeCÇÕeS
i primi deLLa Lista<br />
ROAN JOHNSON<br />
COMPETITIVA | Itália // 2011 // 85’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Davide Lantieri<br />
Fotografia<br />
Tommaso Borgstrom<br />
Montagem<br />
Marco Guelfi<br />
Música<br />
Ratchev & Carratello<br />
Produção<br />
Palomar e Urania Pictures com Rai <strong>Cinema</strong><br />
Intérpretes<br />
Caludio Santamaria, Francesco Turbanti,<br />
Paolo Cioni, Sergio Pierattini, Daniela<br />
Morozzi<br />
siNoPse<br />
Pisa, 1 de Junho de 1970. Uma história verdadeira.<br />
No meio <strong>do</strong> movimento estudantil circulam vozes sobre<br />
um golpe militar em Itália, como o <strong>do</strong>s coronéis gregos em<br />
1967. Para os rapazes mais expostos, é melhor ir embora<br />
por uns dias. Masi, famoso compositor de canções de luta<br />
(A Bailada <strong>do</strong> Pinelli, o ino da extrema esquerda) decide<br />
afastar-se juntamente com <strong>do</strong>is liceais, Lulli e Gismondi,<br />
desejosos de tocar em concerto com ele. Ao longo da<br />
viagem, os três encontram solda<strong>do</strong>s arma<strong>do</strong>s e, presumin<strong>do</strong><br />
o pior, perdem a cabeça e esquecem-se da anual celebração<br />
<strong>do</strong> dia da Republica.<br />
SeCÇÕeS
iL futuro<br />
ALICIA SCHERSON<br />
COMPETITIVA | Itália-Chile-Alemanha-Espanha // 2013 // 94’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Alicia Scherson<br />
Fotografia<br />
Ricar<strong>do</strong> de Angelis<br />
Montagem<br />
Eduar<strong>do</strong> Henriquez, Caroline Chaspoul<br />
Música<br />
Eduar<strong>do</strong> Henriquez, Caroline Chaspoul<br />
Produção<br />
Christoph Friedel, Claudia Steffen, Mario<br />
Mazzarotto, Emanuele Nespeca<br />
Intérpretes<br />
Manuela Martelli, Rutger Hauer, Luigi Ciar<strong>do</strong>,<br />
Nicolas Vaporidis, Alessandro Giallocosta<br />
siNoPse<br />
Basea<strong>do</strong> em Una Nuvelita Lumpen de Roberto Bolaño, o<br />
filme é a história de <strong>do</strong>is irmãos a<strong>do</strong>lescentes, chilenos,<br />
obriga<strong>do</strong>s pela ditadura a exilar-se com a família em Itália.<br />
Fican<strong>do</strong> órfãos, os <strong>do</strong>is são empurra<strong>do</strong>s para uma dura vida<br />
criminosa por <strong>do</strong>is verdadeiros delinquentes que se fingem<br />
amigos. Quem os salva é Maciste (Rutger Hauer), ex-estrela<br />
<strong>do</strong> cinema, cego mas sempre fascinante, musculoso e com<br />
um coração gigante.<br />
SeCÇÕeS
io soNo Li<br />
ANDREA SEGRE<br />
COMPETITIVA | Itália- França //2011 // 100’// Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Marco Pettenello, Andrea Segre<br />
Fotografia<br />
Luca Bigazzi<br />
Montagem<br />
Sara Zavarise<br />
Música<br />
François Couturier<br />
Produção<br />
Jolefilm con Aeternam Films em<br />
colaboração com Rai <strong>Cinema</strong> e Arte <strong>Cinema</strong><br />
Intérpretes<br />
Zhao Tao, Rade Sherbedgia, Marco Paolini,<br />
Roberto Citran, Giuseppe Battiston<br />
siNoPse<br />
Shun Li trabalha num laboratório têxtil na periferia de Roma<br />
para obter os <strong>do</strong>cumentos necessários à chegada <strong>do</strong> filho<br />
em Itália. De repente, é transferida para perto de Veneza,<br />
para trabalhar como empregada de balcão numa taberna que<br />
Bepi, pesca<strong>do</strong>r de origem eslava, chama<strong>do</strong> ‘o Poeta’, costuma<br />
frequentar. O encontro entre eles é uma fuga poética da<br />
solidão, um diálogo silencioso entre culturas diferentes que<br />
já não são distantes. Esta amizade, porém, incomoda quer<br />
a comunidade chinesa quer a local, que se opõem a esta<br />
relação da qual talvez ainda tenham demasia<strong>do</strong> me<strong>do</strong>.<br />
SeCÇÕeS
puLce NoN c’È<br />
GIUSEPPE BONITO<br />
COMPETITIVA | Itália // 2012 // 97’ // Cor // 35mm<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Monica Zapelli<br />
Montagem<br />
Roberto Missiroli<br />
Música<br />
Mokadelic<br />
Produção<br />
Overlook Production<br />
Intérpretes<br />
Pippo Delbono, Marina Massironi, Piera<br />
Degli Espositi, Francesca di Benedetto,<br />
Luduvica Falda<br />
siNoPse<br />
Pulce tem 9 anos, <strong>do</strong>is grandes olhos brilhantes, ouve Tango<br />
e comunica continuamente, embora não fale. Pulce é autista.<br />
Há cerca de 2 anos que a mãe tenta facilitar e melhorar a<br />
vida da filha enquanto o pai, médico com ar de bruto, inventa<br />
receitas de batatas para lhe acalmar o pânico noturno. Num<br />
dia qualquer, Pulce é afastada da família pelos serviços<br />
sociais sem muitas explicações porque contra o pai foi<br />
lançada uma grave acusação. Através <strong>do</strong> sensível e atento<br />
olhar da irmã Giovanna, entramos no quotidiano de uma<br />
família anormal.<br />
SeCÇÕeS
ALTRE<br />
VISIONI<br />
Com a secção Altre visioni 8½ pretende dar a conhecer<br />
um conjunto de trabalhos dedica<strong>do</strong>s aos autores que se<br />
destacam no panorama italiano e internacional pela audácia<br />
da sua abordagem estética e pelo desenvolvimento de uma<br />
poética singular na maneira como fazem e pensam <strong>Cinema</strong>.<br />
La LeGGeNda di Kaspar Hauser<br />
DAVIDE MANULI<br />
ALTRE VISIONI | Itália // 2012 // 85’ // P/B // 35mm<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Davide Manuli<br />
Fotografia<br />
Tarek Ben Abdallah<br />
Montagem<br />
Rossella Mocci<br />
Produção<br />
Blue Film, Shooting Hope Productions<br />
Intérpretes<br />
Vincent Gallo, Elisa Sednaoui, Claudia<br />
Gerini, Silvia Calderoni, Fabrizio Gifuni<br />
siNoPse<br />
Depois de ter desapareci<strong>do</strong> ainda pequeno, por mão <strong>do</strong>s seus<br />
inimigos, para que não pudesse herdar a coroa, o príncipe<br />
Kaspar Hauser volta de repente a aparecer numa praia<br />
deserta <strong>do</strong> Mar Mediterrâneo, num tempo e num lugar não<br />
especifica<strong>do</strong>s. Deverá confrontar-se com a crueldade de uma<br />
Grã-duquesa que sente ameaça<strong>do</strong> o poder que ela exerce<br />
sobre a comunidade. Para livrar-se <strong>do</strong> intruso loiro, procura<br />
então a ajuda de Pusher, um criminoso com o qual tem uma<br />
relação. Mas ele esquece-se de tomar em conta o xerife, um<br />
DJ que considera Kaspar o Novo Messias.<br />
SeCÇÕeS
su re<br />
GIOVANNI COLOMBU<br />
ALTRE VISIONI | Itália // 2012 // 80 ’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Giovanni e Michele Colombu<br />
Fotografia<br />
Massimo Foletti<br />
Montagem<br />
Giovanni Colombu<br />
Produção<br />
Giovanni Columbo per Luches, Rai <strong>Cinema</strong><br />
Intérpretes<br />
Fiorenzo Mattu, Pietrina Menneas, Tonino<br />
Murgia, Paolo Pillonca, Antonio Forma<br />
siNoPse<br />
A Paixão de Cristo é transposta na Sardenha. No filme, o<br />
conto começa e acaba no Sepulcro onde Maria chora sobre<br />
o corpo <strong>do</strong> filho. Tu<strong>do</strong> já aconteceu, mas os factos anteriores<br />
voltam a aparecem como lembranças e como sonhos <strong>do</strong>s<br />
vários protagonistas.<br />
Inspira<strong>do</strong> visualmente em Pasolini e Bresson, Colombu<br />
renova um evento mítico recrean<strong>do</strong> um tempo arcaico<br />
e feroz onde o seu olhar fixa asceticamente as caras<br />
desarmônicas das pessoas comuns escolhidas como atores<br />
para celebrar esta missa.<br />
SeCÇÕeS
tuLpa<br />
FEDERICO zAMPAGLIONE<br />
ALTRE VISIONI | Itália // 2012 // 82’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Giacomo Gensini, Federico Zampaglione<br />
Fotografia<br />
Giuseppe Maio<br />
Montagem<br />
Marco Spoletini<br />
Música<br />
Francesco Zampaglione, Andrea Moscionese<br />
Produção<br />
IDF-Italian Dreams Factory, Seven Dreams<br />
Productions<br />
Intérpretes<br />
Claudia Gerini, Michela Crescion, Michele<br />
Placi<strong>do</strong>, Ennio Tozzi, Ivan Franek<br />
siNoPse<br />
Lisa Boeri é uma manager rica cuja vida é totalmente focada<br />
na carreira. Ela é o símbolo <strong>do</strong> sucesso. Mas a dedicação<br />
total ao trabalho tornou-a numa mulher sozinha. Para<br />
preencher este vazio frequenta um sex-club, o Tulpa, geri<strong>do</strong><br />
por um misterioso guru tibetano onde os sócios podem<br />
encontrar-se e libertar os seus instintos e fantasias eróticas.<br />
Aí, Lisa terá relações ocasionais com parceiros diferentes<br />
que, sucessivamente, serão encontra<strong>do</strong>s brutalmente<br />
assassina<strong>do</strong>s.<br />
SeCÇÕeS
tutto parLa di te<br />
ALINA MARAzzI<br />
ALTRE VISIONI | Itália // 2012 // 83 ’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Alina Marazzi e Dario Zonta com<br />
Daniela Persico<br />
Fotografia<br />
Mario Masini<br />
Montagem<br />
Ilaria Fraioli<br />
Música<br />
Dominik Scherrer e Ronin<br />
Produção<br />
MIR <strong>Cinema</strong>tografica,Ventura Film con Rai<br />
<strong>Cinema</strong>, RSI Radiotelevisione svizzera<br />
Intérpretes<br />
Charlotte Rampling, Elena Ra<strong>do</strong>nicich,<br />
Valerio Binasco, Maria Grazia Mandruzzato<br />
siNoPse<br />
Pauline regressa a Turim passa<strong>do</strong> muitos anos e retoma<br />
contacto com Ângela,com quem travou conhecimento no<br />
estrangeiro, e que agora dirige um Centro de Maternidade.<br />
Aqui, Pauline inicia uma pesquisa sobre as experiências<br />
e os problemas das mães modernas. Entre elas, Emma,<br />
jovem bailarina que frequenta o Centro, linda, esquiva e<br />
em profunda crise. Ela e Pauline desenvolvem uma relação<br />
de cumplicidade que, num jogo especular, leva Pauline a<br />
enfrentar o seu passa<strong>do</strong> trágico e ao mesmo tempo permite a<br />
Emma reencontrar-se a ela própria no seu novo papel de mãe.<br />
SeCÇÕeS
Focus:<br />
MANI IN<br />
ALTO!<br />
A retrospetiva deste ano é dedicada ao cinema di genere<br />
italiano, denominação que designa todas aquelas produções<br />
cinematográficas internacionalmente conhecidas como<br />
B-movies. Em particular ao poliziottesco, uma peculiar<br />
evolução <strong>do</strong> macro-género policial, que se afirma com<br />
características próprias nos anos Setenta, época marcada em<br />
Itália pela brutalidade que adquire quer a luta política, quer<br />
a criminalidade organizada. Para além <strong>do</strong> enre<strong>do</strong> constituí<strong>do</strong><br />
por episódios delituosos típico <strong>do</strong> policial, o poliziottesco<br />
caracteriza-se pela violência explicita, o ritmo rápi<strong>do</strong> da<br />
montagem e bandas sonoras que se tornaram legendárias.<br />
Mostraremos verdadeiras pérolas <strong>do</strong> género, como Milano<br />
calibro 9 de Fernan<strong>do</strong> di Leo. Paralelamente apresentaremos<br />
outro sector <strong>do</strong> cinema di genere, o spaghetti western. Uma<br />
Ámerica reinventada nos estúdios italianos, pistoleiros com<br />
o gatilho fácil, muito sangue e muita ironia, como no clássico<br />
I quatro dell’apocalisse de Lucio Fulci. A retrospetiva foi<br />
organizada em colaboração com a revista Nocturno, primeira<br />
publicação mensal inteiramente dedicada ao universo <strong>do</strong><br />
cinema di genere. O espetáculo começa, mani in alto!<br />
Milano calibro 9<br />
Fernan<strong>do</strong> Di Leo<br />
Itália // 1972 // 100’<br />
La mala ordina<br />
Fernan<strong>do</strong> Di Leo<br />
Itália // 1972 // 95’<br />
Il boss<br />
Fernan<strong>do</strong> Di Leo<br />
Itália // 1973 // 100’<br />
Milano odia: la polizia non può sparare<br />
Umberto Lenzi<br />
Itália // 1974 // 99’<br />
Vamos a matar, compañeros!<br />
Sergio Corbucci<br />
Itália | Alemanha | Espanha // 1970 // 118’<br />
Keoma<br />
Enzo G. Castellari<br />
Itália // 1976 // 105’<br />
Se sei vivo spara<br />
Giulio Questi<br />
Itália | Espanha // 1967 // 100’<br />
Da uomo a uomo<br />
Giulio Petroni<br />
Itália // 1967 // 120’<br />
Eurocrime!<br />
Mike Malloy<br />
EUA | Itália | França // 2012 // 126’<br />
SeCÇÕeS
AMARCORD<br />
La Guerra dei VuLcaNi<br />
The war of The Vulcanoes: Bergman and magnani<br />
FRANCESCO PATIERNO<br />
ALTRE VISIONI | Itália // 2012 // 52 ’ // P/B // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Francesco Patierno, Chiara Laudani<br />
Montagem<br />
Renata Salvatore<br />
Música<br />
Santi Pulvirenti<br />
Produção<br />
To<strong>do</strong>s Contiestos Y Yo Tambien in<br />
collaborazione com Cinecittà Luce, Wide<br />
House, Centro Studi Eoliano<br />
Intérpretes<br />
Roberto Rossellini, Anna Magnani, Ingrid<br />
Bergman<br />
siNoPse<br />
O maior escândalo cinematográfico-sentimental de sempre.<br />
Protagonistas: Roberto Rossellini, Ingrid Bergman e Anna<br />
Magnani. Liga<strong>do</strong> a Magnani numa relação de amor e trabalho,<br />
em 1949 Rossellini resolve deixa-la pela mais atraente<br />
Bergman, que se torna protagonista <strong>do</strong> filme Stromboli.<br />
Humilhada, a atriz italiana decide vingar-se, instalan<strong>do</strong>-se nas<br />
Ilhas Eolias, para realizar o filme Vulcani, grande produção<br />
americana que pretendia ofuscar a pelicula <strong>do</strong> Rossellini.<br />
Começa assim a “guerra <strong>do</strong>s vulcões”!<br />
SeCÇÕeS
AMARCORD<br />
8 ½<br />
Podíamos descrever 8 ½ de Federico Fellini em oito<br />
palavras e meia. Porém também seriam demais. Fellini<br />
não se relata, vê-se. E é, a cada vez, uma experiência nova<br />
e surpreendente que desejamos a qualquer um, até ao<br />
nosso pior inimigo. Expande a visão, alarga os horizontes<br />
microscópicos <strong>do</strong> cérebro humano. Instila nostalgia, daquela<br />
<strong>do</strong>ce que aos navegantes enternece o coração. E 8 1/2 é<br />
talvez a obra mais sofrida <strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>r italiano, onde ousa<br />
mais porque julga que não tem nada a perder, oferecen<strong>do</strong><br />
ao seu público algo que mu<strong>do</strong>u para sempre a história <strong>do</strong><br />
<strong>Cinema</strong>. E ficam os óculos de Mastroianni, um chapéu e<br />
uma luz enigmáticos, o barulho das águas que não saram e<br />
infinitos outros sonhos que a película nos permite sonhar.<br />
Faz este ano cinquenta anos desde a sua estreia nas salas<br />
e a <strong>Festa</strong> <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> <strong>Italiano</strong> que lhe furtou burlescamente<br />
o nome não podia não homenagear a obra e o seu autor.<br />
Buona visione!<br />
8 ½<br />
FEDERICO FELLINI<br />
AMARCORD | Itália-França // 1963 // 138’ // P/B // 35mm<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Federico Fellini, Ennio Flaviano<br />
Fotografia<br />
Gianni Di Venanzo<br />
Montagem<br />
Leo Catozzo<br />
Música<br />
Nino Rota<br />
Produção<br />
Cineriz, Francinex<br />
Intérpretes<br />
Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale,<br />
Anouk Aimée, Sandra Milo, Barbara Steele<br />
siNoPse<br />
Gui<strong>do</strong> Anselmi é um famoso realiza<strong>do</strong>r à procura de repouso<br />
numa famosa estação termal. Mas o lugar que lhe deveria<br />
dar cura e distensão começa a povoar-se de personagens que<br />
fazem parte da sua vida, sejam elas verdadeiros ou irreais,<br />
aumentan<strong>do</strong> a confusão de Gui<strong>do</strong> e estimulan<strong>do</strong> lembranças<br />
de tempos longínquos. Realidade e imaginação misturam-se<br />
e a crise não parece resolver-se. Quan<strong>do</strong> está quase prestes<br />
a deixar definitivamente o projeto <strong>do</strong> novo filme, no set<br />
aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> aparecem novas personagens da sua vida…<br />
SeCÇÕeS
AMARCORD<br />
IL<br />
GATTO<br />
PARDO<br />
Enorme, fortíssimo. A pele branca, o cabelo loiro e olho azul<br />
deixam adivinhar antepassa<strong>do</strong>s germânicos. A gigantesca<br />
figura de Don Fabrizio Corbera, príncipe de Salina, é<br />
símbolo de um universo em extinção. Perfila-se cansada<br />
e orgulhosa contra as misérias humanas <strong>do</strong>s tempos que<br />
mudam. Il Gattopar<strong>do</strong> de Giuseppe Tomasi di Lampedusa<br />
é um romance sobre a morte, uma profunda e luxuosa<br />
contemplação <strong>do</strong> fim. A escrita desenrola-se segun<strong>do</strong> um<br />
compasso regular e faustoso que se torna única sintaxe<br />
possível para falar daquela Sicília, daquela Itália. E o filme<br />
de Luchino Visconti consegue recriar com extrema exatidão<br />
a grandeza única <strong>do</strong> texto lampedusiano. Traduz sabiamente<br />
a escrita em imagem e movimento, transforman<strong>do</strong>-se na<br />
obra prima de cinema que temos o prazer de apresentar no<br />
ano <strong>do</strong> seu cinquentenário. Il Gattopar<strong>do</strong> brilha de nova luz<br />
numa cópia digital, após um magnífico restauro realiza<strong>do</strong><br />
pela Cineteca di Bologna, em colaboração com o Centro<br />
Sperimentale di <strong>Cinema</strong>tografia-Cineteca nazionale de Roma<br />
e a prestigiada The Film Foundation.<br />
iL Gattopar<strong>do</strong><br />
LUCHINO VISCONTI<br />
AMARCORD | Itália // 1963 // 205 ’ // P/B // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Luchino Visconti, Suso Cecchi D’Amico,<br />
Pasquale <strong>Festa</strong> Campanile, Enrico Medioli,<br />
Massimo Fraciosa<br />
Fotografia<br />
Giuseppe Rotunno<br />
Montagem<br />
Mario Serandrei<br />
Música<br />
Nino Rota<br />
Produção<br />
Goffre<strong>do</strong> Lombar<strong>do</strong><br />
Intérpretes<br />
Burt Lancaster, Alain Delon, Claudia<br />
Cardinale, Paolo Stoppa, Rina Morelli<br />
siNoPse<br />
1860. Enquanto Garibaldi e as camicie rosse avançam na<br />
Sicília, Tancredi, neto <strong>do</strong> Príncipe Dom Fabrício de Salina,<br />
recruta-se voluntariamente garibaldino e namora com<br />
Angelica, filha de um novo-rico. Episódio importante será<br />
o baile organiza<strong>do</strong> na sua Quinta de Palermo em que a<br />
aristocracia siciliana, que já se via no declino, festeja a<br />
temida mas evitada revolução. Esplendida e festiva ilustração<br />
da passagem da Sicília <strong>do</strong>s Borbons aos Saboia e da<br />
conciliação entre <strong>do</strong>is mun<strong>do</strong>s para que “tu<strong>do</strong> mude sem<br />
nada mudar”. Do homónimo romance de Giuseppe Tomasi<br />
de Lampedusa.<br />
amaRCoRD<br />
SeCÇÕeS
il<br />
corTo<br />
A curta-metragem é um <strong>do</strong>s mais entusiasmantes<br />
laboratórios para a criação de novos talentos <strong>do</strong> cinema e<br />
<strong>do</strong> audiovisual. Um lugar onde se pode e deve experimentar<br />
diversas linguagens e exprimir livremente as próprias ideias<br />
e sugestões. 8 ½ traz a Portugal uma mostra das mais<br />
interessantes e curiosas obras em curto formato produzidas<br />
no último ano.<br />
cusutu ‘N coddu (cuciTo ad<strong>do</strong>sso)<br />
GIOVANNI LA PAROLA<br />
IL CORTO | Itália // 2012 // 17’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Giovanni La Parola<br />
Fotografia<br />
Marco Bassano<br />
Montagem<br />
Giovanni La Parola<br />
Música<br />
Francesco Cerasi<br />
Produção<br />
Davide Giglio,Giovanni La Parola<br />
Intérpretes<br />
Filippo Pucillo, Giovanni Calcagno,<br />
Francesco Foti<br />
siNoPse<br />
Num pequeno feu<strong>do</strong> siciliano, nos finais de 1800, um grupo<br />
de camponeses esfomea<strong>do</strong>s e ferozes insurgem-se contra o<br />
senhorio. A dirigir esta revolta está Salvo, o segurança que<br />
quer ser patrão. Durante a revolta Salvo decide não matar<br />
Peppino, o alfaiate <strong>do</strong> feudatário, porque deseja um magnifico<br />
fato aristocrático personaliza<strong>do</strong>. Num duelo entre os<br />
protagonistas, o alfaiate poderá pôr em prática o seu antigo<br />
plano de vingança.<br />
SeCÇÕeS
deLL’ammaZZare iL maiaLe<br />
SIMONE MASSI<br />
IL CORTO | Itália // 2011 // 6 ’20’’ // P/B<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Simone Massi<br />
Fotografia<br />
Julia Gromskaya<br />
Montagem<br />
Lola Capote Ortiz<br />
Música<br />
Stefano Sasso<br />
Produção<br />
Simone Massi<br />
siNoPse<br />
Nos primeiros dias de Janeiro vários homens amarram um<br />
porco pelo focinho. São precisos 8 homens, uma corda e uma<br />
lâmina afiada porque lá fora a manhã está fria e o animal não<br />
está interessa<strong>do</strong> em sair. O animal nunca percebe o homem,<br />
olha para ele com grande desanimo; a besta é estupida e<br />
sente pelo seu assassino uma piedade sincera e profunda.<br />
SeCÇÕeS
La coLpa<br />
FRANCESCO PRISCO<br />
IL CORTO | Itália // 2011 // 12’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Francesco Prisco<br />
Fotografia<br />
Ettore Cestari<br />
Montagem<br />
Lorenzo Peluso<br />
Música<br />
Fabrizio Romano<br />
Produção<br />
El sinore film<br />
Intérpretes<br />
Gian Marco Tognazzi, Hossein Teheri,<br />
Teresa Saponangelo, Giorgia Sinicorni, Fabio<br />
De Caro<br />
siNoPse<br />
Mauro é um teimoso advoga<strong>do</strong> que acredita saber tu<strong>do</strong> sobre<br />
si e sobre os outros. Será um misterioso homem <strong>do</strong> médiooriente,<br />
numa manhã como muitas outras, a fazer vacilar as<br />
suas certezas e fazer-lhe perceber que nem sempre tu<strong>do</strong> é<br />
como parece…<br />
SeCÇÕeS
terra<br />
PIERO MESSINA<br />
IL CORTO | Itália // 2012 // 23’ // Cor // Digital<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Piero Messina<br />
Fotografia<br />
Diana G. Palombaro<br />
Montagem<br />
Matteo Passerini<br />
Música<br />
Piero Messina, Marco Mangani, Alma<br />
Napolitano<br />
Produção<br />
CSC Production em colaboração com<br />
Rai <strong>Cinema</strong><br />
Intérpretes<br />
Giorgio Colangeli, Giacomo Tarsi, Teresa<br />
Campus, Franchino Bertuzzi<br />
siNoPse<br />
Num barco, à noite, uma viagem secreta de um homem que<br />
regressa a casa.<br />
SeCÇÕeS
traiNiNG autoGeNo<br />
ASTUTILLO SMERIGLIA<br />
IL CORTO | Itália // 2011 // 7’ // Cor // MOV HD<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Astutillo Smeriglia<br />
Fotografia<br />
Astutillo Smeriglia<br />
Montagem<br />
Astutillo Smeriglia<br />
Música<br />
Lo Zio Giorgio<br />
Produção<br />
Antonio Zucconi<br />
Vozes<br />
Alessia Cespuglio, Alessandra Falca, Laura<br />
Regali, Alex Lucchesi, Guglielmo Favilla<br />
siNoPse<br />
Uma história de amor.<br />
SeCÇÕeS
sessão<br />
esPecial<br />
il corTo<br />
alessio di Zio nasce em Caserta em 1992. Consegue<br />
o diploma <strong>do</strong> Liceu Clássico como autodidata,<br />
realizan<strong>do</strong>, ao mesmo tempo, as suas primeiras longasmetragens.<br />
A partir de 2001 realiza uma série de<br />
retratos de lugares, circunstâncias e personagens de<br />
um interior Casertano pouco reconhecível. Participa e<br />
ganha prémios em vários festivais entre os quais Le<br />
Giornate Degli autori- Festival de Veneza, Rencontres<br />
Internationales, Festival del Cine//b, Minneapolis Film<br />
Festival, arcipelago Film Festival, <strong>Cinema</strong>vvenire. Ativo<br />
também na área <strong>do</strong> videoclipe com os Santk Otten,<br />
Captain Swing, Micro b.<br />
appuNti per uN fiLm su ro<strong>do</strong>Lfo VaLeNtiNo<br />
ALESSIO DI zIO<br />
IL CORTO | Itália // 2012 // 10’ // Cor // HD<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Alessio di Zio<br />
Fotografia<br />
Alessio di Zio<br />
Montagem<br />
Alessio di Zio<br />
Produção<br />
Alessio di Zio<br />
Intérpretes<br />
Ro<strong>do</strong>lfo Valentino<br />
siNoPse<br />
Ro<strong>do</strong>lfo Valentino: um homem silencioso que passa os seus<br />
dias na escuridão <strong>do</strong> seu lugar, entre criações pictóricas,<br />
projetos, invenções e nostalgias musicais. Sobrevive em<br />
isolamento, confina<strong>do</strong>, sem higiene, num edifício de <strong>do</strong>is<br />
andares prestes a cair, sem água nem eletricidade, longe de<br />
portas e janelas, longe da realidade <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que o rodeia. A<br />
solidão consome-lhe a existência, minan<strong>do</strong>-a com obsessões,<br />
aparições misteriosas e personagens pouco recomendáveis.<br />
SeCÇÕeS
IL CORTO |<br />
La famiGLia deLL’orco<br />
ALESSIO DI zIO<br />
IL CORTO | Itália // 2012 //25 ’ // Cor // HD<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Alessio di Zio<br />
Fotografia<br />
Alessio di Zio, Fabrizio Polpettini<br />
Montagem<br />
Alessio di Zio, Fabrizio Polpettini<br />
Produção<br />
Alessio di Zio<br />
siNoPse<br />
O Rio Orco e os seus estranhos banhistas, a festa da aldeia,<br />
as danças, um rancho de um cowboy piemontesi, uma família<br />
de cria<strong>do</strong>res, um realiza<strong>do</strong>r (Tonino De Bernardi) empenha<strong>do</strong><br />
na concepção de um molho de tomate. Personagens e<br />
quadros de vida, circunstâncias <strong>do</strong> mesmo espaço físico, no<br />
Monferrato. Episódios filma<strong>do</strong>s nos três dias <strong>do</strong> Monfilfestival<br />
de Casalborgone, recolhen<strong>do</strong> as primeiras sensações de uma<br />
pequena aldeia de campo da região Piemonte.<br />
SeCÇÕeS
Le faVoLe di casimiro<br />
ALESSIO DI zIO<br />
IL CORTO | Itália // 2011 // 53’ // Cor // HD<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Alessio di Zio<br />
Fotografia<br />
Nicola Di Roma<br />
Montagem<br />
Nicola Di Roma<br />
Música<br />
Patrick Everman<br />
Produção<br />
Shooting Stars Comet Tales<br />
Intérpretes<br />
Andrea Di Zio, Luca Minichino, Rosa Maria<br />
Leone, Pasquale Zimbardi, Cristina Mucerino<br />
siNoPse<br />
Casimiro, quase 12 anos, sente-se angustia<strong>do</strong> por causa<br />
da grande festa de aniversário que os seus pais lhe querem<br />
organizar. Uma obsessão que o acompanha insistentemente<br />
ao longo <strong>do</strong>s seus dias e da qual ninguém o pode libertar. Até<br />
que, na manhã <strong>do</strong> seu aniversário, decide fugir e escapar a<br />
to<strong>do</strong>s os festejos prepara<strong>do</strong>s…<br />
SeCÇÕeS
ascolTa<br />
CalibRo 35<br />
Calibro 35 é um projeto nasci<strong>do</strong> da<br />
paixão por um repertorio italiano<br />
musical esqueci<strong>do</strong>, com a intenção de<br />
voltar a propor os seus sons e as suas<br />
atmosferas. A fusão entre funk, jazz e<br />
rock progressivo que caracterizava as<br />
bandas sonoras de Milano Calibro 9,<br />
Il gatto a nove code e La mala ordina<br />
revivem graças a: Enrico Gabrielli –<br />
sopros e órgãos (Mariposa), Massimo<br />
Martellotta – guitarras e lap steel<br />
(Steward Copeland), Fabio Rondanini<br />
– bateria e percussões (Niccolò Fabi,<br />
Collettivo Angelo Mai), Luca Cavina –<br />
baixo (Zeus!, Transgender) e Tommaso<br />
Colliva – produção (Muse, Afterhours).<br />
Os primeiros reconhecimentos vêm<br />
<strong>do</strong> estrangeiro com concertos na<br />
Bélgica e no Luxemburgo, artigos em<br />
webzines e blogs americanos e o Funk<br />
& Soul Show da BBC que transmite<br />
a faixa Italia a mano armata, que dá<br />
seu nome ao álbum edita<strong>do</strong> em 2008.<br />
A banda é chamada aos EUA para<br />
participar em vários festivais e para<br />
a tocar nos mais prestigia<strong>do</strong>s clubes<br />
nova-iorquinos. Em 2010 é a vez<br />
de: Ritornano quelli di… é um álbum<br />
unanimemente aprecia<strong>do</strong> que entra<br />
logo nas tabelas não só italianas como<br />
também norte-americanas e é também<br />
o ano em que a faixa Calling all Units To<br />
Broccolino (Convergere in Giambellino)<br />
é escolhi<strong>do</strong> para musicar os créditos<br />
<strong>do</strong> blockbuster R.E.D. com Bruce Willis,<br />
Hellen Mirren, John Malkovich e Morgan<br />
Freeman; criam a banda sonora das<br />
duas mais importantes produções<br />
cinematográficas italianas — Romanzo<br />
criminale e Vallanzasca — , participam<br />
na rodagem de um filme de Michele<br />
Placi<strong>do</strong> e realizam <strong>do</strong>is projetos ao<br />
vivo: a sonorização <strong>do</strong> filme Milano<br />
odia: la polizia non può sparare (de<br />
Umberto Lenzi com musicas de Ennio<br />
Morricone) e o especial Indagini sul<br />
cinema del brivi<strong>do</strong>.<br />
Ogni riferimento a persone esistenti o<br />
a fatti accaduti è puramente casuale<br />
saiu no ano passa<strong>do</strong>, com duas faixas<br />
inéditas e duas “jóias” <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>. Um<br />
álbum caracteriza<strong>do</strong> por um som mais<br />
sujo e contamina<strong>do</strong> mas que nunca<br />
aban<strong>do</strong>na as raízes funk.<br />
Dalla Boavisa a Brooklyn é o último Ep<br />
acompanha<strong>do</strong> por uma banda escrita<br />
por Marco Philopat e desenhada por<br />
Gianfranco Enrietto.
sessÕes<br />
esPeciais<br />
BeNfica-toriNo 4-3<br />
ANDREA RAGUSA, NUNO FIGUEIREDO<br />
Itália-Portugal // 2012 // 58’ // Cor // HDTV 720 P<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Andrea Ragusa<br />
Fotografia<br />
Nuno Figueire<strong>do</strong><br />
Montagem<br />
Massimo Gasole<br />
Música<br />
Pippo Barzizza<br />
Produção<br />
Figura Film<br />
siNoPse<br />
A equipa <strong>do</strong> Grande Torino passa os seus últimos dias em<br />
Portugal, para participar no jogo amigável em homenagem a<br />
Francisco Ferreira. A 3 de Maio de 1949, no Jamor, o Benfica<br />
e o Torino vão mostrar um belo espetáculo de desporto,<br />
marcan<strong>do</strong> sete golos no total. Mas no dia a seguir, na viagem<br />
de regresso, um trágico acidente de avião custa a vida a toda<br />
a equipa italiana. A desgraça gera grande comoção no mun<strong>do</strong><br />
e nomeadamente em Portugal. Milhares de pessoas juntamse<br />
à porta da embaixada de Itália para dar os seus pêsames.<br />
SeCÇÕeS
Cine-JantaR<br />
“O cinema é uma fatia de bolo,<br />
não uma fatia de realidade”.<br />
Após o sucesso <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, regressa a iniciativa<br />
Cinejantar, uma colaboração entre o 8 ½ e a Associação<br />
Idade <strong>do</strong>s Sabores – Centro das Artes Culinárias <strong>do</strong> antigo<br />
merca<strong>do</strong> de Santa Clara.<br />
Desde os seus primórdios, o cinema sempre teve relaciona<strong>do</strong><br />
com a comida. Já em 1895, exatamente durante a sua<br />
primeira projeção, os irmãos Lumière inserem o episódio Le<br />
dejeuner du bébé e são inúmeros os títulos de filmes nos<br />
quais os alimentos assumem um papel importantíssimo:<br />
na história <strong>do</strong> cinema italiano recordamos Alberto Sordi em<br />
Un americano a Roma (1954) enquanto devora um prato<br />
de massa depois de ter dito a sua célebre frase: Macarrão,<br />
provocaste-me e agora sou eu que te destruo! Como-te!, ou<br />
Nanni Moretti e o ataque noturno a um gigantesco boião de<br />
Nutella em Bianca (1984), citan<strong>do</strong> apenas <strong>do</strong>is entre muitos<br />
exemplos possíveis.<br />
O segun<strong>do</strong> Cinejantar da <strong>Festa</strong> <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> <strong>Italiano</strong> propõe<br />
uma exibição especial da jantarada, provavelmente, mais<br />
famosa <strong>do</strong> cinema italiano: Miseria e nobiltà (1954), na qual<br />
o grande Totò dança sobre a mesa com o esparguete na mão,<br />
exprimin<strong>do</strong> toda a alegria que a comida lhe suscita.<br />
A projeção especial desta incontornável obra será<br />
acompanhada de um jantar inspira<strong>do</strong> no particular menu<br />
que o grande Mario Mattoli nos deixa saborear na sua<br />
divertidíssima película.<br />
miseria e NoBiLtÀ<br />
MARIO MATTOLI<br />
Itália // 1954 // 95’ // Cor // 35mm<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Eduar<strong>do</strong> Scarpetta, Eugenio Maccari<br />
Fotografia<br />
Karl Struss, Luciano Trasatti<br />
Montagem<br />
Roberto Cinquini<br />
Música<br />
Pippo Barzizza<br />
Produção<br />
Dino De Laurentiis, Carlo Ponti<br />
Intérpretes<br />
Totò, Sophia Loren, Enzo Turco, Franca<br />
Faldini Doleres Palumbo<br />
siNoPse<br />
Basea<strong>do</strong> na homónima ópera teatral de Eugenio Scarpetta de<br />
1888, Miseria e nobiltà conta a história das famílias humildes<br />
de Felice Pasquale e <strong>do</strong> seu colega que são contrata<strong>do</strong>s por<br />
um Marquês que quer casar com a filha de um cozinheiro<br />
simples mas rico: eles devem fazer-se passar por aristocratas<br />
em casa <strong>do</strong> sogro. Teatro declaradamente filma<strong>do</strong> e explícito,<br />
com pequenas modificações de Maccari e <strong>do</strong> mesmo<br />
realiza<strong>do</strong>r, a comédia de Scarpetta não parece ter ferrugem.<br />
SeCÇÕeS
morte a VeNeZia<br />
LUCHINO VISCONTI<br />
Itália- EUA // 1971 // 130’ // Cor // 35mm<br />
FicHa TÉcNica<br />
Argumento<br />
Luchino Visconti, Nicola Badalucco<br />
Fotografia<br />
Pasquale De Santis<br />
Montagem<br />
Ruggero Mastroianni<br />
Música<br />
Gustav Mahler, Franz Lehár, Modest<br />
Mussorgsky e Ludwig van Beethoven<br />
Produção<br />
Warner Bros.<br />
Intérpretes<br />
Dirk Bogarde, Romolo Valli, Björn Andresen,<br />
Silvana Mangano, Marisa Berenson<br />
siNoPse<br />
Gustav von Aschenbach, músico de meia-idade em grande<br />
crise espiritual, resolve passar férias em Veneza. No hotel<br />
conhece uma numerosa família aristocrática polaca, fican<strong>do</strong><br />
fortemente fascina<strong>do</strong> pelo filho, o a<strong>do</strong>lescente Tadzio, que<br />
encarna o ideal estético persegui<strong>do</strong> por Aschenbach desde<br />
sempre. O turbamento sempre mais descontrola<strong>do</strong> pelo<br />
jovem, impede-lhe de deixar a cidade, ameaçada por uma<br />
epidemia de cólera que as autoridades locais tentam em<br />
todas as maneiras esconder, para não comprometer a<br />
estação turística. Basea<strong>do</strong> no romance Morte a Veneza de<br />
Thomas Mann de 1912.<br />
SeCÇÕeS
DoPo le 8 ½<br />
QuiosQue <strong>do</strong> MelHor<br />
Bolo de cHocolaTe<br />
<strong>do</strong> MuN<strong>do</strong><br />
O Quiosque <strong>do</strong> melhor bolo de<br />
chocolate <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, situa<strong>do</strong> mesmo em<br />
frente <strong>Cinema</strong> São Jorge, prolonga as<br />
noites e convida-o a vir degustar algumas<br />
das suas especialidades, após a<br />
exibição <strong>do</strong>s filmes. A acompanhar servese<br />
música seleccionada especialmente<br />
para a <strong>Festa</strong> <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> <strong>Italiano</strong>.<br />
Este será também o palco para a<br />
projecção <strong>do</strong> projecto audiovisual<br />
Italian Zapping Party. Uma selecção de<br />
vídeos com a cura<strong>do</strong>ria e montagem<br />
de Marc Lamothe - Director <strong>do</strong> Fantasia<br />
International Film Festival, um <strong>do</strong>s<br />
mais emblemáticos festivais de cinema<br />
de género <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> - que revisita o<br />
cinema de género que através de uma<br />
série de vídeos nos leva a assistir às<br />
cenas mais representativas <strong>do</strong> cinema<br />
italiano <strong>do</strong>s anos 70. Do erótico<br />
ao terror, passan<strong>do</strong> pelo Spaghetti<br />
Western, Poliziottesco e Peplum.<br />
FesTas 8 ½<br />
No TeaTro <strong>do</strong> Bairro<br />
Nas noites de 22 e 23 de Março o<br />
Teatro <strong>do</strong> Bairro é palco de duas festas<br />
que prometem animar as noites de<br />
Lisboa. A Entrada é livre e as portas<br />
abrem logo após as sessões de cinema.<br />
FesTa de aBerTura<br />
A já mítica <strong>Festa</strong> de Abertura <strong>do</strong> 8 ½ no<br />
belíssimo Mira<strong>do</strong>uro Portas <strong>do</strong> Sol tem<br />
lugar no dia 20 de Março.<br />
Aberta a to<strong>do</strong>s os convida<strong>do</strong>s, curiosos<br />
e interessa<strong>do</strong>s pela cultura Italiana em<br />
busca de boa disposição, requinte<br />
e que não se importem de dar<br />
um pezinho de dança com vista<br />
panorâmica. É neste ambiente<br />
descontraí<strong>do</strong> e recetivo, entre o rio e<br />
Alfama, que Lisboa recebe Itália de<br />
braços abertos, num espaço que já faz<br />
parte da história da <strong>Festa</strong> <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong><br />
<strong>Italiano</strong>.<br />
A música estará a cargo de Il<br />
Commissario Cinzano e <strong>do</strong>s seus<br />
criminal grooves & soft porn.<br />
FesTa de eNcerraMeNTo<br />
Regressa a secção musical da <strong>Festa</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Cinema</strong> <strong>Italiano</strong>, este ano dedicada a<br />
uma banda vintage e ao mesmo tempo<br />
explosiva: Calibro 35.<br />
Ao longo <strong>do</strong> festival, serão projeta<strong>do</strong>s<br />
vídeos da banda para aquecer o público<br />
para a festa de encerramento, dia 28<br />
de Março, na qual os Calibro 35 tocam<br />
ao vivo no Ritz Clube, um concerto que<br />
promete catapultar-nos diretamente<br />
para a contagiante atmosfera policial<br />
<strong>do</strong>s anos Setenta italianos.
DoPo le 8 ½<br />
eXPosiÇão de carTaZes<br />
8 ½ em colaboração com Nocturno<br />
<strong>Cinema</strong> inaugura, no dia 18 de Março,<br />
uma exposição de cartazes dedicada<br />
ao cinema di genere italiano. Cartazes<br />
que contam a história de uma parte<br />
<strong>do</strong> cinema italiano ainda hoje capaz<br />
de encher salas, embora ignorada ou<br />
pouco apreciada pela crítica da altura.<br />
O breve mas intenso percurso proposto<br />
no espaço Baixa-Chia<strong>do</strong> PT-Bluestation,<br />
tenciona explorar o la<strong>do</strong> artístico destes<br />
trabalhos gráficos complexos onde era<br />
necessário resumir, numa só imagem,<br />
a essência da história impressa na<br />
pelicula. Testemunhas de uma grande<br />
capacidade comunicativa e de síntese<br />
para que o impacto sobre o público<br />
fosse forte, a eles cabiam o papel<br />
mais importante na divulgação <strong>do</strong>s<br />
filmes. Uma pequena viagem, desde<br />
os policiais italianos aos spaghetti<br />
western, dentro das cores e das linhas<br />
que definiram o cinema italiano de trinta<br />
anos atras sem nunca perder a própria<br />
intensidade.<br />
ciNe-aPeriTivos<br />
To<strong>do</strong>s os dias a partir das 19h30<br />
o <strong>Cinema</strong> São Jorge transforma-se<br />
na casa da gastronomia italiana em<br />
Lisboa.<br />
O aperitivo é um momento social<br />
fortemente enraiza<strong>do</strong> na cultura italiana,<br />
o 8 ½ dá oportunidade ao seu público<br />
de partilhar um pouco desta experiência<br />
de convívio all’italiana. To<strong>do</strong>s os dias é<br />
ofereci<strong>do</strong> um petisco diferente, cortesia<br />
<strong>do</strong> restaurante Cantina Baldracca.<br />
WorksHoP loMokiNo<br />
23 de Março<br />
12h<br />
Teatro <strong>do</strong> Bairro<br />
A Embaixada Lomográfica promove um<br />
workshop de Lomokino inspira<strong>do</strong> nos<br />
filmes poiliciais italianos <strong>do</strong>s anos 70. Os<br />
resulta<strong>do</strong>s serão divulga<strong>do</strong>s no dia 28 de<br />
Março e às 21h45 no <strong>Cinema</strong> São Jorge.<br />
Sub vS Dub<br />
Como se sabe, em Itália é praxis realizar a <strong>do</strong>bragem da<br />
maior parte <strong>do</strong>s filmes estrangeiros que estreiam nas<br />
salas. Existe uma tradição muito antiga e consolidada de<br />
<strong>do</strong>bragem fílmica, realizada por atores profissionais que são<br />
especialistas nesta difícil mas importantíssima tarefa e, claro,<br />
por tradutores que trabalham com conhecimentos específicos<br />
que são indispensáveis para garantir um resulta<strong>do</strong> de eleva<strong>do</strong><br />
nível. Em suma, não se trata apenas de traduzir o guião e de<br />
"falar por cima" <strong>do</strong> original.<br />
Ao contrário, em Portugal preferiu-se desde sempre optar pela<br />
"legendagem" e desenvolveu-se uma techne refinadíssima no<br />
que diz respeito à tradução escrita para cinema. A técnica da<br />
<strong>do</strong>bragem ficou reservada a obras "menores", ou pelo menos<br />
obras que desse mo<strong>do</strong> são consideradas pela maior parte <strong>do</strong><br />
público.<br />
Desde o aparecimento <strong>do</strong> cinema sonoro — ou seja há<br />
menos de 100 anos atrás — nestes <strong>do</strong>is países têm-se<br />
desenvolvi<strong>do</strong> em paralelo duas formas de tradução que são<br />
absolutamente antitéticas, que requerem conhecimentos<br />
muito diferentes e que levam a um resulta<strong>do</strong> final<br />
formalmente distinto. Pareceu-nos ser um tema de confronto<br />
cultural perfeito para ser incluí<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> nosso Festival,<br />
que tem ti<strong>do</strong> entre os seus objetivos refletir e repensar<br />
constantemente o diálogo cultural luso-italiano.<br />
ora<strong>do</strong>res<br />
RAUL BARBOSA<br />
Director da On-Air, empresa de<br />
<strong>do</strong>bragem portuguesa.<br />
ISABEL MONTEIRO<br />
Director da Dialectus, empresa de<br />
tradução e <strong>do</strong>bragem portuguesa.<br />
CARLOS FREIXO<br />
Actor e <strong>do</strong>bra<strong>do</strong>r.<br />
MARGARIDA SILVA DIAS<br />
Tradutora e legenda<strong>do</strong>ra para <strong>Cinema</strong>.<br />
GIANLUIGI DE ROSA<br />
Professor da Universidade de Salento<br />
e autor <strong>do</strong> livro Mondi <strong>do</strong>ppiati, sobre a<br />
tradução audiovisual de português para<br />
italiano.<br />
FRANCESCO VAIRANO<br />
Um <strong>do</strong>s mais importantes directores<br />
de <strong>do</strong>bragem italiano. Intérprete da<br />
voz de alguns <strong>do</strong>s mais proeminentes<br />
atores de Hollywood, tais como Roberto<br />
Downey Jr., William Hurt, Geofrey Rush,<br />
deu também a voz a Gollum, no Senhor<br />
<strong>do</strong>s anéis, interpretada originalmente<br />
por Andy Serkys.
eSPaÇoS<br />
CINEMA SãO JORGE<br />
Desde a sua abertura, a 24 de<br />
Fevereiro de 1950, que o <strong>Cinema</strong> São<br />
Jorge se afirmou como uma das mais<br />
emblemáticas salas de cinema da capital<br />
portuguesa, integran<strong>do</strong> o roteiro cultural<br />
da cidade e fazen<strong>do</strong> parte <strong>do</strong> imaginário<br />
<strong>do</strong>s lisboetas. Em 2003, a EGEAC, EEM<br />
assumiu a gestão <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> São Jorge<br />
e depois da sua reabertura, em Maio de<br />
2006, multiplicou-se em esforços para<br />
proporcionar aos visitantes <strong>do</strong> São Jorge<br />
não eventos que primam só pela qualidade<br />
a que estavam habitua<strong>do</strong>s no passa<strong>do</strong><br />
mas também quantidade. A oferta cultural<br />
<strong>do</strong> espaço foi consideravelmente alargada<br />
– passan<strong>do</strong> a incluir, para além <strong>do</strong> cinema,<br />
a música, o teatro, exposições, debates,<br />
colóquios e encontros temáticos.<br />
TEATRO DO BAIRRO<br />
Aberto desde 2011, o Teatro <strong>do</strong> Bairro,<br />
ocupa o espaço onde até ao início da<br />
década de 90 se encontrava sedea<strong>do</strong><br />
o Diário Popular. Com uma diversa e<br />
abrangente oferta cultural, o teatro <strong>do</strong><br />
bairro apresenta regularmente, para<br />
além de teatro, cinema, música ao vivo e<br />
é também o palco de algumas das mais<br />
divertidas festas a cidade de Lisboa.<br />
O espaço é programada e geri<strong>do</strong> pela<br />
produtora Ar de Filmes e foi concebi<strong>do</strong><br />
pelo Arquitecto Alberto Souza de Oliveira.<br />
PorTo<br />
CINEMA PASSOS MANUEL<br />
<strong>Cinema</strong> emblemático da cidade <strong>do</strong> Porto,<br />
cria<strong>do</strong> em 1971, onde anteriormente<br />
se situava o Salão Jardim Passos<br />
Manuel. Manten<strong>do</strong>-se fiel à exibição<br />
cinematográfica durante mais de 30 anos,<br />
fecha as portas em 2002 e reabre em<br />
2004 com uma vertente mais abrangente,<br />
acolhen<strong>do</strong> um nível mais abrangente<br />
de ofertas culturais, desde cinema a<br />
concertos passan<strong>do</strong> por exposições,<br />
teatro e demais manifestações artisticas.<br />
coiMBra<br />
TEATRO ACADéMICO GIL VICENTE<br />
O Teatro Académico Gil Vicente é uma<br />
estrutura cultural da Universidade de<br />
Coimbra, criada em 1661, que desenvolve<br />
atividades no âmbito da formação,<br />
promoção e difusão cultural, ten<strong>do</strong><br />
desempenha<strong>do</strong>, ao longo <strong>do</strong>s anos, um<br />
sóli<strong>do</strong> posicionamento de inteface cultural,<br />
artístico e educativo na cidade de Coimbra<br />
e em toda a região. Integra desde 2008<br />
a Fundação Cultural da Universidade de<br />
Coimbra.<br />
loulÉ<br />
CINE-TEATRO LOULETANO<br />
A Câmara Municipal de Loulé adquiriu, em<br />
2003, este ex-líbris cultural da cidade. Ao<br />
longo <strong>do</strong>s anos, a Câmara Municipal tem<br />
leva<strong>do</strong> a efeito obras de conservação e<br />
modernização deste imóvel de forma a<br />
satisfazer as exigências <strong>do</strong>s espectáculos<br />
de qualidade que fazem parte <strong>do</strong> cartaz de<br />
animação daquela que é considerada a mais<br />
importante sala de espectáculos da cidade.<br />
FuNcHal<br />
TEATRO MUNICIPAL BALTAzAR DIAS<br />
O Teatro Municipal Baltazar Dias é o principal<br />
teatro da cidade <strong>do</strong> Funchal, na Madeira. Data<br />
de 1884, inicialmente com o nome de Teatro<br />
D. Maria Pia. Hoje é parte integrante da vida<br />
da ilha e uma importante fonte de dinamização<br />
cultural. Baltazar Dias o actual nome <strong>do</strong><br />
Teatro, homenageia o dramaturgo de origem<br />
Madeirense, com o mesmo nome.<br />
luaNda<br />
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS<br />
Cria<strong>do</strong> em 1996 o Centro Cultural Português<br />
em Luanda está instala<strong>do</strong> no edifício da<br />
Embaixada de Portugal. Nos últimos <strong>do</strong>is<br />
anos foi objeto de uma profunda remodelação<br />
nas suas instalações e equipamento. Esta<br />
renovada estrutura permitiu alcançar em termos<br />
de imagem e funcionamento uma posição de<br />
destaque na oferta e na qualidade <strong>do</strong>s serviços<br />
presta<strong>do</strong>s no âmbito da missão de difusão da<br />
Língua e Cultura Portuguesa em Angola.<br />
bilHeteiRaS<br />
Os bilhetes estão à venda a partir de dia 18 de Março nos<br />
espaços onde ocorrem as sessões e na Ticketline.<br />
Horário das bilheteiras<br />
<strong>Cinema</strong> São Jorge<br />
15h às 22h<br />
Teatro <strong>do</strong> Bairro<br />
A confirmar.<br />
lisBoa<br />
Preço <strong>do</strong>s bilhetes<br />
4,00€<br />
Descontos<br />
1,50€ - amigos <strong>do</strong> IIC Lisboa e estudantes universitários<br />
3,50€ menores de 25 anos e maiores de 65 anos<br />
*Pack Mani in Alto!<br />
20,00€<br />
**Cine-Jantar:<br />
(inclui filme e jantar)<br />
15€<br />
***Concerto Calibro 35<br />
6,00€<br />
* À venda no Teatro <strong>do</strong> Bairro<br />
** À venda no Welcome Desk <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> São Jorge<br />
*** À venda no Welcome Desk <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> São Jorge<br />
Os bilhetes são adquiri<strong>do</strong>s nas bilheteiras <strong>do</strong> espaço onde ocorre a<br />
sessão pretendida. As excepções estão devidamente assinaladas acima.<br />
Os bilhetes para as sessões a decorrer na <strong>Cinema</strong>teca Portuguesa<br />
— Museu <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong> estão enquadra<strong>do</strong>s nos preços de tabela<br />
pratica<strong>do</strong>s pela entidade.
SPonSoRS<br />
ORGANIzAÇãO E PRODUÇãO<br />
Associação Il Sorpasso<br />
La Capella Underground<br />
Ascip<br />
Edicarte<br />
PARCERIA ESTRATéGIA<br />
CML/EGEAC<br />
CO-PRODUÇãO<br />
<strong>Cinema</strong> São Jorge<br />
PATROCINADORES INSTITUCIONAIS<br />
Embaixada de Itália<br />
Instituto <strong>Italiano</strong> de Cultura<br />
Ministerio ber i beni e le ativita culturali<br />
Cinecitta luce<br />
<strong>Cinema</strong>teca Portuguesa Camara Funchal<br />
Camara Coimbra<br />
Universidade de Coimbra<br />
Camara Porto<br />
Porto Lazer<br />
Consolato Onorario <strong>do</strong> Porto<br />
Camara Municipal de Loulé<br />
PATROCINADORES<br />
TapAP<br />
Go Natural<br />
Lavazza<br />
VIATURA OFICIAL<br />
Lancia<br />
SEGURADORA OFICIAL<br />
Generali<br />
HOTEL OFICIAL<br />
Tivoli<br />
MEDIA PARTNER<br />
RTP2<br />
Antena 1<br />
Antena 3<br />
PARCEIROS DE HOSPITALIDADE<br />
MSC Cruzeiros<br />
Martini<br />
Brasserie Flo<br />
Cantina Baldracca<br />
Casanostra_ pizzapezzi_casanova<br />
Centro das Artes Culinárias<br />
Portas <strong>do</strong> Sol<br />
Hotel D. Pedro<br />
Negrini<br />
PARCEIROS DE DIVULGAÇãO<br />
Turismo de Lisboa<br />
MOP<br />
Fnac<br />
Baixa-Chia<strong>do</strong> Pt Bluestation<br />
Sapo<br />
Meo Kanal<br />
Ticketline<br />
Le Cool<br />
Rua de Baixo<br />
Take <strong>Cinema</strong><br />
Lomografia Portugal<br />
Quiosque <strong>do</strong> Refresco<br />
<strong>Cinema</strong>ville<br />
PARCEIROS DE PROGRAMAÇãO<br />
Teatro Académico Gil Vicente<br />
Cine-Teatro Louletano<br />
Teatro <strong>do</strong> Bairro<br />
Ritz Clube<br />
Quiosque <strong>do</strong> melhor bolo de chocolate<br />
<strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />
PARCEIROS TECNOLÓGICOS<br />
Formas <strong>do</strong> Possível<br />
Cision<br />
Moving Wide<br />
APOIOS<br />
Irmão Lúcia<br />
Poliparque<br />
Pai Tirano<br />
Void Production<br />
FiCHa tÉCniCa<br />
DIRETOR ARTÍSTICO<br />
Stefano Savio<br />
PROGRAMADORES<br />
Stefano Savio | Adriano Smal<strong>do</strong>ne<br />
DIRETORIA DE PRODUÇãO<br />
Carla Capela e Sandra Almeida<br />
SECRETÁRIA DE PRODUÇãO<br />
Aida Santos<br />
CHEFE DE PRODUÇãO<br />
Cátia Domingues<br />
ESTAGIÁRIA DE PRODUÇãO<br />
Cátia Félix<br />
HOSPITALIDADE<br />
Maria <strong>do</strong> Sameiro André | Silvana Urzini | Neva Cerantola<br />
CONTABILIDADE<br />
Alessandra Cerami<br />
DIRETORA DE COMUNICAÇãO<br />
Teresa Sequeira<br />
ASSISTENTE DE COMUNICAÇãO<br />
Carolina Prata<br />
EDITORAS DE CONTEÚDOS<br />
Clelia Bettini | Cristina Terzoni<br />
ASSESSORA DE IMPRENSA<br />
Inês Caridade<br />
DESIGN<br />
Sérgio Neves<br />
Atelier Formas <strong>do</strong> Possível<br />
IMAGEM<br />
Giuseppe Ferrario<br />
SPOT<br />
Filipe Melo<br />
FOTOGRAFIA<br />
Joana Linda<br />
SITE<br />
Moving Wide<br />
COBERTURA AUDIOVISUAL E MONTAGEM<br />
Bruno Soares<br />
COORDENADOR DE CÓPIAS<br />
Adriano Smal<strong>do</strong>ne<br />
FUNCHAL<br />
Edicarte | Francisco Faria Paulino<br />
COIMBRA<br />
Universidade de Coimbra - Estu<strong>do</strong>s <strong>Italiano</strong>s | Clelia Bettini e Rita Marnoto<br />
Com o apoio de Angela Latorraca<br />
PORTO<br />
ASCIP Associação Socio-Culturale Italiana del Portogallo | Francesco Cancelliere e<br />
Carlos Amaral
ContaCtoS<br />
8 1/2 FESTA DO CINEMA ITALIANO<br />
Escritório<br />
Rua D. Duarte, 3 - 5ª Esq.<br />
1100-198<br />
Tel.: 210 990 552<br />
Mail: info@festa<strong>do</strong>cinemaitaliano.com<br />
PRODUÇãO<br />
Carla Capela<br />
carla.capela@festa<strong>do</strong>cinemaitaliano.com<br />
Sandra Almeida<br />
sandra.almeida@festa<strong>do</strong>cinemaitaliano.com<br />
COMUNICAÇãO<br />
Teresa Sequeira<br />
teresa.sequeira@festa<strong>do</strong>cinemaitaliano.com<br />
IMPRENSA<br />
Inês Caridade<br />
91 992 88 68.<br />
press@festa<strong>do</strong>cinemaitaliano.com<br />
PROGRAMAÇãO<br />
Adriano Smal<strong>do</strong>ne<br />
programming@festa<strong>do</strong>cinemaitaliano.com