Workflow contínuo – A revolução - Hospital da Luz
Workflow contínuo – A revolução - Hospital da Luz
Workflow contínuo – A revolução - Hospital da Luz
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
maior de amostras por ciclo de trabalho<br />
e utilizando ca<strong>da</strong> vez mais sistemas<br />
fechados e, por essa razão, mais<br />
seguros. O número crescente de regras<br />
internacionais para o manuseamento<br />
de produtos químicos potencialmente<br />
tóxicos também acelerou<br />
a modernização dos equipamentos<br />
em geral.<br />
MUDANÇA NA DÉCADA DE 70<br />
O potencial <strong>da</strong>s microon<strong>da</strong>s quando<br />
aplica<strong>da</strong>s à histotecnologia foi reconhecido<br />
nos anos 70 por Mayers<br />
[2], altura em que começou a surgir<br />
na literatura científica muita informação<br />
sobre este tema, bem como<br />
numerosos trabalhos demonstrando<br />
bons resultados com a aplicação dessa<br />
tecnologia na fixação e na coloração<br />
dos tecidos.<br />
Também nas técnicas complementares<br />
do diagnóstico morfológico, co-<br />
mo a imunocitoquímica, se demonstraram<br />
as vantagens <strong>da</strong> fixação com<br />
utilização de microon<strong>da</strong>s, notando-se<br />
uma melhor preservação antigénica<br />
dos tecidos em relação aos fixados<br />
exclusivamente em formaldeído pelo<br />
método convencional. Essa razão<br />
levou a que essa metodologia começasse<br />
também a ser utiliza<strong>da</strong> na rotina<br />
laboratorial, mantendo-se com sucesso<br />
até aos dias de hoje.<br />
Em 1995, Boon et al. [3] reportou<br />
que era possível acelerar o processamento<br />
histológico com a utilização<br />
de microon<strong>da</strong>s. Mas só alguns<br />
anos depois, em 1998, é que aparece<br />
o primeiro processador automático<br />
de tecidos associado a microon<strong>da</strong>s,<br />
o qual completava um ciclo de processamento<br />
em 120 minutos, sendo,<br />
no entanto, apenas possível a sua<br />
utilização em amostras de pequenas<br />
dimensões [4].<br />
anatomia patológica<br />
A UNIFORMIZAÇÃO <strong>da</strong>s amostras<br />
de tecido é fun<strong>da</strong>mental no trabalho<br />
do anatomo-patologista<br />
PEDRO OLIVEIRA<br />
ESPECIALISTA em Anatomia Patológica<br />
MÉDICO do Serviço de Anatomia<br />
Patológica do <strong>Hospital</strong> <strong>da</strong> <strong>Luz</strong> desde<br />
2006<br />
FORMAÇÃO Licenciatura em Medicina<br />
pela Facul<strong>da</strong>de de Medicina de Lisboa<br />
(1986)<br />
ASSISTENTE de Anatomia Patológica<br />
no Instituto Português de Oncologia de<br />
Francisco Gentil, Centro de Lisboa<br />
(1994-2006)<br />
INTERNO <strong>da</strong> especiali<strong>da</strong>de de Anatomia<br />
Patológica no Instituto Português de<br />
Oncologia, Centro de Lisboa<br />
(1989-1994)<br />
ESTÁGIOS nos Serviços de Anatomia<br />
Patológica do MD Anderson Cancer<br />
Center (Houston, EUA) e Mayo Clinic<br />
(EUA) (1993 )<br />
ACTIVIDADE ACADÉMICA Assistente<br />
convi<strong>da</strong>do <strong>da</strong> disciplina de Anatomia<br />
Patológica <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong>de de Ciências<br />
Médicas <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Nova de Lisboa<br />
(1996-2004)<br />
ÁREAS DE EXPERIÊNCIA Patologia<br />
urológica; patologia óssea;<br />
neuropatologia<br />
Outono 2007 iesspro 13