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gestão de resíduos orgânicos gestão de resíduos orgânicos

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CAPÍTULO 5 | UTILIZAÇÃO DOS FERTILIZANTES ORGÂNICOS NA AGRICULTURA<br />

2. através da análise <strong>de</strong> terras, <strong>de</strong>terminar os teores daqueles nutrientes<br />

no solo, em gramas por quilograma;<br />

3. prever, o mais realisticamente possível, as produções a atingir com a<br />

cultura a implantar, em toneladas por hectare;<br />

4. estimar, através da consulta <strong>de</strong> tabelas apropriadas, as quantida<strong>de</strong>s<br />

médias <strong>de</strong> N, P O e K O removidos do solo pela cultura (com as<br />

2 5 2<br />

produções previstas), em gramas por quilograma;<br />

5. estimar, ainda que grosseiramente, recorrendo aos dados disponíveis e<br />

tendo em consi<strong>de</strong>ração as características e condições específicas do solo,<br />

as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> azoto provenientes do fertilizante a que as plantas não<br />

po<strong>de</strong>rão ter acesso, <strong>de</strong>vido à ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>snitrificação ou lixiviação<br />

(vi<strong>de</strong> Capítulo 3) ao longo do seu ciclo vegetativo, reportadas ao hectare;<br />

6. estimar grosseiramente as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> azoto disponibilizadas para<br />

o solo através da mineralização da matéria orgânica do solo, da fixação<br />

do azoto por leguminosas (se for caso disso) e, eventualmente, <strong>de</strong><br />

azoto provenientes <strong>de</strong> outras fontes, também reportadas ao hectare;<br />

7. efectuando as conversões necessárias, somar os resultados obtidos<br />

em 4 e 5, nutriente por nutriente, e subtraí-los pela soma dos resultados<br />

obtidos em 2 e 6; estas diferenças indicam as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nutrientes<br />

que <strong>de</strong>verão ser veiculadas para o solo pelos fertilizantes, em quilogramas<br />

por hectare;<br />

8. a partir dos resultados obtidos em 7, calcular as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fertilizante<br />

a aplicar, por hectare, consi<strong>de</strong>rando, para tal, os teores em nutrientes<br />

no fertilizante.<br />

O cálculo das doses <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong>ve basear-se no nutriente consi<strong>de</strong>rado<br />

mais viável <strong>de</strong>, fruto dos factores <strong>de</strong> natureza topográfica ou edafoclimática do<br />

local, provocar efeitos ambientais adversos, nomeadamente a contaminação<br />

dos recursos hídricos. O nutriente crítico é, geralmente, o azoto. Se a relação<br />

N: P 2 O 5 : K 2 O no fertilizante não se ajustar ao equilíbrio requerido pelas culturas,<br />

po<strong>de</strong>r-se-á proce<strong>de</strong>r a adubações minerais complementares, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

não se excedam as quantida<strong>de</strong>s calculadas para o nutriente consi<strong>de</strong>rado crítico.<br />

Os resultados analíticos, estimativas e cálculos a que nos referimos, complementados<br />

com os dados relativos às quantida<strong>de</strong>s e composição dos excrementos<br />

produzidos pelas diferentes espécies pecuárias, que apresentámos no Capítulo<br />

2, permitem, também, estimar o efectivo pecuário comportável pela exploração,<br />

em função das áreas agrícolas existentes. Com este conhecimento, o empresário<br />

po<strong>de</strong>rá prevenir a produção <strong>de</strong> exce<strong>de</strong>ntes (em termos <strong>de</strong> nutrientes, <strong>de</strong>signadamente<br />

azoto e fósforo), evitando futuros problemas, uma vez que às<br />

explorações que originem exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>ver-se-iam exigir níveis <strong>de</strong> tratamento<br />

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