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gestão de resíduos orgânicos gestão de resíduos orgânicos

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40<br />

GESTÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS<br />

VANTAGENS INCONVENIENTES<br />

1) redução significativa (40-50%) do<br />

volume da fracção bio<strong>de</strong>gradável<br />

dos RSU;<br />

2) permite a dupla valorização dos<br />

RSU submetidos a tratamento, pois<br />

possibilita a recuperação <strong>de</strong><br />

energia sob a forma <strong>de</strong> biogás<br />

(metano) e a valorização da matéria<br />

orgânica através da produção <strong>de</strong><br />

um digerido que, após tratamento<br />

aeróbio complementar, po<strong>de</strong> ser<br />

comercializado como compostado.<br />

1) uma parte significativa dos RSU<br />

provenientes <strong>de</strong> recolha indiferenciada<br />

não sofrem alteração (plásticos,<br />

vidro, metais, etc.);<br />

2) custos mais elevados, <strong>de</strong>signadamente<br />

<strong>de</strong> investimento, do que os<br />

das estações <strong>de</strong> compostagem;<br />

3) o digerido produzido necessita <strong>de</strong><br />

ser submetido a posterior tratamento<br />

aeróbio, tendo em vista a obtenção<br />

<strong>de</strong> um compostado maturado;<br />

4) o compostado po<strong>de</strong> conter níveis<br />

relativamente elevados <strong>de</strong> metais<br />

pesados, contaminantes <strong>orgânicos</strong><br />

e inertes, o que po<strong>de</strong> condicionar a<br />

sua utilização na agricultura;<br />

5) reduzida experiência acumulada na<br />

utilização das tecnologias <strong>de</strong>stinadas<br />

ao tratamento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> RSU;<br />

6) maior susceptibilida<strong>de</strong> do que a<br />

compostagem relativamente à<br />

ocorrência <strong>de</strong> problemas no<br />

processamento dos RSU não<br />

provenientes <strong>de</strong> recolha selectiva,<br />

nomeadamente nos sistemas <strong>de</strong><br />

«di<strong>gestão</strong> húmida contínua»;<br />

7) susceptibilida<strong>de</strong> à ocorrência do<br />

«efeito <strong>de</strong> silagem», <strong>de</strong>signadamente<br />

nos sistemas <strong>de</strong> «di<strong>gestão</strong> sólida<br />

contínua»;<br />

8) libertação dos gases metano e<br />

dióxido <strong>de</strong> carbono, que contribuem<br />

para o efeito <strong>de</strong> estufa.<br />

Quadro 2.12 Principais vantagens e inconvenientes da di<strong>gestão</strong> anaeróbia<br />

VANTAGENS INCONVENIENTES<br />

1) necessita <strong>de</strong> áreas relativamente<br />

reduzidas <strong>de</strong> terreno;<br />

2) permite uma nítida redução <strong>de</strong> peso e<br />

ainda maior redução <strong>de</strong> volume dos<br />

RSU (cerca <strong>de</strong> 70% e 90%, respectivamente);<br />

1) custos muito elevados <strong>de</strong> investimento<br />

e manutenção;<br />

2) necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aterros especiais<br />

para a <strong>de</strong>posição das escórias e<br />

cinzas volantes, <strong>de</strong> elevado<br />

potencial tóxico, dada a sua elevada

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