14.04.2013 Views

gestão de resíduos orgânicos gestão de resíduos orgânicos

gestão de resíduos orgânicos gestão de resíduos orgânicos

gestão de resíduos orgânicos gestão de resíduos orgânicos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CAPÍTULO 1 | MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO<br />

Segundo o LARA, <strong>de</strong> Toulouse, os níveis <strong>de</strong>sejáveis <strong>de</strong> MO po<strong>de</strong>m relacionar-se<br />

com os teores <strong>de</strong> argila da forma como a seguir se indica (Mustin, 1987):<br />

Teor <strong>de</strong> argila < 10% ........................... % <strong>de</strong> MO entre 1,5 e 2<br />

Teor <strong>de</strong> argila entre 10 a 30% ........................... % <strong>de</strong> MO entre 2 e 2,5<br />

Teor <strong>de</strong> argila > 30% ........................... % <strong>de</strong> MO entre 2,5 e 3<br />

O Laboratório Químico Agrícola Rebelo da Silva (LQARS) estabelece<br />

cinco classes <strong>de</strong> riqueza <strong>de</strong> MO em função da textura do solo: Muito Baixo<br />

(MB), Baixo (B), Médio (M), Alto (A) e Muito Alto (MA). Os limites propostos<br />

para cada classe figuram no quadro 1.1.<br />

CLASSE TEXTURA GROSSEIRA TEXTURA MÉDIA E FINA<br />

M B MO < 0,5% MO < 1%<br />

B 0,6%< MO < 1,5% 1,1% < MO < 2%<br />

M 1,6%< MO < 5% 2,1%< MO < 7%<br />

A 5,1% < MO < 7% 7,1%< MO < 10%<br />

M A MO > 7,1% MO > 10,1%<br />

Quadro 1.1 Classes <strong>de</strong> riqueza dos solos em matéria orgânica<br />

Fonte Dias et al., 1980<br />

CAUSAS E EFEITOS DO EMPOBRECIMENTO<br />

DOS SOLOS EM MATÉRIA ORGÂNICA<br />

Contrariando os vaticínios pessimistas <strong>de</strong> Thomas Malthus que, no século<br />

XVIII, previu uma situação generalizada <strong>de</strong> fome (uma vez que a população<br />

do planeta crescia em progressão geométrica e a produção <strong>de</strong> grãos em<br />

progressão aritmética), a humanida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> um modo geral, tem sabido encontrar<br />

resposta para a crescente necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentos provocada pela explosão<br />

<strong>de</strong>mográfica registada a partir da Revolução Industrial. Tal facto<br />

<strong>de</strong>ve-se, principalmente, aos espectaculares aumentos das produções unitárias,<br />

conseguidas através da utilização <strong>de</strong> adubos químicos (Saña e Soliva,<br />

1985; Santos, 1995; Wallace e Terry, 1998).<br />

A taxa <strong>de</strong> crescimento populacional à escala planetária continua, contudo,<br />

a aumentar, observando-se, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há cerca <strong>de</strong> duas décadas, uma redução<br />

no ritmo <strong>de</strong> progressão dos rendimentos agrícolas, não obstante a marcada<br />

evolução no controlo dos vários factores <strong>de</strong> produção. Para além disso, a<br />

utilização intensiva (e muitas vezes <strong>de</strong>scontrolada) <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> fertilizantes<br />

17

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!