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Catedral de Reims

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Arte medieval<br />

ESTILO ROMÂNICO<br />

ESTILO GÓTICO<br />

“A Igreja Militante”<br />

Igreja Militante: po<strong>de</strong>rosa e quase<br />

<strong>de</strong>safiadora montanha <strong>de</strong> pedras<br />

erguida pela Igreja em terras <strong>de</strong><br />

camponeses e guerreiros.<br />

A Igreja Românica era um<br />

monumento à celebração do po<strong>de</strong>r<br />

esmagador do Deus e da<br />

insignificância do homem frente ao<br />

universo sagrado.<br />

ESTILO ROMÂNICO<br />

- Baixa Ida<strong>de</strong> Média (séculos XI e XII);<br />

- Estilo pouco homogêneo, que varia <strong>de</strong> região<br />

para região, no entanto, esse estilo apresenta<br />

uma unida<strong>de</strong> no estilo cristão: arte sacra,<br />

voltada para o divino, teocêntrica e bastante<br />

simbólica.<br />

- Na arquitetura <strong>de</strong>stacam-se as Igrejas.<br />

- Filosofia Platônica: <strong>de</strong>sprezo ao mundo dos<br />

sentidos para se atingir a essência divina, a<br />

realida<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira.<br />

Características gerais<br />

- sensação <strong>de</strong> robustez compacta;<br />

- aspecto pesado;<br />

- poucas janelas;<br />

- pouca <strong>de</strong>coração;<br />

OBS: Na França as Igrejas<br />

Românicas passaram a ser<br />

<strong>de</strong>coradas, para passar os<br />

ensinamentos da Igreja.


Igreja <strong>de</strong> Murbach (Alsácia)<br />

Inovações técnicas<br />

Para sustentar o peso, as pare<strong>de</strong>s e pilares<br />

eram extremamente robustos (primeiras<br />

abóbadas <strong>de</strong> “túnel” ou “canhão seguido”)<br />

Em seguida, os normandos perceberam que<br />

não era necessário construir tetos tão pesados,<br />

bastava um certo número <strong>de</strong> arcos <strong>de</strong> reforço<br />

para completar a distância e preencher os<br />

intervalos com material mais leve – surgiram os<br />

arcos ou nervuras transversais entre os pilares<br />

Abadia <strong>de</strong> Cluny<br />

<strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> Durham


Nave <strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> Durham<br />

Pórtico <strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> St. Thophime<br />

Cristo em glória<br />

Igreja <strong>de</strong> Saint Trophime (Arles)<br />

ESTILO GÓTICO<br />

- Final do Século XII e Século XIII.<br />

- Na época era chamada <strong>de</strong> “arte francesa”; no<br />

renascimento, o gótico tinha sentido<br />

<strong>de</strong>preciativo – “arte dos bárbaros, rudimentar”.<br />

- Arte mais homogênea que a arte românica.<br />

- Filosofia aristotélica: concebia o mundo como<br />

criação <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>vendo, portanto, ser<br />

estudado e admirado como seu reflexo.<br />

- Construção <strong>de</strong> CATEDRAIS foi a gran<strong>de</strong><br />

realização da arquitetura gótica.


“A Igreja Triunfante”<br />

Igreja Triunfante: oferecia abrigo e proteção<br />

contra as investidas do mal. Representava o<br />

vislumbre <strong>de</strong> um ‘mundo diferente’: o céu tinha<br />

<strong>de</strong>scido à terra – as pare<strong>de</strong>s não eram mais<br />

frias e assustadoras; eram formadas por vitrais<br />

coloridos, pilares, nervuras e rendilhados<br />

<strong>de</strong>spiam cintilações douradas.<br />

Mesmo quando vistas <strong>de</strong> longe pareciam<br />

proclamar glórias celestes.<br />

Características Gerais<br />

- Igrejas altas;<br />

- Três portas na fachada;<br />

- Muitos vitrais (no centro uma gran<strong>de</strong><br />

rosácea) – Igrejas bem iluminadas;<br />

- Assimetria;<br />

- Igrejas espaçosas.<br />

<strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> Saint-Denis (1137)<br />

<strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> <strong>Reims</strong>


<strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> <strong>Reims</strong><br />

Notre Dame<br />

Fundos <strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> Notre Dame


Interior Notre Dame (Paris)<br />

Inovações técnicas<br />

Aprimoramento técnico em relação à arte<br />

românica, pois substituem pare<strong>de</strong>s maciças por<br />

pilares leves e costelas estreitas nas arestas<br />

das abóbadas.<br />

Desenvolvem o ARCO OGIVAL, mais<br />

achatado ou pontiagudo, segundo as exigências<br />

da estrutura.<br />

Os ARCOBOTANTES completam a armação<br />

externa, possibilitando a distribuição uniforme<br />

do peso, sem por em risco a soli<strong>de</strong>z do<br />

conjunto.<br />

Vitral (Rosácea)


Chartes<br />

Exterior <strong>de</strong> Chartes<br />

(arcobotantes)<br />

Pórticos<br />

As esculturas que la<strong>de</strong>iam nos dão<br />

uma sensação <strong>de</strong> beleza. Parecem<br />

“anfitriões celestes”.<br />

Todas os “personagens” que <strong>de</strong>coram<br />

as pare<strong>de</strong>s externas das catedrais são<br />

facilmente i<strong>de</strong>ntificados nas páginas do<br />

Antigo Testamento.


Pórtico <strong>de</strong><br />

Chartres<br />

<strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> Rouen<br />

Vitral Chartres<br />

<strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> Estrasburgo


Pórtico da <strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> Estrasburgo<br />

A morte da virgem<br />

Pintura (Gótico)<br />

• Perspectiva convencional (semelhante à<br />

pintura bizantina);<br />

• Auréolas –arcos dourados pintados ao<br />

redor da cabeça <strong>de</strong> personagens<br />

sagrados;<br />

• Principal artista: GIOTTO DI BONDONE<br />

“Re<strong>de</strong>scobriu a arte <strong>de</strong> criar a ilusão <strong>de</strong><br />

profundida<strong>de</strong> numa superfície plana”.<br />

<strong>Catedral</strong> <strong>de</strong> Estrasburgo<br />

Arcobotantes e Interior<br />

Giotto<br />

A Lamentação <strong>de</strong> Cristo


Giotto<br />

Massacre dos Inocentes<br />

Giotto<br />

A última ceia<br />

“Depois <strong>de</strong><br />

Giotto, a história<br />

da arte passou a<br />

ser também a<br />

história dos<br />

gran<strong>de</strong>s artistas”.<br />

GOMBRICH, Ernest.<br />

A História da Arte. RJ:<br />

LTC, 1996, p. 205

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