redescobrindo a cidade tfg Maria João Figueiredo, 2009 - Grupo ...
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4 Através da conversa com o engenheiro relatada no capítulo 3. 5 A largura das ruas aqui está sendo considerada como a distância entre as guias, a largura do leito carroçável. 2. Canal do Córrego Anhanguera Partindo-se do princípio de que as condições atuais de fun- cionamento da galeria do córrego Anhanguera estão precárias – pela sua idade e pela falta de manutenção - e de que esta vem sendo reparada de maneira descontínua (conforme demonstrado no capítulo 3) e realocada para o eixo viário, para esse trabalho será proposta também a reconstrução do canal de escoamento desse córrego. Hoje essa galeria atravessa diversos lotes e sabe-se, de maneira empírica4 , que está sendo desviada para os leitos viários aos poucos, também de maneira descontinua. Assim, o canal aqui proposto terá grande parte de seu percurso em concordância com as ruas e avenidas, ao mesmo tempo em que será desenhado pela topografia. Possuirá aproximadamente 4km de extensão, sendo que a cada curva haverá uma bacia - de detenção ou retenção e/ou sedimentação - in line, facilitando hidraulicamente as mudanças de direção do fluxo de água. Atualmente, nas curvas das galerias são instalados poços de visita. No total serão onze reservatórios, que somados à décimasegunda intervenção proposta (na nascente), comporão as doze intervenções nesta rede, formando doze praças, espaços de lazer, de encontro e de contemplação da água. A caracterização da bacia hidrográfica do Córrego Anhanguera mostrou duas áreas bem distintas urbanisticamente: ao sul da ferrovia, região de urbanização mais consolidada, mais vertical e mais densa, e ao norte, uma região em transformação, menos densa e caracterizada pela presença de diversos galpões e terrenos vazios. Para a região sul, área mais consolidada e de potencial paisagístico mais baixo (no sentido de haver poucos espaços livres de construção e ruas, de maneira geral, mais estreitas) o projeto proposto associará as águas fluviais do Córrego Anhanguera com as águas pluviais, do mesmo modo que ocorre na natureza. Ao norte do trilho do trem, área de urbanização em transformação (onde se pode observar diversas construções novas, residenciais verticais e comerciais), o potencial paisagístico será mais explorado. Da nascente à foz, as ruas e avenidas atravessadas longitudinalmente por esse novo canal foram classificadas sumariamente em três tipos: ruas largas5 de baixo fluxo de automóveis; ruas estreitas de baixo fluxo de automóveis; e ruas e avenidas de fluxo mais alto de automóveis. Assim, foram elaboradas três seções tipos desse canal, 47
48 RUA PADRE LUÍS ALVES DE SIQUEIRA RUA ANHANGUERA RUA CAPISTRANO DE ABREU ALAMEDA BR. DE LIMEIRA ALAMEDA BR. DE CAMPINAS ALAMEDA GLETE AVENIDA SÃO JOÃO RUA FREDERICO STEIDEL RUA AMARAL GURGEL RUA GENERAL JARDIM implantação 0 50 100 200
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4 Através da conversa com o engenheiro<br />
relatada no capítulo 3.<br />
5 A largura das ruas aqui está<br />
sendo considerada como a distância<br />
entre as guias, a largura<br />
do leito carroçável.<br />
2. Canal do Córrego Anhanguera<br />
Partindo-se do princípio de que as condições atuais de fun-<br />
cionamento da galeria do córrego Anhanguera estão precárias – pela<br />
sua idade e pela falta de manutenção - e de que esta vem sendo<br />
reparada de maneira descontínua (conforme demonstrado no capítulo<br />
3) e realocada para o eixo viário, para esse trabalho será proposta<br />
também a reconstrução do canal de escoamento desse córrego. Hoje<br />
essa galeria atravessa diversos lotes e sabe-se, de maneira empírica4<br />
, que está sendo desviada para os leitos viários aos poucos,<br />
também de maneira descontinua.<br />
Assim, o canal aqui proposto terá grande parte de seu percurso<br />
em concordância com as ruas e avenidas, ao mesmo tempo<br />
em que será desenhado pela topografia. Possuirá aproximadamente<br />
4km de extensão, sendo que a cada curva haverá uma bacia - de<br />
detenção ou retenção e/ou sedimentação - in line, facilitando hidraulicamente<br />
as mudanças de direção do fluxo de água. Atualmente, nas<br />
curvas das galerias são instalados poços de visita.<br />
No total serão onze reservatórios, que somados à décimasegunda<br />
intervenção proposta (na nascente), comporão as doze<br />
intervenções nesta rede, formando doze praças, espaços de lazer, de<br />
encontro e de contemplação da água.<br />
A caracterização da bacia hidrográfica do Córrego Anhanguera<br />
mostrou duas áreas bem distintas urbanisticamente: ao sul<br />
da ferrovia, região de urbanização mais consolidada, mais vertical e<br />
mais densa, e ao norte, uma região em transformação, menos densa<br />
e caracterizada pela presença de diversos galpões e terrenos vazios.<br />
Para a região sul, área mais consolidada e de potencial<br />
paisagístico mais baixo (no sentido de haver poucos espaços livres<br />
de construção e ruas, de maneira geral, mais estreitas) o projeto<br />
proposto associará as águas fluviais do Córrego Anhanguera com as<br />
águas pluviais, do mesmo modo que ocorre na natureza. Ao norte do<br />
trilho do trem, área de urbanização em transformação (onde se pode<br />
observar diversas construções novas, residenciais verticais e comerciais),<br />
o potencial paisagístico será mais explorado.<br />
Da nascente à foz, as ruas e avenidas atravessadas longitudinalmente<br />
por esse novo canal foram classificadas sumariamente em<br />
três tipos: ruas largas5 de baixo fluxo de automóveis; ruas estreitas<br />
de baixo fluxo de automóveis; e ruas e avenidas de fluxo mais alto de<br />
automóveis. Assim, foram elaboradas três seções tipos desse canal,<br />
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