redescobrindo a cidade tfg Maria João Figueiredo, 2009 - Grupo ...

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14.04.2013 Views

40 superfície de infiltração valeta de infiltração bacia de percolação pavimentos pososos - corte típico fonte das imagens: CANHOLI, 1995

acia de rcontenção bacia de retenção 16 CANHOLI, 1995. Página 3-19 17 Em 1998 o DAEE contratou o convênio ENGER-PROMON- CKC para a elaboração do plano. esquema - reservatório in line esquema - reservatório out line esquema - reservatório in line e out line fonte: CANHOLI, 1995 fonte: CANHOLI, 1995 Há ainda outra classificação mostrada pelo mesmo autor: os reservatórios in line e off line. “Reservatórios in line são aqueles que se encontram na linha principal do sistema e restituem os escoamentos de forma atenuada e retardada ao sistema de drenagem de maneira contínua, normalmente por gravidade. Reservatórios off line são aqueles que retêm volumes de escoamento que são desviados da rede de drenagem principal quando do excesso de demanda, e restitui para o sistema, geralmente por bombeamento, ou válvulas controladas quando se produz o alívio nos picos de vazão” 16 . Em 1998 começou a ser elaborado o Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, PDMAT 17 , sob novo conceito de vazão de restrição e de armazenamento da água, não mais o aumento da vazão dos canais. Para o armazenamento das águas, o Plano apresentava duas maneiras de se atingir tal objetivo: as soluções estruturais, obras com mecanismos de retenção e contenção; e as não-estruturais, ligadas ao planejamento do uso do solo. Tratam-se de ações que regulamentam o uso e a ocupação do solo, instrumentos urbanos para serem aplicados na escala do projeto ou em toda a área da bacia. Todavia, essas ações não-estruturais não foram colocadas em prática. O plano obteve relativo sucesso ao propor ações estruturais de detenção/retenção das águas, obras conhecidas popularmente como piscinões. Foram construídos dezenas de piscinões em toda a Região Metropolitana de São Paulo, obras que colaboraram significantemente para a diminuição das enchentes. Entretanto, foram obras de grandes proporções que poderiam ter explorado seu potencial urbanístico e paisagístico. Quanto às canalizações de macro e micro-drenagem, parece que ainda não houve revisão dos projetos. Elas permanecem sendo projetadas como galerias subterrâneas, objetivando a remoção rápida das águas precipitadas de sua bacia de origem. 41

acia de rcontenção<br />

bacia de retenção<br />

16 CANHOLI, 1995. Página 3-19<br />

17 Em 1998 o DAEE contratou<br />

o convênio ENGER-PROMON-<br />

CKC para a elaboração do<br />

plano.<br />

esquema - reservatório in line<br />

esquema - reservatório out line<br />

esquema - reservatório in line e out line fonte: CANHOLI, 1995<br />

fonte: CANHOLI, 1995<br />

Há ainda outra classificação mostrada pelo mesmo autor: os<br />

reservatórios in line e off line. “Reservatórios in line são aqueles que<br />

se encontram na linha principal do sistema e restituem os escoamentos<br />

de forma atenuada e retardada ao sistema de drenagem de<br />

maneira contínua, normalmente por gravidade. Reservatórios off line<br />

são aqueles que retêm volumes de escoamento que são desviados<br />

da rede de drenagem principal quando do excesso de demanda, e<br />

restitui para o sistema, geralmente por bombeamento, ou válvulas<br />

controladas quando se produz o alívio nos picos de vazão” 16 .<br />

Em 1998 começou a ser elaborado o Plano Diretor de Macrodrenagem<br />

da Bacia do Alto Tietê, PDMAT 17 , sob novo conceito de<br />

vazão de restrição e de armazenamento da água, não mais o aumento<br />

da vazão dos canais.<br />

Para o armazenamento das águas, o Plano apresentava duas<br />

maneiras de se atingir tal objetivo: as soluções estruturais, obras com<br />

mecanismos de retenção e contenção; e as não-estruturais, ligadas<br />

ao planejamento do uso do solo. Tratam-se de ações que regulamentam<br />

o uso e a ocupação do solo, instrumentos urbanos para serem<br />

aplicados na escala do projeto ou em toda a área da bacia.<br />

Todavia, essas ações não-estruturais não foram colocadas<br />

em prática. O plano obteve relativo sucesso ao propor ações estruturais<br />

de detenção/retenção das águas, obras conhecidas popularmente<br />

como piscinões. Foram construídos dezenas de piscinões em<br />

toda a Região Metropolitana de São Paulo, obras que colaboraram<br />

significantemente para a diminuição das enchentes. Entretanto, foram<br />

obras de grandes proporções que poderiam ter explorado seu potencial<br />

urbanístico e paisagístico.<br />

Quanto às canalizações de macro e micro-drenagem, parece<br />

que ainda não houve revisão dos projetos. Elas permanecem sendo<br />

projetadas como galerias subterrâneas, objetivando a remoção rápida<br />

das águas precipitadas de sua bacia de origem.<br />

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