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1 Tese de Mestrado Fernando Barros-parte II - Universidade do Minho

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SÍNTESE<br />

<strong>Mestra<strong>do</strong></strong> em Engenharia Municipal<br />

Existe uma tendência histórica e legal <strong>de</strong> “habitar” o território que principalmente<br />

se apoiam nos princípios da urbanização por aglomera<strong>do</strong>s populacionais ou por<br />

pequenas al<strong>de</strong>ias. No entanto, sabemos que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta zonalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> habitar o<br />

espaço global, existem diferenças. A região <strong>do</strong> <strong>Minho</strong> tem a sua própria maneira <strong>de</strong><br />

habitar o espaço, bem contrastante com o restante <strong>do</strong> Pais e que assenta numa<br />

ocupação dispersa.<br />

Para que se perceba e possa avaliar os fenómenos da Naturbanização e<br />

Contraurbanização perante o mo<strong>de</strong>lo clássico <strong>de</strong> habitar é importante que se conheça a<br />

forma legal da habitar o espaço ditada pelos instrumentos e leis <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong><br />

Território.<br />

No âmbito <strong>do</strong>s instrumentos legais que regulamentam os PMOT verifica-se que a<br />

legislação em vigor, apesar <strong>de</strong> estabelecer princípios regula<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong><br />

planeamento que orientam o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s municípios portugueses, apresentam<br />

ainda algumas lacunas.<br />

As alterações promovidas pelo <strong>de</strong>creto 316/07, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro, introduzem as<br />

necessárias mudanças <strong>de</strong> carácter operacional e técnico que, neste momento, agilizam<br />

a execução <strong>do</strong>s vários instrumentos <strong>de</strong> Gestão Territorial, no entanto continua em falta<br />

alguma consonância entre as várias figuras <strong>de</strong> Planeamento.<br />

Neste contexto, o Programa Nacional <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território dá um<br />

contributo muito significativo para a alteração <strong>de</strong>ste panorama, contu<strong>do</strong> ainda não<br />

entraram em vigor os Planos Regionais <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território, tão necessários<br />

para versar indicações nos PMOT´s.<br />

No que concerne aos Planos Directores Municipais regista-se a falta <strong>de</strong><br />

regulamentação mais específica, ao nível da <strong>de</strong>finição das classe <strong>de</strong> espaço a integrar<br />

em cada uso básico <strong>do</strong> solo, <strong>de</strong>finição e obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

acompanhamento, regulação das categorias profissionais <strong>do</strong>s técnicos envolvi<strong>do</strong>s,<br />

inexistência <strong>de</strong> normas <strong>de</strong> homogeneização para as peças cartográficas.<br />

A actual estrutura administrativa portuguesa associada à inviabilização <strong>do</strong><br />

processo <strong>de</strong> regionalização condiciona a articulação das várias entida<strong>de</strong>s envolvidas no<br />

processo <strong>de</strong> planeamento.<br />

Análise <strong>do</strong> Fenómeno da Naturbanização ao nível <strong>de</strong> PDM – Aplicação a Terras <strong>de</strong> Bouro<br />

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