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Rubens Pertha - Sistema de Bibliotecas da FGV

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a) um paIs exporta merr.adorias recebendo à vista o pagamento em<br />

moe<strong>da</strong> estrangeira: credita-se a conta "Exportações" e <strong>de</strong>bita-se a <strong>de</strong> "Hav-<br />

res a cur to prazo no exterior";<br />

b) um paIs importa mercadorias pagando-as à vista em moe<strong>da</strong> nacio­<br />

nal: ;:is' óbrlgações monetárias do sistema bancário (<strong>de</strong>ntrel.as quais··.se in-<br />

clui a moe<strong>da</strong> nacional) bem como os .títulos internos <strong>de</strong> curto prazo,em po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> não resi<strong>de</strong>ntes.,são consi<strong>de</strong>rados obrigações a c:.urio pra.zo e contablliza­<br />

<strong>da</strong>s (no caso específico do Brasil, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1978) na rubrica "Capitais a curto<br />

prazo " . Assim, no problema em questão, <strong>de</strong>bita-se o item "Importações",cr<br />

ditando-se "Capitais a curto prazo".<br />

", .... :. c) um paIs paga em ouro monetário a amor tização <strong>de</strong> um empréstimo ex<br />

terno:débito <strong>de</strong> "Amortizações", crédito <strong>de</strong> "Ouro monetário".<br />

Quanto às transações que não são, liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s em moe<strong>da</strong>, elas po<strong>de</strong>m<br />

ser concebi<strong>da</strong>s como o resultado <strong>de</strong> duas transações, a primeira envolvendo<br />

uma entra<strong>da</strong> e a segun<strong>da</strong> uma saí<strong>da</strong> <strong>de</strong> moe<strong>da</strong>. Assim, por exemplo:<br />

a) wn paIs recebe do exterior um donativo em mercadorias: tudo se<br />

passa como se o 'pals tivesse primeiro recebido um donativo em dinheiro e<br />

.<br />

posterior mente impo rtado mercadorias no exterior. Assim, o lançamento final<br />

será:débito <strong>de</strong> "Importações", crédito <strong>de</strong> "Transferências Unilaterais";<br />

b)um país permuta mercadorias com o exterior: crédi to <strong>de</strong>, "Expo!,<br />

tções 11, débi to <strong>de</strong> " Importações " ;<br />

c) um equipamento estrangeiro é adquirido pelo país com financia-<br />

mento externo: crédito <strong>de</strong> "Financiamento", débito <strong>de</strong>: "Importações".<br />

2.2- A Estru t.ura do Balanço <strong>de</strong> Pagamentos<br />

Os componentes do balanço <strong>de</strong> pagamentos sao usualmente apresenta­<br />

dos em coluna e classificados em diferentes grupos <strong>de</strong> contas. Em <strong>de</strong>currên-<br />

ela <strong>da</strong> utilização do critério <strong>da</strong>s parti<strong>da</strong>s dobra<strong>da</strong>s, a soma do saldo <strong>de</strong><br />

to<strong>da</strong>s as contas toma<strong>da</strong>s em conjunto <strong>de</strong>ve necessariamente ser igual a<br />

zero. Isto impõe que, se traçarmos, <strong>de</strong> acordo com um critério qualquer, urna<br />

linha horizontal que separe' os itens dispostos no balanço <strong>de</strong> pagamentos<br />

em duas partes distintas, a primeira representando todos os componentes "aci­<br />

ma <strong>da</strong> linha, e a outra incluindo os componentes restantes ("abaixo <strong>da</strong> lio'ha<br />

os dois grupos <strong>de</strong>verão apresentar c mesmo saldo numérico, com o sinal trocado.<br />

2.3<br />

OI ) ,

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