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Rubens Pertha - Sistema de Bibliotecas da FGV

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· premissas la)a ofe rta <strong>de</strong> moe<strong>da</strong> , em ca<strong>da</strong> país, é proporcional ao seu estoque<br />

<strong>de</strong> ouro l b)o nível interno <strong>de</strong> preços é proporcional oferta <strong>de</strong> mo e<strong>da</strong>.<br />

A pr ime ira premissa <strong>de</strong>screvia o sistema mone tár io no padrão-ouro .Ou a moe­<br />

<strong>da</strong> em ciculação era o próprio ouro metálico ,ou no tas <strong>de</strong> banco (moe<strong>da</strong>-papel),<br />

cu jo volume <strong>de</strong>veria guar<strong>da</strong>r certa proporcional i<strong>da</strong><strong>de</strong> com o lastro-ouro a fim<br />

<strong>de</strong> garan tir a conversibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mo e<strong>da</strong>. A segun<strong>da</strong> era a famosa teoria<br />

quanti tativa <strong>da</strong> mo e<strong>da</strong> ,na ver são primi tiva <strong>de</strong>scoberta por Jean Bo din no<br />

fim do século XV I. Isto posto, se um país fosse <strong>de</strong>ficitário no balanço<br />

<strong>de</strong> paamentos, a cobertura do <strong>de</strong>ficit se <strong>da</strong>ria pela. transferência <strong>de</strong> ouro<br />

para o e x te rio r . Com i980,0 estoque <strong>de</strong> moe<strong>da</strong> se cor trairia ,forçando a<br />

ba ixa dos preços in terno s e a <strong>de</strong>svalorização real <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> câmbio (já<br />

que a taxa nominal se man tinha apro xima<strong>da</strong>mente fixa,a s possíveis flutua­<br />

ções se restringindo h diferença en tre os "gold-po ints" ). Essa <strong>de</strong>svalori-<br />

7.ação real estimularia as exportações e <strong>de</strong>sestimularia as importaçõ es,<br />

até o ponto <strong>de</strong> equilíbrj o do ba lanço <strong>de</strong> pagamen tos. Do mesmo modo ,um país<br />

superavi tário aumentaria seu estoque <strong>de</strong> moe<strong>da</strong>,o que levar.ia h al ta do s<br />

preços inte rno s,à consequente valori zação <strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong>- câmbio reais/ ao<br />

"<br />

<strong>de</strong>sincentlvo às expo rtações e ao estímulo às · importações/ até que os supe­<br />

ravi ts fo s sem el im inado s.<br />

Em sistemas <strong>de</strong> moe<strong>da</strong> fiduciár ia ,na<strong>da</strong> há <strong>de</strong> semelhante ao mecanismo<br />

<strong>de</strong>scri to por Dav id Hume . Contudo , se as reservas internacionais se esgo ta­<br />

rem, e se o pais per<strong>de</strong>r o acnsso a outras fontes <strong>de</strong> capitais compensató­<br />

rios, o balanço <strong>de</strong> pagamentos acabará se equilibrando ,por bem ou por mal ,<br />

um país não po<strong>de</strong> ga star o câmbi o que nãn tem . Ou o Gov erno rac iona as im<br />

portaçõ es,ou <strong>de</strong>ixa a taxa <strong>de</strong> câmbio flutu ar, ou ado ta qualquer outro tipo<br />

<strong>de</strong> medi<strong>da</strong> que leve ao inevitável ajuste externo .

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