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Rubens Pertha - Sistema de Bibliotecas da FGV

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lo z • r- r '-e<br />

A conclusão é que é melhor investir no pa is A se Z "> 1 (log z ') O),<br />

isto é, se r7 r'+e,ou seja, se a taxa interna <strong>de</strong> juro s for superior<br />

k taxa <strong>de</strong> juros internacional acresci<strong>da</strong> <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalori zação<br />

- cambial. E investir no país B no caso oposto ,isto é, se r4(r'+e .<br />

Se os capi talistas internacionais pu<strong>de</strong>ssem ler o fu turo na palma<br />

<strong>de</strong> suas mãos ,os mercado s tratariam <strong>de</strong> nivelar a rentabi li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s<br />

apl icações financeiras no s diferentes países,tornando r=r'+e. Acon­<br />

tece que ,no exercício acima os capi talistas internacionais têm que<br />

fazer sua opção conhecendo i, i' e E o ' mas <strong>de</strong>sconhecendo a taxa <strong>de</strong> câm<br />

bio fU tura E l . Esta é ,para eles,uma variáv el al eatória . Assim,a<br />

eressão r- r'-e acima <strong>de</strong>ve ser entendi<strong>da</strong> como o diferencial <strong>de</strong> ta xa<br />

<strong>de</strong> juro s menos a expectativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorização cambial . Isto posto ,<br />

L.32<br />

O ingresso <strong>de</strong> capitais au tÔnomos num país po<strong>de</strong>,em primeira aproximação ,<br />

consi<strong>de</strong>rar-se função crescente do diferencial r- r'-e. Como o saldo em<br />

transações correntes co stuma ser uma função crescente <strong>da</strong> taxa real <strong>de</strong><br />

câmbio e <strong>de</strong>crescenterdo produto real Y (pQis o aumento a curto prazo<br />

do produto estimula a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> importações e <strong>de</strong>sincentiva a busca <strong>de</strong><br />

compradores no exterior),o regime <strong>de</strong> ta xa s fl exíveis acarreta I<br />

r'( y, e ) + A ( r- r' - e) • O ( !T.y. (. O I T'; "> O I A ' > O)<br />

Obv iamente uma equação não bas ta para <strong>de</strong>terminar qua.tro variávis , o<br />

.'<br />

produto , a taxa real <strong>de</strong> câmbio, a taxa <strong>de</strong> juros inte rna e a taxa <strong>de</strong> juros<br />

externa. O que,a esta al tura se po<strong>de</strong> afirmar, é que,<strong>da</strong>dos o diferencial<br />

. <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juro s r- r' , o produto real y, quanto maior a expectativa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>svalorização cambial e, menor o ingresso <strong>de</strong> capitais autônomos A{r-r'-e)<br />

e,portanto , maior o saldo em conta corrente do balanço <strong>de</strong> pagamento s,ou<br />

-<br />

seja,maior a taxa real <strong>de</strong> cãmbio . .<br />

Po<strong>de</strong>- se confiar na teoria acima? A evidênc ia <strong>de</strong> 1984 assegura que não .<br />

No princípio do ano ,a maior parte do s economistas e analistas internacio­<br />

nais previam uma <strong>de</strong>svalorização do dólar relativamente ao iene e ao marco<br />

alemão ,pois a inflação era menor no Japão e na Alemanha do qu e no s Estados<br />

Unidos e o <strong>de</strong>ficit comercial nor te- ameri cano contrastava com os superav its<br />

do resto do mundo . Durante o ano,os diferenciais <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros entre<br />

os Estado s Unidos e <strong>de</strong>mais países <strong>de</strong>senvolv idos caíram e a economia norte­<br />

am ericana cre sceu mui to mais rap i<strong>da</strong>mente do que o resto do bloco industria-

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