14.04.2013 Views

Rubens Pertha - Sistema de Bibliotecas da FGV

Rubens Pertha - Sistema de Bibliotecas da FGV

Rubens Pertha - Sistema de Bibliotecas da FGV

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

.<br />

.. "<br />

,---- --- . .. . ... . ... __ ._-<br />

..<br />

.<br />

.<br />

"<br />

... .... - ... _.' - . - 2.19<br />

Diante <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição ap resenta<strong>da</strong> ,é imediato que o aumnto do passivo<br />

.externo líquido <strong>de</strong> um país.em <strong>de</strong>terminado período <strong>de</strong> tempo .é o superav it,<br />

nesse período, do s movimento s <strong>de</strong> apitais aut&nomos e · compensatórios. l sso<br />

é o mesmo que dizer que o acré.scimo do passivo externo líquido é o <strong>de</strong>fici t<br />

do. balanço c e transações correntes. ou seja. o hiato <strong>de</strong> recursos mais a re!!<br />

<strong>da</strong> líqui<strong>da</strong> env ia<strong>da</strong> para ·o exterior. sta última, cujas componentes principais<br />

.<br />

são os juros e remessas <strong>de</strong> lucro s. po <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver- se como uma· fraçio 1 do<br />

passio externo líquido D, i, no· caso, é a taxa média <strong>de</strong> remuneração dds<br />

capitais externo s e' aup podp va ar no tempo,· para simplificar,dc signa- la­<br />

-emos como taxa <strong>de</strong> juros. Isto po sto,tomando intervalos infini tesimais <strong>de</strong><br />

tempa. chega- se k famo sa equação <strong>da</strong> 4ivi<strong>da</strong>a<br />

•<br />

D • lD - M / 1<br />

on<strong>de</strong> D indica a <strong>de</strong>riva<strong>da</strong> em relação ao tempo do passivo externo líquido ,<br />

M a transferência líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> recursos para o exterior (o que eq uivale a<br />

dizer que -M ' é o hiato <strong>de</strong> recursos) . D é positivo para os <strong>de</strong>vedores c inter­<br />

nacionais. negativo para os países crepores (isto é. os que têm ativos, e não<br />

passivos externos líquidos) .<br />

•<br />

'A equação acima é a base <strong>da</strong> chama<strong>da</strong> teoria do ciclo <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>, que distin­<br />

gue seis fases na evolução do s ativos ou passivos externos líquido s.<br />

',.,<br />

•<br />

Fase Tipificação. H D D<br />

I Devedor jovem . ; •<br />

11 Devedo.r interm,!t<br />

diário<br />

(1)<br />

+ + . •<br />

111 Devedo r maduro + • ..<br />

IV Credor<br />

-<br />

jovem<br />

V Credor intermediário<br />

VI Credor maduro +<br />

A fig'dI'a 2.1 <strong>de</strong>screVe essas seis fa ses do. ciclo . Na primeira fase o país.<br />

<strong>de</strong>vedor jovem. acumula crescente passivo externe líquido ,sobretudo pelo<br />

hiato <strong>de</strong> recursos. O passivo cresce pelo hiato e pelos juros pagos ao exte­<br />

rior. Na segun<strong>da</strong> fase ,0 país passa a transferir recursos líqu idos para o.<br />

exterior,mas em montante ain<strong>da</strong> inferior k ren<strong>da</strong> líqui<strong>da</strong> que é'obrigado a<br />

transferir para fora , censequ entemente,continua <strong>de</strong>ficitário em transacões<br />

... ------"7" .... "":-------=- -: --_.- - __ _______ . _ _ . ___ _____ ___ _ ___ -.:._ __ L_ _____ ___ . _ __ .... _______ _<br />

(1) A menos <strong>da</strong>s transferências uni late rais 'e <strong>da</strong>s ren<strong>da</strong>s do ..trab alho . <strong>de</strong> pequena signi f,!.<br />

,c.ânci a nes te totai .

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!