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Rubens Pertha - Sistema de Bibliotecas da FGV

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A <strong>de</strong>c9mposição do saldo do balanço <strong>de</strong> pagamentos em conta corrente<br />

em transferência líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> recursos, mais ren<strong>da</strong> líqui<strong>da</strong> envia<strong>da</strong> para o<br />

exterior ,embora menos convencional,é mais funcional do que a divisão<br />

tradicional entre balanço comercial,balanço <strong>de</strong> serviços e donativos<br />

(transferências unilaterais). Para tanto se somam duas razões I<br />

--<br />

1)a diferença entre exportação e importação <strong>de</strong> mercadorias e <strong>de</strong> ser-<br />

viços não fatores se ,resume a simples questão <strong>de</strong> tangibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.Num caso<br />

f<br />

se trata <strong>de</strong> bens fisicamen ,:·!veis,no tro' não. Contudo,a diferença<br />

é pouco relevante do ponto <strong>de</strong> vista econômico. Receber dólares'-aê' turistas<br />

ou <strong>de</strong> exportações <strong>de</strong> café,aço ou suco <strong>de</strong> laranja não faz maior distinção.<br />

Em qualquer dos casos. são os fatores <strong>de</strong> produção do país que geram as re­<br />

ceitas vin<strong>da</strong>s do exterior.<br />

H)a ren<strong>da</strong> líqui<strong>da</strong> envia<strong>da</strong> para o exteior (ou r.ecebi<strong>da</strong> do exterior) cos.<br />

tuma correspon<strong>de</strong>r,em sua maior parte,a juros e remessas <strong>de</strong> lucros. Trata­<br />

-se.em suma,<strong>de</strong> uma parte her<strong>da</strong><strong>da</strong> do passado,pelo que o país investiu no<br />

exterior ou recebeu <strong>de</strong> investimentos externos,sob a forma <strong>de</strong> empréstimos<br />

ou <strong>de</strong> investimentos diretos. sto posto,pelo meos na maioria dos países,<br />

essa é uma componente do superavit ou <strong>de</strong>ficit em conta corrente que a polí­<br />

tica econSmica pouco po<strong>de</strong> afetar •<br />

. ',<br />

2.5 ')0 Saldo em Conta Corrente e o Ciclo <strong>da</strong> Dívi<strong>da</strong><br />

O comércio entre dois países quaisquer dá origem a lançamentos recípro­<br />

cos nos respectivos balanços <strong>de</strong> pagamentos, as exportaçõe <strong>de</strong> uns -são as im­<br />

portaçõeS'" <strong>de</strong>'-outro,os juros que- um remete são recebidos pelo segundo,os inves­<br />

timentos lançados a déb,i to do movimento <strong>de</strong>' capitais <strong>de</strong> uns são creditados ao<br />

movimento <strong>de</strong> capitais <strong>de</strong> tros,etc. Isto posto,é evi<strong>de</strong>nte que a soma algébri­<br />

ca dos saldos comerciais <strong>de</strong> todos os países do mundo é igual a zero. O mesmo<br />

ocorre com os saldos <strong>de</strong> serviços,transações correntes,transferências <strong>de</strong> recur­<br />

sos, donativos', saldos globais <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> pagamentos, capi tais autônomos, etc.<br />

Contudo , para ca<strong>da</strong> país isola<strong>da</strong>mente, não há razão para que ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>sses saldo:<br />

se anule. t importante analisar que <strong>de</strong>sequilíbrios po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados nor,<br />

mais,que outros reclamam 'correção, e como tal correção"<strong>de</strong>ve ser efetua<strong>da</strong>.<br />

2.17

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