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Marcus Tulius Franco Morais O FASCÍNIO DA FILICIDA - PGET ...

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Uma tradução acadêmica, como a pretendida aqui, permite-me,<br />

por meio de comentários e notas sobre questões relativas à tradução,<br />

também demonstrar, na medida do possível, o próprio trabalho<br />

empreendido e as estratégias para a produção da versão em língua<br />

portuguesa, dando visibilidade às várias abordagens textuais. Visto que<br />

cada um desses juízos deve partir de determinados critérios, reflito sobre<br />

as situações especiais que devemos observar quando traduzimos um<br />

texto dramático, como é que a tradução pode ser apreciada sem passar<br />

uma impressão de objetividade ou arbitrariedade. Para tanto,<br />

consideramos as questões da teoria do Escopo (Reiss & Vermeer 1984,<br />

Nord 1993 e 1997) consideradas como fundamento para a teoria<br />

funcionalista da tradução (Nord 1993, 1997), que, em sua essência,<br />

propõe analisar o texto com suas funções comunicativas e recursos<br />

linguísticos inseridos no próprio texto. O método de Antoine Berman<br />

(2007) fornece-nos, também, critérios, segundo os quais uma tradução<br />

pode ser realizada.<br />

O primeiro capítulo deste trabalho, de caráter propedêutico, diz<br />

respeito ao objeto de estudo e à seleção do corpus. O segundo capítulo<br />

começa com uma tipologia de textos, segundo a classificação de<br />

Katharina Reiss (Texttypologie-Modell), e da classificação do texto<br />

como texto teatral.<br />

O terceiro capítulo dedica-se a uma reflexão sobre a Teoria do<br />

Escopo e o Funcionalismo (Reiss, Vermeer, Nord), ou seja, ao quadro<br />

teórico para uma prática de tradução. Nesse âmbito de questões e<br />

reflexões, pensamos critérios e parâmetros para nossas estratégias e<br />

escolhas. Ainda no terceiro capítulo, consideramos os critérios para uma<br />

tradução de teatro, levando em conta os estudos acerca da tradução<br />

teatral fundados na abordagem cultural de Susan Bassnett & André<br />

Lefevere (1998) e Patrice Pavis (2008).<br />

O quarto capítulo debruça-se sobre os fatores externos ao texto,<br />

que influenciam a gênese do drama em questão e contêm, também,<br />

informações sobre o ambiente social e cultural. Sabe-se, cada texto tem<br />

uma imbricação espacial e temporal que o molda. Isso deve ser<br />

considerado na tradução, visto que, às vezes, diferenças temporais e<br />

culturais devem ser superadas ou adequadas, lembrando que “a tradução<br />

é constante reflexão sobre si mesma a partir de sua natureza de<br />

experiência” (Berman, 2007). Este capítulo também abrange um<br />

panorama do ambiente literário e político do período da gênese da obra,<br />

suas influências na tecitura do texto e sua recepção. O quinto capítulo<br />

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