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Ensino Médio 1<br />
História
Geografia História<br />
2<br />
HG.O1 – Pré-História, Egito e<br />
Mesopotâmia<br />
01. (UFSM 2007) “(...) E a situação sempre mais ou menos /<br />
Sempre uns com mais e outros com menos / A cidade não<br />
pára, a cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo<br />
desce / (...)” Este trecho da música do pernambucano<br />
Chico Science (1966-1997) e o grupo Nação Zumbi nos<br />
remete à vida em cidades, proce<strong>ss</strong>o que pa<strong>ss</strong>ou a ser<br />
significativo na história, a partir do 4º milênio a.C., na<br />
Mesopotâmia. Sobre e<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />
a) Com o surgimento e crescimento das cidades, houve<br />
um progre<strong>ss</strong>ivo aumento da especialização do<br />
trabalho e da igualdade social, enfraquecendo o poder<br />
político.<br />
b) A diminuição da produção agrícola a<strong>ss</strong>egurou<br />
excedentes para a manuteção de especialistas,<br />
desenvolendo a urbanização em cidades-Estado<br />
socialmente desiguais.<br />
c) Apesar da urbanização e das novas tecnologias de<br />
i<strong>rr</strong>igação, mantém-se um Estado de caráter<br />
exclusivamente político e que não intervém na<br />
economia, conservando a ordem social hierarquizada.<br />
d) A sedentarização do homem, o desenvolvimento de<br />
cidades, a especialização do trabalho e uma<br />
sociedade socialmente desigual levaram à<br />
constituição de pólos de poder como o Templo e o<br />
Palácio.<br />
e) Mesmo se legitimando através de conquistas militares<br />
ou como mediadores entre o mundo te<strong>rr</strong>eno e o<br />
mundo divino, os soberanos separam a esfera política<br />
da religiosa no intuito de conservar uma sociedade<br />
desigual.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
02. (UFSM 2002)<br />
(AQUINO, Rubim, FRANCO, Denize, LOPES, Oscar. "História das<br />
sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais". Rio<br />
de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. p.111.)<br />
A figura representa um zigurate, monumento religioso que<br />
servia, ainda, como armazém e oficina, podendo ser<br />
considerado um marco da Revolução Urbana na<br />
Mesopotâmia Meridional. O zigurate é uma unidade de<br />
representação econômica e ideológica das primeiras<br />
cidades-estado compostas, dentre outras, das seguintes<br />
categorias sociais:<br />
a) sacerdotes - ourives - militares - comerciantes - vestais<br />
- camponeses.<br />
b) plutocratas - lapidadores - militares - banqueiros -<br />
nobres.<br />
c) prostitutas cultuais - príncipes - comerciantes - reis -<br />
artesãos.<br />
d) camponeses - a<strong>rr</strong>endatários - artesãos - a<strong>ss</strong>alariados -<br />
sacerdotes - nobres.<br />
e) vestais - patriarcas - pastores - sacerdotes - militares.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
03. (UFSM 2004) A região da Mesopotâmia ocupa lugar<br />
central na história da humanidade. Na Antiguidade, foi<br />
berço da civilização sumeriana devido ao fato de<br />
a) ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos<br />
de diversas culturas.<br />
b) ter um subsolo rico em minérios, po<strong>ss</strong>ibilitando o salto<br />
tecnológico da idade da pedra para a idade dos<br />
metais.<br />
Ensino Médio<br />
c) apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento<br />
nece<strong>ss</strong>ário para o crescimento socioeconômico.<br />
d) po<strong>ss</strong>uir uma área agriculturável extensa, favorecida<br />
pelos rios Tigre e Eufrates.<br />
e) abrigar um sistema hidrográfico ideal para locomoção<br />
de pe<strong>ss</strong>oas e apropriado para desenvolvimento<br />
comercial.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
04. (UFSM 2006)<br />
Entre os tesouros encontrados no túmulo de Tutankhamon<br />
(faraó que reinou entre 1332 a 1322 a.C.), acha-se este<br />
baixo-relevo em ouro representando uma cena da vida<br />
privada da família real: a esposa do faraó esfregando óleo<br />
perfumado no corpo do marido. Dos artesões e<br />
trabalhadores em geral que produziram o tumulo e suas<br />
riquezas, não se acharam vestígios. Sobre e<strong>ss</strong>as figuras<br />
anônimas, pode-se afirmar:<br />
I – Eram cidadãos do Estado teocrático egípcio e, como<br />
tais, tinham direitos semelhantes aos dos seus reis e<br />
patrões.<br />
II – Serviram aos soberanos egípcios e garantiram a<br />
sobrevivência dos valores deles por meio de obras<br />
artísticas.<br />
III – Eram operários das obras funerárias dos reis e<br />
aristocratas e tinham seus direitos garantidos por<br />
severa legislação do Código de Hamurabi.<br />
IV – Eram homens e mulheres que entregavam o trabalho<br />
e a vida para a grandeza do Estado egípcio se<br />
perpetua<strong>ss</strong>e no tempo.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas III e IV.<br />
b) apenas I e II. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas II e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HG.O2 – Palestina, Fenícia e Pérsia<br />
HG.03 - Grécia<br />
01. (UFSM 2005) Cena do filme “Tróia”<br />
Veja, 12 de maio, 2004, p. 98.<br />
A foto integra a mais recente versão cinematográfica da<br />
lenda da Gue<strong>rr</strong>a de Tróia, que, se de fato aconteceu, deuse<br />
no século XIII a.C. E<strong>ss</strong>a forma de representar a luta<br />
entre gregos e troianos mostra seus gue<strong>rr</strong>eiros cobertos<br />
por elmos, couraças, escudos e armados com lanças e<br />
espadas.
A partir da análise da figura, é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />
a) A gue<strong>rr</strong>a tinha um lugar secundário na sociedade<br />
grega, tendo em vista a ênfase nas artes, na literatura<br />
e na filosofia.<br />
b) Os relatos heróicos geralmente ocultam o trabalho dos<br />
artesãos, dos fe<strong>rr</strong>eiros e dos construtores de navios.<br />
c) O desenvolvimento da política sempre desconsiderou<br />
a gue<strong>rr</strong>a como instrumento de dominação.<br />
d) A polis grega, na sua composição política, privilegia<br />
lavradores e artesãos em detrimento dos gue<strong>rr</strong>eiros.<br />
e) A aristocracia grega menospreza a gue<strong>rr</strong>a e investia<br />
em outras formas de exercício do poder.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
02. (UFSM 2003) Sobre a Gue<strong>rr</strong>a do Peloponeso, pode-se<br />
afirmar que<br />
a) se tratou de uma luta entre a Confederação de Delos,<br />
chefiada por Esparta, e a cidade-estado de Atenas.<br />
b) se constituiu na união de duas poderosas ligas, a de<br />
Peloponeso e a de Delos contra Atenas.<br />
c) promoveu o fortalecimento da Liga de Peloponeso e a<br />
consolidação das cidades-estados gregas.<br />
d) foi a vitória da Grécia sobre os povos persas,<br />
ampliando o império e domínio te<strong>rr</strong>itorial grego.<br />
e) foi responsável pelo declínio da civilização grega,<br />
po<strong>ss</strong>ibilitando a posterior conquista da Grécia pelos<br />
macedônios em 350 a.C.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
03. (UFSM 2004) Meu pensamento livre (...)/ É uma<br />
suaví<strong>ss</strong>ima cidade grega/ cuja memória/ É uma visão<br />
esplêndida na história/ Das civilizações medite<strong>rr</strong>âneas/<br />
(...)/ Da Hélade dos heróis ao fim de Roma/ (...) Cidade de<br />
harmonias deliciosas/ Em que, so<strong>rr</strong>indo à ronda dos<br />
destinos,/ Os homens são humanos e divinos/ E as<br />
mulheres são frescas como rosas.<br />
Ne<strong>ss</strong>es versos, o poeta parnasiano Raul de Leoni (1895 -<br />
1926) refere-se<br />
a) à Grécia idealizada, com seus filósofos e artistas<br />
vivendo o esplendor da pólis, racionalmente<br />
organizada.<br />
b) à Roma dos irmãos Graco, que lutavam por uma<br />
situação mais justa para os cidadãos-camponeses<br />
desapropriados.<br />
c) à Grécia escravista, capaz de forjar instituições<br />
políticas de que participavam homens e mulheres.<br />
d) a Esparta, Atenas e Roma, com seus cidadãoscamponeses<br />
e soldados que viviam modestamente,<br />
sem escravos e sem luxo.<br />
e) ao mundo medite<strong>rr</strong>âneo criado pelas conquistas de<br />
Alexandre, o Grande, e transformado pelo ideário<br />
cristão.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
04. (UFSM 1996) A educação espartana visava ao (à):<br />
a) aprimoramento físico e o aprimoramento da arte da<br />
conversação.<br />
b) formação de gue<strong>rr</strong>eiros hábeis também nas práticas<br />
de engenharia e administração.<br />
c) formação de soldados, quanto aos rapazes e, de<br />
“boas parideiras”, quanto às moças.<br />
d) formação de um espírito cívico, aberto às inovações<br />
do mundo civilizado da época.<br />
e) desenvolvimento do corpo e da mente, numa<br />
interação harmônica objetivando o bem coletivo.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
05. (UFSM 1997) A humanidade foi criada por Prometeu. Ele<br />
roubou o fogo dos deuses e doou-o aos homens. Com<br />
i<strong>ss</strong>o, os homens puderam a<strong>ss</strong>ar seus alimentos e<br />
diferenciar-se dos animais comedores de carne crua. Os<br />
deuses ficaram irados com Prometeu e aco<strong>rr</strong>entaram-no<br />
no alto da montanha, para que ele sofre<strong>ss</strong>e eternamente.<br />
E<strong>ss</strong>e relato da Grécia Antiga expre<strong>ss</strong>a:<br />
a) o desenvolvimento da ciência grega.<br />
b) a preocupação com a vida após a morte.<br />
c) a ênfase dos gregos na harmonia e equilíbrio da<br />
natureza.<br />
d) a criatividade grega na área da organização política.<br />
e) a maneira predominantemente de pensar o mundo na<br />
Antigüidade, ou seja, pensamento místico.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HG.O4 - Roma<br />
01. (UFSM 1996) As pretendidas pelos irmãos Graco, tribunos<br />
da plebe, no final da República Romana, visavam ao(à):<br />
a) distribuição gratuita de pão para a plebe romana.<br />
b) direito de os plebeus participarem do senado<br />
c) defesa da pequena propriedade e da manutenção dos<br />
camponeses no meio rural.<br />
d) expansão militar romana no Medite<strong>rr</strong>âneo Oriental.<br />
e) limitação do número de escravos nas te<strong>rr</strong>as férteis da<br />
Itália.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HG.O5 – Alta Idade Média Ocidental<br />
01. (UFSM 2003) A respeito do feudalismo na Europa<br />
medieval, pode-se afirmar:<br />
a) O trabalho era fundado na servidão, o que mantinha<br />
os trabalhadores presos à te<strong>rr</strong>a e subordinados a uma<br />
série de obrigações como impostos e serviços.<br />
b) A utilização da tecnologia mais avançada no século V<br />
até o VII, como o uso do arado e a rotação de<br />
culturas, permitiu uma produção agrícola em larga<br />
escala, comercializada entre os reinos.<br />
c) O cultivo da te<strong>rr</strong>a, a qual era propriedade dos servos,<br />
atendia ao consumo local; áreas restritas eram<br />
exploradas em benefício dos senhores feudais.<br />
d) A sociedade feudal era dividida em dois grupos<br />
sociais, senhores e servos, que repartiam a te<strong>rr</strong>a, de<br />
forma que cada grupo fica<strong>ss</strong>e com a parte que<br />
conseguia explorar.<br />
e) O capital comercial acumulado com a produção<br />
agrícola permitiu que os estados nacionais europeus<br />
se lança<strong>ss</strong>em às grandes navegações no século XIII.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
02. (UFSM 1996) Durante o feudalismo, o servo devia uma<br />
série de obrigações ao senhor feudal, entre elas, a<br />
corvéia, que era:<br />
a) um tributo pago em mercadorias pelo uso do forno, da<br />
forja, do moinho, etc.<br />
b) o trabalho gratuito e obrigatório realizado durante três<br />
dias por semana, nas te<strong>rr</strong>as do senhor feudal.<br />
c) e entrega de mercadorias pelo uso do lote de te<strong>rr</strong>a.<br />
d) uma taxa paga pelo camponês quando este sucedia<br />
seu pai na po<strong>ss</strong>e do manso.<br />
e) o fornecimento de alimentos e estada ao senhor<br />
feudal e sua comitiva quando este viajava.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
03. (PEIES 2005) Considerando a formação do Feudalismo na<br />
Europa, a<strong>ss</strong>inale V nas afirmativas verdadeiras e F nas<br />
falsas.<br />
(__) Os feudos medievais têm sua origem nas vilas<br />
romanas de propriedades de grandes senhores<br />
romanos que abandonaram as cidades em função da<br />
crise econômica do Império Romano e das invasões<br />
bárbaras.<br />
(__) As relações entre suserano e va<strong>ss</strong>alo, baseadas na<br />
honra e lealdade, tiveram sua origem no comitatus<br />
românico.<br />
(__) Com a ruralização do Império Romano, o poder do<br />
Basileus foi perdendo seu controle sobre os grandes<br />
senhores agrários, levando o poder político à<br />
descentralização.<br />
(__) Durante o proce<strong>ss</strong>o de crise do Império Romano,<br />
homens de menos po<strong>ss</strong>e buscaram proteção e<br />
trabalho nas te<strong>rr</strong>as de grandes proprietários, o que<br />
ficou conhecido como colonato e resultou nas relações<br />
servis de produção.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) V – F – F – V. d) V – V – V – F.<br />
b) F – F – V – F. e) F – V – F – V.<br />
c) V – V – F – V.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
Ensino Médio 3<br />
História
Geografia História<br />
04. (PEIES 2006) “Aquele que jura fidelidade ao seu senhor,<br />
deve ter sempre presente na memória seis palavras:<br />
incólume*, seguro, honesto, útil, fácil e po<strong>ss</strong>ível. (...) O seu<br />
senhor deve também retribuir da mesma maneira todas<br />
estas coisas ao seu fiel.”<br />
(bispo francês no texto do ano <strong>10</strong>20 –<br />
citado por Jônatas Batista Neto)<br />
*Livre de dano ou perigo<br />
Ne<strong>ss</strong>e texto, o bispo francês explica o contrato va<strong>ss</strong>álico<br />
que dominou a sociedade feudal. Sobre e<strong>ss</strong>e contrato, é<br />
co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />
a) Nos primeiros tempos, o mais importante era o vínculo<br />
entre os gue<strong>rr</strong>eiros, mas, com o tempo, a conce<strong>ss</strong>ão<br />
do feudo pa<strong>ss</strong>ou a ser o centro de<strong>ss</strong>e contrato.<br />
b) Impunha obrigações para as duas partes, senhor e<br />
va<strong>ss</strong>alo, e, depois de ser firmado, poderia ser<br />
quebrado por ambas as partes.<br />
c) Podia ser rompido somente pelo va<strong>ss</strong>alo se o<br />
suserano não se mostra<strong>ss</strong>e merecedor do “feudo”<br />
recebido, o que implicaria o confisco deste.<br />
d) A ruptura do contrato era aceita nos casos em que o<br />
va<strong>ss</strong>alo abusa<strong>ss</strong>e dos seus direitos e exigências em<br />
relação ao suserano.<br />
e) As duas partes, senhor e va<strong>ss</strong>alo, podiam romper o<br />
contrato se uma delas não cumpri<strong>ss</strong>e suas<br />
obrigações, mas não era permitido o confisco do<br />
feudo.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
05. (UFSM 2002) Padre: Branca, você está diante do Visitador<br />
do Santo Ofício. Ele tem autoridade para puní-Ia. Leve ou<br />
duramente - depende de você. Aproveite a misericórdia<br />
deste Tribunal, misericórdia que você não encontraria num<br />
tribunal civil.<br />
Branca: Aproveitar, como?<br />
Padre: Da única maneira po<strong>ss</strong>ível: declarando-se<br />
a<strong>rr</strong>ependida de todos os pecados que cometeu. Dos<br />
pecados mortais e veniais e dos pecados que bradam aos<br />
céus.<br />
Visitador: Veja, Branca, que este é um Tribunal de<br />
clemência divina. Seu simples a<strong>rr</strong>ependimento, se sincero,<br />
poderá salvá-la. Qual o tribunal civil que absolve um<br />
criminoso por ele estar a<strong>rr</strong>ependido?<br />
(Dias Gomes. "O Santo lnquérito". 16 ed. Rio de Janeiro, 1999.)<br />
O texto para teatro se refere ao Tribunal do Santo Ofício,<br />
o qual era<br />
a) responsável pela ação de cooptação que os<br />
Visitadores praticavam, no sentido de aumentar o<br />
número de fiéis católicos na Igreja.<br />
b) órgão de repre<strong>ss</strong>ão da Igreja Católica que combateu a<br />
liberdade individual e instituiu o te<strong>rr</strong>or, geralmente com<br />
tortura.<br />
c) órgão de repre<strong>ss</strong>ão do Estado absoluto que, com<br />
ajuda da Igreja, punia qualquer pe<strong>ss</strong>oa independente<br />
de religião, crença ou sexo.<br />
d) uma prática da Igreja Católica para punir os luteranos<br />
e calvinistas.<br />
e) instrumento moral do Estado, Igreja e Universidade<br />
para apenas co<strong>rr</strong>igir a moral e os costumes dos<br />
cristãos, judeus e muçulmanos.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
HG.O6 – Alta Idade Média Oriental<br />
01. (UFSM 2003) "No Oriente Médio, em uma península árida<br />
banhada pelo Oceano Índico e pelo mar Vermelho,<br />
nasceu em 630 o Islão, como resultado das gue<strong>rr</strong>as<br />
santas empreendidas por Maomé. Em pouco tempo, se<br />
expandiria por extenso te<strong>rr</strong>itório, conquistando te<strong>rr</strong>as na<br />
Ásia, na África e na Europa (...). Em te<strong>rr</strong>as do Islão, era<br />
difícil separar o Estado da religião (...), dos que acreditam<br />
em um só deus e obedecem a um só chefe, Maomé, e a<br />
seus suce<strong>ss</strong>ores, os califas."<br />
PILETTI e ARRUDA. "Toda a História". 8. ed<br />
São Paulo: Ática, 2000 p.114.<br />
Sobre o Islamismo, pode-se afirmar que<br />
I - resultou na defesa da organização de um Estado<br />
teocrático e militarizado.<br />
4<br />
Ensino Médio<br />
II - a expansão islâmica difundiu a cultura árabe,<br />
enriquecendo o patrimônio cultural e técnico ocidental,<br />
como os equipamentos náuticos utilizados nas<br />
Grandes Navegações européias dos séculos XV e<br />
XVI.<br />
III - surgiram os fundamentalistas islâmicos dentro da<br />
facção x<strong>ii</strong>ta que, além de desprezarem os valores do<br />
Ocidente, defendiam a utilização de ações violentas e<br />
a "gue<strong>rr</strong>a santa" em seus extremos, com o fim de criar<br />
um Estado muçulmano.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I e III. d) apenas III.<br />
b) apenas II. e) I, II e III.<br />
c) apenas II e III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
02. (PEIES 2005) O islamismo é uma religião que surgiu na<br />
Arábia, no século VII e difundiu-se pela Ásia, África e<br />
Europa. As obrigações religiosas dos muçulmanos<br />
constituem os “cinco pilares” fundamentais de sua fé.<br />
A<strong>ss</strong>inale, nas alternativas a seguir, aquela que NÃO<br />
constitui um de<strong>ss</strong>es “cinco pilares”.<br />
a) o Credo: crer que não há outro Deus senão Alá e<br />
Maomé é seu Profeta.<br />
b) a Oração: rezar cinco vezes ao dia, com o corpo<br />
voltado para Meca, a cidade sagrada.<br />
c) a Caridade: pagar uma taxa ou imposto para ajudar os<br />
pobres e nece<strong>ss</strong>itados.<br />
d) a Gue<strong>rr</strong>a Santa: propagar a religião usando a força e a<br />
violência.<br />
e) a Peregrinação a Meca: viajar a e<strong>ss</strong>a cidade pelo<br />
menos uma vez na vida desde que haja condições<br />
físicas e financeiras.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
HG.O7 – Baixa Idade Média<br />
01. (UFSM 2007) As igrejas góticas – a exemplo da Catedral<br />
de Notre Dame – começaram a ser construídas no século<br />
doze e estão relacionadas com um momento histórico<br />
caracterizado pelo(a)<br />
a) declínio da tecnologia e das cidades comerciais, em<br />
decorencia da desagregação do Império Romano.<br />
b) papel das ordens monásticas na estagnação da<br />
cultura, da tecnologia e da economia das sociedades<br />
feudais.<br />
c) desenvolvimento comercial, pelo enriquecimento das<br />
cidades e pelo declínio da Igreja como elemento<br />
organizador do mundo medieval.<br />
d) desenvolvimento das cidades, em função da atividade<br />
comercial, e pelo papel da Igreja como pólo de poder<br />
político e cultural.<br />
e) desestruturação do mundo feudal, provocada por meio<br />
do renascimento comercial, pelo declínio das<br />
monarquias e pela decadência política e cultural da<br />
Igreja.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”
02. (UFSM 2005)<br />
In: FARIA, Ricardo de M.; MARQUES, Adhemar M.; BERUTTI, Flávio.<br />
História antiga e medieval. Belo Horizonte: Lê, 1997, p. 91.<br />
Entendida como uma representação das relações entre as<br />
pe<strong>ss</strong>oas e o meio ambiente na Europa Ocidental, entre os<br />
séculos XI e XIII, remete a um contexto histórico sobre o<br />
qual é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />
I. A agricultura constituía a mais importante fonte de<br />
subsistência, na medida em que, pelo menos, três de<br />
cada quatro chefes de família eram camponeses ou<br />
trabalhavam no campo.<br />
II. Havia uma árdua luta entre os homens e a natureza,<br />
em razão dos esca<strong>ss</strong>os conhecimentos técnicos para<br />
enfrentar as dificuldades oriundas do clima, da<br />
natureza do solo, da vegetação original e das<br />
po<strong>ss</strong>ibilidades de i<strong>rr</strong>igação.<br />
III. As comunidades monásticas, embora constituí<strong>ss</strong>em<br />
verdadeiros centros de saber da época, proibiam<br />
membros aplica<strong>ss</strong>em os conhecimentos adquiridos no<br />
aprimoramento das técnicas da produção agrícola,<br />
para não profanar a natureza divinizada.<br />
IV. O teocentrismo religioso, ao preconizar a separação<br />
das atividades dos sacerdotes, dos gue<strong>rr</strong>eiros e dos<br />
trabalhadores, estimulou o medo das forças da<br />
natureza e a conseqüente estagnação da produção<br />
agrícola.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e II. d) apenas I e IV.<br />
b) apenas I, II e III. e) apenas III e IV.<br />
c) apenas II, III e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
03. (UFSM 2003) Os estilos arquitetônicos românico e gótico<br />
caracterizaram as construções na Baixa Idade Média. O<br />
estilo românico, que precede o gótico, caracterizou-se<br />
pela grandeza e solidez das construções de templos<br />
identificados como "fortalezas de Deus". O gótico<br />
propiciou a ornamentação das Igrejas com esculturas e<br />
vitrais e valorizou a altura e a verticalidade das<br />
construções, dando a impre<strong>ss</strong>ão de "contato com os<br />
céus".<br />
Levando em conta que e<strong>ss</strong>es templos podem ser<br />
considerados testemunhos históricos, a<strong>ss</strong>inale verdadeira<br />
(V) ou falsa (F) nas afirmações a seguir.<br />
( ) O templo românico identifica uma sociedade rural na<br />
qual a Igreja foi o centro de poder, e o estilo gótico<br />
reflete o desenvolvimento urbano e do comércio.<br />
( ) E<strong>ss</strong>es estilos arquitetônicos testemunham uma<br />
sociedade hierarquizada, fundamentada na doutrina<br />
cristã, onde o "templo" também representa o lugar e o<br />
poder que a instituição "Igreja" exerceu.<br />
( ) A expre<strong>ss</strong>ão "fortalezas de Deus" justifica-se por serem<br />
grandiosas construções que serviram, em primeiro lugar,<br />
como espaço reservado aos exércitos nacionais dos<br />
estados absolutistas modernos.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) V - F - F. d) F - F - V.<br />
b) V - V - F. e) V - F - V.<br />
c) F - V - F.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
04. (UFSM 2002) As cruzadas se estenderam pelos séculos<br />
XI, XII e XIII, levando milhares de pe<strong>ss</strong>oas da Europa a<br />
deslocarem-se em direção ao Oriente Próximo. Pode-se<br />
dizer que é(são) causa(s) de<strong>ss</strong>as cruzadas:<br />
I. aumento da população e pobreza na Europa.<br />
II. ambições comerciais das cidades italianas (Gênova,<br />
Veneza, Pisa etc.).<br />
III. reunificação da cristandade.<br />
IV. liberação de rotas para o Oriente através de<br />
Constantinopla que se encontrava sob domínio<br />
mameluco.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I e II. d) apenas IV.<br />
b) apenas lII. e) I, II , III e IV.<br />
c) apenas I, II e III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HG.O8 – Crise do Século XIV<br />
01. (UFSM 2004) Observe a figura:<br />
"Joana d'Arc em Paris", set de 1429. PILETI.<br />
"História e vida", v. 3. p. 199.<br />
Figuras heróicas forjadas a partir de personagens reais ou<br />
criadas por artistas têm função semelhante. Joana d'Arc,<br />
na Gue<strong>rr</strong>a dos Cem Anos, serviu para<br />
a) reerguer a França abatida pela desaceleração<br />
econômica.<br />
b) apoiar o rei da França e fortalecer o seu reino.<br />
c) expulsar os invasores pagãos do te<strong>rr</strong>itório francês.<br />
d) consolidar o predomínio do papa na Europa.<br />
e) dar um herdeiro ao trono francês.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
HG.09 Transição feudo-capitalista e<br />
Estados<br />
01) (UFSM – 2007)<br />
Ensino Médio 5<br />
História
Geografia História<br />
A ilustração refere-se à decisão ministerial de Rui<br />
Barbosa, em dezembro de 1890, de queimar documentos<br />
relativos à escravidao. Apesar de<strong>ss</strong>e ato, que procurou<br />
eliminar as evidencias históricas da escravidão, o pa<strong>ss</strong>ado<br />
pode ser resgatado. Analise as afirmativas propostas.<br />
I. Na busca de melhores condições de existentes ou da<br />
própria liberdade, os escravos, além de lutarem<br />
abertamente contra o sistema escravista (em fugas,<br />
revoltas), também agiam no interior dele, reco<strong>rr</strong>endo a<br />
irmandades e, inclusive, à justiça.<br />
II. A brecha camponesa, além de ter a função econômica<br />
de aliviar o proprietário do custo da substistência de<br />
seu escravo, tambem servia como mecanismo de<br />
controle da ordem, pois, a ilusão de propriedade,<br />
muitas vezes, prendia o cativo à fazenda e a seu<br />
senhor.<br />
III. O Levante dos Malês foi um importante movimento de<br />
resistência escrava no Brasil na 1ª metade do século<br />
dezenove e teve como protagonistas,<br />
majoritariamente, escravos e libertos africanos, muitos<br />
deles islâmicos.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I d) apenas II e III<br />
b) apenas I e II e) I, II e III<br />
c) apenas III<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
6<br />
HG.<strong>10</strong> Absolutismo monárquico e<br />
mercantilismo<br />
01) (UFSM - 2001)<br />
E<strong>ss</strong>e manuscrito indígena mexicano remete para<br />
"encomienda", sistema de trabalho empregado na América<br />
colonial hispânica.<br />
Com relação a e<strong>ss</strong>e sistema, é co<strong>rr</strong>eto afirmar que<br />
I - era um tipo especial de "repartimiento" onde tribos<br />
inteiras de índios, dirigidas por seus chefes naturais,<br />
foram confiadas aos colonos espanhóis para a<br />
agricultura e para a extração de metais.<br />
II - o "encomiendero" comprometia-se em a<strong>ss</strong>egurar a<br />
instrução cristã a "seus" índios.<br />
III - os "encomienderos" receberam críticas severas dos<br />
padres e de leigos devido à violência com que<br />
tratavam os indígenas.<br />
IV - a exce<strong>ss</strong>iva exploração dos colonizadores levou os<br />
indígenas a praticarem suicídio coletivo e abortos<br />
voluntários.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas III e IV.<br />
b) apenas II. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas II e III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
02) (UFSM - 1999) O mercantilismo, enquanto conjunto de<br />
políticas adotadas na transição entre o feudalismo e o<br />
capitalismo, tinha, como princípios e práticas,<br />
I - exportar cada vez mais e importar cada vez menos, a<br />
fim de obter uma balança comercial favorável e reter<br />
metais preciosos.<br />
II - desenvolver o livre comércio colonial, independente da<br />
nacionalidade das embarcações, opondo-se a<br />
qualquer intervenção estatal na economia.<br />
III - estimular a exportação de metais preciosos e a<br />
importação de produtos manufaturados, a fim de<br />
intensificar a utilização de navios estrangeiros.<br />
Ensino Médio<br />
IV - incentivar a produção nacional agrícola e<br />
manufatureira e desestimular as importações de<br />
mercadorias.<br />
V - adotar, dentro dos preceitos do pacto colonial, políticas<br />
que permiti<strong>ss</strong>em às colônias um bom desenvolvimento<br />
econômico, po<strong>ss</strong>ibilitando a ruptura com suas<br />
metrópoles.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e III.<br />
b) apenas I e IV. e) apenas III, IV e V.<br />
c) apenas II e V.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
03) (UFSM - 2004) Observe a figura:<br />
"Joana d'Arc em Paris", set de 1429.<br />
PILETI. "História e vida", v. 3. p. 199.<br />
Figuras heróicas forjadas a partir de personagens reais ou<br />
criadas por artistas têm função semelhante. Joana d'Arc,<br />
na Gue<strong>rr</strong>a dos Cem Anos, serviu para<br />
a) reerguer a França abatida pela desaceleração<br />
econômica.<br />
b) apoiar o rei da França e fortalecer o seu reino.<br />
c) expulsar os invasores pagãos do te<strong>rr</strong>itório francês.<br />
d) consolidar o predomínio do papa na Europa.<br />
e) dar um herdeiro ao trono francês.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
04) (UFSM - 2003) Considere as afirmações sobre o proce<strong>ss</strong>o<br />
de colonização na América hispânica e lusa:<br />
A<strong>ss</strong>erção<br />
A expansão mercantil do século XVI foi feita a partir de<br />
demandas econômicas e foi viabilizada pelos Estados<br />
absolutistas,<br />
PORQUE<br />
Razão<br />
os intere<strong>ss</strong>es dos grupos mercantis e governamentais<br />
divergiam no que se referia aos produtos que deveriam<br />
ser explorados.<br />
Ne<strong>ss</strong>e caso,<br />
a) a a<strong>ss</strong>erção e a razão são verdadeiras, e a razão é uma<br />
justificativa da a<strong>ss</strong>erção.<br />
b) a a<strong>ss</strong>erção e a razão são verdadeiras, mas a razão não<br />
justifica a a<strong>ss</strong>erção.<br />
c) a a<strong>ss</strong>erção é falsa, e a razão é verdadeira.<br />
d) a a<strong>ss</strong>erção é verdadeira, e a razão é falsa.<br />
e) a a<strong>ss</strong>erção e a razão são falsas.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
HG.11 Cultura renascentista<br />
01) (UFSM - 2000) ASSERÇÃO<br />
O renascimento cultural implicou transformações de<br />
valores e de comportamentos,<br />
PORQUE<br />
RAZÃO<br />
se originou da crise da ordem feudal e do<br />
enfraquecimento da vida urbana e comercial.
a) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão co<strong>rr</strong>eta, e a razão justifica a<br />
a<strong>ss</strong>erção.<br />
b) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão co<strong>rr</strong>eta, mas a razão não<br />
justifica a a<strong>ss</strong>erção.<br />
c) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão e<strong>rr</strong>ada.<br />
d) A<strong>ss</strong>erção e<strong>rr</strong>ada, razão co<strong>rr</strong>eta.<br />
e) A<strong>ss</strong>erção e razão e<strong>rr</strong>adas.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
02) (UFSM - 2001)<br />
Davi, de Michelangelo, é expre<strong>ss</strong>ão do(a)<br />
a) junção da tradição bíblica com a herança grecoromana.<br />
b) repúdio renascentista em relação às figuras da Bíblia.<br />
c) visão teocêntrica dos humanistas racionalistas.<br />
d) crise da cultura antropocêntrica e naturalista.<br />
e) desconhecimento da arte clá<strong>ss</strong>ica.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
03) (UFSM - 2004)<br />
D. Quixote e seu escudeiro em ilustração de Gustave Doré.<br />
A figura de Policarpo Quaresma remete à personagem<br />
central de D. Quixote, romance escrito por Miguel de<br />
Cervantes no início do século XVII. Quanto às duas<br />
personagens, é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />
I - Ambas são movidas por projetos altamente idealizados<br />
e confundem-se e perdem-se no mundo.<br />
II - Ambas são personagens de mundos em transição:<br />
Quixote vive a de<strong>rr</strong>ocada dos valores medievais;<br />
Quaresma, a pa<strong>ss</strong>agem da Monarquia à República.<br />
III - Ambas se orientam pelo ideal da pólis grega; por i<strong>ss</strong>o,<br />
sucumbem à dimensão trágica do homem.<br />
IV - Enquanto Quixote concretiza os ideais da Cavalaria,<br />
Quaresma ajuda a fundar o Estado nacional e popular.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I e II. d) apenas IV.<br />
b) apenas I, II e III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas III e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
04) (UFSM – 2006) “O Davi de Michelangelo tem uma<br />
expre<strong>ss</strong>ão desconhecida na escultura até então. (...) O<br />
Davi de Michelangelo é heróico. Po<strong>ss</strong>ui um tipo de<br />
consciência que surge com o Renascimento (...): a<br />
capacidade de enfrentar os desafios da existência.<br />
ARAÚJO, Olívio. In: GRAÇA PROENÇA.<br />
História da Arte. São Paulo: Atica, 2001, p. 91.<br />
A cabeça de Davi, de Michelangelo. In: CLARK, Kenneth.<br />
Civilização. São Paulo: Martins Fontes; Brasília: UnB, p. 84<br />
A consciência expre<strong>ss</strong>a pelo Davi de Michelangelo<br />
relaciona-se com<br />
a) a expansão européia pela América, África e Ásia e a<br />
implantação do sistema de livre comércio.<br />
b) a crise da Igreja de Roma devido à imoralidade do clero<br />
e à afirmação da dimensão sagrada do homem.<br />
c) os novos valores referentes à afirmação da excelência<br />
humana, bem como com as realizações materiais da<br />
nascente burguesia comercial.<br />
d) a crise do Estado Absolutista e com o surgimento do<br />
Estado Liberal e a preocupação deste com a felicidade<br />
humana.<br />
e) as novas descobertas e invenções científicas e<br />
tecnológicas, a<strong>ss</strong>im como com o final de disputas<br />
bélicas entre os Estados europeus.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HG.12 Divisão da cristandade<br />
HG.13 Expansão marítimo-comercial<br />
HG.14 América pré-colombiana<br />
01) (UFSM - 1999) "Os gue<strong>rr</strong>eiros constituíam um dos grupos<br />
mais importantes na sociedade asteca. No início, eram<br />
escolhidos entre os indivíduos mais corajosos e valentes<br />
do povo. Com o tempo, entretanto, a função de gue<strong>rr</strong>eiro<br />
começou a ser pa<strong>ss</strong>ada de pai para filho, e apenas<br />
algumas famílias, privilegiadas, mantiveram o direito de ter<br />
gue<strong>rr</strong>eiros entre os seus membros."<br />
(KARNAL, Leandro. A CONQUISTA DO MÉXICO.<br />
São Paulo: FTD, 1996. p. 13.)<br />
O texto faz referência à sociedade asteca, no século XV, a<br />
qual era:<br />
a) gue<strong>rr</strong>eira e sacerdotal, formada de uma elite política<br />
que governava com tirania a ma<strong>ss</strong>a de trabalhadores<br />
escravos negros.<br />
b) igualitária e gue<strong>rr</strong>eira, não reconhecendo outra<br />
autoridade senão a sacerdotal, que também era<br />
gue<strong>rr</strong>eira.<br />
c) comunal, com estruturas complexas, sendo dirigida por<br />
um Estado que contava com um aparelho<br />
administrativo, judiciário e militar.<br />
d) hierarquizada e gue<strong>rr</strong>eira, visto que o Imperador era, ao<br />
mesmo tempo, o general do exército asteca e o sumo<br />
pontífice sacerdotal.<br />
e) igualitária, gue<strong>rr</strong>eira e sacerdotal: todo gue<strong>rr</strong>eiro era um<br />
sacerdote e todo sacerdote era um gue<strong>rr</strong>eiro.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
02) (UFSM - 2000) A população inca vivia em pequenas<br />
coletividades agropastoris, as aldeias. E<strong>ss</strong>as aldeias eram<br />
de vários tamanhos e habitadas por famílias unidas por<br />
laços de parentesco ou aliança, formando um conjunto<br />
denominado<br />
a) Kuraka. d) Halach Uinic.<br />
b) Ayllu. e) Batab.<br />
c) Calpulli.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
Ensino Médio 7<br />
História
Geografia História<br />
03) (UFSM - 2002) As características a seguir dizem respeito<br />
a uma cultura pós - clá<strong>ss</strong>ica dos ameríndios.<br />
- Ainda que fo<strong>ss</strong>em religiosos, não eram teocráticos.<br />
- Seu comércio era comandado pelos pochtecas.<br />
- Seus sacerdotes se entregavam a penitências e jejuns.<br />
- Dividiam o ano em 18 meses de 20 dias.<br />
E<strong>ss</strong>as características se referem aos<br />
a) maias. d) chichimecas.<br />
b) zapotecas. e) incas.<br />
c) astecas.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
04) (UFRGS - 2001) Na Idade Média a dieta alimentar dos<br />
europeus era pobre, pouco diversificada e não incluía<br />
batata, tomate, milho e chocolate. Estes alimentos<br />
pa<strong>ss</strong>aram a ser consumidos na Europa apenas na época<br />
moderna porque<br />
a) na época medieval o consumo destes alimentos era<br />
interditado pela Igreja por não serem citados na Bíblia.<br />
b) o elevado custo de produção de<strong>ss</strong>es produtos os<br />
destinava apenas para a decoração das festas da<br />
corte.<br />
c) considerados especiarias de alto preço, faziam parte do<br />
tesouro dos senhores.<br />
d) nesta época começou a haver contatos e trocas com a<br />
América.<br />
e) sua produção diminuiria a área de cultivo de trigo e<br />
videiras, produtos mais apreciados pelos mercados<br />
consumidores da época.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
HG.15 Conquista e colonização da<br />
América<br />
HG.16 Inglate<strong>rr</strong>a nos séculos XVII e<br />
XVIII<br />
01) (UFSM - 1999) A Revolução Industrial<br />
I - oco<strong>rr</strong>eu na Inglate<strong>rr</strong>a, durante o século XVIII, devido ao<br />
exce<strong>ss</strong>o de capitais oriundos do comércio<br />
internacional.<br />
II - criou uma estrutura fabril que provocou o<br />
deslocamento das populações urbanas para o campo.<br />
III - ocasionou o surgimento de novas cla<strong>ss</strong>es sociais: a<br />
burguesia industrial e o proletariado urbano.<br />
IV - estruturou a organização social em comunidades<br />
rurais livres, eliminando a propriedade privada.<br />
V - provocou o surgimento de movimentos sociais e<br />
ideologias como o anarquismo e o socialismo,<br />
alternativas à brutal exploração e às precárias<br />
condições de vida do proletariado.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e IV. d) apenas II, IV e V.<br />
b) apenas II e III. e) I, II, III, IV e V.<br />
c) apenas I, III e V.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
02) (UFSM - 2000) A respeito da Revolução Industrial inglesa,<br />
pode(m)-se afirmar:<br />
I - E<strong>ss</strong>a revolução foi um fenômeno tecnológico que<br />
prescindiu da contribuição de fatores sociais e<br />
políticos para sua implantação<br />
II - A existência de um grande número de desempregados<br />
favoreceu a expansão do sistema fabril, pois permitiu<br />
uma mão-de-obra barata.<br />
III - O sistema fabril não se expandiria sem a existência de<br />
uma burguesia com capacidade de investimento.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas I e II.<br />
b) apenas II. e) apenas II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
03) (UFSM - 2001) Em relação ao modo violento e<br />
espontâneo como os trabalhadores reagiram à introdução<br />
das máquinas nas fábricas inglesas, no início do século<br />
XIX, pode-se afirmar que<br />
8<br />
Ensino Médio<br />
a) compreenderam o fator dinâmico do aumento da<br />
produtividade e aceitaram o desemprego provocado<br />
pelo sistema.<br />
b) muitos se demitiram e voltaram às suas oficinas<br />
artesanais, reorganizando as corporações de ofício.<br />
c) se a<strong>ss</strong>ustaram com a desqualificação do trabalho e com<br />
a diminuição de empregos.<br />
d) se tornaram agentes da expansão industrial no mundo,<br />
a partir de acordo com o Estado e a burguesia.<br />
e) se organizaram em sindicatos e partidos<br />
revolucionários, visando à transformação radical do<br />
capitalismo.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
04) (UFSM 2005) As figuras remetem ao proce<strong>ss</strong>o de<br />
transformação desencadeado na Europa, a partir de<br />
meados do século XVIII.<br />
History of Co<strong>tt</strong>on Manufacture in Great Britain (1835), by<br />
Edward Baines<br />
h<strong>tt</strong>p://www.te<strong>rr</strong>avista.pt/meco<br />
Menina tecelã (1888) – G. Planella<br />
h<strong>tt</strong>p://cch.unam.mx/sacademicahistoricos<br />
NÃO é característica de<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o:<br />
a) destruição do modo de vida tradicional dos<br />
trabalhadores que, privados do ace<strong>ss</strong>o direto aos<br />
meios de produção, tornaram-se vendedores da força<br />
de trabalho para o mercado.<br />
b) amplo emprego de mulheres e de crianças que, além<br />
de receberem salários menores que os homens, eram<br />
submetidas a longas jornadas de trabalho em espaços<br />
insalubres.<br />
c) intenso e rápido crescimento das cidades, sobre as<br />
quais pairavam intensas nuvens de fumaça, gerando a<br />
poluição do ar e das águas e numerosas mortes por<br />
doenças respiratórias e intestinais.<br />
d) rapidez nas reformas sociais, pois as cla<strong>ss</strong>es dirigentes<br />
ainda estavam impregnadas pelas idéias de respeito<br />
aos direitos fundamentais dos seres humanos.<br />
e) resignação dos pais das crianças pobres convertidas<br />
em trabalhadoras a partir dos 8 anos, por verem,<br />
ne<strong>ss</strong>a atividade, tanto uma aprendizagem<br />
profi<strong>ss</strong>ional quanto um ganho para a família.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”
HG.17 Iluminismo e liberalismo<br />
01) (UFSM - 2001) "Nenhum homem recebeu da natureza o<br />
direito de comandar os outros. A liberdade é um presente<br />
do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito<br />
de gozar dela logo que goze da razão."<br />
Denis Diderot (1713-1784), ao escrever o trecho citado,<br />
condensou alguns princípios do Iluminismo:<br />
I - a revelação da verdade pela fé e pela natureza.<br />
II - a crença na capacidade de o homem pensar por si<br />
mesmo.<br />
III - o desapreço pelo individualismo e a ênfase na<br />
coletividade.<br />
IV - uma visão de mundo que favorece a igualdade entre<br />
os homens.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />
b) apenas I e III. e) apenas II, III e IV.<br />
c) apenas II e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
02) (UFSM - 2002) O Iluminismo trouxe uma nova concepção<br />
de homem e de mundo. Dentre os iluministas, Rou<strong>ss</strong>eau<br />
(1712 - 1778) pode ser considerado o mais polêmico. Ele<br />
glorificava os valores da vida natural e atacava a<br />
co<strong>rr</strong>upção e a avareza da sociedade aristocrática. Foi um<br />
importante defensor da pequena burguesia e inspirador<br />
dos ideais da Revolução Francesa. Para Rou<strong>ss</strong>eau a<br />
democracia verdadeira estava centrada em um trinômio<br />
formado por<br />
a) liberdade - propriedade - família.<br />
b) liberdade - igualdade - vontade geral.<br />
c) contrato social - igualdade - voto direto.<br />
d) vida natural - igualdade - humanidade.<br />
e) constituição - fraternidade - revolução.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
03) (UFSM - 2002) "O monopólio do comércio da colônia [...]<br />
com todos os outros expedientes mesquinhos e malignos<br />
do sistema mercantilista, deprime a indústria de todos os<br />
outros países, mas principalmente a das colônias, sem<br />
que aumente em nada - pelo contrário, diminui - a<br />
indústria do país em cujo benefício é adotado [...] Todos<br />
os sistemas, seja de preferência ou contenção, portanto,<br />
devem ser afastados, estabelecendo-se o simples e o<br />
óbvio sistema de liberdade natural."<br />
(Adam Smith. "A Riqueza das Nações", 1776.)<br />
O pensamento econômico de Adam Smith veio ao<br />
encontro do intere<strong>ss</strong>e emancipacionista das colônias<br />
inglesas na América do Norte, à medida que defendia<br />
a) a liberdade dos indivíduos na busca de seus intere<strong>ss</strong>es,<br />
relacionando a riqueza do Estado com a capacidade<br />
de trabalho de seus habitantes.<br />
b) a relativização do trabalho enquanto alternativa de<br />
riqueza, baseando-se o valor de<strong>ss</strong>e trabalho na lei de<br />
oferta e procura.<br />
c) a riqueza de uma nação política e economicamente<br />
livre, devendo explorar somente os recursos da<br />
natureza.<br />
d) o planejamento estatal considerado alavanca do<br />
progre<strong>ss</strong>o, com forte interferência na economia.<br />
e) a nece<strong>ss</strong>idade da exploração da mais-valia sobre as<br />
nações novas, o que justificava a escravidão nas<br />
colônias do Sul e o dirigismo econômico.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
04) (UFSM 2007) O “Contrato Social”, escrito em 1762, por<br />
Jean-Jacques Rou<strong>ss</strong>eau inspirou nos revolucionários<br />
franceses as idéias de soberania popular e de igualdade<br />
de direitos.<br />
“A soberania não pode ser representada pela mesma<br />
razão por que não pode ser alienada; consiste idéias<br />
e<strong>ss</strong>encialmente na vontade geral e a vontade<br />
absolutamente não se representa. É ela mesma ou é<br />
outra, não há meio termo. Os deputados do povo não são,<br />
nem podem ser seus representantes; não pa<strong>ss</strong>am de<br />
comi<strong>ss</strong>ários seus, nada podendo concluir definitivamente.<br />
É nula toda a lei que o povo diretamente não retificar. O<br />
povo inglês pensa ser livre e muito se engana, pois só o é<br />
durante a eleição dos membros do parlamento; uma vez<br />
estes eleitos, ele é escravo, não é nada. Durante os<br />
breves momentos de sua liberdade, o uso que dela faz,<br />
mostra que merece perdê-la.”<br />
Com base no texto, pode-se afirmar:<br />
I. A soberania pode ser representada, porque é uma<br />
vontade geral.<br />
II. A vontade não pode ser representada.<br />
III. Somente os deputados podem representar a vontade<br />
do povo.<br />
IV. Sem a aprovação e co<strong>rr</strong>eção do povo, as leis perdem a<br />
sua validade.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas:<br />
a) apenas I e IV d) apenas I e III<br />
b) apenas II, III e IV e) apenas II e III<br />
c) apenas II e IV<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HG.18 Independência dos<br />
Estados Unidos<br />
01) (UFSM - 1999) "Liberdade, igualdade e fraternidade" é o<br />
lema de um importante movimento social, cujos princípios<br />
influenciaram vários movimentos revolucionários no<br />
mundo. E<strong>ss</strong>e movimento é a<br />
a) Revolução Americana.<br />
b) Revolução Liberal de 1848, na França.<br />
c) Revolução Gloriosa.<br />
d) Revolução Francesa de 1789.<br />
e) Comuna de Paris em 1871.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
02) (UFSM - 2000) ASSERÇÃO<br />
No proce<strong>ss</strong>o da Revolução Francesa, o período de 1792 a<br />
1795, em que foi proclamada a República e em que o<br />
governo foi exercido pela Convenção Nacional, é também<br />
caracterizado por um conjunto de leis de grande alcance<br />
social e pela execução do Rei Luís XVI,<br />
PORQUE<br />
RAZÃO<br />
Napoleão Bonaparte fez redigir e aprovar o Código Civil, o<br />
mesmo fazendo com o Código Comercial.<br />
a) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão co<strong>rr</strong>eta, e a razão justifica a<br />
a<strong>ss</strong>erção.<br />
b) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão co<strong>rr</strong>eta, mas a razão não<br />
justifica a a<strong>ss</strong>erção.<br />
c) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão e<strong>rr</strong>ada.<br />
d) A<strong>ss</strong>erção e<strong>rr</strong>ada, razão co<strong>rr</strong>eta.<br />
e) A<strong>ss</strong>erção e razão e<strong>rr</strong>adas.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
03) (UFSM 2006) O juramento na sala do jogo de péla,<br />
representado artisticamente na ilustração, a<strong>ss</strong>inalou a<br />
rebelião do Terceiro Estado, apoiada por di<strong>ss</strong>identes da<br />
nobreza e do clero, na reunião dos Estados Gerais, em<br />
1789. A partir daí, foi po<strong>ss</strong>ível<br />
I – as camadas populares tomarem as ruas parisienses e<br />
a<strong>ss</strong>altarem a fortaleza da Bastilha.<br />
II – a abolição dos direitos e deveres feudais.<br />
III – a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,<br />
garantindo aos franceses o direito à liberdade, à<br />
igualdade perante a lei e à inviolabilidade da<br />
propriedade, entre outros.<br />
IV – oco<strong>rr</strong>er a ruptura com a ordem jurídica do Antigo<br />
Regime e a França tornar-se uma monarquia<br />
constitucional.<br />
(O juramento na sala do jogo de peia<br />
– Jacques-Louis David)<br />
Ensino Médio 9<br />
História
Geografia História<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I e II d) apenas I e IV<br />
b) apenas II e III e) I, II, III e IV<br />
c) apenas III e IV Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
<strong>10</strong><br />
HG.19 Revolução Francesa<br />
HG.20 Napoleão, Congre<strong>ss</strong>o de Viena e<br />
América espanhola<br />
01) (UFSM - 1999) Entre os movimentos de independência na<br />
América, convém destacar a independência do Haiti,<br />
cuja(s) peculiaridade(s) é (são) a(s) seguinte(s):<br />
I - A independência da colônia, inicialmente chamada São<br />
Domingos, deco<strong>rr</strong>eu da Revolução Francesa e<br />
começou quando os escravos, liderados por<br />
Tou<strong>ss</strong>aint, incendiaram os canaviais e expulsaram os<br />
exércitos franceses e espanhóis da região.<br />
II - Em 1806, De<strong>ss</strong>alines proclamou a independência da<br />
colônia que pa<strong>ss</strong>ou a ser chamada de Haiti, primeira<br />
nação negra independente do mundo, cujo regime<br />
político adotado foi o comunismo.<br />
III - A independência do Haiti foi feita pelos criollos, elite<br />
agrária proprietária de te<strong>rr</strong>as e escravos, contando<br />
ainda com a participação da ma<strong>ss</strong>a de escravos.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas I e II.<br />
b) apenas II. e) apenas II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
HG.21 Revoluções liberais e<br />
nacionalismo<br />
01) (UFSM - 2001) As primeiras décadas do século XIX foram<br />
marcadas pelo movimento de independência dos países<br />
da América Latina, com exceção de Cuba, que<br />
permaneceu colônia espanhola até 1898.<br />
Qual das alternativas a seguir reflete a situação de<strong>ss</strong>es<br />
países após a independência?<br />
a) De forma geral, não houve profundas transformações<br />
nas estruturas políticas e socioeconômicas, com<br />
exceção do Equador.<br />
b) A América Espanhola se dividiu em vários países,<br />
diferente do que aconteceu com o Brasil, em função<br />
não só das especificidades culturais, mas também da<br />
pre<strong>ss</strong>ão norte-americana.<br />
c) E<strong>ss</strong>es países podem ser caracterizados pela<br />
estabilidade política e pelo predomínio das oligarquias<br />
rurais.<br />
d) Oco<strong>rr</strong>eram a desarticulação do sistema colonial, a<br />
liderança da aristocracia rural "criolla" e a<br />
subordinação à Inglate<strong>rr</strong>a.<br />
e) Diante da ausência do poder político institucionalizado,<br />
surgiram os "caudillos", que preservaram o<br />
personalismo político e defenderam a modernização e<br />
a independência do capital estrangeiro.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
02) (UFSM - 1999) No proce<strong>ss</strong>o de ruptura do Vice-reinado do<br />
Prata com a metrópole, oco<strong>rr</strong>eu a formação do Estado<br />
argentino. Ne<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, o papel preponderante coube<br />
ao(s)<br />
a) caudilhos, ou seja, líderes políticos e chefes militares<br />
que enfrentaram os chapetones e moldaram o Estado<br />
para atender aos seus intere<strong>ss</strong>es.<br />
b) burgueses, visto que incrementaram a economia do<br />
Estado a ponto de torná-la competitiva e plenamente<br />
capitalista.<br />
c) clero, especialmente no que se refere à concretização<br />
de independência segundo projeto dos padres Hidalgo<br />
e Morelos que previa a soberania plena.<br />
d) criollos que, empolgados com os suce<strong>ss</strong>os da Gue<strong>rr</strong>a<br />
Guaranítica, romperam os laços da dominação<br />
metropolitana.<br />
e) militares que, intere<strong>ss</strong>ados na apropriação das te<strong>rr</strong>as<br />
dos índios e na nacionalização das indústrias,<br />
instalaram o regime militar na Argentina.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
–<br />
Ensino Médio<br />
03) (UFSM - 2000) Na Europa, na primeira metade do século<br />
XIX, o triunfo do capitalismo industrial acompanhava os<br />
avanços do liberalismo clá<strong>ss</strong>ico. É(São) característica(s)<br />
de<strong>ss</strong>e período:<br />
I - A tentativa de Restauração feita por Carlos X, em 1830,<br />
na França, une povo e a burguesia num movimento<br />
revolucionário que vai culminar com a ascensão de<br />
Luís Filipe de Orleans.<br />
II - Os liberais italianos do norte, originários de Parma e<br />
Módena, inspirados na revolução liberal francesa,<br />
uniram liberalismo e nacionalismo e se empenharam<br />
em pôr fim à dominação estrangeira e unificar a Itália.<br />
III - Na Inglate<strong>rr</strong>a, a ação dos liberais se expre<strong>ss</strong>ou no<br />
Movimento Cartista, organizado pela burguesia, que<br />
pregava a reforma eleitoral.<br />
IV - O modelo de liberalismo adotado pelos estados<br />
alemães foi a Zollverein, que consistia numa<br />
unificação econômica e social dos estados, promovida<br />
pelo governo e burguesia.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e IV.<br />
b) apenas III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas I, II e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
04) (UFSM - 2001) Em 1830, a Europa é va<strong>rr</strong>ida por revoltas<br />
que têm suas origens<br />
I - no ideário da Revolução Francesa.<br />
II - no socialismo da burguesia em ascensão.<br />
III - nos princípios do liberalismo e do nacionalismo.<br />
IV - no ideário da Santa Aliança.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />
b) apenas I e III. e) apenas II, III e IV.<br />
c) apenas II e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
05) (UFSM 2007) A expulsão das tropas napoleônicas da<br />
Espanha, em 1813, po<strong>ss</strong>ibilita a restauração do trono<br />
espanhol. Como o objetivo de restabelecer a ordem, o<br />
novo rei reprime os movimentos de emancipação política<br />
que vinham oco<strong>rr</strong>endo nas colônias americanas, desde<br />
18<strong>10</strong>. e<strong>ss</strong>as novas determinações da Metrópole abalam o<br />
quadro sociopolítico da América, gerando<br />
a) aceitação pacífica da elite criolla, tendo em vista que a<br />
desordem comercial e política ocasionada pelas<br />
revoltas seria superada.<br />
b) restabelecimento do sistema de monopólio e<br />
incremento dos pólos comerciais americanos, tanto<br />
para exportação de produtos primários quanto para<br />
importação de manufaturas.<br />
c) consolidação do poder político da Coroa e controle dos<br />
grupos sociais nativos que aspiravam à independência<br />
política.<br />
d) incremento das revoltas coloniais, em especial aquelas<br />
protagonizadas pelos trabalhadores das minas, dos<br />
campos e das oficinas de artesanato.<br />
e) revitalização e fortalecimento dos projetos<br />
independentistas, liderados por membros da cla<strong>ss</strong>e<br />
dos grandes proprietários de te<strong>rr</strong>as e minas.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
HG.22 Estados Unidos no século XIX<br />
01) (UFSM - 2002) O Presidente dos E.U.A., James Monroe,<br />
fez, em 1823, uma declaração ao congre<strong>ss</strong>o que ficou<br />
conhecida como "Doutrina Monroe". E<strong>ss</strong>a declaração<br />
definia uma postura a ser adotada diante<br />
a) do Bloqueio Continental.<br />
b) da Liga das Nações.<br />
c) do Pacto Colonial.<br />
d) da Comuna de Paris.<br />
e) das potências coloniais e das nações latino-americana<br />
recém-independentes.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
02) (UFSM - 2003) A história dos Estados Unidos e a história<br />
do Brasil po<strong>ss</strong>uem aproximações, semelhanças.<br />
Marque verdadeira (V) na(s) frase(s) que comprova(m)<br />
e<strong>ss</strong>a afirmação e falsa (F) na(s) que não a comprova(m).
( ) A abolição nacional da escravidão se proce<strong>ss</strong>ou na<br />
2ª metade do século XIX nos dois países.<br />
( ) Idéias e movimentos defenderam a soberania das<br />
províncias ou colônias, através de propostas de<br />
adoção de uma Confederação.<br />
( ) Houve uma política voltada para a expansão<br />
te<strong>rr</strong>itorial tanto no período "colonial" quanto no pósindependência<br />
(até meados do século XIX), rumo<br />
ao oeste e ao sul.<br />
( ) A Carta Constitucional dos Estados Unidos e a<br />
Constituição (1824) adotada no 1º Império do Brasil<br />
seguem o modelo de Estado e de governo<br />
federalista.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) V - V - F - V. d) F - F - V - F.<br />
b) V - V - V - F. e) F - F - V - V.<br />
c) F - V - F - F.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
03) (UFSM - 2000) A doutrina Monroe, elaborada pelo<br />
presidente dos Estados Unidos, J. Monroe (1817/25),<br />
defendia a idéia de "América para os americanos" e<br />
pretendia ser solidária à independência das nações latinoamericanas.<br />
Com relação a e<strong>ss</strong>a doutrina, é co<strong>rr</strong>eto<br />
afirmar:<br />
a) visava a ate<strong>rr</strong>orizar as potências européias, garantindo<br />
a ação colonizadoras ao México.<br />
b) vedava às potências européias novos<br />
empreendimentos coloniais na América.<br />
c) objetivava reunir as regiões americanas em torno de um<br />
grande projeto de integração do continente americano.<br />
d) refletia o forte sentimento anticolonialista existente na<br />
Europa e nos países latino-americanos.<br />
e) estava diretamente relacionada às idéias iluministas<br />
trazidas da Europa durante a colonização norteamericana.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
04) (UFSM - 2000) "Tinha de haver uma luta (...). Os estados<br />
do sul e os do norte trabalhavam de maneira diferente,<br />
pensavam diferente, viviam diferente. No norte a lavoura<br />
em pequena escala, o transporte por navios, as<br />
manufatura que cresciam, tudo produzido pelo trabalho<br />
branco; no sul havia a monocultura com o trabalho negro.<br />
(...) E<strong>ss</strong>a luta se a<strong>rr</strong>astou por 60 anos, e finalmente<br />
eclodiu com a gue<strong>rr</strong>a civil."<br />
(HUBERMANN, Leo. "História da Riqueza dos<br />
Estados Unidos." Ed. São Paulo: 1983.)<br />
E<strong>ss</strong>e texto remete à Gue<strong>rr</strong>a de Sece<strong>ss</strong>ão Norte-<br />
Americana (1861-1865) que teve como conseqüência(s):<br />
I - a marginalização do negro que, após a escravidão,<br />
pa<strong>ss</strong>ou a sofrer uma série de pre<strong>ss</strong>ões, inclusive de<br />
organizações, como Ku-Klux-Klan.<br />
II - a aprovação de tarifas protecionistas que levaram ao<br />
avanço do proce<strong>ss</strong>o capitalista norte-americano.<br />
III - a vitória da industrialização, a desorganização<br />
econômica do sul escravocrata, o rompimento do<br />
isolacionismo e o início da política imperialista.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e III.<br />
b) apenas II. e) I, II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
05) (UFSM - 2003) A Gue<strong>rr</strong>a de Sece<strong>ss</strong>ão nos EUA, retratada<br />
também no filme "E o vento levou", ocasionou<br />
a) a independência das Treze Colônias da Inglate<strong>rr</strong>a e a<br />
formação dos Estados Unidos da América.<br />
b) o retorno da unidade política norte-americana, com o<br />
domínio da elite do norte sobre a do sul.<br />
c) a iniciativa de expansão ao oeste e ao leste,<br />
conquistando novas te<strong>rr</strong>as e anexando áreas da<br />
América do Sul com o fim de torná-las colônias.<br />
d) um levante social na região do México, levando Morelos<br />
e Hidalgo ao poder por mais de <strong>10</strong> anos.<br />
e) a abolição da escravatura nos EUA e a retomada do<br />
poder pelos unitaristas do sul.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
HG.23 Imperialismo<br />
01) (UFSM - 1999) A<strong>ss</strong>inale a afirmativa co<strong>rr</strong>eta em relação ao<br />
proce<strong>ss</strong>o de colonização da África e da Ásia, realizado<br />
pelas principais potências mundiais, nos séculos XIX e<br />
XX.<br />
a) O término do Apartheid, na África do Sul, só foi po<strong>ss</strong>ível<br />
pela de<strong>rr</strong>ota dos exércitos ingleses na Gue<strong>rr</strong>a dos<br />
Bôeres.<br />
b) O fim da escravidão, apesar de ser fundamental para a<br />
implantação do capitalismo na África, só oco<strong>rr</strong>eu<br />
quando o MPLA (Movimento pela Libertação de<br />
Angola) tomou o poder em Angola.<br />
c) A conquista colonial teve a finalidade de transformar a<br />
África e a Ásia em fornecedores de matérias-primas,<br />
consumidores de produtos industriais e receptores de<br />
investimentos das potências mundiais.<br />
d) O Japão foi o país asiático que mais se beneficiou das<br />
colônias conquistadas na África, pois nelas instalou o<br />
seu excedente populacional, entre outros benefícios.<br />
e) A chamada partilha da África foi conseqüência direta do<br />
Tratado de Paz de Versalhes, firmado entre os<br />
vencedores e os perdedores da 1ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
02) (UFSM 2007) A 2ª Revolução Industrial, no período de<br />
1860 a 19<strong>10</strong>, caracteriza-se por novas tecnologias: o<br />
proce<strong>ss</strong>o Be<strong>ss</strong>emer de transformação do fe<strong>rr</strong>o em aço, a<br />
criação do dínamo (movido à eletricidade) e do motor a<br />
combustão interna (movido por derivados de petróleo).<br />
MELLO, L. I. A. e COSTA, L. C. A. História Moderna<br />
e Contemporânea. São Paulo: Scipione, 1999.<br />
p. 201. (texto adaptado).<br />
E<strong>ss</strong>as transformações tecnológicas permitem maior<br />
produtividade e acúmulo de capitais, po<strong>ss</strong>ibilitando<br />
I. a consolidação das pequenas e médias empresas e o<br />
desaparecimento dos conglomerados industriais.<br />
II. o surgimento de grandes bancos, capazes de realizar<br />
empréstimos e financiamentos para empreendimentos<br />
industriais de grande vulto.<br />
III. a crise do neocolonialismo, uma vez que o ace<strong>ss</strong>o à<br />
matéria-prima para indústrias, a<strong>ss</strong>im como garantias<br />
para investimentos na Ásia, África e América estão<br />
a<strong>ss</strong>egurados pela regras do livre comércio.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I d) apenas II e IV<br />
b) apenas II e) apenas III e IV<br />
c) apenas II e III<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
03) (UFSM 2005) As figuras expre<strong>ss</strong>am duas dimensões do<br />
proce<strong>ss</strong>o histórico africano desde o século XIX.<br />
Na caricatura alemã, o rei Leopoldo II, colonizador do<br />
Congo Belga, aparece cercado de crânios e dinheiro.<br />
In: SARAIVA, José F. S. Formação da Africa Contemporânea. São<br />
Paulo: Atual, 1987, p. 32.<br />
Coletores de bo<strong>rr</strong>acha mutilados, vítimas<br />
da dominação colonial no Congo Belga.<br />
In: CANÉDO, Letícia B. A descolonização da Ásia e da África. São<br />
Paulo: Atual, Campinas, UNICAMP, 1986.<br />
Ensino Médio 11<br />
História
Geografia História<br />
Considerando e<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, a<strong>ss</strong>inale V nas<br />
características verdadeiras ou F nas falsas.<br />
( ) A África adquiriu grande importância para a Europa no<br />
século XIX, devido às matérias-primas e alimentos<br />
que podiam fornecer.<br />
( ) Muitos exploradores contribuíram para a expansão do<br />
poder europeu na África, ao efetivarem o que eles<br />
entendiam como mi<strong>ss</strong>ão civilizadora nas te<strong>rr</strong>as<br />
africanas.<br />
( ) A expansão do cristianismo na África contribuiu para<br />
humanizar o colonialismo europeu e proteger os povos<br />
nativos da ganância dos empresários.<br />
( ) A partilha da África em 1884-1885 representou um<br />
pacto das potências européias para a preservação da<br />
integridade dos povos e das culturas nativas.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta<br />
a) F – V – F – V. d) F – V – V – F.<br />
b) V – F – V – F. e) V – V – F – F.<br />
c) F – F – V – V.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
04)<br />
(UFSM<br />
2006)<br />
Júlio Verne (1828-1905) foi um famoso romancista<br />
francês. Em seus livros, descreveu engenhos, máquinas e<br />
viagens que somente seriam realizadas décadas depois.<br />
Em 1863, imaginou o balão dirigível, em Cinco semanas<br />
num balão; em 1870, inventou um submarino elétrico, em<br />
Vinte mil léguas submarinas; no mesmo ano, descreveu<br />
uma viagem espacial, em À roda da Lua. Sua ficção<br />
relaciona-se com<br />
a) o surgimento da física quântica, deco<strong>rr</strong>ente do<br />
crescimento urbano e industrial desenfreados.<br />
b) o avanço do movimento operário, das lutas populares e<br />
do “espectro do comunismo”, tal qual Marx previra.<br />
c) o desmantelamento dos Estados liberais e a montagem<br />
das monarquias constitucionais e parlamentaristas.<br />
d) a descrença em relação à ciência e à cultura<br />
patrocinada pela Europa imperialista.<br />
e) o avanço da ciência e da tecnologia do mundo<br />
industrial, bem como com o otimismo da sociedade<br />
burguesa.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
12<br />
HG.24 Primeira Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />
HG.25 Socialismo e Revolução Ru<strong>ss</strong>a<br />
01) (UFSM 2007) “Todas as relações imutáveis e<br />
esclerosadas, com o seu cortejo de representações e de<br />
concepções vetustas e veneráveis di<strong>ss</strong>olvem-se; as<br />
recém-constituídas co<strong>rr</strong>ompem-se antes de tomarem<br />
consistência. Tudo o que era estável e sólido desmancha<br />
no ar; (...).”<br />
IN: MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido<br />
comunista (1ª ed. 1848). Porto Alegre|: L&PM, 2001, p. 29.<br />
Ne<strong>ss</strong>e pequeno trecho, Marx e Engels sugerem o caráter<br />
transformador e transitório do capitalismo industrial. Sobre<br />
e<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o histórico, que se inicia com a 1ª Revolução<br />
Industrial, pode-se afirmar:<br />
I. A Inglate<strong>rr</strong>a foi pioneira, a partir da 2ª metade do século<br />
dezoito e seu crescimento industrial baseou-se na<br />
fabricação de mercadorias de consumo de ma<strong>ss</strong>as,<br />
como os têxteis.<br />
II. Industrialização e trabalho escravo nem sempre foram<br />
incompatíveis, visto que a produção de algodão no sul<br />
dos EUA, com mão-de-obra escrava, fornecia matériaprima<br />
para a indústria britânica.<br />
III. A industrialização acelerou a urbanização e o<br />
desenvolvimento tecnológico, excluindo grande parte<br />
dos trabalhadores da produção e provocando, na 1ª<br />
metade do século dezenove, o enfraquecimento do<br />
movimento operário, como demonstram o ludismo e o<br />
cartismo.<br />
Ensino Médio<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I d) apenas II e III<br />
b) apenas II e) I, II e III<br />
c) apenas I e II<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HG.26 Crise de 1929 e nazifascismo<br />
01) (UFSM - 2002)<br />
(AQUINO, Rubim, LISBOA, Ronaldo e PEREIRA NETO, André.<br />
"Fazendo a História". Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. p. 134.)<br />
A charge se refere a uma das crises cíclicas do<br />
Capitalismo, a queda da Bolsa de Valores de New York,<br />
em 1929. Nela evidencia-se uma das características<br />
de<strong>ss</strong>a crise, ou seja,<br />
a) a falência dos banqueiros e o alastramento da rece<strong>ss</strong>ão<br />
nos países do leste europeu.<br />
b) a venda desenfreada das ações na Bolsa de Valores<br />
em New York e maciços investimentos dos E.U.A. nos<br />
países não-alinhados.<br />
c) as greves gerais empreendidas pelos operários, os<br />
quais lutavam pela manutenção do emprego, aumento<br />
salarial e negociação das dívidas das fábricas.<br />
d) o agravamento da questão social, expre<strong>ss</strong>o nas<br />
manifestações dos operários, dos trabalhadores sem<br />
te<strong>rr</strong>a e dos desempregados do comércio, o que<br />
precipitou a crise do FMI.<br />
e) o alastramento do desemprego e a conseqüente<br />
redução do poder aquisitivo do mercado consumidor<br />
norte-americano.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
02) (UFSM - 2004) Observe a figura:<br />
Super-Homem. "Super Intere<strong>ss</strong>ante", jun. 2002. p. 40.<br />
Quanto ao Super-Homem, criado em 1938, pode-se<br />
afirmar que cumpriu o papel de<br />
a) estimular a conciliação entre americanos e nazistas.<br />
b) restabelecer os valores que orientaram a formação dos<br />
EUA.<br />
c) difundir o ideário da participação coletiva própria do<br />
capitalismo liberal.<br />
d) produzir reflexão crítica a respeito do individualismo<br />
burguês.<br />
e) fortalecer a auto-estima da sociedade abalada pela<br />
depre<strong>ss</strong>ão econômica.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”
03) (UFSM - 1999) A 1ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial deco<strong>rr</strong>eu da disputa<br />
pela hegemonia mundial entre os principais países<br />
imperialistas, agrupados em duas alianças: Tríplice<br />
Aliança e Tríplice Entente. O fim do conflito não eliminou<br />
as divergências mas, sim, agravou-as, provocando o(a)<br />
a) gue<strong>rr</strong>a ru<strong>ss</strong>o-japonesa pela conquista da Mandchúria.<br />
b) emergência do nazismo na Alemanha e do fascismo na<br />
Itália.<br />
c) criação da ONU e da OTAN e gue<strong>rr</strong>a na Coréia.<br />
d) agravamento da questão social e organização da<br />
A<strong>ss</strong>ociação Internacional dos Trabalhadores.<br />
e) gue<strong>rr</strong>a hispano-americana pela independência de Cuba<br />
e anexação de Porto Rico e Filipinas pelos EUA.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
04) (UFSM - 2000) "Fascinante Fascismo" é o título do artigo<br />
em que Susan Sontag delineia e<strong>ss</strong>e movimento<br />
acontecido na Itália, durante a primeira metade deste<br />
século.<br />
Com relação ao regime fascista, analise as afirmações<br />
indicando se são verdadeiras (V) ou falsas (F) .<br />
( ) É adotado como posição política de crítica às<br />
democracias liberais e ao comunismo soviético.<br />
( ) Suas bases foram preparadas por Mu<strong>ss</strong>olini, que<br />
recebeu apoio da burguesia industrial e financeira<br />
para impor um regime ditatorial.<br />
( ) Pode ser caracterizado pelo repúdio ao comunismo,<br />
ao racismo e ao catolicismo.<br />
( ) A partir da década de trinta, oco<strong>rr</strong>eu maior<br />
intervenção do Estado na educação, meios de<br />
comunicação e economia, o que se a<strong>ss</strong>ociou a um<br />
projeto expansionista.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) V - F - V - F. d) V - V - F - V.<br />
b) F - F - V - V. e) F - V - F - V.<br />
c) V - V - V - F.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
05) (UFSM - 2001) A 1ª Grande Gue<strong>rr</strong>a Mundial promoveu<br />
profundas alterações na economia, sociedade e<br />
mentalidade dos países diretamente envolvidos no<br />
conflito, em especial na Alemanha, o que levaria os<br />
nazistas ao poder em 1933.<br />
Com relação ao regime nazista alemão de<strong>ss</strong>e período,<br />
analise as afirmações indicando se são verdadeiras (V) ou<br />
falsas (F).<br />
( ) As origens da Alemanha nazista podem ser<br />
encontradas na de<strong>rr</strong>ota alemã na 1ª Grande Gue<strong>rr</strong>a<br />
Mundial e no sentimento de humilhação nacional<br />
proveniente do Tratado de Versalhes.<br />
( ) O estado nazista na Alemanha a<strong>ss</strong>umiu um caráter<br />
totalitário na medida em que tudo era controlado<br />
por e<strong>ss</strong>e Estado em um regime unipartidário.<br />
( ) No ideário nazista, estão o racismo e o militarismo.<br />
( ) O nazismo, diferente do fascismo, pregava a<br />
aversão aos princípios da ideologia socialista e à<br />
igreja católica.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) V - V - F - V. d) F - V - F - F.<br />
b) V - V - V - F. e) F - F - V - V.<br />
c) V - F - V - F.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
06) (UFSM - 2002) Leia o texto a seguir.<br />
O estado __________ como mais alta e mais poderosa<br />
expre<strong>ss</strong>ão de personalidade é uma força, mas uma força<br />
espiritual. É a soma de todas as manifestações da vida<br />
moral e intelectual do homem. Suas funções, em<br />
conseqüência, não podem ser limitadas às que mantêm a<br />
ordem e a paz, como era a doutrina liberal. Não apenas<br />
um meio mecânico, definindo a esfera em que os<br />
indivíduos podem exercer seus supostos direitos [...]<br />
(CARVALHO, Delgado de. "História Documental Moderna e<br />
Contemporânea". Rio de Janeiro: Record Cultural, 1976. p. 316.)<br />
A<strong>ss</strong>inale a alternativa que completa a lacuna.<br />
a) de direito d) comunista<br />
b) socialista e) fascista<br />
c) democrático<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
07) (UFSM - 2003) Considerando os regimes políticos<br />
totalitários na Europa, a<strong>ss</strong>inale verdadeira (V) ou falsa (F)<br />
nas afirmações a seguir.<br />
( ) Antônio Salazar, que se opunha ao liberalismo, ao<br />
socialismo e à democracia, apoiou-se em idéias<br />
conservadoras da sociedade portuguesa, a fim de<br />
fortalecer sua política nacionalista.<br />
( ) Francisco Franco, com o apoio da Alemanha de<br />
Hitler e da Itália de Mu<strong>ss</strong>olini, após 3 anos de<br />
sangrenta luta, saiu-se vitorioso na chamada<br />
"Gue<strong>rr</strong>a Civil Espanhola".<br />
( ) O governo de Mu<strong>ss</strong>olini, em 1927, elaborou a Carta<br />
do Trabalho, na qual estabeleceu garantia de<br />
direitos para os trabalhadores, como férias pagas,<br />
previdência social e formação/qualificação<br />
profi<strong>ss</strong>ional, e atrelou o sindicato ao Estado.<br />
( ) O governo de Perón, na Argentina, caracterizou-se<br />
pela política justicialista, por um discurso populista<br />
e pela submi<strong>ss</strong>ão e atrelamento dos sindicatos ao<br />
Estado.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) V - V - V - F. d) V - F - V - F.<br />
b) F - V - F - V. e) V - F - F - V.<br />
c) F - V - F - F.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
08) (UFSM - 1999) O fim da 2ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial provocou<br />
várias alterações sociais, políticas e econômicas,<br />
resultando no(a)<br />
a) "Crack" da bolsa de New York, explosão da 1ª bomba<br />
atômica e Revolução Cubana.<br />
b) Gue<strong>rr</strong>a do Golfo, fundação da sociedade das nações e<br />
reunificação alemã.<br />
c) Gue<strong>rr</strong>a Civil Espanhola, fundação do estado de Israel e<br />
Gue<strong>rr</strong>a dos Boxers.<br />
d) Gue<strong>rr</strong>a Fria, Independência da Índia e Revolução<br />
Chinesa.<br />
e) Revolução Mexicana, instituição do Apartheid e<br />
unificação italiana.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “<br />
09) (UFSM 2007)<br />
Os cartazes utilizados durante a Gue<strong>rr</strong>a Civil Espanhola<br />
(1936-1939) buscaram mobilizar a população a favor da<br />
República. A respeito de<strong>ss</strong>e conflito, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />
a) O apoio de Hitler (Alemanha) e Mu<strong>ss</strong>olini (Itália) foi<br />
decisivo para de<strong>rr</strong>otar a Monarquia e instalar<br />
novamente a República, regime político que se<br />
mantém até hoje na Espanha.<br />
b) As tropas de Franco esba<strong>rr</strong>aram na força da Igreja<br />
Católica espanhola, que detinha controle sobre a<br />
educação e po<strong>ss</strong>uía muitas riquezas, sendo<br />
proprietária de grande parcela de te<strong>rr</strong>as.<br />
c) A Igreja Católica e o exército foram as duas instituições<br />
que deram sustentação ao movimento republicano e<br />
defenderam reformas como a agrária e o<br />
estabelecimento de um ensino laico.<br />
d) O discurso nacionalista e anticomunista, bem como a<br />
defesa de um Estado autoritário, co<strong>rr</strong>espondem às<br />
forças políticas vitoriosas em 1939 sob a liderança de<br />
Franco e se inserem no contexto de crise do<br />
capitalismo liberal após 1929.<br />
e) Voluntários de diversos países, inclusive o Brasil, sem o<br />
aval da Internacional Comunista, formaram as<br />
Brigadas internacionais em apoio à luta fascista e<br />
nacionalista.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
Ensino Médio 13<br />
História
Geografia História<br />
<strong>10</strong>) (UFSM 2005) Considerando a crise do capitalismo<br />
liberal nos EUA, nas décadas de 1920 e 30, é po<strong>ss</strong>ível<br />
afirmar:<br />
a) A quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em<br />
outubro de 1929, foi o fato gerador da crise de<br />
superprodução da economia norte-americana.<br />
b) A produção industrial mantida num patamar elevado,<br />
sem que houve<strong>ss</strong>e mercado consumidor, foi o<br />
elemento desencadeador da crise.<br />
c) O crescimento econômico dos anos 20 aparelhou a<br />
agricultura e a indústria dos EUA, para enfrentar as<br />
crises deco<strong>rr</strong>entes da retração do mercado.<br />
d) A Bolsa de Valores de Nova York, ao longo da década<br />
de 1920, pautou seus negócios com objetividade, sem<br />
permitir especulações com o valor das ações.<br />
e) A aspiração por enriquecimento rápido e fácil, comum<br />
na sociedade dos EUA, não colaborou para a quebra<br />
da Bolsa de Valores de Nova York.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
14<br />
HG.27 Segunda Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />
e Gue<strong>rr</strong>a Fria<br />
01) (UFSM - 1999) Em 1961, o presidente norte-americano,<br />
John Kennedy, lançou o programa "Aliança para o<br />
Progre<strong>ss</strong>o", cujo objetivo era<br />
a) aumentar o potencial militar americano, impondo-se<br />
como nação hegemônica perante os países aliados, o<br />
que reverteu em favor da industrialização de todos<br />
eles.<br />
b) diminuir a influência comunista na América, visto que já<br />
era intensa na totalidade das nações latinoamericanas.<br />
c) impedir o avanço comunista, de orientação soviética,<br />
nos países aliados e fazer frente ao impacto da<br />
Revolução Cubana.<br />
d) incrementar as indústrias nacionais, po<strong>ss</strong>ibilitando tãosomente<br />
o progre<strong>ss</strong>o dos países integrantes da<br />
Aliança, mesmo que fo<strong>ss</strong>em socialistas.<br />
e) pregar a revolução na liberdade, reconhecendo a<br />
soberania dos povos na definição dos seus sistemas<br />
econômico, social e político.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
02) (UFSM - 2002) Considerando as políticas imperialistas<br />
norte - americanas, numere a 2ª coluna de acordo com a<br />
1ª.<br />
1. Big-Stick<br />
2. Aliança para o Progre<strong>ss</strong>o<br />
( ) constitui-se num programa de auxílio econômico<br />
para a América Latina.<br />
( ) foram intervenções militares para defender os<br />
intere<strong>ss</strong>es norte-americanos na América Central.<br />
( ) apoiou-se na ideologia do Destino manifesto e na<br />
Doutrina Monroe.<br />
( ) foi uma proposta do governo Kennedy para evitar a<br />
expansão do comunismo na América.<br />
( ) estimulou as reformas de alcance social.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) 2 - 2 - 1 - 2 - 1. d) 1 - 2 - 2 - 1 - 1.<br />
b) 2 - 1 - 1 - 1 - 2. e) 1 - 2 - 2 - 2 - 1.<br />
c) 2 - 1 - 1 - 2 - 2.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
03) (UFSM - 1999) Que crise(s) internacional(is) impediu(ram)<br />
o governo Kennedy de fazer uma "revolução pacífica", ou<br />
seja, executar os propósitos da "Aliança para o<br />
Progre<strong>ss</strong>o"?<br />
I - O episódio da Baía dos Porcos, quando exilados<br />
cubanos, treinados nos EUA, tentaram de<strong>rr</strong>ubar Fidel<br />
Castro.<br />
II - A escalada do Vietnã, quando Kennedy mandou<br />
"conselheiros militares" ajudarem o governo próocidental<br />
de Saigon.<br />
III - A crise dos Mí<strong>ss</strong>eis, em 1962, quando os EUA<br />
descobriram que a URSS instalava bases de<br />
lançamento em Cuba, o que levou as relações<br />
soviético-americanas a ponto crítico.<br />
Ensino Médio<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e III.<br />
b) apenas II. e) I, II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
04) (UFSM - 2000) Analise as afirmações a respeito da<br />
descolonização da África e da Ásia e indique se são<br />
verdadeiras (V) ou falsas (F).<br />
( ) A descolonização da Ásia e da África só oco<strong>rr</strong>eu<br />
após o término da Segunda Gue<strong>rr</strong>a Mundial; o<br />
declínio dos países europeus depois da gue<strong>rr</strong>a e o<br />
avanço do nacionalismo estimularam os<br />
movimentos de libertação.<br />
( ) No proce<strong>ss</strong>o de independência da Índia, o destaque<br />
coube ao líder Mahatma Gandhi. responsável pela<br />
unidade política da ex-colônia inglesa.<br />
( ) A independência da Argélia se consolidou em 1954,<br />
quando se formou a Frente de Libertação Nacional<br />
(FLN), que usava a tática de gue<strong>rr</strong>ilha contra os<br />
franceses.<br />
( ) No proce<strong>ss</strong>o de descolonização da África, a<br />
primeira colônia inglesa a conquistar a<br />
independência foi Costa do Ouro, que pa<strong>ss</strong>ou a se<br />
chamar Gana, em 1957.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) V - F - F - V. d) F - V - V - V.<br />
b) V - F - V - F. e) F - V - F - V.<br />
c) F - F - V - F.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
05) (UFSM - 2002) Leia o fragmento a seguir.<br />
ATA DA INDEPENDÊNCIA DA ÍNDIA<br />
18 de julho de 1947<br />
1. A partir do dia 15 de agosto de 1947, dois Domínios<br />
independentes serão estabelecidos na Índia,<br />
conhecidos sob os respectivos nomes de Índia e de<br />
Paquistão. No presente ato, os ditos domínios serão<br />
chamados "novos domínios" e o mencionado quinze<br />
de agosto será chamado "dia designado". [...]<br />
(CARVALHO, Delgado de. "História Documental Moderna e<br />
Contemporânea". Rio de Janeiro: Record Cultural, 1976. p. 323.)<br />
Observa-se, através do texto, que a Índia foi dividida.<br />
E<strong>ss</strong>a divisão oco<strong>rr</strong>eu, principalmente, por motivos<br />
a) religiosos. d) diplomáticos.<br />
b) geopolíticos. e) sociais.<br />
c) econômicos.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
06) (UFSM - 2000) "A poesia fugiu dos livros, agora está nos<br />
jornais.<br />
Os telegramas de Moscou repetem Homero.<br />
Mas Homero é velho. Os telegramas cantam<br />
/um mundo novo<br />
que nós, na escuridão, ignorávamos."<br />
Os versos pertencem à "Carta a Stalingrado", Carlos<br />
Drummond de Andrade, e tratam de uma batalha decisiva<br />
para os aliados, durante a 2ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial, a<strong>ss</strong>im como<br />
apontam a construção de um "mundo novo".<br />
Através de<strong>ss</strong>es versos, inferem-se as tensões e<br />
esperanças da época, ou seja,<br />
I - a consolidação do socialismo.<br />
II - o esgotamento da literatura.<br />
III - a vitória sobre o nazi-facismo.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas I e III.<br />
b) apenas II. e) apenas II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”
07) (UFSM - 2000) A "Gue<strong>rr</strong>a Fria", que se desenvolveu após<br />
o término da 2ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial, foi liderada pelos EUA e<br />
URSS, dando origem a duas importante alianças militares,<br />
conhecidas como<br />
a) COMECON e OTAN.<br />
b) ONU e OTAN.<br />
c) OTAN e Pacto de Varsóvia.<br />
d) Pacto de Varsóvia e Pacto de Washington.<br />
e) COMECON e Pacto de Varsóvia.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
08) (UFSM - 2001) Diante da hostilidade crescente à<br />
revolução socialista, especialmente dos Estados Unidos, o<br />
governo soviético adotou algumas medidas. Que medidas<br />
são e<strong>ss</strong>as?<br />
I - Centralização do poder nas mãos de Josef Stalin,<br />
realizada através do te<strong>rr</strong>or político e da repre<strong>ss</strong>ão.<br />
II - Organização de um bloco socialista coordenado pela<br />
União Soviética.<br />
III - Investimentos maciços de recursos na criação de um<br />
arsenal nuclear equivalente ao norte-americano.<br />
IV - Reformulação e ampliação da agência de serviço<br />
secreto que pa<strong>ss</strong>ou a chamar-se KGB (1954).<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />
b) apenas I e III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas II e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
09) (UFSM - 2001)<br />
E<strong>ss</strong>a foto, tirada no ano de 1961 e referente a dois<br />
conhecidos dirigentes internacionais (Kruschev e<br />
Kennedy), remete ao período conhecido como<br />
"coexistência pacífica", a qual pode ser entendida como<br />
a) paz armada.<br />
b) desarmamento nuclear num prazo de dez anos.<br />
c) desarmamento nuclear num prazo de cinco anos.<br />
d) desarmamento proposto pelos norte-americanos.<br />
e) aceitação de interferências mútuas na economia das<br />
duas potências.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
<strong>10</strong>) (UFSM - 2002) Leia o texto a seguir.<br />
Tornava-se claro que toda a tecnologia em<br />
desenvolvimento na co<strong>rr</strong>ida pela conquista do espaço não<br />
seria só utilizada para viagens espaciais, ou em proveito<br />
da humanidade. Atrás do cenário da "odi<strong>ss</strong>éia do espaço",<br />
ocultavam-se fins bélicos. [...] os foguetes desenvolvidos<br />
poderiam servir tanto para transportar cargas pacíficas<br />
(satélites) como armas atômicas. O progre<strong>ss</strong>o da<br />
humanidade trazia consigo o princípio do fim. Um<br />
incidente internacional, oco<strong>rr</strong>ido em 1962, é exemplar para<br />
demonstrar a permanente tensão vivida pelo mundo.<br />
(MILDER,Saul. "A conquista da lua". São Paulo: FTD, 1997.)<br />
A<strong>ss</strong>inale a alternativa que apresenta o incidente a que o<br />
texto se refere.<br />
a) Invasão da Baía dos Porcos por castristas.<br />
b) Argumento do Muro de Berlim.<br />
c) A invasão da Hungria pela URSS.<br />
d) O não-alinhamento da Iugoslávia.<br />
e) A crise dos mí<strong>ss</strong>eis soviéticos em Cuba.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
11) (UFSM - 2004)<br />
NAKAZAWA, K. "Gen. O dia seguinte".<br />
São Paulo: Conrad, 2001, p. 5.<br />
Do ponto de vista dos Estados Unidos, as bombas<br />
lançadas em Hiroshima e Nagasaki visavam<br />
a) a abreviar a gue<strong>rr</strong>a com o Japão e a provar aos países<br />
europeus a sua superioridade econômica.<br />
b) a concretizar o entendimento diplomático com o Japão<br />
e a Alemanha, com vistas à consolidação da paz.<br />
c) a ence<strong>rr</strong>ar a gue<strong>rr</strong>a com menos custos de vidas<br />
humanas para os dois lados do conflito.<br />
d) a testar nova tecnologia militar e a inaugurar o exercício<br />
do poder sem utilização de técnicas de te<strong>rr</strong>or.<br />
e) a sinalizar para a URSS o seu poderio bélico e a<br />
terminar a gue<strong>rr</strong>a sem maior custo de tropas e armas<br />
americanas.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
12) (UFSM 2007)<br />
Em 1953, nos Estados Unidos, o jornalista Edward R.<br />
Mu<strong>rr</strong>ow utiliza seu programa na TV CBS – a maior rede de<br />
TV norte-americana – para denunciar a política de “caça<br />
às bruxas” do senador Joseph McCarthy.<br />
O contexto da década de 50, em que está ambientado<br />
e<strong>ss</strong>e episódio, que foi tambem tema do filme “Boa-noite e<br />
boa sorte”, coresponde às alternativas a seguir, EXCETO<br />
a) formulação da Doutrina Truman e criação do Comitê de<br />
Atividades Antiamericanas para realizar a propaganda<br />
comunista em apoi à União Soviética.<br />
b) fragilização dos direitos civis e políticos nos EUA –<br />
qualquer pe<strong>ss</strong>oa com críticas ao capitalismo podia ser<br />
considerada um potencial inimigo do Estado e traidor<br />
da Pátria.<br />
c) Revolução Cubana em contraposição à politica dos<br />
EUA de ter a América Latina sob sua influência – algo<br />
enunciado desde a Doutrina Monroe, na 1ª metade do<br />
século dezenove.<br />
d) apoio dos EUA, atraves da CIA, à de<strong>rr</strong>ubada do<br />
governo Jacob Arbanz da Guatemala – e<strong>ss</strong>e governo<br />
vinha atuando na defesa do intere<strong>ss</strong>e nacional e<br />
social ao implementar a reforma agrária e expropriar a<br />
empresa norte-americana United Fruit Company.<br />
e) apoio dos EUA à queda do 1º Ministro iraniano<br />
Mohammed Mo<strong>ss</strong>adegh, que havia nacionalizado os<br />
campos de petróleo – o poder é a<strong>ss</strong>umido pelo Xá<br />
Reza Pahlevi, aliado de Washington.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
Ensino Médio 15<br />
História
Geografia História<br />
13) (UFSM 2007) A história das sociedades oscila entre a<br />
ordem e a desordem, entre a estruturação do mundo<br />
sociopolítico e a po<strong>ss</strong>ibilidade do seu desregramento. As<br />
imagens ilustram e<strong>ss</strong>a afirmação e compõem parte dos<br />
fenômenos políticos do século vinte.<br />
Sobre a realidade histórica retratada pelas imagens, podese<br />
afirmar:<br />
I. O nazismo foi gestado como resposta ao caos social<br />
que abateu a Alemanha na decada de 1930 e teve<br />
amplo apoio cultural.<br />
II. O incremento da indústria bélica fez parte do esforço da<br />
Alemanha nazista para reerguimento econômico e<br />
combate ao desemprego.<br />
III. A gue<strong>rr</strong>a – apesar sas mortes e destruição – estava<br />
inserida no projeto de reerguimento da Alemanha do<br />
ponto de vista político e econômico.<br />
IV. As campanhas militares nazistas – devido ao custo<br />
humano em mortes e mutilações – jamais<br />
conquistaram o apoio das ma<strong>ss</strong>as trabalhadoras.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e II d) apenas II e IV<br />
b) apenas I, II e III e) apenas III e IV<br />
c) apenas I, III e IV<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
14) (UFSM 2006) Sobre a Ásia, após a 2ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial,<br />
pode-se afirmar:<br />
a) Oco<strong>rr</strong>eu a Revolução Chinesa, oriunda<br />
fundamentalmente do operariado industrial, com a<br />
vitória dos nacionalistas frente aos comunistas, que se<br />
refugiaram em Taiwan.<br />
b) A Índia, até então colônia francesa, obtém sua<br />
independência sob a liderança de Ghandi que,<br />
objetivando o fim da exploração colonial, consegue<br />
unir hindus e muçulmanos.<br />
c) A libertação nacional do Vietnã acontece na luta,<br />
primeiramente contra as colonizações inglesas e<br />
norte-americana e, a partir de meados do século XX,<br />
com a vitória sobre os franceses.<br />
d) Muitos países asiáticos aproveitaram-se do<br />
fortalecimento da França e da Inglate<strong>rr</strong>a, durante a 2ª<br />
Gue<strong>rr</strong>a Mundial e depois dela, para realizarem sua<br />
independência.<br />
e) Através da Conferência de Bandung, formou-se um<br />
bloco de países não-alinhados, liderados pelo Egito,<br />
Índia e Indonésia, que pretendiam uma alternativa à<br />
bipolaridade estabelecida pela Gue<strong>rr</strong>a Fria.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
15) (UFSM 2006) O Governo do Presidente Jimmy Carter<br />
(1977 – 1980) co<strong>rr</strong>espondeu a um contexto em que<br />
a) a política externa dos EUA encobriu as denuncias de<br />
violação de direitos humanos, como torturas, prisões<br />
políticas e a<strong>ss</strong>a<strong>ss</strong>inatos cometidos pelas ditaduras<br />
militares latino-americanas.<br />
16<br />
Ensino Médio<br />
b) a Revolução Islâmica no Irã, liderada pelo Aiatolá<br />
Khomeini, de<strong>rr</strong>ubou o governo do Xá Reza Pahlevi,<br />
aliado dos EUA, para implantar um regime<br />
antiocidente e que defendia os fundamentos do<br />
islamismo.<br />
c) a Revolução Sandinista, na Nicarágua, de inspiração<br />
Marxista, terminou com o longo período de dominação<br />
da família Somoza, instalando um governo aliado dos<br />
EUA.<br />
d) na América Central, intensificou-se a Gue<strong>rr</strong>a Fria, pois o<br />
governo de Carter financiou gue<strong>rr</strong>ilhas pró-EUA na<br />
Nicarágua e em El Salvador.<br />
e) no Brasil, a Ditadura Militar não permitiu qualquer<br />
medida para abertura política e anistia àqueles que<br />
tinham participado da luta armada.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
01) (UFSM - 2004)<br />
HG.28 Gue<strong>rr</strong>a Fria na<br />
periferia do mundo<br />
OLIVEIRA, Clenir. "Arte literária - Portugal e Brasil".<br />
São Paulo: Moderna, 1999. p. <strong>10</strong>.<br />
Na ilustração, há três formas de representar a figura<br />
feminina através do tema "Maria e o Menino Jesus". E<strong>ss</strong>as<br />
representações se vinculam a diferentes momentos<br />
históricos. Observe as gravuras e analise as afirmativas a<br />
seguir, a<strong>ss</strong>inalando verdadeira (V) ou falsa (F).<br />
( ) "Madona e criança" se vincula ao ideal feminino<br />
estabelecido pela sociedade burguesa.<br />
( ) "Madona da pêra" co<strong>rr</strong>esponde ao momento<br />
histórico de afirmação do projeto católico de<br />
descaracterização da figura feminina.<br />
( ) "A virgem castigando o menino" é expre<strong>ss</strong>ão de<br />
uma sociedade onde a mulher se insere na vida<br />
pública e deixa de ser idealizada.<br />
( ) "Madona da pêra" é produto cultural marcado pelo<br />
naturalismo inspirado no ideário greco-romano.<br />
( ) "A virgem castigando o menino" expre<strong>ss</strong>a o ideal da<br />
mulher dócil, adequada à estrutura familiar<br />
patriarcal.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) F - F - V - V - F. d) V - V - V - F - F.<br />
b) V - F - V - V - V. e) V - F - F - V - V.<br />
c) F - V - F - F - F.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
02) (UFSM - 2004)<br />
PROENÇA, Graça. "História da Arte".<br />
São Paulo: Ática, 2001. p. 261.
A gravura apresenta uma escultura feita com galhos de<br />
árvores das queimadas de Mato Gro<strong>ss</strong>o. Tendo em vista<br />
os proce<strong>ss</strong>os de expre<strong>ss</strong>ão artística e as formas de<br />
ocupação da Amazônia, pode-se afirmar que o artista,<br />
ne<strong>ss</strong>a obra,<br />
a) reverenciou a pujança da natureza brasileira através do<br />
uso de materiais tradicionais no campo das artes<br />
plásticas.<br />
b) recriou elementos da natureza transformando-os em<br />
símbolo de preocupação coletiva em relação à<br />
mudança ambiental.<br />
c) utilizou materiais originários do mundo industrial para<br />
criticar as formas agre<strong>ss</strong>ivas de exploração econômica<br />
das florestas.<br />
d) elegeu a destruição ambiental como cenário ideal para<br />
o habitat do homem e para a expansão da sua<br />
inventividade.<br />
e) moldou a floresta imaginária das sociedades<br />
capitalistas através dos materiais-símbolos da<br />
civilização urbano-industrial.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
03) (UFSM - 2002) Em 1943, presidente argentino Ramón<br />
Castilho foi de<strong>rr</strong>ubado por militares, dentre os quais se<br />
encontrava o Coronel Juan Perón. Posteriormente, ao<br />
a<strong>ss</strong>umir o poder, Perón tornou-se um modelo político ao<br />
adotar o<br />
a) conservadorismo. d) pragmatismo.<br />
b) populismo. e) socialismo.<br />
c) liberalismo.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
04) (UFSM - 2002) Entre os fatores responsáveis pela<br />
ascensão dos regimes militares na América Latina,<br />
podem-se citar:<br />
I - a Gue<strong>rr</strong>a Fria.<br />
II - o colapso do pacto populista.<br />
III - a Revolução Mexicana e seu caráter socialista.<br />
IV - a aproximação da América Latina com os países nãoalinhados.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas.<br />
a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />
b) apenas I e III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas II e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
05) (UFSM - 2003) Sobre a história contemporânea da<br />
América (séculos XIX, XX e XXI), a<strong>ss</strong>inale a afirmativa<br />
INCORRETA.<br />
a) O proce<strong>ss</strong>o de independência da América caracterizouse,<br />
principalmente, pela luta interna dos "criollos".<br />
Como exemplo, tem-se a ação do latifundiário Simon<br />
Bolívar, que tentou unificar os intere<strong>ss</strong>es das regiões e<br />
das respectivas elites através de um projeto<br />
centralizador.<br />
b) Em todo o continente americano, o proce<strong>ss</strong>o de<br />
independência oco<strong>rr</strong>eu em dois momentos: a luta<br />
contra as metrópoles européias e as disputas internas<br />
regionais.<br />
c) No período imperial brasileiro, oco<strong>rr</strong>eram vários<br />
movimentos de contestação à Constituição de 1824,<br />
como a Confederação do Equador, a Revolução<br />
Fa<strong>rr</strong>oupilha e a Cabanagem.<br />
d) A Gue<strong>rr</strong>a da Cisplatina ocasionou a aquisição do<br />
te<strong>rr</strong>itório do Uruguai pelo Brasil e a garantia da livre<br />
navegação pelos rios da Bacia do Prata.<br />
e) A expansão da ação dos Estados Unidos na América<br />
Latina encontra no NAFTA e na pretensa ALCA uma<br />
tentativa de reedição dos fundamentos da Doutrina de<br />
Monroe de 1823.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
06) (UFSM - 2000) O fenômeno do populismo na América<br />
Latina está diretamente vinculado ao (à)<br />
I - ruptura da hegemonia política tradicionalmente exercida<br />
pelas oligarquias agroexportadoras.<br />
II - modernização da economia, aceleração do proce<strong>ss</strong>o<br />
de industrialização e de urbanização<br />
III - tomada do poder pelas cla<strong>ss</strong>es populares.<br />
IV - fortalecimento da ação do Estado, que a<strong>ss</strong>ume<br />
feições autoritárias e paternalistas.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e II. d) apenas I, II e IV.<br />
b) apenas I e III. e) apenas III e IV.<br />
c) apenas II e III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
07) (UFSM - 2001) A vitória da gue<strong>rr</strong>ilha cubana, em 1959,<br />
fortaleceu a idéia de que as forças populares são capazes<br />
de enfrentar e vencer um exército regular, a<strong>ss</strong>im como<br />
demonstrou que as condições para uma revolução<br />
socialista podem ser criadas por um foco de insu<strong>rr</strong>eição.<br />
A(s) conseqüência(s) de<strong>ss</strong>e tipo de revolução para a<br />
América Latina foi(foram)<br />
a) a ampliação das lutas gue<strong>rr</strong>ilheiras no campo e o êxito<br />
de várias revoluções socialistas.<br />
b) a transformação dos partidos comunistas reformistas<br />
em "centrales" da luta armada.<br />
c) o fortalecimento das democracias liberais existentes e a<br />
implantação de reformas sociais.<br />
d) o recuo dos grupos políticos conservadores,<br />
especialmente as Forças Armadas e a Igreja Católica.<br />
e) a difusão de focos gue<strong>rr</strong>ilheiros e a contra-reação<br />
armada de governos ditatoriais.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
08) (UFSM - 2003) No dia 24 de maio de 2002, os Estados<br />
Unidos e a Federação Ru<strong>ss</strong>a firmaram um acordo<br />
diplomático que prevê a redução das ogivas nucleares e<br />
restabelece o Conselho Consultivo Otan-Rú<strong>ss</strong>ia. Segundo<br />
Paulo Fagundes Vizentini ("Zero Hora", 01/06/ 2002,<br />
Caderno de Cultura, p.4-5.), i<strong>ss</strong>o pode significar tanto<br />
outro anúncio do fim da "Gue<strong>rr</strong>a Fria" quanto a<br />
reestruturação de<strong>ss</strong>a Gue<strong>rr</strong>a. A partir de<strong>ss</strong>a consideração,<br />
pode-se afirmar:<br />
a) A Gue<strong>rr</strong>a Fria foi definida pela política de confronto<br />
entre dois sistemas - o capitalismo e o socialismo -<br />
representados pelos estados nacionais, EUA e URSS,<br />
no período da Primeira Gue<strong>rr</strong>a Mundial até o fim da<br />
Gue<strong>rr</strong>a do Vietnã.<br />
b) Especialmente a partir da desestruturação da União<br />
Soviética, a OTAN (Organização do Tratado do<br />
Atlântico Norte) sofre um proce<strong>ss</strong>o de desgaste,<br />
comprometendo a ascensão dos EUA.<br />
c) O Governo de Putin reintroduziu elementos<br />
representativos e simbólicos da antiga URSS,<br />
fortalecendo os vínculos da Federação Ru<strong>ss</strong>a - CEI<br />
(Comunidade de Estados Independentes) com os<br />
países asiáticos, como a China e o Irã, enquanto o<br />
governo de Bush, com a Gue<strong>rr</strong>a no Afeganistão,<br />
estabeleceu a presença dos EUA na Ásia Central.<br />
d) A aproximação entre os Estados Unidos e a Rú<strong>ss</strong>ia<br />
através da OTAN fortaleceu-se, principalmente, com a<br />
ação conjunta na Gue<strong>rr</strong>a do Kosovo (1999).<br />
e) A Primeira Gue<strong>rr</strong>a Mundial, a Segunda Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />
e a Gue<strong>rr</strong>a do Vietnã são exemplos de tentativas de<br />
pôr fim à Gue<strong>rr</strong>a Fria entre EUA e URSS.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
09) (UFSM - 1999) A dependência e o subdesenvolvimento<br />
dos países do terceiro mundo são agravados pela<br />
globalização da economia. A<strong>ss</strong>inale a alternativa<br />
INCORRETA em relação aos princípios da globalização.<br />
a) Surgimento de grandes empresas com filiais e<br />
instalações em diversos países.<br />
b) Instalação de fábricas em países onde os impostos, a<br />
mão-de-obra, as matérias-primas e a proximidade de<br />
mercados são mais favoráveis.<br />
c) Transferência diária de bilhões de dólares de um país<br />
para outro, através do mercado de capitais (Bolsa de<br />
Valores).<br />
d) Proibição de estrangeiros serem acionistas de<br />
empresas nacionais dos países chamados<br />
subdesenvolvidos.<br />
e) Abertura total dos países dependentes ao comércio<br />
exterior.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
Ensino Médio 17<br />
História
Geografia História<br />
<strong>10</strong>) (UFSM - 2002) A DECLARAÇÃO DE BALFOUR<br />
18<br />
"FOREIGN OFFICE"<br />
2 de novembro de 1917<br />
Caro Lord Rothschild,<br />
Eu tenho muito prazer em lhe comunicar, em nome do<br />
Governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de<br />
simpatia com as aspirações judaicas sionistas, que foi<br />
submetida e aprovada pelo Gabinete.<br />
O Governo de Sua Majestade encara favoravelmente<br />
o estabelecimento na Palestina de um Lar Nacional para o<br />
povo judeu e fará todo o po<strong>ss</strong>ível para facilitar a<br />
realização deste objetivo, ficando claramente entendido<br />
que nada será feito que po<strong>ss</strong>a prejudicar os direitos civis e<br />
religiosos das comunidades não-judaicas na Palestina ou<br />
os direitos e o estatuto político que gozam os judeus em<br />
qualquer outro país.<br />
Eu ser-lhe-ia grato de levar esta declaração ao<br />
conhecimento da Federação Sionista.<br />
Sinceramente seu, Arthur James Balfour.<br />
(CARVALHO, Delgado de. "História Documental Moderna e<br />
Contemporânea". Rio de Janeiro: Record Cultural, 1976. p. 288.)<br />
A Declaração de Balfour alicerça um grave conflito que,<br />
atualmente, oco<strong>rr</strong>e entre<br />
a) sérvios e croatas.<br />
b) macedônios e albaneses.<br />
c) gregos e judeus.<br />
d) israelenses e palestinos.<br />
e) turcos e drusos.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
11) (UFSM - 1999) A<strong>ss</strong>ocie as colunas.<br />
1. Subdesenvolvimento<br />
2. Neutralismo<br />
3. Neocolonialismo<br />
4. Apartheid<br />
5. Descolonização<br />
( ) Política defendida na conferência de Bandung<br />
(1955) por alguns países afro-asiáticos, ante a<br />
oposição entre capitalismo e comunismo.<br />
( ) Estágio em que se encontram países que têm a<br />
maioria das atividades econômicas desenvolvida<br />
mediante investimentos de capitais estrangeiros e<br />
que ostentam grandes desigualdades sociais.<br />
( ) Política que priva os não-brancos de todos os<br />
direitos políticos e civis e da maior parte dos<br />
direitos humanos.<br />
( ) Proce<strong>ss</strong>o histórico que se traduziu na obtenção<br />
gradativa da independência das colônias européias<br />
situadas na África e Ásia.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) 1 - 2 - 3 - 4. d) 5 - 3 - 2 - 1.<br />
b) 2 - 4 - 3 - 5. e) 2 - 1 - 4 - 5.<br />
c) 1 - 3 - 5 - 4.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
12) (UFSM 2007) Durante a Copa do Mundo de futebol da<br />
Alemanha (2006), o líder do partido francês da Frente<br />
Nacional, Jean Marie Le Pen, buscando explicar a de<strong>rr</strong>ota<br />
do selecionado de seu país, reclamou do “exce<strong>ss</strong>o de<br />
negros” no time. Em resposta, o zaqueiro da seleção<br />
francesa, Lilian Thuram (oriundo da Martinica), que tinha<br />
como companheiros no selecionado Patrick Vieira<br />
(nascido no Senegal) Zinedine Zidane (cujo pai é<br />
argelino), di<strong>ss</strong>e o seguinte sobre Le Pen: “Ele qeur ser<br />
presidente e não conhece a história do país, i<strong>ss</strong>o é grave<br />
e surpreendente”.<br />
A<strong>ss</strong>inale a(s) afirmação(ões) que pode(m) ser<br />
relacionada(s), com pertinência, a e<strong>ss</strong>a polêmica e à<br />
própria história da França.<br />
I. As idéias de Le Pen contrariam a Declaração dos<br />
Direitos do Homem e do Cidadão, documento<br />
aprovado no contexto inicial da Revolução Francesa<br />
que, ao se contrapor ao Antigo Regime, defendia,<br />
entre outras idéias, que os homens nascem e<br />
permanecem livres e “sem outras distinções que não<br />
sejam as das suas virtudes e as dos seus talentos”.<br />
Ensino Médio<br />
II. Le Pen parece desconhecer ou pelo menos desaprovar<br />
eses caráter multiétnico que compõe a sociedade<br />
francesa, que é resultado, entre outras causas, da<br />
expansão colonial e imperialista da França em áreas<br />
como a América Central e norte da África, cuja<br />
consolidação se deu no século dezenove.<br />
III. O discurso do líder político francês da Frente Nacional<br />
po<strong>ss</strong>ui racista e co<strong>rr</strong>esponde a forças políticas que<br />
têm crescido na Europa, ao longo da década de 1990.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I d) apenas II e III<br />
b) apenas II e) I, II e III<br />
c) apenas I e III<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
13) (UFSM 2005) As imagens ilustram dois momentos da<br />
política externa dos EUA: em 1903, no governo de<br />
Theodore Roosevelt, os EUA apoiaram o Panamá no<br />
rompimento com a Colômbia; em 2003, George W. Bush<br />
decidiu invadir e ocupar o Iraque.<br />
In: KOSHIBA, L. e PEREIRA, Denise M. F. Américas<br />
– uma introdução histórica. São Paulo: Atual, 1992, p. 169.<br />
In: ARRUDA, José J. Nova História – moderna e contemporânea.<br />
São Paulo: EDUSC, 2004, p. 781.<br />
Considerando a política externa norte-americana, analise<br />
as seguintes afirmações:<br />
I. No governo de Theodore Roosevelt (1901-1909), os<br />
EUA a<strong>ss</strong>umem o papel de potência policial ocupando<br />
vários Estados-nações do Caribe e da América Central.<br />
II. O isolacionismo e o respeito pela autodeterminação dos<br />
povos marcam a política externa dos EUA desde o<br />
início do século XX.<br />
III. A política do big stick, proposta por Theodore<br />
Roosevelt, baseava-se na idéia de que os EUA<br />
estavam autorizados a impor seu estilo de vida aos<br />
países latino-americanos.<br />
IV. A nova fase da política externa dos EUA, inaugurada<br />
por George W. Bush, baseia-se no complexo industrial<br />
militar e no fundamentalismo cristão.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I e II. d) apenas II, III e IV.<br />
b) apenas II e III. e) apenas IV.<br />
c) apenas I, III e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”
14) (UFSM 2006) Leia atentamente o texto a seguir.<br />
“Um habitante de Madagascar só dispõe de 5 litros de<br />
água por dia. O americano, segundo a ONU, consome<br />
600, os europeus, 200. De energia, cada americano<br />
precisa em média de tanta quanto três suíços, quatro<br />
italianos, 160 tanzanianos e 1<strong>10</strong>0 ruandenses. Na luta do<br />
‘bem contra o mal’ é impo<strong>ss</strong>ível ser igual ao ‘bem’”.<br />
Revista Fórum, nº 2, 2001. p. 16<br />
Utilizando-se de seus conhecimentos, analise a crítica no<br />
texto e a<strong>ss</strong>inale a alternativa co<strong>rr</strong>eta.<br />
a) O “way of life” americano representa um modelo<br />
universalmente inaplicável no projeto de globalização.<br />
b) O desenvolvimento sustentável no planeta só será<br />
alcançado no momento em que os americanos<br />
gastarem menos água e pouparem mais energia.<br />
c) É preciso aumentar a ajuda humanitária dos países<br />
pobres como Tanzânia e Ruanda.<br />
d) O objetivo do desenvolvimento sustentado, em nível<br />
mundial, é elevar o padrão de consumo de países<br />
pobres ao padrão americano.<br />
e) As grandes diferenças regionais existentes no mundo<br />
impedem o proce<strong>ss</strong>o de globalização de qualquer<br />
natureza.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
15) (UFSM 2006) A ilustração, de autoria do cartunista norteamericano<br />
Peter Kuper, nos remete à nova ordem social<br />
pós-gue<strong>rr</strong>a fria, que apresenta as seguintes<br />
características:<br />
(h<strong>tt</strong>p:///www.peterkuper.com/stock_jps_j/<br />
imagens/Empire2_j.jpg)<br />
a) apesar da resistência iraquiana à ocupação norteamericana<br />
do Iraque, os EUA demonstram respeito<br />
aos Direitos Humanos com o fechamento das prisões<br />
de Abu Ghraib (Iraque) e Guantanamo (Cuba).<br />
b) a desintegração de blocos regionais que buscam<br />
submeter-se ao poderio norte-americano, como é o<br />
caso da União Européia.<br />
c) decadência econômica e militar na China, que combina<br />
um sistema político de partido único com uma<br />
economia que se abre, seletivamente, ao capital<br />
externo.<br />
d) adoção do neoliberalismo em países latino-americanos<br />
como Brasil e Argentina, com aumento do papel do<br />
Estado na economia, através das privatizações de<br />
empresas estatais e maior despesa em gastos sociais,<br />
diminuindo o desemprego.<br />
e) os EUA a<strong>ss</strong>umiram a condição de única superpotência<br />
mundial, sem considerar a posição da ONU, como no<br />
caso da invasão do Iraque, em 2003.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
16) (UFSM 2006) Na construção da nova ordem mundial, o<br />
pontificado de João Paulo II (1978-2005) teve um papel<br />
fundamental. Quanto às suas realizações, pode-se<br />
apontar:<br />
(João Paulo II na praça de São Pedro. In: Veja.<br />
Ed. Especial, nº 40, abril de 2005, p. 59)<br />
I – O apoio i<strong>rr</strong>estrito à economia capitalista quanto à<br />
ênfase no consumo e na aplicação de tecnologia<br />
poupadora de mão-de-obra.<br />
II – O esforço para o desmantelamento do império<br />
soviético, especialmente a partir do apoio às forças.<br />
III – A defesa das intervenções militares norte-americanas<br />
no Golfo Pérsico, a partir das Gue<strong>rr</strong>as do Golfo.<br />
IV – A vitória sobre as alas progre<strong>ss</strong>istas do clero católico<br />
e o revigoramento do ideário conservador no plano da<br />
moral e dos costumes.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas III e IV.<br />
b) apenas II e III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas II e IV<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
17)<br />
(UFSM<br />
2006)<br />
(ALMEIDA, Lucia Marian; RIGOLIN, Tércio. Fronteiras<br />
da Globalização: Geografia Geral e do Brasil.<br />
São Paulo: Ática, 2004. p. 306.)<br />
O tráfico de drogas representa uma atividade de grande<br />
impacto econômico, político e social em países do mundo<br />
todo. Considerando as proposições a respeito do<br />
narcotráfico, a<strong>ss</strong>inale a alternativa INCORRETA.<br />
a) Manutenção de uma economia paralela, com criação de<br />
milhares de empregos diretos e indiretos.<br />
b) A posição estratégica da Colômbia no continente<br />
americano facilita a diversificação de rotas no planeta.<br />
c) Embora não tenha nenhuma área expre<strong>ss</strong>iva de cultivo<br />
de coca, o Brasil representa importante área de<br />
pa<strong>ss</strong>agem da droga e lavagem de dinheiro.<br />
Ensino Médio 19<br />
História
Geografia História<br />
d) Nas áreas urbanas, criam-se estruturas de pode<br />
paralelo que se aproveitam do “vazio” deixado pelo<br />
Estado nas políticas de a<strong>ss</strong>istência social.<br />
e) Na América Andina, o plantio de coca representa a<br />
principal base econômica das grandes propriedades.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
18) (UFSM 2006) “Nas últimas décadas, o proce<strong>ss</strong>o de<br />
urbanização tornou mais evidente o abismo entre as<br />
elites, brancas e ricas, e os pobres, índios e mestiços. As<br />
divisões regionais são mais recentes. O Altiplano dos<br />
Andes, onde fica a capital é habitado sobretudo por índios<br />
que vivem da agricultura de subsistência. Algumas<br />
providencias souberam se aproveitar do proce<strong>ss</strong>o de<br />
abertura da economia (...), para atrair capital externo e<br />
desenvolver a economia local.”<br />
Revista Veja, edição 1909 – ano 38,<br />
nº 24 – 15 de junho de 2005. p. 79. (adaptado)<br />
O texto se refere a um dos países mais pobres da América<br />
do Sul, marcado pela desigualdade social e pela<br />
problemática da racionalização do setor petrolífero e do<br />
gás natural, que estão na origem da crise política e<br />
institucional vigente. Selecione a alternativa que apresenta<br />
e<strong>ss</strong>e país.<br />
a) Peru. d) Venezuela.<br />
b) Equador. e) Colômbia.<br />
c) Bolívia.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
19) (UFSM 2006) Observe a figura.<br />
20<br />
Revista Te<strong>rr</strong>a, Ano 8, nº 4, edição 84, p. 20)<br />
Em muitos países do mundo, o direito à livre expre<strong>ss</strong>ão é<br />
tolhido por motivos de ordem política e/ou religiosa, como<br />
é o caso dos Estados Islâmicos. Qual das características<br />
de<strong>ss</strong>es países melhor explica a perda da liberdade?<br />
a) A desigualdade na distribuição da riqueza entre os<br />
donos do petróleo e a grande ma<strong>ss</strong>a pobre de<strong>ss</strong>es<br />
países.<br />
b) A existência de constantes conflitos armados nas<br />
fronteiras de<strong>ss</strong>es países, o que demanda uma maior<br />
presença militar do Estado.<br />
c) A negação da separação entre o Estado e a religião se<br />
traduz no estabelecimento de um rígido controle moral<br />
sobre o conjunto da população.<br />
d) A proliferação de grupos paramilitares fortemente<br />
armados, como o Hamas palestino e o Hezbollah<br />
libanês, que contribuiu para aumentar o medo e<br />
diminuir a livre expre<strong>ss</strong>ão popular.<br />
e) A grande diversidade religiosa da população, obrigando<br />
o Estado a manter um rígido controle para evitar a<br />
eclosão de conflitos religiosos.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
20) (UFSM 2006) Leia o texto a seguir.<br />
“Considerada um pa<strong>ss</strong>o decisivo para a paz no Oriente<br />
Médio, a retirada israelense da Faixa de Gaza – e de<br />
quatro a<strong>ss</strong>entamentos da Cisjordânia – começou ontem<br />
com atos de violência. Após 38 anos de ocupação,<br />
militares de Israel enfrentam a resistência de moradores<br />
de colônias judaicas da Faixa de Gaza.”<br />
Jornal zero Hora, Porto Alegre, 16/08/2005, p. 23.<br />
A retirada dos colonos judeus da Faixa de Gaza e da<br />
Cisjordânia deve-se<br />
I – aos acordos de paz entre Israel e a Autoridade<br />
Palestina que transferiram, para este ultimo, o controle<br />
de<strong>ss</strong>as áreas.<br />
01) d<br />
02) d<br />
Ensino Médio<br />
II – às tentativas de criação de um Estado Palestino<br />
te<strong>rr</strong>itoralmente unitário.<br />
III – ao aci<strong>rr</strong>amento de conflitos entre grupos judeus<br />
ortodoxos e o governo israelense.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I d) apenas I e II<br />
b) apenas II e) I, II e III<br />
c) apenas III<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
GABARITO<br />
HG.O1 – Pré-História, Egito e<br />
Mesopotâmia<br />
03) d<br />
04) c<br />
HG.O2 – Palestina, Fenícia e Pérsia<br />
01) c<br />
02) c<br />
01) c<br />
01) a<br />
02) b<br />
HG.03 - Grécia<br />
03) a<br />
04) c<br />
HG.O4 - Roma<br />
05) c<br />
HG.O5 – Alta Idade Média Ocidental<br />
03) a<br />
04) a<br />
05) b<br />
HG.O6 – Alta Idade Média Oriental<br />
01) e 02) d<br />
01) d<br />
02) a<br />
01) b<br />
HG.O7 – Baixa Idade Média<br />
03) b<br />
04) c<br />
HG.O8 – Crise do Século XIV<br />
HG.09 Transição feudo-capitalista e<br />
Estados<br />
01) d<br />
01) e<br />
02) b<br />
01) c<br />
02) a<br />
01) d<br />
02) b<br />
HG.<strong>10</strong> Absolutismo monárquico e<br />
mercantilismo<br />
03) b<br />
04) d<br />
HG.11 Cultura renascentista<br />
03) a<br />
04) c<br />
HG.12 Divisão da cristandade<br />
HG.13 Expansão marítimo-comercial<br />
HG.14 América pré-colombiana<br />
03) c<br />
04) d
HG.15 Conquista e colonização da<br />
América<br />
HG.16 Inglate<strong>rr</strong>a nos séculos XVII e<br />
XVIII<br />
01) c<br />
02) e<br />
01) c<br />
02) b<br />
03) c<br />
04) d<br />
HG.17 Iluminismo e liberalismo<br />
03) a<br />
04) c<br />
HG.18 Independência dos<br />
Estados Unidos<br />
01) d 02) b 03) e<br />
HG.19 Revolução Francesa<br />
HG.20 Napoleão, Congre<strong>ss</strong>o de Viena e<br />
América espanhola<br />
01) a<br />
01) d<br />
02) a<br />
01) e<br />
02) b<br />
01) c<br />
02) c<br />
01) c<br />
01) e<br />
02) e<br />
03) b<br />
04) d<br />
01) c<br />
02) c<br />
03) e<br />
04) a<br />
05) a<br />
01) a<br />
02) b<br />
03) b<br />
04) a<br />
05) d<br />
06) d<br />
07) e<br />
HG.21 Revoluções liberais e<br />
nacionalismo<br />
03) c<br />
04) b<br />
05) e<br />
HG.22 Estados Unidos no século XIX<br />
03) b<br />
04) e<br />
05) b<br />
HG.23 Imperialismo<br />
03) e<br />
04) e<br />
HG.24 Primeira Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />
HG.25 Socialismo e Revolução Ru<strong>ss</strong>a<br />
HG.26 Crise de 1929 e nazifascismo<br />
05) b<br />
06) e<br />
07) a<br />
08)<br />
09) d<br />
<strong>10</strong>) b<br />
HG.27 Segunda Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />
e Gue<strong>rr</strong>a Fria<br />
06) d<br />
07) c<br />
08) e<br />
09) a<br />
<strong>10</strong>) e<br />
11) e<br />
12) a<br />
13) b<br />
14) e<br />
15) b<br />
HG.28 Gue<strong>rr</strong>a Fria na<br />
periferia do mundo<br />
08) c<br />
09) d<br />
<strong>10</strong>) d<br />
11) e<br />
12) e<br />
13) e<br />
14) a<br />
15) e<br />
16) c<br />
17) e<br />
18) c<br />
19) c<br />
20) a<br />
Ensino Médio 21<br />
História
Geografia História<br />
22<br />
Ensino Médio
HB.O1 – Expansão Marítimo-comercial<br />
Ibérica<br />
01. (UFSM 2003)<br />
DOMINGUES, J. & FIUSA, L. “História – O<br />
Brasil em Foco”. São Paulo: FTD, 1996. p.36.<br />
A charge trata de aspectos históricos importantes:<br />
a) as diferentes nações européias negociavam seus<br />
conflitos diplomaticamente.<br />
b) os habitantes da América percebiam a civilização<br />
européia como um modelo de relação entre os povos.<br />
c) a civilização européia propunha negociações que<br />
envolviam gue<strong>rr</strong>as entre os adeptos de uma religião e<br />
os ateus.<br />
d) os habitantes da América aguardavam que os<br />
colonizadores resolve<strong>ss</strong>em suas contendas.<br />
e) a civilização vivida pelos europeus significava disputa<br />
entre as nações.<br />
HB.O2 – Período Pré-Colonial e Antigo<br />
Sistema Colonial<br />
01. (UFSM 1999) "O monopólio do comércio das colônias pela<br />
metrópole define o sistema colonial porque é através dele<br />
que as colônias preenchem sua função histórica, isto é,<br />
respondem aos estímulos que lhes deram origem, que<br />
formam a sua razão de ser, enfim, que lhes dão sentido."<br />
(NOIVAS, Fernando A. O Brasil nos quadros do Antigo Sistema<br />
Colonial. In: MOTA, Carlos Guilherme(org.). BRASIL EM<br />
PERSPECTIVA. São Paulo: Difel.)<br />
O texto expre<strong>ss</strong>a a situação do Brasil no chamado Pacto<br />
Colonial. Sobre i<strong>ss</strong>o, pode-se dizer que<br />
a) a colonização do Brasil se inseriu nos quadros da<br />
expansão imperialista mundial e constituiu um<br />
importante pilar de sustentação do Estado colonial.<br />
b) a colonização foi, em sua e<strong>ss</strong>ência, motivada pelo<br />
intere<strong>ss</strong>e do Estado e dos grupos dominantes em<br />
adquirir e acumular metais preciosos e te<strong>rr</strong>as e em<br />
conquistar mercados.<br />
c) o pacto transformava a economia colonial numa<br />
economia central cuja função era gerar riquezas para<br />
a economia periférica metropolitana.<br />
d) o pacto favorecia os senhores feudais da metrópole<br />
que, recebendo dos colonos os privilégios do<br />
monopólio, apropriavam-se do extraordinário lucro<br />
gerado pela industrialização das colônias.<br />
e) a colônia era estimulada a produzir mercadorias<br />
manufaturadas, o que promovia o desenvolvimento do<br />
mercado interno e a acumulação de capital comercial<br />
pela burguesia mercantil nacional.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
02. (UFSM 1995) ”Os índios andam mais sem nenhuma<br />
cobertura. Vivem em aldeias com sete ou oito casas. Cada<br />
casa está cheia de gente e nela cada um tem sua rede de<br />
dormir armada. Não há entre eles nenhum rei, nem<br />
justiça.” (Pero de Magalhães Gandavo, século XVI).<br />
Através do texto, que se refere à vida cotidiana das<br />
comunidades indígenas brasileiras, destaca-se que:<br />
a) as relações de parentesco representam um papel<br />
secundário na comunidade a qual não tinha rei,<br />
porque a unidade social era realizada pelo clã.<br />
b) Inexistia, na vida tribal, uma autoridade coercitiva,<br />
porque os índios constituíam uma sociedade sem<br />
Estado.<br />
c) os índios viviam numa anarquia social, à medida que<br />
desconheciam a justiça.<br />
d) os índios não nece<strong>ss</strong>itavam de rei, porque, vigorava o<br />
regime de economia natural, com um sistema de<br />
trabalho coletivo dirigido pelo Xamã.<br />
e) o fato de inexistir a figura do rei exclui a po<strong>ss</strong>ibilidade<br />
da existência de qualquer tipo de hierarquia.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
03. (UFSM 1995) A partir da segunda metade do século XVI, o<br />
número de trabalhadores escravos africanos superou o de<br />
indígenas como mão-de-obra exploradora nas áreas<br />
produtoras de açúcar. A(s) razão(ões) principal(ais) de<strong>ss</strong>e<br />
fato foi(ram):<br />
a) a defesa do indígena pela Igreja, através de<br />
regulamentos, bulas e aldeamentos, o que impediu a<br />
escravização do índio pelo branco colonizador.<br />
b) a fuga do indígena para as florestas, o que<br />
impo<strong>ss</strong>ibilitou a captura e a escravização do índio pelo<br />
branco colonizador.<br />
c) as diversas rebeliões indígenas, como a<br />
“Confederação dos Tamoios”, 1563, que tornaram a<br />
captura e a escravização do índio uma empreitada<br />
muito onerosa.<br />
d) o tráfico negreiro que já mostrara ser uma atividade<br />
altamente lucrativa e, conseqüentemente,<br />
acumuladora de capitais para a burguesia<br />
metropolitana.<br />
e) a incapacidade de o índio se adaptar às técnicas de<br />
cultivo da cana e o fato de a Igreja Católica proclamar<br />
como justa a escravidão dos africanos.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
04. (UFSM 1999) Sobre a organização econômica, social e<br />
política das comunidades indígenas brasileiras, no período<br />
inicial da conquista do te<strong>rr</strong>itório pelos portugueses, é<br />
co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />
I - Os nativos viviam em regime de comunidade primitiva,<br />
em que a te<strong>rr</strong>a era de propriedade privada dos casais<br />
e os instrumentos de trabalho eram de propriedade<br />
coletiva.<br />
II - A divisão das tarefas era por sexo e por idade; as<br />
mulheres cozinhavam, cuidavam das crianças,<br />
plantavam e colhiam; os homens participavam de<br />
atividades gue<strong>rr</strong>eiras, da caça, da pesca e da<br />
de<strong>rr</strong>ubada da floresta para fazer a lavoura.<br />
III - A sociedade era organizada em cla<strong>ss</strong>es sociais, sendo<br />
o excedente da produção controlado pelos chefes das<br />
aldeias, responsáveis pela distribuição dos bens entre<br />
os indígenas.<br />
IV - Os indígenas brasileiros não praticavam o comércio<br />
pois tudo que produziam destinava-se à subsistência,<br />
realizando apenas trocas rituais de presentes.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I e II. d) apenas IV.<br />
b) apenas I e III. e) apenas II e IV.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
05. (UFSM 2006) “Diz-se geralmente que a negra co<strong>rr</strong>ompeu<br />
a vida sexual da sociedade brasileira (...) É absurdo<br />
responsabilizar-se o negro pelo que não foi obra sua (...),<br />
mas do sistema social e econômico em que funcionaram<br />
pa<strong>ss</strong>ava e mecanicamente. Não há escravidão sem<br />
depravação sexual. É da e<strong>ss</strong>ência mesma do regime. (...)<br />
Não era o negro (...) o libertino: mas o escravo a serviço<br />
do intere<strong>ss</strong>e econômico e da ociosidade voluptuosa dos<br />
senhores. Não era a “raça inferior” a fonte de co<strong>rr</strong>upção,<br />
mas o abuso de uma raça por outra.”<br />
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala.<br />
Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 372 e 375.<br />
Considerando o texto, é co<strong>rr</strong>eto afirmar que a degradação<br />
moral da sociedade açucareira no Nordeste brasileiro<br />
tinha como eixo<br />
Ensino Médio 23<br />
História
Geografia História<br />
a) a estrutura frágil da Igreja colonial e seu reduzido<br />
trabalho na di<strong>ss</strong>eminação dos valores cristãos.<br />
b) as relações de poder entre a metrópole e a colônia,<br />
desfavoráveis a e<strong>ss</strong>a ultima quanto aos preços dos<br />
seus produtos.<br />
c) a complexa formação étnica da sociedade açucareira,<br />
misturando raças em detrimento dos costumes<br />
portugueses.<br />
d) a natural co<strong>rr</strong>upção do ser humano, que jamais<br />
encontra limites, seja na Igreja ou na polícia, para a<br />
expre<strong>ss</strong>ão dos instintos.<br />
e) as relações sociais de produção do engenho<br />
açucareiro, base da ordem social colonial.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
06. (UFSM 1999) O ano de 1998 marca os quinhentos anos<br />
do Descobrimento do Brasil, pois, "Em 1498, D. Manuel<br />
ordenava que Duarte Pacheco Pereira navega<strong>ss</strong>e pelo<br />
Mar Oceano, a partir das ilhas de Cabo Verde até o limite<br />
de 370 léguas [estipuladas pelo Tratado de Tordesilhas].<br />
É esta a primeira viagem, efetivamente conhecida pelos<br />
portugueses, às costas do litoral norte do Brasil"<br />
(FRANZEN, Beatriz. A presença portuguesa no Brasil antes de 1500.<br />
In: ESTUDOS LEOPOLDENSES. São Leopoldo:<br />
Unisinos, 1997. p. 95.).<br />
E<strong>ss</strong>e fato fez parte<br />
a) da expansão marítimo-comercial européia, que<br />
deslocou o eixo econômico do Medite<strong>rr</strong>âneo para o<br />
Atlântico.<br />
b) da expansão capitalista portuguesa, em sua fase<br />
mercantil-colonial plenamente consolidada no Brasil.<br />
c) do avanço marítimo português, tendo Duarte Pacheco<br />
Pereira papel relevante na espionagem e pirataria no<br />
Atlântico.<br />
d) do proce<strong>ss</strong>o de instalação de feitorias no Brasil, pois<br />
Duarte Pacheco Pereira instalou a primeira feitoria, ou<br />
seja, São Luiz do Maranhão.<br />
e) das expedições exploradas do litoral brasileiro, cujo<br />
papel de reconhecimento econômico e geográfico<br />
coube a Duarte Pacheco Pereira.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
07. (UFSM 2000) "Esta te<strong>rr</strong>a, Senhor, é muito chã e muito<br />
formosa. Nela não podemos saber se haja ouro, nem<br />
prata, nem coisa alguma de metal; porém, a te<strong>rr</strong>a em si é<br />
de muitos bons ares (...) querendo aproveitar dar-se-á<br />
nela tudo (...)". E<strong>ss</strong>e trecho é parte da carta que Pero Vaz<br />
de Caminha escreveu, em 1500, ao rei de Portugal, com<br />
informações sobre o Brasil. Com base no texto, é co<strong>rr</strong>eto<br />
afirmar:<br />
a) Havia a intenção de colonizar imediatamente a te<strong>rr</strong>a,<br />
retirando os bens exportáveis para atender o mercado<br />
internacional.<br />
b) Iniciava-se o proce<strong>ss</strong>o de ocupação da te<strong>rr</strong>a,<br />
circunscrito aos limites do mercantilismo industrial e<br />
colonial.<br />
c) Desde o princípio, os portugueses procuraram<br />
escravizar os povos indígenas a fim de encontrarem<br />
os metais preciosos.<br />
d) Estava evidente o intere<strong>ss</strong>e em explorar a te<strong>rr</strong>a nos<br />
moldes do mercantilismo.<br />
e) Era preponderante a intenção de estabelecer a<br />
agricultura com o trabalho livre e familiar no Brasil.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
08. (UFSM 2001)<br />
24<br />
Ensino Médio<br />
A charge<br />
I - ilustra a maneira formal dos navegantes portugueses<br />
frente à ingenuidade dos índios.<br />
II - refere-se a uma pa<strong>ss</strong>ividade dos índios diante dos<br />
navegantes portugueses.<br />
III - a<strong>ss</strong>inala, de maneira cômica, o encontro de duas<br />
civilizações que resultaria em etnocídio.<br />
IV - anuncia a disposição bélica do expansionismo<br />
português e a resistência indígena.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e IV.<br />
b) apenas II. e) apenas III e IV.<br />
c) apenas I e III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
09. (UFSM 1996) O início da conquista do te<strong>rr</strong>itório brasileiro<br />
pelos portugueses, a partir de 1500, é um dos episódios<br />
da expansão marítima européia, no momento de transição<br />
do feudalismo para o capitalismo naquele continente.<br />
Ne<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, forma-se o sistema colonial da época<br />
mercantilista.<br />
I- é clara a vinculação entre a colonização e o Estado<br />
absolutista, uma vez que a política colonial, dentro da<br />
ótica mercantilista, utilizava a metrópole como agente<br />
de desenvolvimento da Colônia.<br />
II- a Colônia devia ser um local de mercado consumidor<br />
para os produtos da metrópole e de fornecimento de<br />
artigos de que a metrópole nece<strong>ss</strong>itava.<br />
III- a Colônia era o elemento que garantia a autosuficiência<br />
metropolitana, dando ao Estado absolutista<br />
condições vantajosas na conco<strong>rr</strong>ência com outras<br />
potências.<br />
IV- o pacto colonial desencadeou o proce<strong>ss</strong>o de<br />
colonização almejado pela burguesia industrial<br />
lusitana.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas:<br />
a) I e III apenas. d) III e IV apenas.<br />
b) II e IV apenas. e) I, II, III e IV.<br />
c) II e III apenas.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HB.O3 – Lavoura Canavieira, União<br />
Ibérica e Invasões Estrangeiras<br />
01. (UFSM 2001) Como se caracterizava a estrutura social do<br />
Brasil colonial até o século XVIII?<br />
I - A colônia apresentava dois grupos importantes: os<br />
latifundiários brancos e os escravos negros. Entre<br />
e<strong>ss</strong>as duas camadas, existia um grupo intermediário,<br />
sem posição definida, formado por a<strong>ss</strong>alariados,<br />
pequenos proprietários e biscateiros.<br />
II - Havia imobilidade de cla<strong>ss</strong>es, estratificação,<br />
a<strong>ss</strong>ociação entre riqueza e po<strong>ss</strong>e de escravos, sendo<br />
a cor da pele um elemento de identificação da posição<br />
social dos indivíduos.<br />
III - Era uma sociedade de caráter aristocrático, patriarcal,<br />
onde o grupo dominante legava aos demais grupos<br />
sociais sua mentalidade e seu comportamento social.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e III.<br />
b) apenas II. e) I, II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
02. (UFSM 1997) O engenho, a casa grande e a senzala<br />
constituíram, no Brasil colônia, um modelo onde as<br />
relações sociais se baseavam no(a):<br />
a) exogamia.<br />
b) antropocentrismo.<br />
c) reciprocidade.<br />
d) politecnia.<br />
e) patriarcado.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”
03. (UFSM 1997) O Brasil sofreu, ao longo do século XVI,<br />
invasões de potências européias, porém foi no século XVII<br />
que os holandeses se estabeleceram no nordeste<br />
brasileiro. O principal motivo de<strong>ss</strong>a ação foi:<br />
a) dominar a produção e o comércio do açúcar.<br />
b) estabelecer uma zona de livre comércio.<br />
c) criar uma base de ações contra a Espanha.<br />
d) realizar um comércio triangular com as 13 Colônias.<br />
e) desbravar o sertão em busca de prata.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
04. (UFSM 1998) Em relação ao Brasil dos tempos coloniais,<br />
costuma-se dizer que os escravos eram “mãos e pés do<br />
senhor do engenho”.<br />
Portanto, a riqueza produzida na Colônia dependia de<strong>ss</strong>e<br />
trabalhador. Em relação à economia e à sociedade<br />
escravista brasileiras, que foram o sustentáculo da<br />
dominação colonial portuguesa, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />
I- a valorização do tráfico negreiro como atividade<br />
comercial altamente lucrativa implicou o aumento da<br />
utilização dos indígenas como mão-de-obra escrava,<br />
os quais eram comercializados pelos escravistas<br />
norte-americanos.<br />
II- havia um elevado índice de mortalidade entre os<br />
escravos utilizados nas lavouras açucareira, causado<br />
pelo rigor do trabalho, pelas condições insalubres e<br />
pela violência a que estavam submetidos.<br />
III- nos engenhos, havia também homens livres<br />
expropriados, que não foram integrados à produção<br />
mercantil e que trabalhavam nas roças de<br />
subsistência.<br />
IV- na casa grande, durante a produção açucareira, a<br />
figura dominante era a do senhor do engenho e<br />
patriarca que se subordinava apenas ao poder dos<br />
pequenos proprietários.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s):<br />
a) apenas I. d) apenas II e III.<br />
b) apenas I e II. e) apenas IV.<br />
c) apenas I e III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
05. (UFSM 2003)<br />
Observe a figura e a<strong>ss</strong>inale a resposta que NÃO é co<strong>rr</strong>eta.<br />
a) A organização da produção açucareira oco<strong>rr</strong>eu de<br />
forma intensificada, com divisão de tarefas e utilização<br />
da tecnologia do período.<br />
b) A atividade açucareira no Brasil foi principalmente<br />
realizada por escravos negros, envolvidos em todas<br />
as etapas da produção.<br />
c) A escravidão estabeleceu-se na América a fim de<br />
sustentar atividades altamente lucrativas para a<br />
metrópole, ou seja, o tráfico e a produção de açúcar.<br />
d) As condições de trabalho implantadas na atividade<br />
açucareira ocupavam a mão-de-obra de forma<br />
intensiva, durante o período de produção.<br />
e) A utilização de mão-de-obra indígena originária da<br />
América foi definidora na organização produtiva<br />
implantada nas várias etapas do fabrico do açúcar.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
06. (UFSM 2005) O estudo da história das relações entre o<br />
trabalho e o meio ambiente, nos primeiros séculos de<br />
colonização portuguesa no te<strong>rr</strong>itório brasileiro, permite<br />
afirmar:<br />
I. A devastação da Mata Atlântica começou com a<br />
chegada dos lusitanos que, utilizando o trabalho dos<br />
índios, provocaram a de<strong>rr</strong>ubada de, pelo menos, dois<br />
milhões de árvores para o comércio do pau-brasil.<br />
II. A efetiva colonização portuguesa, baseada na<br />
plantation canavieira, causou um imenso dano<br />
ambiental e humano ao devastar grandes extensões<br />
da Zona da Mata Nordestina, dizimar ou expulsar as<br />
populações nativas de<strong>ss</strong>as áreas e aumentar o<br />
contingente de trabalhadores traficados da África.<br />
III. A economia da mineração caracterizou-se não só por<br />
causar quase insignificante dano ambiental, como por<br />
permitir a diminuição da exploração do trabalhador<br />
escravo, pois a sociedade das minas se tornava mais<br />
urbana, mais permeável e menos hierarquizada.<br />
IV. A Igreja cristã, inspirada na tradição de São Francisco<br />
de A<strong>ss</strong>is, manteve uma atitude de defesa das<br />
florestas, dos animais e dos seres humanos, não só<br />
denunciando as gue<strong>rr</strong>as contra os índios, como<br />
também condenando os senhores que maltratavam<br />
seus escravos.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e II. d) apenas II e III.<br />
b) apenas I e III. e) apenas III e IV.<br />
c) apenas I e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
HB.O4 – Expansão Te<strong>rr</strong>itorial da<br />
Colônia<br />
01. (UFSM 1999) "A Gue<strong>rr</strong>a Guaranítica foi a revolta dos<br />
mi<strong>ss</strong>ioneiros guaranis contra as imposições do Tratado de<br />
Madri, que os obrigava a abandonar suas te<strong>rr</strong>as,<br />
moradias, plantações e rebanhos. O acordo de 1750<br />
favorecia as monarquias ibéricas, defendendo seus<br />
intere<strong>ss</strong>es na região, mas prejudicava gravemente os<br />
indígenas." (QUEVEDO, Júlio. A GUERRA GUARANÍTICA. São<br />
Paulo: Ática, 1996. p. 29.)<br />
Com base no texto, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />
a) Os índios reagiram à dominação colonial, porque<br />
defendiam exclusivamente o Império Teocrático<br />
organizado pela Igreja Católica, que se sobre<strong>ss</strong>aía na<br />
América, através da Companhia de Jesus.<br />
b) Os mi<strong>ss</strong>ioneiros guaranis estavam desaculturados do<br />
"ser" índio devido à tirania jesuíta, portanto defendiam<br />
somente os intere<strong>ss</strong>es dos padres.<br />
c) A gue<strong>rr</strong>a expre<strong>ss</strong>ou a luta dos mi<strong>ss</strong>ioneiros guaranis<br />
que não queriam se transformar numa espécie de<br />
"sem te<strong>rr</strong>a" do século XVIII, visto que suas te<strong>rr</strong>as<br />
foram doadas aos soldados espanhóis.<br />
d) A gue<strong>rr</strong>a representou um dos raros momentos de<br />
reação indígena, organizada contra as imposições da<br />
Coroa e dos colonizadores luso-espanhóis.<br />
e) Os mi<strong>ss</strong>ioneiros guaranis enfrentaram os exércitos<br />
luso-espanhóis, porque estavam organizando uma<br />
confederação indígena antiespanhola.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
HB.05 Mineração e revoltas nativistas<br />
HB.06 Reformas pombalinas e opre<strong>ss</strong>ão<br />
colonial<br />
01) (UFSM - 1999) Escravos, colonos, mineiros, padres,<br />
poetas, militares e até senhores de engenho se revoltaram<br />
contra a dominação portuguesa no Brasil dos tempos<br />
coloniais. Ne<strong>ss</strong>e sentido, pode-se considerar que a<br />
I - Revolta de Filipe dos Santos, em 1720, refletia posições<br />
antagônicas, ou seja, a tentativa de Salvador continuar<br />
dominando o Rio de Janeiro e de o Rio de Janeiro<br />
tornar-se independente de Salvador.<br />
II - Inconfidência Mineira de 1789 defendia o fim da<br />
dominação portuguesa, a proclamação da República,<br />
a criação da Universidade e a fundação de fábricas.<br />
Ensino Médio 25<br />
História
Geografia História<br />
III - Conjuração Baiana de 1789 pregava a luta pela<br />
independência do Brasil e a defesa dos ideais de<br />
liberdade, igualdade e fraternidade.<br />
IV - Gue<strong>rr</strong>a dos Mascates de 17<strong>10</strong> objetivava o fim da<br />
dominação portuguesa, a independência do Brasil, o<br />
fim das desigualdades sociais e a instalação de um<br />
governo republicano.<br />
V - Revolução Pernambucana de 1817 visava à<br />
manutenção do poder de escravizar os índios e à<br />
exploração igualitária das minas entre paulistas e<br />
mineiros.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e III. d) apenas II e IV.<br />
b) apenas II e III. e) apenas II e V.<br />
c) apenas I e V.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
HB.07 Governo luso no Brasil e<br />
independência<br />
01) (UFSM - 2001) Como se caracterizava a estrutura social<br />
do Brasil colonial até o século XVIII?<br />
I - A colônia apresentava dois grupos importantes: os<br />
latifundiários brancos e os escravos negros. Entre<br />
e<strong>ss</strong>as duas camadas, existia um grupo intermediário,<br />
sem posição definida, formado por a<strong>ss</strong>alariados,<br />
pequenos proprietários e biscateiros.<br />
II - Havia imobilidade de cla<strong>ss</strong>es, estratificação,<br />
a<strong>ss</strong>ociação entre riqueza e po<strong>ss</strong>e de escravos, sendo<br />
a cor da pele um elemento de identificação da posição<br />
social dos indivíduos.<br />
III - Era uma sociedade de caráter aristocrático, patriarcal,<br />
onde o grupo dominante legava aos demais grupos<br />
sociais sua mentalidade e seu comportamento social.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e III.<br />
b) apenas II. e) I, II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
02) (UFSM - 2000) No início do século XIX, idéias liberais<br />
provenientes da Europa, ao entrarem no Brasil, sofreram<br />
adaptações.<br />
As características do liberalismo no Brasil, durante e<strong>ss</strong>e<br />
período, são:<br />
a) liberdade econômica e igualdade jurídica.<br />
b) fim do pacto colonial e liberdade comercial,<br />
favorecendo a burguesia industrial brasileira.<br />
c) ideário republicano e idéias abolicionista.<br />
d) extirpação de obstáculos mercantilistas à expansão do<br />
projeto industrial e anticlericalismo.<br />
e) luta anticolonial e manutenção da escravidão e do<br />
latifúndio.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
03) (UFSM - 2004)<br />
26<br />
"Super Intere<strong>ss</strong>ante", fev. 2002, p. 33.<br />
E<strong>ss</strong>e mapa foi feito a partir da suposição de que, se a<br />
Família Real Portuguesa não tive<strong>ss</strong>e vindo para o Brasil<br />
em 1808, o proce<strong>ss</strong>o de independência brasileira teria<br />
sido diferente.<br />
O mapa permite a seguinte conclusão:<br />
Ensino Médio<br />
a) A divisão política da América Latina independe do rumo<br />
da história.<br />
b) Ao capitalismo industrial em expansão pouco importava<br />
a organização política dos Estados latino-americanos.<br />
c) A Corte portuguesa no Brasil foi capaz de manter a<br />
unidade te<strong>rr</strong>itorial da colônia, submetendo-a ao regime<br />
monárquico.<br />
d) A consciência nacional se forja exclusivamente a partir<br />
da unidade lingüística.<br />
e) As gue<strong>rr</strong>as napoleônicas difundiram o ideal<br />
monárquico-liberal entre as colônias luso-espanholas<br />
da América.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HB.08 Primeiro Reinado e Regência<br />
01) (UFSM - 2004)<br />
"Bravo!", jan. 2003. p. 88.<br />
Ambientado no período da Revolução Fa<strong>rr</strong>oupilha, o<br />
seriado "A casa das sete mulheres" evidenciava o espaço<br />
social feminino da época. A respeito de<strong>ss</strong>e espaço, é<br />
po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />
a) Devido ao caráter matriarcal da sociedade gaúcha, a<br />
ação feminina era preponderante na área pública.<br />
b) Por causa da repre<strong>ss</strong>ão às mulheres, não havia espaço<br />
social onde elas pude<strong>ss</strong>em exercer posição de<br />
mando.<br />
c) Submetidas à ordem patriarcal, as mulheres podiam<br />
imperar no espaço doméstico desde que respeita<strong>ss</strong>em<br />
o poder masculino.<br />
d) Como a ideologia liberal do século XIX estabelecia<br />
igualdade entre os sexos, as mulheres destacavam-se<br />
na política.<br />
e) Devido ao padrão patriarcal, as mulheres detinham<br />
pre<strong>rr</strong>ogativas especiais na condução da vida<br />
econômica.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
02) (UFSM - 1999) O tratado a<strong>ss</strong>inado entre o Brasil e a<br />
Inglate<strong>rr</strong>a, em 1827, ratificava os tratados de 18<strong>10</strong>. Em<br />
deco<strong>rr</strong>ência, a crise econômico-financeira do Brasil se<br />
aprofundou, gerando conflitos políticos e econômicos que<br />
a) promoveram a desanexação da Província de Cisplatina<br />
e o aumento da dívida externa brasileira com os<br />
Estados Unidos, pois este exportava algodão para o<br />
Brasil em grande quantidade.<br />
b) propiciaram a outorga da primeira Constituição<br />
Brasileira e a criação do Banco do Brasil, com o fim de<br />
emitir papel-moeda para comprar charque da região<br />
do Prata.<br />
c) originaram a Confederação do Equador e o nece<strong>ss</strong>ário<br />
aumento da produção e exportação do açúcar para<br />
equilibrar as contas públicas brasileiras.<br />
d) determinaram o retorno imediato de D. Pedro I para<br />
Portugal e o fim do tráfico negreiro para o Brasil, o que<br />
prejudicou a produção do tabaco e o comércio de<strong>ss</strong>e<br />
produto com a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />
e) resultaram na abdicação de D. Pedro I e no aumento do<br />
déficit público e dos empréstimos externos, ampliando<br />
as importações da Grã-Bretanha.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”
03) (UFSM - 2000) A independência política brasileira (7 de<br />
setembro de 1822) foi resultado de um acordo entre as<br />
elites dominantes, caracterizando-se pela manutenção da<br />
forma de governo (monarquia), da base produtiva<br />
(escravismo - monocultura - latifúndio) e pela vinculação<br />
do Brasil à esfera de influência da Inglate<strong>rr</strong>a, principal<br />
potência industrial da época.<br />
Com relação à vinculação do Brasil à Inglate<strong>rr</strong>a, analise as<br />
afirmações a seguir, indicando se são verdadeiras (V) ou<br />
falsas (F).<br />
( ) Os acordos de independência do Brasil feitos com<br />
Portugal, em 18<strong>10</strong>, previam que o primeiro deveria<br />
a<strong>ss</strong>umir a dívida lusa com a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />
( ) A manutenção dos acordos firmados por Portugal e<br />
Inglate<strong>rr</strong>a em 18<strong>10</strong> e os investimentos de capitais<br />
ingleses no Brasil contribuíram para a dependência<br />
econômica brasileira em relação a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />
( ) A manutenção do Brasil sob a esfera de influência<br />
inglesa está diretamente relacionada à nece<strong>ss</strong>idade<br />
de a<strong>ss</strong>egurar o mercado brasileiro aos produtos<br />
ingleses.<br />
( ) Havia intere<strong>ss</strong>e tanto dos membros do Partido<br />
Brasileiro quanto de integrantes da burguesia<br />
inglesa no fim do pacto colonial e na manutenção<br />
das relações existentes entre o Brasil e a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />
( ) A manutenção do acordo de Methuen (1703) selou<br />
a dependência brasileira em relação a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) V - F - V - F - F. d) V - V - F - V - F .<br />
b) V - V - F - F - F. e) F - V - V - V - V.<br />
c) F - V - F - V - V.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
04) (UFSM - 2002)<br />
(TEIXEIRA, Francisco M. P. "Brasil História e Sociedade".<br />
São Paulo: Ática, 2000. p.162.)<br />
O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo,<br />
concluído em 1888, é uma representação do 7 de<br />
setembro de 1822, quando o Brasil rompeu com Portugal.<br />
E<strong>ss</strong>a representação enaltece o fato e enfatiza a bravura<br />
do herói D. Pedro, ocultando que<br />
a) o fim do pacto colonial, decretado na Conjuração<br />
Baiana, conduziu à ruptura entre o Brasil e Portugal.<br />
b) o proce<strong>ss</strong>o de emancipação política iniciara com a<br />
instalação da Corte portuguesa no Brasil e que as<br />
medidas de D. João puseram fim ao monopólio<br />
metropolitano.<br />
c) o Brasil continuara a ser uma extensão política e<br />
administrativa de Portugal, mesmo depois do 7 de<br />
setembro.<br />
d) a Abertura dos Portos e a Revolução Pernambucana se<br />
constituíram nos únicos momentos decisivos da<br />
separação Brasil-Portugal.<br />
e) a separação estava consumada, o proce<strong>ss</strong>o estava<br />
completo, visto que havia, em todo o Brasil, uma forte<br />
adesão militar, popular e escravista à emancipação.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
05) (UFSM - 2003) O Período Regencial no Império brasileiro<br />
(1831-1840) caracterizou-se pelo governo exercido por<br />
representantes do Poder Legislativo que promoveram<br />
a) uma estabilidade política fundamentada no centralismo<br />
e na ampliação das atribuições do poder Moderador.<br />
b) a criação da Guarda Nacional em 1831, composta por<br />
tropas de confiança e controlada, principalmente,<br />
pelos grandes fazendeiros, que receberam o posto de<br />
comando e o título de coronéis.<br />
c) a mudança da Constituição de 1824 através do Ato<br />
Adicional de 1834, no qual a Regência Una pa<strong>ss</strong>aria a<br />
ser Trina e o poder municipal se restringiria ao<br />
Executivo.<br />
d) a criação das faculdades de Direito de São Paulo, de<br />
Olinda/ Recife e de Porto Alegre, com o fim de formar<br />
uma cla<strong>ss</strong>e política nacional diferenciada das<br />
influências recebidas nas universidades portuguesas.<br />
e) o surgimento de movimentos armados, que<br />
contestavam a legalidade do governo regencial, como<br />
a Revolução Pernambucana, a Cabanagem e a<br />
Revolução Fa<strong>rr</strong>oupilha.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
06) (UFSM – 2006) Os proce<strong>ss</strong>os de descolonização e<br />
construção do Estado imperial brasileiro, na 1ª metade do<br />
século XIX, apresentaram os seguintes aspectos,<br />
EXCETO<br />
a) a presença da Corte portuguesa no Brasil definiu os<br />
rumos da independência, impondo limites às<br />
mudanças políticas e sociais.<br />
b) a Constituição de 1824 buscou garantir a supremacia<br />
do poder central, pois instituiu, entre outras medidas, o<br />
poder moderador, o senado vitalício e a nomeação<br />
dos Presidentes de Província pelo Imperador.<br />
c) foram liderados pelas elites, imbuídas de uma nítida<br />
identidade nacional e desejosas de ficar subordinadas<br />
aos intere<strong>ss</strong>es do livre comércio inglês.<br />
d) caracterizaram-se pela continuidade de instituições e<br />
estruturas coloniais, como o poder monárquico, e por<br />
uma sociedade escravista com expre<strong>ss</strong>iva exclusão<br />
social.<br />
e) significativa resistência de elites regionais ao projeto de<br />
centralização do Estado imperial, ilustrada por<br />
episódios como a Confederação do Equador e a<br />
Gue<strong>rr</strong>a Fa<strong>rr</strong>oupilha.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
07) (Ufsm 2004) Toda a gente tinha achado estranha a<br />
maneira como o Cap. Rodrigo Cambará entrara na vida de<br />
Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia<br />
de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a<br />
nuca, (...) montava um alazão, trazia bombachas claras,<br />
botas com chilenas de prata e o busto musculoso<br />
apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e<br />
botões de metal. Tinha um violão a tiracolo; sua espada,<br />
apresilhada aos a<strong>rr</strong>eios, rebrilhava ao sol daquela tarde de<br />
outubro de 1828 e o lenço encarnado que trazia ao<br />
pescoço esvoaçava no ar como uma bandeira.<br />
Verí<strong>ss</strong>imo, E. "O Continente 1 - O tempo e o vento". São<br />
Paulo: Globo, 2000. p. 171.<br />
Ao criar o Cap. Rodrigo Cambará, Érico Verí<strong>ss</strong>imo deu<br />
vida a um herói fundador do Rio Grande do Sul. E<strong>ss</strong>e<br />
herói foi moldado a partir da realidade histórica marcada<br />
por<br />
I - conflitos militares de fronteiras.<br />
II - consolidação da economia pastoril voltada para o<br />
consumo interno.<br />
III - envolvimento com o gado chucro.<br />
IV - expansão de latifúndios cercados e vigiados.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e II. d) apenas I e IV.<br />
b) apenas I e III. e) apenas III e IV.<br />
c) apenas II e III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
HB.09 Segundo Reinado:<br />
situação interna<br />
01) (UFSM - 2001) "Meu canto de morte, / Gue<strong>rr</strong>eiros, ouvi: /<br />
Sou filho das selvas, / Nas selvas cresci / Gue<strong>rr</strong>eiros,<br />
descendo / Da tribo Tupi. // Da tribo pujante, / Que agora<br />
anda e<strong>rr</strong>ante / Por fado inconstante, / Gue<strong>rr</strong>eiros, nasci: /<br />
Sou bravo, sou forte, / Sou filho do Norte; / Meu canto de<br />
morte, Gue<strong>rr</strong>eiros, ouvi."<br />
("I. Juca Pirama", de Gonçalves Dias.)<br />
Ao a<strong>ss</strong>inalar a coragem dos índios diante das<br />
adversidades, Gonçalves Dias (1823-1864), como também<br />
outros poetas do Romantismo, aponta para o (a)<br />
Ensino Médio 27<br />
História
Geografia História<br />
a) pa<strong>ss</strong>ividade indígena frente ao colonizador branco<br />
escravocrata.<br />
b) preservação do eco<strong>ss</strong>istema da Mata Atlântica.<br />
c) avanço da civilização européia no interior do Brasil.<br />
d) nascente consciência de nacionalidade brasileira.<br />
e) aceitação pacífica do domínio europeu.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
02) (UFSM - 2002) Durante a segunda metade do século XIX,<br />
o Brasil experimentou um progre<strong>ss</strong>o jamais visto, quando<br />
houve a expansão da economia brasileira, apoiada pelo<br />
imperador D. Pedro II. Podem-se citar como razões de<strong>ss</strong>e<br />
progre<strong>ss</strong>o:<br />
I - a expansão da lavoura cafeeira e a implantação do<br />
sistema fe<strong>rr</strong>oviário.<br />
II - a introdução do trabalho livre do imigrante e o<br />
crescimento urbano.<br />
III - a solidificação do tráfico negreiro e os maciços<br />
investimentos do capital alemão.<br />
IV - a implantação da Lei de Te<strong>rr</strong>as e a dinamização das<br />
atividades industriais.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas II. d) apenas I, II e IV.<br />
b) apenas III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas I e III,<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
03) (UFSM - 1999) A extinção do tráfico negreiro em 1850,<br />
condição imposta pela Inglate<strong>rr</strong>a para ampliar os<br />
mercados consumidores de artigos industrializados,<br />
provocou um sério problema de mão-de-obra para a<br />
lavoura cafeeira. Tal fato marca, fundamentalmente, o<br />
início do proce<strong>ss</strong>o de transição do escravismo para o<br />
trabalho a<strong>ss</strong>alariado no Brasil. Também é(são)<br />
característica(s) de<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, no Brasil do século XIX:<br />
I - a imigração européia, principalmente de italianos e<br />
alemães, em função da conjuntura econômica e<br />
política da Europa que levava os camponeses e<br />
abandonarem as te<strong>rr</strong>as nos seus países de origem.<br />
II - o fortalecimento do mercado interno brasileiro, o qual<br />
criava condições para o desenvolvimento industrial do<br />
país.<br />
III - o aumento do preço do escravo e a co<strong>rr</strong>espondente<br />
esca<strong>ss</strong>ez de mão-de-obra, o que provocou uma<br />
reforma agrária ainda no II Império, terminando com a<br />
produção da grande propriedade, que estava voltada<br />
para a exportação.<br />
IV - a abolição da escravatura através da Lei do Ventre<br />
Livre de 1871, da Lei dos Sexagenários de 1885 e,<br />
finalmente, da Lei Áurea de 1888, o que fortaleceu o<br />
governo de D. Pedro II e a manutenção da Monarquia.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I e II. d) apenas II e IV.<br />
b) apenas III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
05) (UFSM 2007) Sobre a história do Rio Grande do Sul,<br />
espaço fronteiriço do Brasil meridional, nos séculos<br />
dezoito e dezenove, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />
a) O objetivo da colonização açoreana, a partir de meados<br />
do século dezoito, foi estratégico, pois visava<br />
estabelecer latifúndios agroexportadores que<br />
defende<strong>ss</strong>em o domínio da Coroa Espanhola no Brasil<br />
meridional.<br />
b) A produção de charque, iniciada na 2ª metade do<br />
século dezenove, com mão-de-obra majoritariamente<br />
livre, destinava-se ao mercado interno.<br />
c) A parcela da elite rio-grandense, que se revoltou contra<br />
o Império, na Gue<strong>rr</strong>a Fa<strong>rr</strong>oupilha, defendia o<br />
Federalismo, pois seus intere<strong>ss</strong>es políticos e<br />
econômicos não eram atendidos pelo centralismo<br />
monárquico.<br />
d) Entre os objetivos da imigração alemã, que se iniciou<br />
no final do século dezoito, estavam o desenvolvimento<br />
da agricultura monocultura, a di<strong>ss</strong>eminação da<br />
pequena propriedade e a obtenção de soldados para<br />
auxiliar na defesa do império.<br />
e) A semelhança dos imigrantes italianos que vinham para<br />
São Paulo e empregavam-se nas fazendas de café, os<br />
que vinham para o Rio Grande do Sul destinavam-se<br />
a substituir o trabalho escravo, sem a po<strong>ss</strong>ibilidade de<br />
se tornarem produtores autônomos.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
06) (UFSM 2005) Minha te<strong>rr</strong>a tem palmeiras / Onde canta o<br />
sabiá; / As aves que aqui gorjeiam, / Não gorjeiam como<br />
lá. // No<strong>ss</strong>o céu tem mais estrelas, / No<strong>ss</strong>as várzeas têm<br />
mais flores, [...]./ Não permita Deus que eu mo<strong>rr</strong>a, Sem<br />
que eu volte para lá [...]<br />
('Canção do exílio', de Gonçalves Dias.)<br />
E<strong>ss</strong>es versos, escritos por Gonçalves Dias quando<br />
estudava em Coimbra e publicados em livro em 1846,<br />
relacionam-se com o seguinte momento da história política<br />
brasileira:<br />
a) consolidação do escravismo a partir da exuberância<br />
tropical e do Estado imperial.<br />
b) luta pelo estabelecimento de uma sociedade agrária,<br />
latifundiária e baseada no trabalho a<strong>ss</strong>alariado.<br />
c) manutenção dos vínculos culturais com Portugal e<br />
exaltação de aspectos europeus da paisagem<br />
americana.<br />
d) construção do Estado nacional brasileiro e formação de<br />
uma identidade própria.<br />
e) construção de um pa<strong>ss</strong>ado místico no Brasil, enraizado<br />
na figura do seu primitivo habitante: o índio.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
07) (UFSM 2005) O proce<strong>ss</strong>o do desenvolvimento capitalista<br />
no Brasil, no século XIX, foi acelerado pelos seguintes<br />
fatores, EXCETO<br />
a) a ampla disponibilidade de te<strong>rr</strong>as férteis e a ausência<br />
de obstáculos políticos e jurídicos para ocupá-las.<br />
04) (UFSM - 2000) "Entre 1850 e 1860 foram inauguradas no<br />
b) a edição da Lei de Te<strong>rr</strong>as de 1850, que intensificou a<br />
Brasil setenta fábricas que produziam chapéus, sabão,<br />
mercantilização das te<strong>rr</strong>as, encarecendo-as.<br />
tecidos de algodão e cerveja, artigos que até então<br />
c) a abolição do tráfico negreiro, em 1850, que liberou<br />
vinham do exterior (...). Criaram-se ainda empresas de<br />
capitais para investimentos em outros setores<br />
mineração, transporte urbano, gás, etc."<br />
dinâmicos de economia.<br />
(ALENCAR, F. et al "História da Sociedade Brasileira". p. 148.)<br />
d) o afluxo de crescentes contingentes de imigrantes<br />
europeus para as regiões em expansão.<br />
E<strong>ss</strong>e surto industrial, oco<strong>rr</strong>ido na segunda metade do<br />
e) a gradativa abolição do trabalho escravo e a ênfase<br />
século XIX, ficou restrito, devido ao fato de<br />
crescente no trabalho a<strong>ss</strong>alariado.<br />
I - ce<strong>ss</strong>arem as condições que o propiciaram, como o<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
deslocamento de investimentos do setor agrícola para<br />
o industrial.<br />
HB.<strong>10</strong> Segundo Reinado: situação<br />
II - existir uma oposição entre os intere<strong>ss</strong>es do novo grupo<br />
externa e crise do império<br />
de empresários e os do grupo agroexportador, que era<br />
politicamente hegemônico no país.<br />
01) (UFSM - 2002) O resultado final da gue<strong>rr</strong>a do Paraguai foi<br />
III - manter-se a economia brasileira organizada em<br />
dramático para os de<strong>rr</strong>otados, porém os vencedores<br />
função da agroexportação e do desenvolvimento da<br />
também sofreram conseqüências; dentre elas, pode-se<br />
lavoura cafeeira, sendo grande parte dos capitais<br />
citar:<br />
excedentes aplicada na aquisição de te<strong>rr</strong>as e no<br />
a) reforma constitucional conservadora.<br />
plantio de novos cafezais.<br />
b) rompimento de relações diplomáticas com a França.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
c) recrudescimento da dependência da Economia<br />
a) apenas I. d) apenas I e II.<br />
brasileira ao capital inglês.<br />
b) apenas II. e) apenas I e III.<br />
d) desmantelamento do Exército.<br />
c) apenas III. Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
e) fechamento dos portos. Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
28<br />
Ensino Médio
02)<br />
(UFSM<br />
2006)<br />
(Charge de Ângelo Agostini, publicada<br />
em A vida fluminense, 1870.)<br />
Na ilustração, um soldado negro regre<strong>ss</strong>a da Gue<strong>rr</strong>a do<br />
Paraguai (1864-1870) e vê sua mãe ama<strong>rr</strong>ada ao tronco.<br />
Sobre e<strong>ss</strong>e período da história brasileira é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />
I – É o contato com as tropas aliadas que o Exercito toma<br />
consciência de ser um dos pilares da sociedade<br />
escravista.<br />
II – No final do 2º reinado, o Exercito se consolida e se<br />
torna agente de transformação política.<br />
III – Até o final do Império, o Exercito se mantém fiel à<br />
defesa da ordem sociopolítica, não aderindo às novas<br />
idéias republicanas.<br />
IV – Soldados negros constituíram um contingente<br />
inexpre<strong>ss</strong>ivo nas tropas brasileiras contra Solano<br />
Lopez.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas:<br />
a) apenas I e II. d) apenas I e IV.<br />
b) apenas II e III. e) I, II e III e IV.<br />
c) apenas III e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
HB.11 República oligárquica<br />
01) (UFSM - 2002)<br />
(ORDONEZ, Marlene & QUEVEDO, Júlio. "História".<br />
São Paulo: IBEP. p. 396.)<br />
A obra "Antropofagia", de Tarsila do Amaral, sintetiza uma<br />
das características dos modernistas, em 1922, ou seja,<br />
a) renovação artística de inspiração européia, voltada aos<br />
padrões externos, negando em definitivo a temática<br />
nacional.<br />
b) ufanismo brasileiro, expre<strong>ss</strong>o nas cores, formas e<br />
conteúdos, de inspiração nacionalista e de culto ao<br />
herói.<br />
c) renovação artística quanto à forma e conteúdo,<br />
repensando a cultura brasileira e a realidade nacional.<br />
d) revisão da temática brasileira, reavaliando os<br />
conteúdos artístico-culturais, impregnados da<br />
ideologia socialista e da estética su<strong>rr</strong>ealista.<br />
e) reprodução da estética européia, incorporando cenas<br />
do cotidiano, porém sem liberdade de linguagem<br />
pictórica e literária.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
02) (UFSM - 2003) A história registrada através da arte vem<br />
demonstrar a influência de visões apocalípticas de medo<br />
e/ou de esperança na mudança de um século ou milênio.<br />
Percebem-se algumas formas de manifestações no final<br />
do século XIX e início do século XX no Brasil, período em<br />
que também se vivência a transformação do Império em<br />
República. A<strong>ss</strong>im,<br />
a) as visões apocalípticas de medo e/ou de esperança são<br />
resultado das decisões políticas dos governantes, que<br />
afirmam que os seus subordinados devem recear<br />
determinadas crenças ou inspirar-se nelas.<br />
b) havia uma angústia por um novo tempo que se<br />
mostra<strong>ss</strong>e mais promi<strong>ss</strong>or e que atende<strong>ss</strong>e às<br />
nece<strong>ss</strong>idades de grupos que se sentiam excluídos das<br />
políticas governamentais.<br />
c) as identidades que os grupos religiosos a<strong>ss</strong>umem<br />
reforçam a organização do estado republicano,<br />
apoiando-o e solicitando procedimentos que atendam<br />
a seus intere<strong>ss</strong>es.<br />
d) os grupos, como o de Antônio Conselheiro, consideramse<br />
a soma de vários outros grupos regionais,<br />
preocupados com a construção de uma identidade<br />
nacional republicana.<br />
e) a atitude de destruir os grupos regionais é impulsionada<br />
pelo objetivo de alcançar mudanças: a adoção do<br />
regime presidencialista, que teria um poder divino.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
03) (UFSM - 2003) A Constituição Brasileira de 1891<br />
estabeleceu a organização de um Estado Federal. Sobre<br />
o período histórico e e<strong>ss</strong>a constituição, pode-se afirmar<br />
que<br />
a) efetivou a República federal presidencialista, através da<br />
divisão dos três poderes e da transformação das<br />
províncias em estados-membros com autonomia<br />
relativa.<br />
b) consolidou a República no Brasil, através de um<br />
governo parlamentar fundamentado na doutrina<br />
positivista.<br />
c) seguiu o modelo federal dos EUA, no qual os estadosmembros<br />
teriam total independência e só<br />
permaneceriam unidos em questões relativas ao<br />
comércio internacional e em casos de gue<strong>rr</strong>a.<br />
d) criou a República e, pela primeira vez, garantiu o voto<br />
ao analfabeto, tendo como característica inovadora a<br />
concentração do poder no Legislativo.<br />
e) fortaleceu o sistema presidencialista e o<br />
pluripartidarismo e restringiu os poderes do<br />
Legislativo, enfraquecendo os poderes dos coronéis<br />
regionais.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
04) (UFSM - 2003) No proce<strong>ss</strong>o de consolidação dos estados<br />
nacionais no continente americano (2ª metade do século<br />
XIX e início do século XX), a construção da identidade<br />
nacional esteve presente em obras literárias. A<strong>ss</strong>im, a<br />
literatura pode ser percebida não só como fonte histórica,<br />
mas também como um instrumento político de "formação"<br />
de mentalidades, divulgador de idéias. A partir de<strong>ss</strong>as<br />
considerações, relacione a segunda coluna de acordo<br />
com a primeira.<br />
1- Visconde de Taunay - Retirada da Laguna<br />
2- Érico Verí<strong>ss</strong>imo - O tempo e o vento<br />
3- Euclides da Cunha - Os sertões<br />
4- Lima Ba<strong>rr</strong>eto - Triste fim de Policarpo Quaresma<br />
5- José de Alencar - O Guarani<br />
( ) Trabalha a história da formação da sociedade riograndense,<br />
através da ascensão e queda de uma<br />
família que representa a antiga elite proprietária e<br />
que permanece no poder até meados dos anos 30<br />
do século XX.<br />
( ) Apresenta a temática da construção do<br />
nacionalismo, através da crítica à República recémimplantada,<br />
devido ao descaso com as questões<br />
sociais e ao desmando político.<br />
( ) Salienta o heroísmo e a bravura dos soldados<br />
brasileiros do Exército Nacional em uma das<br />
batalhas da Gue<strong>rr</strong>a do Paraguai.<br />
Ensino Médio 29<br />
História
Geografia História<br />
( ) Retraía o encontro e a mescla da cultura do homem<br />
da te<strong>rr</strong>a com a cultura européia, símbolo da<br />
civilização; de<strong>ss</strong>a união será formado o "povo"<br />
brasileiro.<br />
( ) Relata o conflito de Canudos, que representou um<br />
questionamento sobre a continuidade da estrutura<br />
oligárquico-coronelista na República.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) 1 - 3 - 2 - 5 - 4. d) 3 - 1 - 2 - 5 - 4.<br />
b) 1 - 4 - 5 - 2 - 3. e) 2 - 4 - 1 - 5 - 3.<br />
c) 2 - 4 - 3 - 1 - 5. Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
05) (UFSM - 2001) A segunda metade do século XIX é<br />
marcada, no Brasil, por um surto de empreendimentos<br />
industriais nas cidades, os quais têm seu limite<br />
a) no reduzido mercado interno e na dependência do<br />
mercado externo.<br />
b) na continuidade da dominação política portuguesa.<br />
c) na permanência do escravismo e na monarquia<br />
constitucional.<br />
d) no crescimento do mercado interno e na diversidade<br />
econômica.<br />
e) na autonomia política e econômica do Estado brasileiro<br />
e na política de valorização do preço do café.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
06) (UFSM - 1999) O federalismo, consagrado na primeira<br />
Constituição republicana brasileira (1891), institucionalizou<br />
a hegemonia política dos grupos oligárquicos que, através<br />
da manipulação do proce<strong>ss</strong>o eleitoral, perpetuaram-se no<br />
poder até 1930. É co<strong>rr</strong>eto dizer, sobre e<strong>ss</strong>e período da<br />
República Velha Brasileira, que<br />
a) os partidos políticos nacionais tiveram pouca expre<strong>ss</strong>ão<br />
durante a Primeira República, devido ao voto secreto<br />
que desarticulava a organização política dos<br />
chamados coronéis.<br />
b) se estabeleceu um pacto denominado "política dos<br />
governadores" que favoreciam os opositores do<br />
regime oligárquico, respaldados na "Comi<strong>ss</strong>ão de<br />
Verificação de Poderes".<br />
c) diminuiu a ação de intere<strong>ss</strong>es comerciais e financeiros<br />
estrangeiros nos setores fundamentais da economia,<br />
fortalecendo a nacionalização da indústria e<br />
diminuindo a exportação de matérias-primas e<br />
alimentos.<br />
d) cresceu a organização operária dos a<strong>ss</strong>alariados<br />
urbanos, liderados por anarquistas e comunistas,<br />
especialmente na região Nordeste, devido ao amplo<br />
desenvolvimento econômico daquela região.<br />
e) preponderou a política do "café-com-leite", que entrou<br />
em crise no final da década de 20, principalmente em<br />
função da superprodução do café brasileiro, da queda<br />
de seus preços no mercado internacional e da crise<br />
financeira mundial.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
08) (UFSM - 2000) A Coluna Prestes (1924-26) pretendia<br />
I - realizar uma gue<strong>rr</strong>a de movimento pelo interior do<br />
Brasil, baseada no modelo cubano.<br />
II - propagar um conjunto de reformas políticas, visando ao<br />
fim da dominação das oligarquias.<br />
III - desencadear uma transformação socioeconômica, a<br />
partir da extinção da propriedade privada.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas I e II.<br />
b) apenas II. e) apenas II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
09) (UFSM - 2001) A po<strong>ss</strong>e do paulista Prudente de Morais na<br />
Presidência da República (1894) a<strong>ss</strong>egurou a defesa dos<br />
intere<strong>ss</strong>es do grupo agrário-exportador, que pa<strong>ss</strong>ou a<br />
controlar o país até 1930.<br />
E<strong>ss</strong>e controle se deu através<br />
I - da Constituição, que limitou o direito de intervenção<br />
federal nos estados e instituiu o voto não-secreto,<br />
permitindo aos coronéis a manipulação das eleições<br />
em troca de favores políticos.<br />
II - de uma articulação entre a "política dos governadores"<br />
e o coronelismo.<br />
III - da valorização do café no mercado internacional, após<br />
a 1ª Grande Gue<strong>rr</strong>a Mundial, sem intervenção do<br />
governo no mercado.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas I e II.<br />
b) apenas II. e) I, II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
<strong>10</strong>) (UFSM - 2001) Um dos fatores que contribuiu para a crise<br />
da República Velha foi a rebeldia de jovens oficiais do<br />
exército que, a partir de 1922, desencadearam um<br />
movimento conhecido como "Tenentismo".<br />
E<strong>ss</strong>e movimento se caracterizou<br />
I - pela ambigüidade ideológica, à medida que se propôs a<br />
"restaurar a pureza" na sociedade e nas forças<br />
armadas, mas a<strong>ss</strong>umiu caráter conservador,<br />
autoritário e elitista.<br />
II - por um vago nacionalismo, à medida que estavam,<br />
entre seus objetivos, a nacionalização de minas e de<br />
bancos estrangeiros.<br />
III - pelo descontentamento com um governo que fraudava<br />
eleições e que depunha, pelas armas, governadores<br />
que não se ajustavam à política dominante, daí a<br />
defesa do voto secreto e da moralização política.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e III.<br />
b) apenas II. e) I, II e III.<br />
c) apenas III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
07) (UFSM - 2000) O texto a seguir retrata uma manifestação<br />
11) (UFSM - 2003) Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª.<br />
1 Contestado<br />
de fe<strong>rr</strong>oviários em Santa Maria, em outubro de 1917.<br />
2 Gue<strong>rr</strong>a dos Canudos<br />
"A multidão desce a avenida Rio Branco (...) O edifício da<br />
3 Mucker<br />
fe<strong>rr</strong>ovia estava guardado por 20 homens do Exército (...)<br />
4 Monges do "Pinheirinho"<br />
enquanto uns 50 da Brigada seguem os grevistas. Como<br />
pro<strong>rr</strong>omperam em estrondosa vaia ao diretor da fe<strong>rr</strong>ovia<br />
(...) os soldados (...) entram a disparar os fuzis contra o<br />
povo, enquanto os brigadianos também atacam (...)<br />
Ce<strong>ss</strong>ados os tiros e a co<strong>rr</strong>eria, 3 mortos estavam<br />
estendidos (...) e uns 50 feridos a bala e espada."<br />
(BELTRÃO, Romeu. "Cronologia Histórica de<br />
Santa Maria." Santa Maria: 1979.)<br />
O episódio ilustra um aspecto do movimento operário<br />
brasileiro no início do século, ou seja,<br />
a) o enfrentamento com um Estado incapaz de reconhecer<br />
as demandas dos trabalhadores.<br />
b) a organização dos trabalhadores em um partido único,<br />
de orientação revolucionária.<br />
c) o início de uma política estatal voltada para a instalação<br />
de uma legislação trabalhista.<br />
d) um movimento sindical atrelado ao Estado e com<br />
orientação anticapitalista.<br />
e) a submi<strong>ss</strong>ão dos trabalhadores à orientação<br />
corporativista do Estado brasileiro da República Velha.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
( ) Movimento religioso e armado, acreditava que a<br />
República era o grande mal e o sinal apocalíptico<br />
do final dos tempos, pois entendia que ela era a<br />
responsável pelo aci<strong>rr</strong>amento da política dos<br />
coronéis e pelo crescimento da pobreza e da<br />
exploração dos camponeses nordestinos.<br />
( ) Movimento religioso oco<strong>rr</strong>ido em uma região de<br />
colonização alemã do RS, criticava o descaso dos<br />
governos com o interior e os intere<strong>ss</strong>es abusivos<br />
dos grandes fazendeiros.<br />
( ) Protesto de agricultores, retirados de suas te<strong>rr</strong>as<br />
para dar lugar a proprietários estrangeiros<br />
vinculados à construção da estrada de fe<strong>rr</strong>o.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) 1 - 3 - 4. d) 4 - 3 - 2.<br />
b) 2 - 3 - 1. e) 3 - 1 - 4.<br />
c) 2 - 4 - 1.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
30<br />
Ensino Médio
12) (UFSM - 2003) A greve de 1917, organizada a partir do<br />
movimento operário de São Paulo, foi, provavelmente, a<br />
primeira greve geral da história do Estado brasileiro. Até<br />
Santa Maria (RS) a vivenciou através de manifestações,<br />
principalmente, dos fe<strong>rr</strong>oviários. E<strong>ss</strong>a greve, no Brasil, é<br />
explicada pela<br />
a) proibição da existência de sindicatos e organizações<br />
operárias.<br />
b) divulgação das idéias comunistas oriundas do PCB<br />
(Partido Comunista Brasileiro), criado no Brasil em<br />
1916 e defensor da ausência de um governo<br />
centralizado no âmago do Estado.<br />
c) influência de idéias anarquistas que criticavam o<br />
governo republicano pelo descaso e pela exploração<br />
do operariado devido a baixos salários, longas<br />
jornadas de trabalho, falta de segurança e higiene nas<br />
instalações das fábricas.<br />
d) influência dos imigrantes italianos na defesa de idéias<br />
de ordem e progre<strong>ss</strong>o, o que se contrapunha às idéias<br />
anarquistas dos sindicatos populares.<br />
e) presença marcante dos trabalhadores rurais que<br />
reivindicavam uma política agrária e criticavam os<br />
altos impostos sobre a te<strong>rr</strong>a.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
13) (UFSM - 2004) Desde dezoito anos que o tal patriotismo<br />
lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar<br />
inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes?<br />
Pois que fo<strong>ss</strong>em... Em que contribuiria para a felicidade<br />
saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O<br />
importante é que ele tive<strong>ss</strong>e sido feliz. Foi? Não. Lembrouse<br />
das suas coisas de tupi, do folk-lore, das suas<br />
tentativas agrícolas... restava di<strong>ss</strong>o tudo em sua alma uma<br />
satisfação? Nenhuma! Nenhuma! (...) A pátria que quisera<br />
ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio<br />
do seu gabinete.<br />
E<strong>ss</strong>e trecho, retirado de "Triste fim de Policarpo<br />
Quaresma", refere-se aos momentos finais da<br />
personagem central, vividos na consolidação da<br />
República. Do ponto de vista da história, e<strong>ss</strong>e drama é<br />
vivido também pelos<br />
a) fazendeiros de café e cana-de-açúcar que vêem, com<br />
pesar, o reordenamento econômico nacional no<br />
sentido da industrialização.<br />
b) integrantes das cla<strong>ss</strong>es médias urbanas que a<strong>ss</strong>istem,<br />
a<strong>ss</strong>ustados, ao avanço da cla<strong>ss</strong>e operária organizada.<br />
c) intelectuais que se afastam da estética acadêmica e<br />
aspiram a uma arte nacional e popular.<br />
d) membros das oligarquias rurais alijados do poder<br />
central que buscam um pacto de poder que favoreça<br />
seus intere<strong>ss</strong>es.<br />
e) setores urbanos que vislumbram, na República, um<br />
regime político capaz de integrá-los à nação,<br />
proporcionando benefícios.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
14) (UFSM 2007) Com a desestruturação da ordem escravista<br />
em 1888, deixou de existir a instituição que definia o lugar<br />
de cada um na sociedade brasileira. A 1º República, a<br />
parti<strong>rr</strong> de 1889, adota políticas que provocam reações dos<br />
setores sociais populares, que pa<strong>ss</strong>am a defender seus<br />
direitos, utilizando as estratégias a seguir, EXCETO<br />
a) movimento operário, que se mobilizava em greves e<br />
outras ações, contra as longas jornadas de trabalho,<br />
habitações precárias e ausência de políticas sociais.<br />
b) atuação das camadas sociais populares, como na<br />
cidade do Rio de Janeiro, que desenvolviam<br />
atividades culturais como o futebol e o samba.<br />
c) oposição de parcela significativa da população carioca<br />
à vacinação obrigatória, à nomeação de um<br />
interventor estadual e à nacionalização do petróleo.<br />
d) resistência de populares às reformas urbanas do<br />
governo municipal carioca que pretendia expulsar do<br />
centro da cidade as “cla<strong>ss</strong>es perigosas” constituídas,<br />
entre outras, pelos moradores dos cortiços<br />
considerados insalubres pelas autoridades públicas.<br />
e) revolta de marinheiros que pedia o fim dos castigos<br />
físico, melhoria nos vencimentos e nas condições<br />
higiênicas e de alimentação existentes nos navios.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
HB.12 Era Vargas<br />
01) (UFSM - 2003) "No populismo, o principal motor e<br />
instrumento, o povo, é entendido como uma realidade<br />
homogênea, sem qualquer especificidade cla<strong>ss</strong>ista (...) o<br />
conceito de povo não é racionalizado, predominando<br />
sempre a emotividade. I<strong>ss</strong>o po<strong>ss</strong>ibilita, muitas vezes, a<br />
a<strong>ss</strong>ociação do populismo ao nacionalismo, bem como a<br />
existência de líderes carismáticos."<br />
AZEVEDO, A. "Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos".<br />
2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. p. 331.<br />
A partir de<strong>ss</strong>e conceito, pode-se dizer que Getúlio Vargas,<br />
em sua atuação de 1930-45,<br />
a) inaugurou o populismo no Brasil como prática que<br />
desmobilizou politicamente a população apesar de<br />
buscar atender às suas nece<strong>ss</strong>idades mais imediatas.<br />
b) contradiz o conceito, porque valorizou a organização<br />
popular e incentivou as manifestações dos diversos<br />
grupos da sociedade brasileira.<br />
c) organizou o populismo através das atividades de<br />
diversos grupos, estimulando a unidade nacional a<br />
favor das nações européias.<br />
d) atendeu ao populismo porque priorizou os intere<strong>ss</strong>es<br />
dos cafeicultores como grupo que a<strong>ss</strong>umiria o poder<br />
pós-1930, aproveitando a proximidade que e<strong>ss</strong>e grupo<br />
tinha com a população.<br />
e) não foi um populista porque concedeu favores a<br />
determinadas cla<strong>ss</strong>es, em detrimento de outras.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
02) (UFSM - 2001)<br />
No período que antecedeu o suicídio de Vargas, o jornal<br />
"Tribuna da Imprensa", ostensivamente anti-getulista,<br />
apresentava manchetes que refletiam o(a)<br />
a) crise do modelo agrário-exportador e o início de uma<br />
campanha pró-desenvolvimento industrial no país,<br />
com base exclusiva no capital nacional.<br />
b) pre<strong>ss</strong>ão da oposição conservadora para pôr fim ao<br />
nacionalismo econômico em prol de uma política mais<br />
adequada aos intere<strong>ss</strong>es do capital oligopolista.<br />
c) descontentamento popular com a política nacionalista<br />
de Vargas.<br />
d) fim do pacto populista no Brasil, resultando na eleição<br />
de Juscelino Kubitschek pelas forças contrárias a<br />
Vargas.<br />
e) fim do acordo de Vargas com a União Democrática<br />
Nacional (UDN) e a sua aproximação com o Partido<br />
Trabalhista Brasileiro (PTB).<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
03) (UFSM - 1999) Políticos, economistas e intelectuais<br />
brasileiros, com inspiração ideológica liberal, têm dito que,<br />
no Brasil dos anos 90, em época de globalização da<br />
economia, os tempos da Era Vargas acabaram. Sabe-se<br />
que Getúlio Vargas governou o Brasil de 1930 a 1945 e de<br />
1951 a 1954. Ne<strong>ss</strong>a fase da formação sociopolítica<br />
brasileira, destaca-se<br />
a) a personificação mítica de Getúlio, chamado de "pai<br />
dos pobres", em função da defesa dos princípios<br />
socialistas de governo.<br />
b) a efetiva participação política das ma<strong>ss</strong>as populares<br />
urbanas, as quais conquistaram ampla liberdade de<br />
organização sem a tutela do Estado.<br />
c) a prática política de Vargas que mesclava populismo e<br />
autoritarismo, estabelecendo a soberania do Estado<br />
sobre o conjunto da sociedade.<br />
Ensino Médio 31<br />
História
Geografia História<br />
d) um dinâmico proce<strong>ss</strong>o de desenvolvimento industrial, o<br />
qual po<strong>ss</strong>ibilitou a nacionalização total da economia e<br />
o apoio político unânime da sociedade ao governo<br />
Vargas.<br />
e) a consolidação da descentralização do governo,<br />
po<strong>ss</strong>ibilitando maior independência aos estados na<br />
condução dos proce<strong>ss</strong>os administrativos, políticos e<br />
econômicos.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
04) (UFSM - 2000) Tendo em vista a política econômica do<br />
Estado Novo, indique se é verdadeiro (V) ou falsa (F) cada<br />
uma das afirmativas a seguir.<br />
( ) O Estado a<strong>ss</strong>ume o papel de empresário, criando<br />
empresas estatais e impulsionando o crescimento<br />
industrial.<br />
( ) O Estado abandona o setor agrícola e volta-se<br />
exclusivamente para a área industrial.<br />
( ) O Estado cria organismos especializados para<br />
impulsionar e aperfeiçoar a produção agrícola<br />
nacional.<br />
A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />
a) V - V - F. d) F - V - V.<br />
b) V - F - V. e) F - F - V.<br />
c) F - V - F.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
05) (UFSM 2005) Nos comícios, as lideranças populistas<br />
prometiam destruir o latifúndio mas as oligarquias rurais<br />
eram fortes. Não se fez, portanto, a reforma agrária. A<br />
estrutura agrária não foi molestada pelos líderes<br />
populistas. Os trabalhadores rurais jamais obtiveram os<br />
mesmos direitos sociais dos trabalhadores urbanos. A<br />
legislação parou na porteira da fazenda.<br />
CACERES, Florival. História da América.<br />
São Paulo: Moderna, 1992. p. 199.<br />
Na história do populismo latino-americano - um fenômeno<br />
urbano típico das sociedades que começaram a crescer<br />
industrialmente no século XX - a figura do Presidente<br />
__________ constitui importante exceção ao afirmado no<br />
texto pois, no seu governo, o Estado __________ chegou<br />
a distribuir cerca de 18 milhões de hectares de te<strong>rr</strong>as aos<br />
camponeses.<br />
A<strong>ss</strong>inale a alternativa que preenche co<strong>rr</strong>etamente as<br />
lacunas. a) Juán Domingo Perón - argentino<br />
b) Getúlio Vargas - brasileiro<br />
c) Fidel Castro - cubano<br />
d) Lázaro Cárdenas - mexicano<br />
e) Salvador Allende - chileno<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
06) (UFSM 2006)<br />
A caricatura é uma representação do contexto de<br />
instalação do Estado Novo através de um golpe liderado<br />
por Getúlio Vargas, que inte<strong>rr</strong>ompe o proce<strong>ss</strong>o de<br />
suce<strong>ss</strong>ão presidencial para as eleições de janeiro de<br />
1938. Sobre as características do Estado Novo, é po<strong>ss</strong>ível<br />
fazer as seguintes afirmações:<br />
I – O Estado desempenhou um papel significativo na<br />
economia, promovendo a política de substituição das<br />
importações e estabelecendo indústrias de base,<br />
como a do aço.<br />
II – Os sindicatos po<strong>ss</strong>uíam autonomia em relação ao<br />
Estado, surgindo, a partir de<strong>ss</strong>a organização<br />
corporativa, a ideologia trabalhista.<br />
32<br />
Ensino Médio<br />
III – A força policial de Vargas empreendeu uma forte<br />
repre<strong>ss</strong>ão aos adversários políticos, com prisões,<br />
torturas e exílio forçado de políticos e intelectuais<br />
como Graciliano Ramos, Luis Carlos Prestes e Olga<br />
Benário.<br />
IV – O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)<br />
era o responsável pela construção da imagem de<br />
Getúlio Vargas como protetor dos trabalhadores,<br />
promovendo a propaganda oficial em atos públicos e<br />
em meios de comunicação de ma<strong>ss</strong>a, como o rádio.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) penas I e II. d) apenas I, III e IV.<br />
b) apenas III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas II e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
HB.13 A república populista e os<br />
governos militares<br />
01) (UFSM - 2002) "O rancho da goiabada / os bóias-frias /<br />
Quando tomam umas biritas / Espantando a tristeza /<br />
Sonham com bife a cavalo / Batata frita / E a sobremesa. /<br />
É goiabada cascão / com muito queijo / Depois café,<br />
ciga<strong>rr</strong>o / E um beijo da mulata [...] / Ai, são paus-de-arara<br />
... (João Bosco e Aldir Blanc).<br />
Ne<strong>ss</strong>es versos da música "Rancho da goiabada",<br />
composta durante o regime militar brasileiro, os<br />
compositores<br />
a) retratam pejorativamente o bóia-fria e mascaram o<br />
problema da fome, indo ao encontro dos intere<strong>ss</strong>es<br />
dos governos militares.<br />
b) ironizam o bóia-fria, por migrar do Nordeste para São<br />
Paulo e Rio de Janeiro, o que era bem visto aos olhos<br />
dos governos militares.<br />
c) apresentam a fome e o desemprego como os<br />
problemas mais imediatos a serem solucionados com<br />
a criação do salário mínimo pelo governo militar.<br />
d) criticam o governo militar, apresentando as pé<strong>ss</strong>imas<br />
condições de vida dos trabalhadores urbanos.<br />
e) criticam o governo militar, destacando a repre<strong>ss</strong>ão<br />
política aos trabalhadores.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
02) (UFSM - 2002) "Boa viagem! Boca do Acre! Água Branca!<br />
Vargem Alta! Amargosa! Xique-xique! Palmares! Taperoá!<br />
Triunfo! Aurora! Campanário! Águas Belas! Pa<strong>ss</strong>agem<br />
Franca! Bom Conselho! Brumado! Pedra Azul!<br />
Diamantina! Capelinha! Capão Bonito! Campinas!<br />
Canoinhas! Porto Belo! Pa<strong>ss</strong>o Fundo!<br />
- Cruz Alta...<br />
- Que foram chegando de todos os lados da imensa<br />
pátria...<br />
- Para construir uma cidade branca e pura ..."<br />
(Antônio Caros Jobim e Vinícius de Moraes.<br />
Brasília: Sinfonia da Alvorada.)<br />
O texto se refere aos candangos,<br />
a) funcionários públicos que se transferiram para Brasília,<br />
em 1961.<br />
b) trabalhadores simples, vindos de vários lugares do<br />
Brasil, para trabalhar na construção civil, em Brasília.<br />
c) profi<strong>ss</strong>ionais qualificados, oriundos dos lugares citados<br />
no texto, para trabalhar na construção civil, em<br />
Brasília.<br />
d) bóias-frias que foram morar em Brasília, para trabalhar<br />
na agricultura e na indústria.<br />
e) tipos de ca<strong>rr</strong>o produzidos pela DKW, indústria<br />
automobilística alemã que se instalou<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”
03) (UFSM - 2001)<br />
VICENTINO & DORIGO. "História do Brasil".<br />
São Paulo: Scipione, 1997. p.414.<br />
E<strong>ss</strong>a cena ilustra uma face visível do regime político pós-<br />
64:<br />
a) a garantia das liberdades individuais.<br />
b) o crescimento das empresas estatais.<br />
c) a repre<strong>ss</strong>ão ao banditismo social.<br />
d) o controle das manifestações urbanas.<br />
e) o estímulo ao crescimento das cidades.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
04) (UFSM - 2001) Na década de 50, o Brasil viveu os "Anos<br />
Dourados". Imerso na euforia da era do rádio (e suas<br />
rainhas), na vitória da Copa de 58 e na eleição da baiana<br />
Marta Rocha como Mi<strong>ss</strong> Universo, entrou numa política<br />
modernizante que modificou tanto o perfil do país quanto o<br />
cotidiano das pe<strong>ss</strong>oas.<br />
Sobre e<strong>ss</strong>e período, é co<strong>rr</strong>eto afirmar que<br />
I - o governo JK implementou e<strong>ss</strong>e projeto de<br />
modernização com base exclusiva no capital nacional.<br />
II - o governo JK permitiu que grandes empresas<br />
estrangeiras instala<strong>ss</strong>em suas filiais no país e<br />
controla<strong>ss</strong>em setores industriais, como<br />
eletrodomésticos, ca<strong>rr</strong>os, tratores, farmácia, produtos<br />
químicos.<br />
III - a construção de Brasília, cidade moderna e a<strong>rr</strong>ojada<br />
para a época, e a abertura de importantes rodovias<br />
fizeram parte de<strong>ss</strong>e projeto de modernização.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e III.<br />
b) apenas II. e) I, II e III.<br />
c) apenas I e III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
05) (UFSM - 2001) "Maria, filha de Maria (...) tem trinta e um<br />
desgostos. Lava a roupa, lava a louça, va<strong>rr</strong>e que va<strong>rr</strong>e, e<br />
a patroa - Jesus Maria José! - a patroa ralhando. (...)<br />
Sempre em casa estranha, dormindo em cama-de-vento,<br />
comendo em pé ao lado do fogão. Trabalhadeira, de<br />
confiança, não tem boca pra pedir."<br />
("As Marias", de Dalton Trevisan.)<br />
A personagem citada retrata um tipo social presente na<br />
fase de crescimento da cidade industrial. E<strong>ss</strong>e tipo social<br />
encontra no líder populista um<br />
a) porta-voz da inserção brasileira ao capitalismo<br />
internacional.<br />
b) incentivador da luta de cla<strong>ss</strong>es e do fim da exploração.<br />
c) pai protetor, agente de um Estado emancipador dos<br />
trabalhadores.<br />
d) redentor da economia agrária e dos camponeses sem<br />
te<strong>rr</strong>a.<br />
e) agente do Estado liberal, voltado para a regularização<br />
do espaço privado.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
06) (UFSM - 1999) "Eu briguei, apanhei, eu sofri, aprendi / eu<br />
cantei, eu be<strong>rr</strong>ei, eu chorei, eu so<strong>rr</strong>i / eu saí pra sonhar<br />
meu país / e foi tão bom, não estava sozinho / a praça era<br />
alegria sadia / o povo era senhor / e só uma voz, numa só<br />
canção / e foi por ter posto a mão no futuro / que no<br />
presente preciso ser duro / que eu não po<strong>ss</strong>o me<br />
acomodar / quero um país melhor."<br />
A letra da música "Carta à República", de autoria de Mílton<br />
Nascimento e Fernando Brant, embora seja ainda<br />
adequada à atualidade, é expre<strong>ss</strong>ão da resistência à<br />
ditadura militar e da luta pela democratização política do<br />
Brasil nos anos 80. Sobre e<strong>ss</strong>e período, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />
I - A partir do final dos anos 70, os movimentos sociais,<br />
tanto do campo quanto da cidade, deram novo<br />
impulso às atividades sindicais, liderados,<br />
principalmente, pela CUT, UNE, MST, CONTAG e<br />
partidos políticos de oposição à ditadura.<br />
II - A anistia aos presos políticos e aos exilados resultou<br />
de uma ampla campanha popular, vitoriosa em 1979,<br />
po<strong>ss</strong>ibilitando a conquista do pluripartidarismo nos<br />
anos 80.<br />
III - A partir dos últimos meses de 1983, intensificou-se a<br />
campanha pelas eleições diretas para presidente da<br />
República, tornando-se vitoriosa com a aprovação da<br />
emenda Dante de Oliveira, em abril de 1984.<br />
IV - A vitória eleitoral de Tancredo Neves, por eleição<br />
direta, resultou de uma aliança política entre liberais<br />
descontentes com a ditadura militar e a totalidade dos<br />
oposicionistas de esquerda.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />
b) apenas I, II e III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
07) (UFSM) Folha de São Paulo, sábado, <strong>10</strong> de outubro de<br />
1970.<br />
"O general Médici presidiu ontem no município de Altamira no<br />
Estado do Pará, a solenidade de implantação, em plena selva,<br />
do marco inicial da construção da grande rodovia<br />
Transamazônica, que cortará toda a Amazônia no sentido<br />
Leste-Oeste, numa extensão de mais de 3.000 quilometros e<br />
interligará e<strong>ss</strong>a região com o Nordeste. O presidente<br />
emocionado a<strong>ss</strong>istiu à de<strong>rr</strong>ubada de uma árvore de 50 metros<br />
de altura, no traçado da futura rodovia, e desce<strong>rr</strong>ou a placa<br />
comemorativa do início da construção<br />
h<strong>tt</strong>p://www.folha.uol.com.br/<br />
folha/almanaquelbrasil_<strong>10</strong>out1970.html<br />
Declaração de um Senador da Republica:<br />
“Que venha a poluição desde que as fábricas venham<br />
com ela.”<br />
José Sarney, Senador da ARENA<br />
(Aliança Renovadora Nacional), partido governista em 1972.<br />
Os dois textos expre<strong>ss</strong>am aspectos da visão de<br />
importantes agentes do Estado Militar no Brasil.<br />
NÃO constitui característica de<strong>ss</strong>e período histórico:<br />
a) a fraca priorização de políticas de preservação a<br />
ambiental na busca do desenvolvimento econômico.<br />
b) a construção de grandes rodovias de penetração na<br />
Amazônia, acompanhada de uma expansão da<br />
pecuária extensiva utilizada na especulação fundiária.<br />
c) a compreensão de que a questão ambienta era<br />
invenção dos paises industrializados para evitar o<br />
crescimento dos países pobres.<br />
d) o tratamento dos conflitos agrários como questão de<br />
Segurança Nacional, atribuindo às Forças Armadas a<br />
responsabilidade de solucioná-los.<br />
e) o respeito aos direitos das comunidades indígenas<br />
consagrados no Estatuto do índio, de modo a não<br />
interferir nos te<strong>rr</strong>itórios dos povos amazônicos.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
08) (UFSM 2006) O período militar no Brasil marcou o início<br />
da incorporação da Amazônia ao projeto nacional de<br />
desenvolvimento.<br />
A figura refere-se a um anúncio da SUDAM, publicado na<br />
Revista Veja de dezembro de 1970.<br />
Ensino Médio 33<br />
História
Geografia História<br />
MAGNOLI, D; ARAUJO, R. Projeto de Ensino de Geografia:<br />
Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna, 2001. p. 268.<br />
Qual das afirmações a seguir melhor expre<strong>ss</strong>a as<br />
conseqüências do projeto político contido no anúncio?<br />
a) Os seringueiros do Acre resistiram ao avanço das<br />
empresas madeireiras e das fazendas sobre os<br />
seringais nativos e conseguiram que um decreto<br />
cria<strong>ss</strong>e reservas extrativas comunitárias.<br />
b) Durante a fase de<strong>rr</strong>adeira da ocupação de Rondônia, a<br />
descoberta de ouro aluvial provocou um intenso mas<br />
efêmero fluxo migratório para Roraima.<br />
c) Os projetos agropecuários e florestais, incentivados<br />
pelo governo, priorizaram atividades predatórias do<br />
ponto de vista ambiental e pouco eficientes do ponto<br />
de vista econômico.<br />
d) Os produtos naturais da floresta encontram novas e<br />
sofisticadas aplicações na indústria farmacêutica e de<br />
alimentos. Além di<strong>ss</strong>o, os institutos científicos da<br />
Amazônia pesquisam técnicas adequadas para o<br />
cultivo de espécies como a seringueira e a<br />
castanheira.<br />
e) O guaraná, o urucum, a malva e diversas frutas nativas,<br />
que eram produtos exclusivamente de coleta,<br />
pa<strong>ss</strong>aram a ser cultivados com suce<strong>ss</strong>o.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
34<br />
HB.14 A ditadura militar e a<br />
redemocratização<br />
01) (UFSM - 2004) Os homens a cavalo ou a pé cortavam, por<br />
vezes, para atalhar a estrada real, pequenos trechos da<br />
mata. Eram os que iam de fazenda em fazenda, de roça<br />
em roça, nos convites para as conversações do dia que se<br />
avizinhava. Em torno da mata a ambição dos homens<br />
acendia luzes, cortava as estradas num galope. Mas nem<br />
as luzes, nem o pa<strong>ss</strong>o dos homens acordavam a mata do<br />
Sequeiro Grande, que dormia seu sono de centenas de<br />
anos pelos galhos e pelos troncos. (...) A mata do<br />
Sequeiro Grande dormia, em torno dela os homens ávidos<br />
de dinheiro e de poder concertavam planos para<br />
conquistá-la.<br />
AMADO, Jorge. "Te<strong>rr</strong>as do sem fim".<br />
Rio de Janeiro: Record, 2000.<br />
A partir do trecho selecionado, é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />
I - O domínio sobre a mata do Sequeiro Grande implicou<br />
acerto pacífico entre os coronéis da região.<br />
II - A transformação do espaço físico da mata relaciona-se<br />
com a expansão do setor agroexportador.<br />
III - O controle da mata visava à organização de lavouras<br />
e à extinção de formas arcaicas de aproveitamento da<br />
te<strong>rr</strong>a.<br />
IV - Devido à nece<strong>ss</strong>idade de capital e trabalho, a<br />
organização de lavouras de cacau estava fora do<br />
alcance dos camponeses.<br />
V- O controle da natureza e o aproveitamento econômico<br />
da te<strong>rr</strong>a exigiam tecnologias inace<strong>ss</strong>íveis.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I, II e III. d) apenas II, III e IV.<br />
b) apenas II e III. e) apenas IV e V.<br />
c) apenas III, IV e V.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
Ensino Médio<br />
02) (UFSM - 2002) Se o sinhô não tá lembrado<br />
dá licença de contá<br />
que aqui onde agora está<br />
e<strong>ss</strong>e edifiço arto,<br />
era uma casa véia<br />
um palacete a<strong>ss</strong>obradado.<br />
Foi aqui seu moço,<br />
que eu, Mato Gro<strong>ss</strong>o e Joca<br />
construímos no<strong>ss</strong>a maloca<br />
mas um dia nós nem pode se alembrá<br />
veio os home co'as fe<strong>rr</strong>amenta<br />
o dono mandô de<strong>rr</strong>ubá [...]<br />
Saudosa maloca, maloca querida ...<br />
(Adoniram Barbosa, "Saudosa maloca".)<br />
E<strong>ss</strong>es versos se referem a um problema que persiste<br />
desde o surgimento da cla<strong>ss</strong>e operária no Brasil, ou seja,<br />
a) as cidades se impregnam de modernidade, o que<br />
desencadeia ações seletivas, questões sociais e<br />
tensões relativas à moradia.<br />
b) as tensões no espaço urbano só oco<strong>rr</strong>em por conta dos<br />
operários da construção civil, sem emprego e sem<br />
lugar para morar.<br />
c) a desqualificação dos imigrantes que, expulsos do<br />
campo, invadem e incham as cidades, construindo<br />
malocas.<br />
d) a marginalização social dos próprios trabalhadores que<br />
jamais tiveram uma legislação trabalhista para<br />
solucionar tal impa<strong>ss</strong>e.<br />
e) os baixos salários, que impedem os trabalhadores<br />
urbanos de terem ace<strong>ss</strong>o à casa própria e ao ensino.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />
03) (UFSM - 2004)<br />
"Bravo!", set. 2002. p. 52.<br />
Na gravura, cena do filme Cidade de Deus, traficantes<br />
cariocas exercitam o cotidiano da violência - eliminação<br />
física dos conco<strong>rr</strong>entes - própria do comércio de drogas. A<br />
respeito de<strong>ss</strong>a atividade, é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />
I - Tem sustentado e deposto governos da América Latina.<br />
II - Viabiliza economicamente a sobrevivência de grupos<br />
gue<strong>rr</strong>ilheiros na América Latina.<br />
III - Traz a paz social e a prosperidade econômica para as<br />
áreas onde se instala.<br />
IV- Expande-se graças a uma demanda crescente nas<br />
mais variadas cla<strong>ss</strong>es sociais.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas II. d) apenas II, III e IV.<br />
b) apenas I e III. e) I, II, III e IV.<br />
c) apenas I, II e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
04) (UFSM - 2002)<br />
"A Ciência, A Natureza e O Homem.<br />
Descartes, Einstein,<br />
Ecologia, Política, Física Quântica<br />
E os Novos Paradigmas...<br />
Onde Tudo Isto Se Encaixa?"
Fotografia da capa do filme "Ponto de Mutação".<br />
O enredo do filme "Ponto de Mutação", de Bernt Capra,<br />
começa quando um político liberal, democrata, em crise,<br />
telefona para um amigo escritor e recebe o convite para<br />
pa<strong>ss</strong>ar uns dias no Monte Saint Michel, a fim de relaxar e<br />
conversar sobre a vida.<br />
Ne<strong>ss</strong>e sentido, o filme se insere numa discu<strong>ss</strong>ão bastante<br />
atual, ou seja,<br />
a) crítica aos valores consumistas, onde o ter vale mais<br />
que o ser, ao estilo socialista de vida.<br />
b) apologia ao neoliberalismo, posto que os políticos<br />
liberais apenas mudam os discursos, mas continuam<br />
presos à tradição política de governar.<br />
c) revisão dos valores neoliberais, já que retoma o projeto<br />
Gue<strong>rr</strong>a nas Estrelas, de Reagan, para repensar a<br />
internacionalização do capital.<br />
d) crise da modernidade, onde o novo está surgindo,<br />
ainda inseguro, e o velho está mo<strong>rr</strong>endo, ainda<br />
poderoso, o que se expre<strong>ss</strong>a na globalização.<br />
e) reflexão sobre uma nova fase da Gue<strong>rr</strong>a Fria, ainda<br />
viva no mundo atual, reforçada pelas disputas<br />
econômicas e tecnológicas das duas superpotências:<br />
EUA e Japão.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />
05) (UFSM - 2000) O antropólogo Roberto de Ma<strong>tt</strong>a a<strong>ss</strong>im se<br />
referiu à cultura popular do Brasil:<br />
"Para quem gostaria de ter nascido em Paris ou em<br />
Londres, a bunda é a expre<strong>ss</strong>ão de uma total falta de<br />
gosto e dever-se-ia expedir uma ordem de prisão para a<br />
Carla Perez (...) Se a no<strong>ss</strong>a alta cultura co<strong>rr</strong>e atrás dos<br />
corpos magricelas das modelos parisienses e novaiorquinas,<br />
nos subúrbios, no Pelourinho, nas várzeas, nas<br />
praias, o que se deseja são as fofuras de<strong>ss</strong>es traseiros<br />
que simbolizam (...) uma sexualidade menos<br />
compartimentalizada e, quem sabe, mais rica e menos<br />
e<strong>ss</strong>encialista."<br />
(ÉPOCA, 24/5/99)<br />
A respeito de<strong>ss</strong>as afirmações, podem-se concluir:<br />
I - Há duas orientações estéticas no Brasil: uma, vinda de<br />
fora, resultante do colonialismo cultural; outra,<br />
produzida no próprio país.<br />
II - A cultura popular se orienta por valores falsos, que não<br />
expre<strong>ss</strong>am as aspirações da maioria da população.<br />
III - A verdadeira cultura é aquela produzida pelas cla<strong>ss</strong>es<br />
populares, pois ela consagra os valores que regem a<br />
no<strong>ss</strong>a economia e política.<br />
IV - A cultura de um país é uma mescla de várias<br />
manifestações e configura - no plano simbólico - os<br />
desejos de vários grupos sociais.<br />
Estão co<strong>rr</strong>etas<br />
a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />
b) apenas II e III. e) apenas I, III e IV.<br />
c) apenas I e IV.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />
06) (UFSM 2006) “Nenhum homem desta te<strong>rr</strong>a é republico,<br />
nem zela ou trata do bem comum, senão cada um do bem<br />
particular.” Frei Vicente de Salvador, em História do Brasil,<br />
de 1627.<br />
Apud Revista No<strong>ss</strong>a História, Ano 2,<br />
nº 17, março 2005, p. 88.<br />
E<strong>ss</strong>a característica da história política brasileira de que<br />
fala Frei Vicente de Salvador pode ser encontrada em<br />
qual(is) período(s) histórico(s)?<br />
I – No período colonial, quando a Coroa Portuguesa<br />
concede sesmaria e datas de te<strong>rr</strong>a em troca de<br />
fidelidade política, po<strong>ss</strong>ibilitando àqueles bem<br />
relacionados com a burocracia colonial a obtenção de<br />
privilégios pe<strong>ss</strong>oais, o que levava ao acúmulo de<br />
grandes parcelas de te<strong>rr</strong>a.<br />
II – No Império e na República Velha, durante as eleições,<br />
quando predominava o clientelismo político na relação<br />
entre chefes políticos locais e seus eleitores, que<br />
aproveitavam o pleito eleitoral para a troca de favores<br />
particulares.<br />
III – No Brasil atual, quando muitos políticos e eleitores,<br />
sem distinguirem as esferas públicas e privada,<br />
orientam as suas posições políticas exclusivamente<br />
pelas vantagens pe<strong>ss</strong>oais que poderão obter, ou<br />
através do uso do cargo público em proveito próprio<br />
(no caso do político) ou, no caso do eleitor, no<br />
favorecimento de uma licitação pública ou na<br />
conce<strong>ss</strong>ão de um cargo de confiança.<br />
Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />
a) apenas I. d) apenas II e III.<br />
b) apenas II. e) I, II e III.<br />
c) apenas I e III.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />
07) (UFSM 2006) No Brasil, os movimentos sociais recentes<br />
caracterizam-se<br />
a) por movimentos espontâneos de protesto contra a<br />
ordem política e econômica do Estado, realizados por<br />
sindicatos e partidos políticos de esquerda.<br />
b) pela coesão dos grupos em torno de reivindicações<br />
comuns que os movem: as lutas pela cidadania, com<br />
repercu<strong>ss</strong>ão na vida social e na organização do<br />
espaço.<br />
c) pela luta contra a propriedade privada dos meios de<br />
produção, responsável pela exclusão da cla<strong>ss</strong>e<br />
trabalhadora, sobretudo operaria.<br />
d) pelo retorno das populações urbanas no campo,<br />
principalmente dos desempregados que se encontram<br />
marginalizados, vivendo na periferia das grandes<br />
cidades.<br />
e) pela invasão de grandes propriedades latifundiária, com<br />
a finalidade de implantar formas componesas de<br />
produção.<br />
Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />
01)<br />
HB.O1 – Expansão Marítimo-comercial<br />
Ibérica<br />
HB.O2 – Período Pré-Colonial e Antigo<br />
Sistema Colonial<br />
01) b<br />
02) b<br />
03) d<br />
01) e<br />
02) e<br />
01) d<br />
04) e<br />
05) e<br />
06) a<br />
07) d<br />
08) c<br />
09) c<br />
HB.O3 – Lavoura Canavieira, União<br />
Ibérica e Invasões Estrangeiras<br />
03) a<br />
04) d<br />
05) e<br />
06) a<br />
HB.O4 – Expansão Te<strong>rr</strong>itorial da<br />
Colônia<br />
Ensino Médio 35<br />
História
Geografia História<br />
HB.05 Mineração e revoltas nativistas<br />
HB.06 Reformas pombalinas e opre<strong>ss</strong>ão<br />
colonial<br />
01) b<br />
HB.07 Governo luso no Brasil e<br />
independência<br />
01) e 02) e 03) c<br />
01) c<br />
02) e<br />
03) e<br />
01) d<br />
02) d<br />
03) a<br />
HB.08 Primeiro Reinado e Regência<br />
36<br />
04) b<br />
05) b<br />
06) c<br />
07) b<br />
HB.09 Segundo Reinado:<br />
situação interna<br />
04) e<br />
05) c<br />
06) d<br />
07) a<br />
HB.<strong>10</strong> Segundo Reinado: situação<br />
externa e crise do império<br />
01) c 02) a<br />
01) c<br />
02) b<br />
03) a<br />
04) e<br />
05) a<br />
01) a<br />
02) b<br />
01) d<br />
02) b<br />
03) d<br />
01) d<br />
02) a<br />
03) c<br />
Ensino Médio<br />
HB.11 República oligárquica<br />
06) e<br />
07) a<br />
08) b<br />
09) d<br />
<strong>10</strong>) e<br />
11) b<br />
12) c<br />
13) e<br />
14) c<br />
HB.12 Era Vargas<br />
03) c<br />
04) b<br />
05) d<br />
06) d<br />
HB.13 A república populista e os<br />
governos militares<br />
04) d<br />
05) c<br />
06) a<br />
07) e<br />
08) c<br />
HB.14 A ditadura militar e a<br />
redemocratização<br />
04) d<br />
05) c<br />
06) e<br />
07) b