14.04.2013 Views

HH ii ss tt óó rr iiaa - Einsteen 10

HH ii ss tt óó rr iiaa - Einsteen 10

HH ii ss tt óó rr iiaa - Einsteen 10

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ensino Médio 1<br />

História


Geografia História<br />

2<br />

HG.O1 – Pré-História, Egito e<br />

Mesopotâmia<br />

01. (UFSM 2007) “(...) E a situação sempre mais ou menos /<br />

Sempre uns com mais e outros com menos / A cidade não<br />

pára, a cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo<br />

desce / (...)” Este trecho da música do pernambucano<br />

Chico Science (1966-1997) e o grupo Nação Zumbi nos<br />

remete à vida em cidades, proce<strong>ss</strong>o que pa<strong>ss</strong>ou a ser<br />

significativo na história, a partir do 4º milênio a.C., na<br />

Mesopotâmia. Sobre e<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />

a) Com o surgimento e crescimento das cidades, houve<br />

um progre<strong>ss</strong>ivo aumento da especialização do<br />

trabalho e da igualdade social, enfraquecendo o poder<br />

político.<br />

b) A diminuição da produção agrícola a<strong>ss</strong>egurou<br />

excedentes para a manuteção de especialistas,<br />

desenvolendo a urbanização em cidades-Estado<br />

socialmente desiguais.<br />

c) Apesar da urbanização e das novas tecnologias de<br />

i<strong>rr</strong>igação, mantém-se um Estado de caráter<br />

exclusivamente político e que não intervém na<br />

economia, conservando a ordem social hierarquizada.<br />

d) A sedentarização do homem, o desenvolvimento de<br />

cidades, a especialização do trabalho e uma<br />

sociedade socialmente desigual levaram à<br />

constituição de pólos de poder como o Templo e o<br />

Palácio.<br />

e) Mesmo se legitimando através de conquistas militares<br />

ou como mediadores entre o mundo te<strong>rr</strong>eno e o<br />

mundo divino, os soberanos separam a esfera política<br />

da religiosa no intuito de conservar uma sociedade<br />

desigual.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

02. (UFSM 2002)<br />

(AQUINO, Rubim, FRANCO, Denize, LOPES, Oscar. "História das<br />

sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais". Rio<br />

de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. p.111.)<br />

A figura representa um zigurate, monumento religioso que<br />

servia, ainda, como armazém e oficina, podendo ser<br />

considerado um marco da Revolução Urbana na<br />

Mesopotâmia Meridional. O zigurate é uma unidade de<br />

representação econômica e ideológica das primeiras<br />

cidades-estado compostas, dentre outras, das seguintes<br />

categorias sociais:<br />

a) sacerdotes - ourives - militares - comerciantes - vestais<br />

- camponeses.<br />

b) plutocratas - lapidadores - militares - banqueiros -<br />

nobres.<br />

c) prostitutas cultuais - príncipes - comerciantes - reis -<br />

artesãos.<br />

d) camponeses - a<strong>rr</strong>endatários - artesãos - a<strong>ss</strong>alariados -<br />

sacerdotes - nobres.<br />

e) vestais - patriarcas - pastores - sacerdotes - militares.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

03. (UFSM 2004) A região da Mesopotâmia ocupa lugar<br />

central na história da humanidade. Na Antiguidade, foi<br />

berço da civilização sumeriana devido ao fato de<br />

a) ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos<br />

de diversas culturas.<br />

b) ter um subsolo rico em minérios, po<strong>ss</strong>ibilitando o salto<br />

tecnológico da idade da pedra para a idade dos<br />

metais.<br />

Ensino Médio<br />

c) apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento<br />

nece<strong>ss</strong>ário para o crescimento socioeconômico.<br />

d) po<strong>ss</strong>uir uma área agriculturável extensa, favorecida<br />

pelos rios Tigre e Eufrates.<br />

e) abrigar um sistema hidrográfico ideal para locomoção<br />

de pe<strong>ss</strong>oas e apropriado para desenvolvimento<br />

comercial.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

04. (UFSM 2006)<br />

Entre os tesouros encontrados no túmulo de Tutankhamon<br />

(faraó que reinou entre 1332 a 1322 a.C.), acha-se este<br />

baixo-relevo em ouro representando uma cena da vida<br />

privada da família real: a esposa do faraó esfregando óleo<br />

perfumado no corpo do marido. Dos artesões e<br />

trabalhadores em geral que produziram o tumulo e suas<br />

riquezas, não se acharam vestígios. Sobre e<strong>ss</strong>as figuras<br />

anônimas, pode-se afirmar:<br />

I – Eram cidadãos do Estado teocrático egípcio e, como<br />

tais, tinham direitos semelhantes aos dos seus reis e<br />

patrões.<br />

II – Serviram aos soberanos egípcios e garantiram a<br />

sobrevivência dos valores deles por meio de obras<br />

artísticas.<br />

III – Eram operários das obras funerárias dos reis e<br />

aristocratas e tinham seus direitos garantidos por<br />

severa legislação do Código de Hamurabi.<br />

IV – Eram homens e mulheres que entregavam o trabalho<br />

e a vida para a grandeza do Estado egípcio se<br />

perpetua<strong>ss</strong>e no tempo.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas III e IV.<br />

b) apenas I e II. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas II e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HG.O2 – Palestina, Fenícia e Pérsia<br />

HG.03 - Grécia<br />

01. (UFSM 2005) Cena do filme “Tróia”<br />

Veja, 12 de maio, 2004, p. 98.<br />

A foto integra a mais recente versão cinematográfica da<br />

lenda da Gue<strong>rr</strong>a de Tróia, que, se de fato aconteceu, deuse<br />

no século XIII a.C. E<strong>ss</strong>a forma de representar a luta<br />

entre gregos e troianos mostra seus gue<strong>rr</strong>eiros cobertos<br />

por elmos, couraças, escudos e armados com lanças e<br />

espadas.


A partir da análise da figura, é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />

a) A gue<strong>rr</strong>a tinha um lugar secundário na sociedade<br />

grega, tendo em vista a ênfase nas artes, na literatura<br />

e na filosofia.<br />

b) Os relatos heróicos geralmente ocultam o trabalho dos<br />

artesãos, dos fe<strong>rr</strong>eiros e dos construtores de navios.<br />

c) O desenvolvimento da política sempre desconsiderou<br />

a gue<strong>rr</strong>a como instrumento de dominação.<br />

d) A polis grega, na sua composição política, privilegia<br />

lavradores e artesãos em detrimento dos gue<strong>rr</strong>eiros.<br />

e) A aristocracia grega menospreza a gue<strong>rr</strong>a e investia<br />

em outras formas de exercício do poder.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

02. (UFSM 2003) Sobre a Gue<strong>rr</strong>a do Peloponeso, pode-se<br />

afirmar que<br />

a) se tratou de uma luta entre a Confederação de Delos,<br />

chefiada por Esparta, e a cidade-estado de Atenas.<br />

b) se constituiu na união de duas poderosas ligas, a de<br />

Peloponeso e a de Delos contra Atenas.<br />

c) promoveu o fortalecimento da Liga de Peloponeso e a<br />

consolidação das cidades-estados gregas.<br />

d) foi a vitória da Grécia sobre os povos persas,<br />

ampliando o império e domínio te<strong>rr</strong>itorial grego.<br />

e) foi responsável pelo declínio da civilização grega,<br />

po<strong>ss</strong>ibilitando a posterior conquista da Grécia pelos<br />

macedônios em 350 a.C.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

03. (UFSM 2004) Meu pensamento livre (...)/ É uma<br />

suaví<strong>ss</strong>ima cidade grega/ cuja memória/ É uma visão<br />

esplêndida na história/ Das civilizações medite<strong>rr</strong>âneas/<br />

(...)/ Da Hélade dos heróis ao fim de Roma/ (...) Cidade de<br />

harmonias deliciosas/ Em que, so<strong>rr</strong>indo à ronda dos<br />

destinos,/ Os homens são humanos e divinos/ E as<br />

mulheres são frescas como rosas.<br />

Ne<strong>ss</strong>es versos, o poeta parnasiano Raul de Leoni (1895 -<br />

1926) refere-se<br />

a) à Grécia idealizada, com seus filósofos e artistas<br />

vivendo o esplendor da pólis, racionalmente<br />

organizada.<br />

b) à Roma dos irmãos Graco, que lutavam por uma<br />

situação mais justa para os cidadãos-camponeses<br />

desapropriados.<br />

c) à Grécia escravista, capaz de forjar instituições<br />

políticas de que participavam homens e mulheres.<br />

d) a Esparta, Atenas e Roma, com seus cidadãoscamponeses<br />

e soldados que viviam modestamente,<br />

sem escravos e sem luxo.<br />

e) ao mundo medite<strong>rr</strong>âneo criado pelas conquistas de<br />

Alexandre, o Grande, e transformado pelo ideário<br />

cristão.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

04. (UFSM 1996) A educação espartana visava ao (à):<br />

a) aprimoramento físico e o aprimoramento da arte da<br />

conversação.<br />

b) formação de gue<strong>rr</strong>eiros hábeis também nas práticas<br />

de engenharia e administração.<br />

c) formação de soldados, quanto aos rapazes e, de<br />

“boas parideiras”, quanto às moças.<br />

d) formação de um espírito cívico, aberto às inovações<br />

do mundo civilizado da época.<br />

e) desenvolvimento do corpo e da mente, numa<br />

interação harmônica objetivando o bem coletivo.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

05. (UFSM 1997) A humanidade foi criada por Prometeu. Ele<br />

roubou o fogo dos deuses e doou-o aos homens. Com<br />

i<strong>ss</strong>o, os homens puderam a<strong>ss</strong>ar seus alimentos e<br />

diferenciar-se dos animais comedores de carne crua. Os<br />

deuses ficaram irados com Prometeu e aco<strong>rr</strong>entaram-no<br />

no alto da montanha, para que ele sofre<strong>ss</strong>e eternamente.<br />

E<strong>ss</strong>e relato da Grécia Antiga expre<strong>ss</strong>a:<br />

a) o desenvolvimento da ciência grega.<br />

b) a preocupação com a vida após a morte.<br />

c) a ênfase dos gregos na harmonia e equilíbrio da<br />

natureza.<br />

d) a criatividade grega na área da organização política.<br />

e) a maneira predominantemente de pensar o mundo na<br />

Antigüidade, ou seja, pensamento místico.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HG.O4 - Roma<br />

01. (UFSM 1996) As pretendidas pelos irmãos Graco, tribunos<br />

da plebe, no final da República Romana, visavam ao(à):<br />

a) distribuição gratuita de pão para a plebe romana.<br />

b) direito de os plebeus participarem do senado<br />

c) defesa da pequena propriedade e da manutenção dos<br />

camponeses no meio rural.<br />

d) expansão militar romana no Medite<strong>rr</strong>âneo Oriental.<br />

e) limitação do número de escravos nas te<strong>rr</strong>as férteis da<br />

Itália.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HG.O5 – Alta Idade Média Ocidental<br />

01. (UFSM 2003) A respeito do feudalismo na Europa<br />

medieval, pode-se afirmar:<br />

a) O trabalho era fundado na servidão, o que mantinha<br />

os trabalhadores presos à te<strong>rr</strong>a e subordinados a uma<br />

série de obrigações como impostos e serviços.<br />

b) A utilização da tecnologia mais avançada no século V<br />

até o VII, como o uso do arado e a rotação de<br />

culturas, permitiu uma produção agrícola em larga<br />

escala, comercializada entre os reinos.<br />

c) O cultivo da te<strong>rr</strong>a, a qual era propriedade dos servos,<br />

atendia ao consumo local; áreas restritas eram<br />

exploradas em benefício dos senhores feudais.<br />

d) A sociedade feudal era dividida em dois grupos<br />

sociais, senhores e servos, que repartiam a te<strong>rr</strong>a, de<br />

forma que cada grupo fica<strong>ss</strong>e com a parte que<br />

conseguia explorar.<br />

e) O capital comercial acumulado com a produção<br />

agrícola permitiu que os estados nacionais europeus<br />

se lança<strong>ss</strong>em às grandes navegações no século XIII.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

02. (UFSM 1996) Durante o feudalismo, o servo devia uma<br />

série de obrigações ao senhor feudal, entre elas, a<br />

corvéia, que era:<br />

a) um tributo pago em mercadorias pelo uso do forno, da<br />

forja, do moinho, etc.<br />

b) o trabalho gratuito e obrigatório realizado durante três<br />

dias por semana, nas te<strong>rr</strong>as do senhor feudal.<br />

c) e entrega de mercadorias pelo uso do lote de te<strong>rr</strong>a.<br />

d) uma taxa paga pelo camponês quando este sucedia<br />

seu pai na po<strong>ss</strong>e do manso.<br />

e) o fornecimento de alimentos e estada ao senhor<br />

feudal e sua comitiva quando este viajava.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

03. (PEIES 2005) Considerando a formação do Feudalismo na<br />

Europa, a<strong>ss</strong>inale V nas afirmativas verdadeiras e F nas<br />

falsas.<br />

(__) Os feudos medievais têm sua origem nas vilas<br />

romanas de propriedades de grandes senhores<br />

romanos que abandonaram as cidades em função da<br />

crise econômica do Império Romano e das invasões<br />

bárbaras.<br />

(__) As relações entre suserano e va<strong>ss</strong>alo, baseadas na<br />

honra e lealdade, tiveram sua origem no comitatus<br />

românico.<br />

(__) Com a ruralização do Império Romano, o poder do<br />

Basileus foi perdendo seu controle sobre os grandes<br />

senhores agrários, levando o poder político à<br />

descentralização.<br />

(__) Durante o proce<strong>ss</strong>o de crise do Império Romano,<br />

homens de menos po<strong>ss</strong>e buscaram proteção e<br />

trabalho nas te<strong>rr</strong>as de grandes proprietários, o que<br />

ficou conhecido como colonato e resultou nas relações<br />

servis de produção.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) V – F – F – V. d) V – V – V – F.<br />

b) F – F – V – F. e) F – V – F – V.<br />

c) V – V – F – V.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

Ensino Médio 3<br />

História


Geografia História<br />

04. (PEIES 2006) “Aquele que jura fidelidade ao seu senhor,<br />

deve ter sempre presente na memória seis palavras:<br />

incólume*, seguro, honesto, útil, fácil e po<strong>ss</strong>ível. (...) O seu<br />

senhor deve também retribuir da mesma maneira todas<br />

estas coisas ao seu fiel.”<br />

(bispo francês no texto do ano <strong>10</strong>20 –<br />

citado por Jônatas Batista Neto)<br />

*Livre de dano ou perigo<br />

Ne<strong>ss</strong>e texto, o bispo francês explica o contrato va<strong>ss</strong>álico<br />

que dominou a sociedade feudal. Sobre e<strong>ss</strong>e contrato, é<br />

co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />

a) Nos primeiros tempos, o mais importante era o vínculo<br />

entre os gue<strong>rr</strong>eiros, mas, com o tempo, a conce<strong>ss</strong>ão<br />

do feudo pa<strong>ss</strong>ou a ser o centro de<strong>ss</strong>e contrato.<br />

b) Impunha obrigações para as duas partes, senhor e<br />

va<strong>ss</strong>alo, e, depois de ser firmado, poderia ser<br />

quebrado por ambas as partes.<br />

c) Podia ser rompido somente pelo va<strong>ss</strong>alo se o<br />

suserano não se mostra<strong>ss</strong>e merecedor do “feudo”<br />

recebido, o que implicaria o confisco deste.<br />

d) A ruptura do contrato era aceita nos casos em que o<br />

va<strong>ss</strong>alo abusa<strong>ss</strong>e dos seus direitos e exigências em<br />

relação ao suserano.<br />

e) As duas partes, senhor e va<strong>ss</strong>alo, podiam romper o<br />

contrato se uma delas não cumpri<strong>ss</strong>e suas<br />

obrigações, mas não era permitido o confisco do<br />

feudo.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

05. (UFSM 2002) Padre: Branca, você está diante do Visitador<br />

do Santo Ofício. Ele tem autoridade para puní-Ia. Leve ou<br />

duramente - depende de você. Aproveite a misericórdia<br />

deste Tribunal, misericórdia que você não encontraria num<br />

tribunal civil.<br />

Branca: Aproveitar, como?<br />

Padre: Da única maneira po<strong>ss</strong>ível: declarando-se<br />

a<strong>rr</strong>ependida de todos os pecados que cometeu. Dos<br />

pecados mortais e veniais e dos pecados que bradam aos<br />

céus.<br />

Visitador: Veja, Branca, que este é um Tribunal de<br />

clemência divina. Seu simples a<strong>rr</strong>ependimento, se sincero,<br />

poderá salvá-la. Qual o tribunal civil que absolve um<br />

criminoso por ele estar a<strong>rr</strong>ependido?<br />

(Dias Gomes. "O Santo lnquérito". 16 ed. Rio de Janeiro, 1999.)<br />

O texto para teatro se refere ao Tribunal do Santo Ofício,<br />

o qual era<br />

a) responsável pela ação de cooptação que os<br />

Visitadores praticavam, no sentido de aumentar o<br />

número de fiéis católicos na Igreja.<br />

b) órgão de repre<strong>ss</strong>ão da Igreja Católica que combateu a<br />

liberdade individual e instituiu o te<strong>rr</strong>or, geralmente com<br />

tortura.<br />

c) órgão de repre<strong>ss</strong>ão do Estado absoluto que, com<br />

ajuda da Igreja, punia qualquer pe<strong>ss</strong>oa independente<br />

de religião, crença ou sexo.<br />

d) uma prática da Igreja Católica para punir os luteranos<br />

e calvinistas.<br />

e) instrumento moral do Estado, Igreja e Universidade<br />

para apenas co<strong>rr</strong>igir a moral e os costumes dos<br />

cristãos, judeus e muçulmanos.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

HG.O6 – Alta Idade Média Oriental<br />

01. (UFSM 2003) "No Oriente Médio, em uma península árida<br />

banhada pelo Oceano Índico e pelo mar Vermelho,<br />

nasceu em 630 o Islão, como resultado das gue<strong>rr</strong>as<br />

santas empreendidas por Maomé. Em pouco tempo, se<br />

expandiria por extenso te<strong>rr</strong>itório, conquistando te<strong>rr</strong>as na<br />

Ásia, na África e na Europa (...). Em te<strong>rr</strong>as do Islão, era<br />

difícil separar o Estado da religião (...), dos que acreditam<br />

em um só deus e obedecem a um só chefe, Maomé, e a<br />

seus suce<strong>ss</strong>ores, os califas."<br />

PILETTI e ARRUDA. "Toda a História". 8. ed<br />

São Paulo: Ática, 2000 p.114.<br />

Sobre o Islamismo, pode-se afirmar que<br />

I - resultou na defesa da organização de um Estado<br />

teocrático e militarizado.<br />

4<br />

Ensino Médio<br />

II - a expansão islâmica difundiu a cultura árabe,<br />

enriquecendo o patrimônio cultural e técnico ocidental,<br />

como os equipamentos náuticos utilizados nas<br />

Grandes Navegações européias dos séculos XV e<br />

XVI.<br />

III - surgiram os fundamentalistas islâmicos dentro da<br />

facção x<strong>ii</strong>ta que, além de desprezarem os valores do<br />

Ocidente, defendiam a utilização de ações violentas e<br />

a "gue<strong>rr</strong>a santa" em seus extremos, com o fim de criar<br />

um Estado muçulmano.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I e III. d) apenas III.<br />

b) apenas II. e) I, II e III.<br />

c) apenas II e III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

02. (PEIES 2005) O islamismo é uma religião que surgiu na<br />

Arábia, no século VII e difundiu-se pela Ásia, África e<br />

Europa. As obrigações religiosas dos muçulmanos<br />

constituem os “cinco pilares” fundamentais de sua fé.<br />

A<strong>ss</strong>inale, nas alternativas a seguir, aquela que NÃO<br />

constitui um de<strong>ss</strong>es “cinco pilares”.<br />

a) o Credo: crer que não há outro Deus senão Alá e<br />

Maomé é seu Profeta.<br />

b) a Oração: rezar cinco vezes ao dia, com o corpo<br />

voltado para Meca, a cidade sagrada.<br />

c) a Caridade: pagar uma taxa ou imposto para ajudar os<br />

pobres e nece<strong>ss</strong>itados.<br />

d) a Gue<strong>rr</strong>a Santa: propagar a religião usando a força e a<br />

violência.<br />

e) a Peregrinação a Meca: viajar a e<strong>ss</strong>a cidade pelo<br />

menos uma vez na vida desde que haja condições<br />

físicas e financeiras.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

HG.O7 – Baixa Idade Média<br />

01. (UFSM 2007) As igrejas góticas – a exemplo da Catedral<br />

de Notre Dame – começaram a ser construídas no século<br />

doze e estão relacionadas com um momento histórico<br />

caracterizado pelo(a)<br />

a) declínio da tecnologia e das cidades comerciais, em<br />

decorencia da desagregação do Império Romano.<br />

b) papel das ordens monásticas na estagnação da<br />

cultura, da tecnologia e da economia das sociedades<br />

feudais.<br />

c) desenvolvimento comercial, pelo enriquecimento das<br />

cidades e pelo declínio da Igreja como elemento<br />

organizador do mundo medieval.<br />

d) desenvolvimento das cidades, em função da atividade<br />

comercial, e pelo papel da Igreja como pólo de poder<br />

político e cultural.<br />

e) desestruturação do mundo feudal, provocada por meio<br />

do renascimento comercial, pelo declínio das<br />

monarquias e pela decadência política e cultural da<br />

Igreja.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”


02. (UFSM 2005)<br />

In: FARIA, Ricardo de M.; MARQUES, Adhemar M.; BERUTTI, Flávio.<br />

História antiga e medieval. Belo Horizonte: Lê, 1997, p. 91.<br />

Entendida como uma representação das relações entre as<br />

pe<strong>ss</strong>oas e o meio ambiente na Europa Ocidental, entre os<br />

séculos XI e XIII, remete a um contexto histórico sobre o<br />

qual é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />

I. A agricultura constituía a mais importante fonte de<br />

subsistência, na medida em que, pelo menos, três de<br />

cada quatro chefes de família eram camponeses ou<br />

trabalhavam no campo.<br />

II. Havia uma árdua luta entre os homens e a natureza,<br />

em razão dos esca<strong>ss</strong>os conhecimentos técnicos para<br />

enfrentar as dificuldades oriundas do clima, da<br />

natureza do solo, da vegetação original e das<br />

po<strong>ss</strong>ibilidades de i<strong>rr</strong>igação.<br />

III. As comunidades monásticas, embora constituí<strong>ss</strong>em<br />

verdadeiros centros de saber da época, proibiam<br />

membros aplica<strong>ss</strong>em os conhecimentos adquiridos no<br />

aprimoramento das técnicas da produção agrícola,<br />

para não profanar a natureza divinizada.<br />

IV. O teocentrismo religioso, ao preconizar a separação<br />

das atividades dos sacerdotes, dos gue<strong>rr</strong>eiros e dos<br />

trabalhadores, estimulou o medo das forças da<br />

natureza e a conseqüente estagnação da produção<br />

agrícola.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e II. d) apenas I e IV.<br />

b) apenas I, II e III. e) apenas III e IV.<br />

c) apenas II, III e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

03. (UFSM 2003) Os estilos arquitetônicos românico e gótico<br />

caracterizaram as construções na Baixa Idade Média. O<br />

estilo românico, que precede o gótico, caracterizou-se<br />

pela grandeza e solidez das construções de templos<br />

identificados como "fortalezas de Deus". O gótico<br />

propiciou a ornamentação das Igrejas com esculturas e<br />

vitrais e valorizou a altura e a verticalidade das<br />

construções, dando a impre<strong>ss</strong>ão de "contato com os<br />

céus".<br />

Levando em conta que e<strong>ss</strong>es templos podem ser<br />

considerados testemunhos históricos, a<strong>ss</strong>inale verdadeira<br />

(V) ou falsa (F) nas afirmações a seguir.<br />

( ) O templo românico identifica uma sociedade rural na<br />

qual a Igreja foi o centro de poder, e o estilo gótico<br />

reflete o desenvolvimento urbano e do comércio.<br />

( ) E<strong>ss</strong>es estilos arquitetônicos testemunham uma<br />

sociedade hierarquizada, fundamentada na doutrina<br />

cristã, onde o "templo" também representa o lugar e o<br />

poder que a instituição "Igreja" exerceu.<br />

( ) A expre<strong>ss</strong>ão "fortalezas de Deus" justifica-se por serem<br />

grandiosas construções que serviram, em primeiro lugar,<br />

como espaço reservado aos exércitos nacionais dos<br />

estados absolutistas modernos.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) V - F - F. d) F - F - V.<br />

b) V - V - F. e) V - F - V.<br />

c) F - V - F.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

04. (UFSM 2002) As cruzadas se estenderam pelos séculos<br />

XI, XII e XIII, levando milhares de pe<strong>ss</strong>oas da Europa a<br />

deslocarem-se em direção ao Oriente Próximo. Pode-se<br />

dizer que é(são) causa(s) de<strong>ss</strong>as cruzadas:<br />

I. aumento da população e pobreza na Europa.<br />

II. ambições comerciais das cidades italianas (Gênova,<br />

Veneza, Pisa etc.).<br />

III. reunificação da cristandade.<br />

IV. liberação de rotas para o Oriente através de<br />

Constantinopla que se encontrava sob domínio<br />

mameluco.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I e II. d) apenas IV.<br />

b) apenas lII. e) I, II , III e IV.<br />

c) apenas I, II e III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HG.O8 – Crise do Século XIV<br />

01. (UFSM 2004) Observe a figura:<br />

"Joana d'Arc em Paris", set de 1429. PILETI.<br />

"História e vida", v. 3. p. 199.<br />

Figuras heróicas forjadas a partir de personagens reais ou<br />

criadas por artistas têm função semelhante. Joana d'Arc,<br />

na Gue<strong>rr</strong>a dos Cem Anos, serviu para<br />

a) reerguer a França abatida pela desaceleração<br />

econômica.<br />

b) apoiar o rei da França e fortalecer o seu reino.<br />

c) expulsar os invasores pagãos do te<strong>rr</strong>itório francês.<br />

d) consolidar o predomínio do papa na Europa.<br />

e) dar um herdeiro ao trono francês.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

HG.09 Transição feudo-capitalista e<br />

Estados<br />

01) (UFSM – 2007)<br />

Ensino Médio 5<br />

História


Geografia História<br />

A ilustração refere-se à decisão ministerial de Rui<br />

Barbosa, em dezembro de 1890, de queimar documentos<br />

relativos à escravidao. Apesar de<strong>ss</strong>e ato, que procurou<br />

eliminar as evidencias históricas da escravidão, o pa<strong>ss</strong>ado<br />

pode ser resgatado. Analise as afirmativas propostas.<br />

I. Na busca de melhores condições de existentes ou da<br />

própria liberdade, os escravos, além de lutarem<br />

abertamente contra o sistema escravista (em fugas,<br />

revoltas), também agiam no interior dele, reco<strong>rr</strong>endo a<br />

irmandades e, inclusive, à justiça.<br />

II. A brecha camponesa, além de ter a função econômica<br />

de aliviar o proprietário do custo da substistência de<br />

seu escravo, tambem servia como mecanismo de<br />

controle da ordem, pois, a ilusão de propriedade,<br />

muitas vezes, prendia o cativo à fazenda e a seu<br />

senhor.<br />

III. O Levante dos Malês foi um importante movimento de<br />

resistência escrava no Brasil na 1ª metade do século<br />

dezenove e teve como protagonistas,<br />

majoritariamente, escravos e libertos africanos, muitos<br />

deles islâmicos.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I d) apenas II e III<br />

b) apenas I e II e) I, II e III<br />

c) apenas III<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

6<br />

HG.<strong>10</strong> Absolutismo monárquico e<br />

mercantilismo<br />

01) (UFSM - 2001)<br />

E<strong>ss</strong>e manuscrito indígena mexicano remete para<br />

"encomienda", sistema de trabalho empregado na América<br />

colonial hispânica.<br />

Com relação a e<strong>ss</strong>e sistema, é co<strong>rr</strong>eto afirmar que<br />

I - era um tipo especial de "repartimiento" onde tribos<br />

inteiras de índios, dirigidas por seus chefes naturais,<br />

foram confiadas aos colonos espanhóis para a<br />

agricultura e para a extração de metais.<br />

II - o "encomiendero" comprometia-se em a<strong>ss</strong>egurar a<br />

instrução cristã a "seus" índios.<br />

III - os "encomienderos" receberam críticas severas dos<br />

padres e de leigos devido à violência com que<br />

tratavam os indígenas.<br />

IV - a exce<strong>ss</strong>iva exploração dos colonizadores levou os<br />

indígenas a praticarem suicídio coletivo e abortos<br />

voluntários.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas III e IV.<br />

b) apenas II. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas II e III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

02) (UFSM - 1999) O mercantilismo, enquanto conjunto de<br />

políticas adotadas na transição entre o feudalismo e o<br />

capitalismo, tinha, como princípios e práticas,<br />

I - exportar cada vez mais e importar cada vez menos, a<br />

fim de obter uma balança comercial favorável e reter<br />

metais preciosos.<br />

II - desenvolver o livre comércio colonial, independente da<br />

nacionalidade das embarcações, opondo-se a<br />

qualquer intervenção estatal na economia.<br />

III - estimular a exportação de metais preciosos e a<br />

importação de produtos manufaturados, a fim de<br />

intensificar a utilização de navios estrangeiros.<br />

Ensino Médio<br />

IV - incentivar a produção nacional agrícola e<br />

manufatureira e desestimular as importações de<br />

mercadorias.<br />

V - adotar, dentro dos preceitos do pacto colonial, políticas<br />

que permiti<strong>ss</strong>em às colônias um bom desenvolvimento<br />

econômico, po<strong>ss</strong>ibilitando a ruptura com suas<br />

metrópoles.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e III.<br />

b) apenas I e IV. e) apenas III, IV e V.<br />

c) apenas II e V.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

03) (UFSM - 2004) Observe a figura:<br />

"Joana d'Arc em Paris", set de 1429.<br />

PILETI. "História e vida", v. 3. p. 199.<br />

Figuras heróicas forjadas a partir de personagens reais ou<br />

criadas por artistas têm função semelhante. Joana d'Arc,<br />

na Gue<strong>rr</strong>a dos Cem Anos, serviu para<br />

a) reerguer a França abatida pela desaceleração<br />

econômica.<br />

b) apoiar o rei da França e fortalecer o seu reino.<br />

c) expulsar os invasores pagãos do te<strong>rr</strong>itório francês.<br />

d) consolidar o predomínio do papa na Europa.<br />

e) dar um herdeiro ao trono francês.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

04) (UFSM - 2003) Considere as afirmações sobre o proce<strong>ss</strong>o<br />

de colonização na América hispânica e lusa:<br />

A<strong>ss</strong>erção<br />

A expansão mercantil do século XVI foi feita a partir de<br />

demandas econômicas e foi viabilizada pelos Estados<br />

absolutistas,<br />

PORQUE<br />

Razão<br />

os intere<strong>ss</strong>es dos grupos mercantis e governamentais<br />

divergiam no que se referia aos produtos que deveriam<br />

ser explorados.<br />

Ne<strong>ss</strong>e caso,<br />

a) a a<strong>ss</strong>erção e a razão são verdadeiras, e a razão é uma<br />

justificativa da a<strong>ss</strong>erção.<br />

b) a a<strong>ss</strong>erção e a razão são verdadeiras, mas a razão não<br />

justifica a a<strong>ss</strong>erção.<br />

c) a a<strong>ss</strong>erção é falsa, e a razão é verdadeira.<br />

d) a a<strong>ss</strong>erção é verdadeira, e a razão é falsa.<br />

e) a a<strong>ss</strong>erção e a razão são falsas.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

HG.11 Cultura renascentista<br />

01) (UFSM - 2000) ASSERÇÃO<br />

O renascimento cultural implicou transformações de<br />

valores e de comportamentos,<br />

PORQUE<br />

RAZÃO<br />

se originou da crise da ordem feudal e do<br />

enfraquecimento da vida urbana e comercial.


a) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão co<strong>rr</strong>eta, e a razão justifica a<br />

a<strong>ss</strong>erção.<br />

b) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão co<strong>rr</strong>eta, mas a razão não<br />

justifica a a<strong>ss</strong>erção.<br />

c) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão e<strong>rr</strong>ada.<br />

d) A<strong>ss</strong>erção e<strong>rr</strong>ada, razão co<strong>rr</strong>eta.<br />

e) A<strong>ss</strong>erção e razão e<strong>rr</strong>adas.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

02) (UFSM - 2001)<br />

Davi, de Michelangelo, é expre<strong>ss</strong>ão do(a)<br />

a) junção da tradição bíblica com a herança grecoromana.<br />

b) repúdio renascentista em relação às figuras da Bíblia.<br />

c) visão teocêntrica dos humanistas racionalistas.<br />

d) crise da cultura antropocêntrica e naturalista.<br />

e) desconhecimento da arte clá<strong>ss</strong>ica.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

03) (UFSM - 2004)<br />

D. Quixote e seu escudeiro em ilustração de Gustave Doré.<br />

A figura de Policarpo Quaresma remete à personagem<br />

central de D. Quixote, romance escrito por Miguel de<br />

Cervantes no início do século XVII. Quanto às duas<br />

personagens, é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />

I - Ambas são movidas por projetos altamente idealizados<br />

e confundem-se e perdem-se no mundo.<br />

II - Ambas são personagens de mundos em transição:<br />

Quixote vive a de<strong>rr</strong>ocada dos valores medievais;<br />

Quaresma, a pa<strong>ss</strong>agem da Monarquia à República.<br />

III - Ambas se orientam pelo ideal da pólis grega; por i<strong>ss</strong>o,<br />

sucumbem à dimensão trágica do homem.<br />

IV - Enquanto Quixote concretiza os ideais da Cavalaria,<br />

Quaresma ajuda a fundar o Estado nacional e popular.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I e II. d) apenas IV.<br />

b) apenas I, II e III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas III e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

04) (UFSM – 2006) “O Davi de Michelangelo tem uma<br />

expre<strong>ss</strong>ão desconhecida na escultura até então. (...) O<br />

Davi de Michelangelo é heróico. Po<strong>ss</strong>ui um tipo de<br />

consciência que surge com o Renascimento (...): a<br />

capacidade de enfrentar os desafios da existência.<br />

ARAÚJO, Olívio. In: GRAÇA PROENÇA.<br />

História da Arte. São Paulo: Atica, 2001, p. 91.<br />

A cabeça de Davi, de Michelangelo. In: CLARK, Kenneth.<br />

Civilização. São Paulo: Martins Fontes; Brasília: UnB, p. 84<br />

A consciência expre<strong>ss</strong>a pelo Davi de Michelangelo<br />

relaciona-se com<br />

a) a expansão européia pela América, África e Ásia e a<br />

implantação do sistema de livre comércio.<br />

b) a crise da Igreja de Roma devido à imoralidade do clero<br />

e à afirmação da dimensão sagrada do homem.<br />

c) os novos valores referentes à afirmação da excelência<br />

humana, bem como com as realizações materiais da<br />

nascente burguesia comercial.<br />

d) a crise do Estado Absolutista e com o surgimento do<br />

Estado Liberal e a preocupação deste com a felicidade<br />

humana.<br />

e) as novas descobertas e invenções científicas e<br />

tecnológicas, a<strong>ss</strong>im como com o final de disputas<br />

bélicas entre os Estados europeus.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HG.12 Divisão da cristandade<br />

HG.13 Expansão marítimo-comercial<br />

HG.14 América pré-colombiana<br />

01) (UFSM - 1999) "Os gue<strong>rr</strong>eiros constituíam um dos grupos<br />

mais importantes na sociedade asteca. No início, eram<br />

escolhidos entre os indivíduos mais corajosos e valentes<br />

do povo. Com o tempo, entretanto, a função de gue<strong>rr</strong>eiro<br />

começou a ser pa<strong>ss</strong>ada de pai para filho, e apenas<br />

algumas famílias, privilegiadas, mantiveram o direito de ter<br />

gue<strong>rr</strong>eiros entre os seus membros."<br />

(KARNAL, Leandro. A CONQUISTA DO MÉXICO.<br />

São Paulo: FTD, 1996. p. 13.)<br />

O texto faz referência à sociedade asteca, no século XV, a<br />

qual era:<br />

a) gue<strong>rr</strong>eira e sacerdotal, formada de uma elite política<br />

que governava com tirania a ma<strong>ss</strong>a de trabalhadores<br />

escravos negros.<br />

b) igualitária e gue<strong>rr</strong>eira, não reconhecendo outra<br />

autoridade senão a sacerdotal, que também era<br />

gue<strong>rr</strong>eira.<br />

c) comunal, com estruturas complexas, sendo dirigida por<br />

um Estado que contava com um aparelho<br />

administrativo, judiciário e militar.<br />

d) hierarquizada e gue<strong>rr</strong>eira, visto que o Imperador era, ao<br />

mesmo tempo, o general do exército asteca e o sumo<br />

pontífice sacerdotal.<br />

e) igualitária, gue<strong>rr</strong>eira e sacerdotal: todo gue<strong>rr</strong>eiro era um<br />

sacerdote e todo sacerdote era um gue<strong>rr</strong>eiro.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

02) (UFSM - 2000) A população inca vivia em pequenas<br />

coletividades agropastoris, as aldeias. E<strong>ss</strong>as aldeias eram<br />

de vários tamanhos e habitadas por famílias unidas por<br />

laços de parentesco ou aliança, formando um conjunto<br />

denominado<br />

a) Kuraka. d) Halach Uinic.<br />

b) Ayllu. e) Batab.<br />

c) Calpulli.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

Ensino Médio 7<br />

História


Geografia História<br />

03) (UFSM - 2002) As características a seguir dizem respeito<br />

a uma cultura pós - clá<strong>ss</strong>ica dos ameríndios.<br />

- Ainda que fo<strong>ss</strong>em religiosos, não eram teocráticos.<br />

- Seu comércio era comandado pelos pochtecas.<br />

- Seus sacerdotes se entregavam a penitências e jejuns.<br />

- Dividiam o ano em 18 meses de 20 dias.<br />

E<strong>ss</strong>as características se referem aos<br />

a) maias. d) chichimecas.<br />

b) zapotecas. e) incas.<br />

c) astecas.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

04) (UFRGS - 2001) Na Idade Média a dieta alimentar dos<br />

europeus era pobre, pouco diversificada e não incluía<br />

batata, tomate, milho e chocolate. Estes alimentos<br />

pa<strong>ss</strong>aram a ser consumidos na Europa apenas na época<br />

moderna porque<br />

a) na época medieval o consumo destes alimentos era<br />

interditado pela Igreja por não serem citados na Bíblia.<br />

b) o elevado custo de produção de<strong>ss</strong>es produtos os<br />

destinava apenas para a decoração das festas da<br />

corte.<br />

c) considerados especiarias de alto preço, faziam parte do<br />

tesouro dos senhores.<br />

d) nesta época começou a haver contatos e trocas com a<br />

América.<br />

e) sua produção diminuiria a área de cultivo de trigo e<br />

videiras, produtos mais apreciados pelos mercados<br />

consumidores da época.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

HG.15 Conquista e colonização da<br />

América<br />

HG.16 Inglate<strong>rr</strong>a nos séculos XVII e<br />

XVIII<br />

01) (UFSM - 1999) A Revolução Industrial<br />

I - oco<strong>rr</strong>eu na Inglate<strong>rr</strong>a, durante o século XVIII, devido ao<br />

exce<strong>ss</strong>o de capitais oriundos do comércio<br />

internacional.<br />

II - criou uma estrutura fabril que provocou o<br />

deslocamento das populações urbanas para o campo.<br />

III - ocasionou o surgimento de novas cla<strong>ss</strong>es sociais: a<br />

burguesia industrial e o proletariado urbano.<br />

IV - estruturou a organização social em comunidades<br />

rurais livres, eliminando a propriedade privada.<br />

V - provocou o surgimento de movimentos sociais e<br />

ideologias como o anarquismo e o socialismo,<br />

alternativas à brutal exploração e às precárias<br />

condições de vida do proletariado.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e IV. d) apenas II, IV e V.<br />

b) apenas II e III. e) I, II, III, IV e V.<br />

c) apenas I, III e V.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

02) (UFSM - 2000) A respeito da Revolução Industrial inglesa,<br />

pode(m)-se afirmar:<br />

I - E<strong>ss</strong>a revolução foi um fenômeno tecnológico que<br />

prescindiu da contribuição de fatores sociais e<br />

políticos para sua implantação<br />

II - A existência de um grande número de desempregados<br />

favoreceu a expansão do sistema fabril, pois permitiu<br />

uma mão-de-obra barata.<br />

III - O sistema fabril não se expandiria sem a existência de<br />

uma burguesia com capacidade de investimento.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas I e II.<br />

b) apenas II. e) apenas II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

03) (UFSM - 2001) Em relação ao modo violento e<br />

espontâneo como os trabalhadores reagiram à introdução<br />

das máquinas nas fábricas inglesas, no início do século<br />

XIX, pode-se afirmar que<br />

8<br />

Ensino Médio<br />

a) compreenderam o fator dinâmico do aumento da<br />

produtividade e aceitaram o desemprego provocado<br />

pelo sistema.<br />

b) muitos se demitiram e voltaram às suas oficinas<br />

artesanais, reorganizando as corporações de ofício.<br />

c) se a<strong>ss</strong>ustaram com a desqualificação do trabalho e com<br />

a diminuição de empregos.<br />

d) se tornaram agentes da expansão industrial no mundo,<br />

a partir de acordo com o Estado e a burguesia.<br />

e) se organizaram em sindicatos e partidos<br />

revolucionários, visando à transformação radical do<br />

capitalismo.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

04) (UFSM 2005) As figuras remetem ao proce<strong>ss</strong>o de<br />

transformação desencadeado na Europa, a partir de<br />

meados do século XVIII.<br />

History of Co<strong>tt</strong>on Manufacture in Great Britain (1835), by<br />

Edward Baines<br />

h<strong>tt</strong>p://www.te<strong>rr</strong>avista.pt/meco<br />

Menina tecelã (1888) – G. Planella<br />

h<strong>tt</strong>p://cch.unam.mx/sacademicahistoricos<br />

NÃO é característica de<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o:<br />

a) destruição do modo de vida tradicional dos<br />

trabalhadores que, privados do ace<strong>ss</strong>o direto aos<br />

meios de produção, tornaram-se vendedores da força<br />

de trabalho para o mercado.<br />

b) amplo emprego de mulheres e de crianças que, além<br />

de receberem salários menores que os homens, eram<br />

submetidas a longas jornadas de trabalho em espaços<br />

insalubres.<br />

c) intenso e rápido crescimento das cidades, sobre as<br />

quais pairavam intensas nuvens de fumaça, gerando a<br />

poluição do ar e das águas e numerosas mortes por<br />

doenças respiratórias e intestinais.<br />

d) rapidez nas reformas sociais, pois as cla<strong>ss</strong>es dirigentes<br />

ainda estavam impregnadas pelas idéias de respeito<br />

aos direitos fundamentais dos seres humanos.<br />

e) resignação dos pais das crianças pobres convertidas<br />

em trabalhadoras a partir dos 8 anos, por verem,<br />

ne<strong>ss</strong>a atividade, tanto uma aprendizagem<br />

profi<strong>ss</strong>ional quanto um ganho para a família.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”


HG.17 Iluminismo e liberalismo<br />

01) (UFSM - 2001) "Nenhum homem recebeu da natureza o<br />

direito de comandar os outros. A liberdade é um presente<br />

do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito<br />

de gozar dela logo que goze da razão."<br />

Denis Diderot (1713-1784), ao escrever o trecho citado,<br />

condensou alguns princípios do Iluminismo:<br />

I - a revelação da verdade pela fé e pela natureza.<br />

II - a crença na capacidade de o homem pensar por si<br />

mesmo.<br />

III - o desapreço pelo individualismo e a ênfase na<br />

coletividade.<br />

IV - uma visão de mundo que favorece a igualdade entre<br />

os homens.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />

b) apenas I e III. e) apenas II, III e IV.<br />

c) apenas II e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

02) (UFSM - 2002) O Iluminismo trouxe uma nova concepção<br />

de homem e de mundo. Dentre os iluministas, Rou<strong>ss</strong>eau<br />

(1712 - 1778) pode ser considerado o mais polêmico. Ele<br />

glorificava os valores da vida natural e atacava a<br />

co<strong>rr</strong>upção e a avareza da sociedade aristocrática. Foi um<br />

importante defensor da pequena burguesia e inspirador<br />

dos ideais da Revolução Francesa. Para Rou<strong>ss</strong>eau a<br />

democracia verdadeira estava centrada em um trinômio<br />

formado por<br />

a) liberdade - propriedade - família.<br />

b) liberdade - igualdade - vontade geral.<br />

c) contrato social - igualdade - voto direto.<br />

d) vida natural - igualdade - humanidade.<br />

e) constituição - fraternidade - revolução.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

03) (UFSM - 2002) "O monopólio do comércio da colônia [...]<br />

com todos os outros expedientes mesquinhos e malignos<br />

do sistema mercantilista, deprime a indústria de todos os<br />

outros países, mas principalmente a das colônias, sem<br />

que aumente em nada - pelo contrário, diminui - a<br />

indústria do país em cujo benefício é adotado [...] Todos<br />

os sistemas, seja de preferência ou contenção, portanto,<br />

devem ser afastados, estabelecendo-se o simples e o<br />

óbvio sistema de liberdade natural."<br />

(Adam Smith. "A Riqueza das Nações", 1776.)<br />

O pensamento econômico de Adam Smith veio ao<br />

encontro do intere<strong>ss</strong>e emancipacionista das colônias<br />

inglesas na América do Norte, à medida que defendia<br />

a) a liberdade dos indivíduos na busca de seus intere<strong>ss</strong>es,<br />

relacionando a riqueza do Estado com a capacidade<br />

de trabalho de seus habitantes.<br />

b) a relativização do trabalho enquanto alternativa de<br />

riqueza, baseando-se o valor de<strong>ss</strong>e trabalho na lei de<br />

oferta e procura.<br />

c) a riqueza de uma nação política e economicamente<br />

livre, devendo explorar somente os recursos da<br />

natureza.<br />

d) o planejamento estatal considerado alavanca do<br />

progre<strong>ss</strong>o, com forte interferência na economia.<br />

e) a nece<strong>ss</strong>idade da exploração da mais-valia sobre as<br />

nações novas, o que justificava a escravidão nas<br />

colônias do Sul e o dirigismo econômico.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

04) (UFSM 2007) O “Contrato Social”, escrito em 1762, por<br />

Jean-Jacques Rou<strong>ss</strong>eau inspirou nos revolucionários<br />

franceses as idéias de soberania popular e de igualdade<br />

de direitos.<br />

“A soberania não pode ser representada pela mesma<br />

razão por que não pode ser alienada; consiste idéias<br />

e<strong>ss</strong>encialmente na vontade geral e a vontade<br />

absolutamente não se representa. É ela mesma ou é<br />

outra, não há meio termo. Os deputados do povo não são,<br />

nem podem ser seus representantes; não pa<strong>ss</strong>am de<br />

comi<strong>ss</strong>ários seus, nada podendo concluir definitivamente.<br />

É nula toda a lei que o povo diretamente não retificar. O<br />

povo inglês pensa ser livre e muito se engana, pois só o é<br />

durante a eleição dos membros do parlamento; uma vez<br />

estes eleitos, ele é escravo, não é nada. Durante os<br />

breves momentos de sua liberdade, o uso que dela faz,<br />

mostra que merece perdê-la.”<br />

Com base no texto, pode-se afirmar:<br />

I. A soberania pode ser representada, porque é uma<br />

vontade geral.<br />

II. A vontade não pode ser representada.<br />

III. Somente os deputados podem representar a vontade<br />

do povo.<br />

IV. Sem a aprovação e co<strong>rr</strong>eção do povo, as leis perdem a<br />

sua validade.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas:<br />

a) apenas I e IV d) apenas I e III<br />

b) apenas II, III e IV e) apenas II e III<br />

c) apenas II e IV<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HG.18 Independência dos<br />

Estados Unidos<br />

01) (UFSM - 1999) "Liberdade, igualdade e fraternidade" é o<br />

lema de um importante movimento social, cujos princípios<br />

influenciaram vários movimentos revolucionários no<br />

mundo. E<strong>ss</strong>e movimento é a<br />

a) Revolução Americana.<br />

b) Revolução Liberal de 1848, na França.<br />

c) Revolução Gloriosa.<br />

d) Revolução Francesa de 1789.<br />

e) Comuna de Paris em 1871.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

02) (UFSM - 2000) ASSERÇÃO<br />

No proce<strong>ss</strong>o da Revolução Francesa, o período de 1792 a<br />

1795, em que foi proclamada a República e em que o<br />

governo foi exercido pela Convenção Nacional, é também<br />

caracterizado por um conjunto de leis de grande alcance<br />

social e pela execução do Rei Luís XVI,<br />

PORQUE<br />

RAZÃO<br />

Napoleão Bonaparte fez redigir e aprovar o Código Civil, o<br />

mesmo fazendo com o Código Comercial.<br />

a) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão co<strong>rr</strong>eta, e a razão justifica a<br />

a<strong>ss</strong>erção.<br />

b) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão co<strong>rr</strong>eta, mas a razão não<br />

justifica a a<strong>ss</strong>erção.<br />

c) A<strong>ss</strong>erção co<strong>rr</strong>eta, razão e<strong>rr</strong>ada.<br />

d) A<strong>ss</strong>erção e<strong>rr</strong>ada, razão co<strong>rr</strong>eta.<br />

e) A<strong>ss</strong>erção e razão e<strong>rr</strong>adas.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

03) (UFSM 2006) O juramento na sala do jogo de péla,<br />

representado artisticamente na ilustração, a<strong>ss</strong>inalou a<br />

rebelião do Terceiro Estado, apoiada por di<strong>ss</strong>identes da<br />

nobreza e do clero, na reunião dos Estados Gerais, em<br />

1789. A partir daí, foi po<strong>ss</strong>ível<br />

I – as camadas populares tomarem as ruas parisienses e<br />

a<strong>ss</strong>altarem a fortaleza da Bastilha.<br />

II – a abolição dos direitos e deveres feudais.<br />

III – a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,<br />

garantindo aos franceses o direito à liberdade, à<br />

igualdade perante a lei e à inviolabilidade da<br />

propriedade, entre outros.<br />

IV – oco<strong>rr</strong>er a ruptura com a ordem jurídica do Antigo<br />

Regime e a França tornar-se uma monarquia<br />

constitucional.<br />

(O juramento na sala do jogo de peia<br />

– Jacques-Louis David)<br />

Ensino Médio 9<br />

História


Geografia História<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I e II d) apenas I e IV<br />

b) apenas II e III e) I, II, III e IV<br />

c) apenas III e IV Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

<strong>10</strong><br />

HG.19 Revolução Francesa<br />

HG.20 Napoleão, Congre<strong>ss</strong>o de Viena e<br />

América espanhola<br />

01) (UFSM - 1999) Entre os movimentos de independência na<br />

América, convém destacar a independência do Haiti,<br />

cuja(s) peculiaridade(s) é (são) a(s) seguinte(s):<br />

I - A independência da colônia, inicialmente chamada São<br />

Domingos, deco<strong>rr</strong>eu da Revolução Francesa e<br />

começou quando os escravos, liderados por<br />

Tou<strong>ss</strong>aint, incendiaram os canaviais e expulsaram os<br />

exércitos franceses e espanhóis da região.<br />

II - Em 1806, De<strong>ss</strong>alines proclamou a independência da<br />

colônia que pa<strong>ss</strong>ou a ser chamada de Haiti, primeira<br />

nação negra independente do mundo, cujo regime<br />

político adotado foi o comunismo.<br />

III - A independência do Haiti foi feita pelos criollos, elite<br />

agrária proprietária de te<strong>rr</strong>as e escravos, contando<br />

ainda com a participação da ma<strong>ss</strong>a de escravos.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas I e II.<br />

b) apenas II. e) apenas II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

HG.21 Revoluções liberais e<br />

nacionalismo<br />

01) (UFSM - 2001) As primeiras décadas do século XIX foram<br />

marcadas pelo movimento de independência dos países<br />

da América Latina, com exceção de Cuba, que<br />

permaneceu colônia espanhola até 1898.<br />

Qual das alternativas a seguir reflete a situação de<strong>ss</strong>es<br />

países após a independência?<br />

a) De forma geral, não houve profundas transformações<br />

nas estruturas políticas e socioeconômicas, com<br />

exceção do Equador.<br />

b) A América Espanhola se dividiu em vários países,<br />

diferente do que aconteceu com o Brasil, em função<br />

não só das especificidades culturais, mas também da<br />

pre<strong>ss</strong>ão norte-americana.<br />

c) E<strong>ss</strong>es países podem ser caracterizados pela<br />

estabilidade política e pelo predomínio das oligarquias<br />

rurais.<br />

d) Oco<strong>rr</strong>eram a desarticulação do sistema colonial, a<br />

liderança da aristocracia rural "criolla" e a<br />

subordinação à Inglate<strong>rr</strong>a.<br />

e) Diante da ausência do poder político institucionalizado,<br />

surgiram os "caudillos", que preservaram o<br />

personalismo político e defenderam a modernização e<br />

a independência do capital estrangeiro.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

02) (UFSM - 1999) No proce<strong>ss</strong>o de ruptura do Vice-reinado do<br />

Prata com a metrópole, oco<strong>rr</strong>eu a formação do Estado<br />

argentino. Ne<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, o papel preponderante coube<br />

ao(s)<br />

a) caudilhos, ou seja, líderes políticos e chefes militares<br />

que enfrentaram os chapetones e moldaram o Estado<br />

para atender aos seus intere<strong>ss</strong>es.<br />

b) burgueses, visto que incrementaram a economia do<br />

Estado a ponto de torná-la competitiva e plenamente<br />

capitalista.<br />

c) clero, especialmente no que se refere à concretização<br />

de independência segundo projeto dos padres Hidalgo<br />

e Morelos que previa a soberania plena.<br />

d) criollos que, empolgados com os suce<strong>ss</strong>os da Gue<strong>rr</strong>a<br />

Guaranítica, romperam os laços da dominação<br />

metropolitana.<br />

e) militares que, intere<strong>ss</strong>ados na apropriação das te<strong>rr</strong>as<br />

dos índios e na nacionalização das indústrias,<br />

instalaram o regime militar na Argentina.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

–<br />

Ensino Médio<br />

03) (UFSM - 2000) Na Europa, na primeira metade do século<br />

XIX, o triunfo do capitalismo industrial acompanhava os<br />

avanços do liberalismo clá<strong>ss</strong>ico. É(São) característica(s)<br />

de<strong>ss</strong>e período:<br />

I - A tentativa de Restauração feita por Carlos X, em 1830,<br />

na França, une povo e a burguesia num movimento<br />

revolucionário que vai culminar com a ascensão de<br />

Luís Filipe de Orleans.<br />

II - Os liberais italianos do norte, originários de Parma e<br />

Módena, inspirados na revolução liberal francesa,<br />

uniram liberalismo e nacionalismo e se empenharam<br />

em pôr fim à dominação estrangeira e unificar a Itália.<br />

III - Na Inglate<strong>rr</strong>a, a ação dos liberais se expre<strong>ss</strong>ou no<br />

Movimento Cartista, organizado pela burguesia, que<br />

pregava a reforma eleitoral.<br />

IV - O modelo de liberalismo adotado pelos estados<br />

alemães foi a Zollverein, que consistia numa<br />

unificação econômica e social dos estados, promovida<br />

pelo governo e burguesia.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e IV.<br />

b) apenas III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas I, II e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

04) (UFSM - 2001) Em 1830, a Europa é va<strong>rr</strong>ida por revoltas<br />

que têm suas origens<br />

I - no ideário da Revolução Francesa.<br />

II - no socialismo da burguesia em ascensão.<br />

III - nos princípios do liberalismo e do nacionalismo.<br />

IV - no ideário da Santa Aliança.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />

b) apenas I e III. e) apenas II, III e IV.<br />

c) apenas II e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

05) (UFSM 2007) A expulsão das tropas napoleônicas da<br />

Espanha, em 1813, po<strong>ss</strong>ibilita a restauração do trono<br />

espanhol. Como o objetivo de restabelecer a ordem, o<br />

novo rei reprime os movimentos de emancipação política<br />

que vinham oco<strong>rr</strong>endo nas colônias americanas, desde<br />

18<strong>10</strong>. e<strong>ss</strong>as novas determinações da Metrópole abalam o<br />

quadro sociopolítico da América, gerando<br />

a) aceitação pacífica da elite criolla, tendo em vista que a<br />

desordem comercial e política ocasionada pelas<br />

revoltas seria superada.<br />

b) restabelecimento do sistema de monopólio e<br />

incremento dos pólos comerciais americanos, tanto<br />

para exportação de produtos primários quanto para<br />

importação de manufaturas.<br />

c) consolidação do poder político da Coroa e controle dos<br />

grupos sociais nativos que aspiravam à independência<br />

política.<br />

d) incremento das revoltas coloniais, em especial aquelas<br />

protagonizadas pelos trabalhadores das minas, dos<br />

campos e das oficinas de artesanato.<br />

e) revitalização e fortalecimento dos projetos<br />

independentistas, liderados por membros da cla<strong>ss</strong>e<br />

dos grandes proprietários de te<strong>rr</strong>as e minas.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

HG.22 Estados Unidos no século XIX<br />

01) (UFSM - 2002) O Presidente dos E.U.A., James Monroe,<br />

fez, em 1823, uma declaração ao congre<strong>ss</strong>o que ficou<br />

conhecida como "Doutrina Monroe". E<strong>ss</strong>a declaração<br />

definia uma postura a ser adotada diante<br />

a) do Bloqueio Continental.<br />

b) da Liga das Nações.<br />

c) do Pacto Colonial.<br />

d) da Comuna de Paris.<br />

e) das potências coloniais e das nações latino-americana<br />

recém-independentes.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

02) (UFSM - 2003) A história dos Estados Unidos e a história<br />

do Brasil po<strong>ss</strong>uem aproximações, semelhanças.<br />

Marque verdadeira (V) na(s) frase(s) que comprova(m)<br />

e<strong>ss</strong>a afirmação e falsa (F) na(s) que não a comprova(m).


( ) A abolição nacional da escravidão se proce<strong>ss</strong>ou na<br />

2ª metade do século XIX nos dois países.<br />

( ) Idéias e movimentos defenderam a soberania das<br />

províncias ou colônias, através de propostas de<br />

adoção de uma Confederação.<br />

( ) Houve uma política voltada para a expansão<br />

te<strong>rr</strong>itorial tanto no período "colonial" quanto no pósindependência<br />

(até meados do século XIX), rumo<br />

ao oeste e ao sul.<br />

( ) A Carta Constitucional dos Estados Unidos e a<br />

Constituição (1824) adotada no 1º Império do Brasil<br />

seguem o modelo de Estado e de governo<br />

federalista.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) V - V - F - V. d) F - F - V - F.<br />

b) V - V - V - F. e) F - F - V - V.<br />

c) F - V - F - F.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

03) (UFSM - 2000) A doutrina Monroe, elaborada pelo<br />

presidente dos Estados Unidos, J. Monroe (1817/25),<br />

defendia a idéia de "América para os americanos" e<br />

pretendia ser solidária à independência das nações latinoamericanas.<br />

Com relação a e<strong>ss</strong>a doutrina, é co<strong>rr</strong>eto<br />

afirmar:<br />

a) visava a ate<strong>rr</strong>orizar as potências européias, garantindo<br />

a ação colonizadoras ao México.<br />

b) vedava às potências européias novos<br />

empreendimentos coloniais na América.<br />

c) objetivava reunir as regiões americanas em torno de um<br />

grande projeto de integração do continente americano.<br />

d) refletia o forte sentimento anticolonialista existente na<br />

Europa e nos países latino-americanos.<br />

e) estava diretamente relacionada às idéias iluministas<br />

trazidas da Europa durante a colonização norteamericana.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

04) (UFSM - 2000) "Tinha de haver uma luta (...). Os estados<br />

do sul e os do norte trabalhavam de maneira diferente,<br />

pensavam diferente, viviam diferente. No norte a lavoura<br />

em pequena escala, o transporte por navios, as<br />

manufatura que cresciam, tudo produzido pelo trabalho<br />

branco; no sul havia a monocultura com o trabalho negro.<br />

(...) E<strong>ss</strong>a luta se a<strong>rr</strong>astou por 60 anos, e finalmente<br />

eclodiu com a gue<strong>rr</strong>a civil."<br />

(HUBERMANN, Leo. "História da Riqueza dos<br />

Estados Unidos." Ed. São Paulo: 1983.)<br />

E<strong>ss</strong>e texto remete à Gue<strong>rr</strong>a de Sece<strong>ss</strong>ão Norte-<br />

Americana (1861-1865) que teve como conseqüência(s):<br />

I - a marginalização do negro que, após a escravidão,<br />

pa<strong>ss</strong>ou a sofrer uma série de pre<strong>ss</strong>ões, inclusive de<br />

organizações, como Ku-Klux-Klan.<br />

II - a aprovação de tarifas protecionistas que levaram ao<br />

avanço do proce<strong>ss</strong>o capitalista norte-americano.<br />

III - a vitória da industrialização, a desorganização<br />

econômica do sul escravocrata, o rompimento do<br />

isolacionismo e o início da política imperialista.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e III.<br />

b) apenas II. e) I, II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

05) (UFSM - 2003) A Gue<strong>rr</strong>a de Sece<strong>ss</strong>ão nos EUA, retratada<br />

também no filme "E o vento levou", ocasionou<br />

a) a independência das Treze Colônias da Inglate<strong>rr</strong>a e a<br />

formação dos Estados Unidos da América.<br />

b) o retorno da unidade política norte-americana, com o<br />

domínio da elite do norte sobre a do sul.<br />

c) a iniciativa de expansão ao oeste e ao leste,<br />

conquistando novas te<strong>rr</strong>as e anexando áreas da<br />

América do Sul com o fim de torná-las colônias.<br />

d) um levante social na região do México, levando Morelos<br />

e Hidalgo ao poder por mais de <strong>10</strong> anos.<br />

e) a abolição da escravatura nos EUA e a retomada do<br />

poder pelos unitaristas do sul.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

HG.23 Imperialismo<br />

01) (UFSM - 1999) A<strong>ss</strong>inale a afirmativa co<strong>rr</strong>eta em relação ao<br />

proce<strong>ss</strong>o de colonização da África e da Ásia, realizado<br />

pelas principais potências mundiais, nos séculos XIX e<br />

XX.<br />

a) O término do Apartheid, na África do Sul, só foi po<strong>ss</strong>ível<br />

pela de<strong>rr</strong>ota dos exércitos ingleses na Gue<strong>rr</strong>a dos<br />

Bôeres.<br />

b) O fim da escravidão, apesar de ser fundamental para a<br />

implantação do capitalismo na África, só oco<strong>rr</strong>eu<br />

quando o MPLA (Movimento pela Libertação de<br />

Angola) tomou o poder em Angola.<br />

c) A conquista colonial teve a finalidade de transformar a<br />

África e a Ásia em fornecedores de matérias-primas,<br />

consumidores de produtos industriais e receptores de<br />

investimentos das potências mundiais.<br />

d) O Japão foi o país asiático que mais se beneficiou das<br />

colônias conquistadas na África, pois nelas instalou o<br />

seu excedente populacional, entre outros benefícios.<br />

e) A chamada partilha da África foi conseqüência direta do<br />

Tratado de Paz de Versalhes, firmado entre os<br />

vencedores e os perdedores da 1ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

02) (UFSM 2007) A 2ª Revolução Industrial, no período de<br />

1860 a 19<strong>10</strong>, caracteriza-se por novas tecnologias: o<br />

proce<strong>ss</strong>o Be<strong>ss</strong>emer de transformação do fe<strong>rr</strong>o em aço, a<br />

criação do dínamo (movido à eletricidade) e do motor a<br />

combustão interna (movido por derivados de petróleo).<br />

MELLO, L. I. A. e COSTA, L. C. A. História Moderna<br />

e Contemporânea. São Paulo: Scipione, 1999.<br />

p. 201. (texto adaptado).<br />

E<strong>ss</strong>as transformações tecnológicas permitem maior<br />

produtividade e acúmulo de capitais, po<strong>ss</strong>ibilitando<br />

I. a consolidação das pequenas e médias empresas e o<br />

desaparecimento dos conglomerados industriais.<br />

II. o surgimento de grandes bancos, capazes de realizar<br />

empréstimos e financiamentos para empreendimentos<br />

industriais de grande vulto.<br />

III. a crise do neocolonialismo, uma vez que o ace<strong>ss</strong>o à<br />

matéria-prima para indústrias, a<strong>ss</strong>im como garantias<br />

para investimentos na Ásia, África e América estão<br />

a<strong>ss</strong>egurados pela regras do livre comércio.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I d) apenas II e IV<br />

b) apenas II e) apenas III e IV<br />

c) apenas II e III<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

03) (UFSM 2005) As figuras expre<strong>ss</strong>am duas dimensões do<br />

proce<strong>ss</strong>o histórico africano desde o século XIX.<br />

Na caricatura alemã, o rei Leopoldo II, colonizador do<br />

Congo Belga, aparece cercado de crânios e dinheiro.<br />

In: SARAIVA, José F. S. Formação da Africa Contemporânea. São<br />

Paulo: Atual, 1987, p. 32.<br />

Coletores de bo<strong>rr</strong>acha mutilados, vítimas<br />

da dominação colonial no Congo Belga.<br />

In: CANÉDO, Letícia B. A descolonização da Ásia e da África. São<br />

Paulo: Atual, Campinas, UNICAMP, 1986.<br />

Ensino Médio 11<br />

História


Geografia História<br />

Considerando e<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, a<strong>ss</strong>inale V nas<br />

características verdadeiras ou F nas falsas.<br />

( ) A África adquiriu grande importância para a Europa no<br />

século XIX, devido às matérias-primas e alimentos<br />

que podiam fornecer.<br />

( ) Muitos exploradores contribuíram para a expansão do<br />

poder europeu na África, ao efetivarem o que eles<br />

entendiam como mi<strong>ss</strong>ão civilizadora nas te<strong>rr</strong>as<br />

africanas.<br />

( ) A expansão do cristianismo na África contribuiu para<br />

humanizar o colonialismo europeu e proteger os povos<br />

nativos da ganância dos empresários.<br />

( ) A partilha da África em 1884-1885 representou um<br />

pacto das potências européias para a preservação da<br />

integridade dos povos e das culturas nativas.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta<br />

a) F – V – F – V. d) F – V – V – F.<br />

b) V – F – V – F. e) V – V – F – F.<br />

c) F – F – V – V.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

04)<br />

(UFSM<br />

2006)<br />

Júlio Verne (1828-1905) foi um famoso romancista<br />

francês. Em seus livros, descreveu engenhos, máquinas e<br />

viagens que somente seriam realizadas décadas depois.<br />

Em 1863, imaginou o balão dirigível, em Cinco semanas<br />

num balão; em 1870, inventou um submarino elétrico, em<br />

Vinte mil léguas submarinas; no mesmo ano, descreveu<br />

uma viagem espacial, em À roda da Lua. Sua ficção<br />

relaciona-se com<br />

a) o surgimento da física quântica, deco<strong>rr</strong>ente do<br />

crescimento urbano e industrial desenfreados.<br />

b) o avanço do movimento operário, das lutas populares e<br />

do “espectro do comunismo”, tal qual Marx previra.<br />

c) o desmantelamento dos Estados liberais e a montagem<br />

das monarquias constitucionais e parlamentaristas.<br />

d) a descrença em relação à ciência e à cultura<br />

patrocinada pela Europa imperialista.<br />

e) o avanço da ciência e da tecnologia do mundo<br />

industrial, bem como com o otimismo da sociedade<br />

burguesa.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

12<br />

HG.24 Primeira Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />

HG.25 Socialismo e Revolução Ru<strong>ss</strong>a<br />

01) (UFSM 2007) “Todas as relações imutáveis e<br />

esclerosadas, com o seu cortejo de representações e de<br />

concepções vetustas e veneráveis di<strong>ss</strong>olvem-se; as<br />

recém-constituídas co<strong>rr</strong>ompem-se antes de tomarem<br />

consistência. Tudo o que era estável e sólido desmancha<br />

no ar; (...).”<br />

IN: MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido<br />

comunista (1ª ed. 1848). Porto Alegre|: L&PM, 2001, p. 29.<br />

Ne<strong>ss</strong>e pequeno trecho, Marx e Engels sugerem o caráter<br />

transformador e transitório do capitalismo industrial. Sobre<br />

e<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o histórico, que se inicia com a 1ª Revolução<br />

Industrial, pode-se afirmar:<br />

I. A Inglate<strong>rr</strong>a foi pioneira, a partir da 2ª metade do século<br />

dezoito e seu crescimento industrial baseou-se na<br />

fabricação de mercadorias de consumo de ma<strong>ss</strong>as,<br />

como os têxteis.<br />

II. Industrialização e trabalho escravo nem sempre foram<br />

incompatíveis, visto que a produção de algodão no sul<br />

dos EUA, com mão-de-obra escrava, fornecia matériaprima<br />

para a indústria britânica.<br />

III. A industrialização acelerou a urbanização e o<br />

desenvolvimento tecnológico, excluindo grande parte<br />

dos trabalhadores da produção e provocando, na 1ª<br />

metade do século dezenove, o enfraquecimento do<br />

movimento operário, como demonstram o ludismo e o<br />

cartismo.<br />

Ensino Médio<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I d) apenas II e III<br />

b) apenas II e) I, II e III<br />

c) apenas I e II<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HG.26 Crise de 1929 e nazifascismo<br />

01) (UFSM - 2002)<br />

(AQUINO, Rubim, LISBOA, Ronaldo e PEREIRA NETO, André.<br />

"Fazendo a História". Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. p. 134.)<br />

A charge se refere a uma das crises cíclicas do<br />

Capitalismo, a queda da Bolsa de Valores de New York,<br />

em 1929. Nela evidencia-se uma das características<br />

de<strong>ss</strong>a crise, ou seja,<br />

a) a falência dos banqueiros e o alastramento da rece<strong>ss</strong>ão<br />

nos países do leste europeu.<br />

b) a venda desenfreada das ações na Bolsa de Valores<br />

em New York e maciços investimentos dos E.U.A. nos<br />

países não-alinhados.<br />

c) as greves gerais empreendidas pelos operários, os<br />

quais lutavam pela manutenção do emprego, aumento<br />

salarial e negociação das dívidas das fábricas.<br />

d) o agravamento da questão social, expre<strong>ss</strong>o nas<br />

manifestações dos operários, dos trabalhadores sem<br />

te<strong>rr</strong>a e dos desempregados do comércio, o que<br />

precipitou a crise do FMI.<br />

e) o alastramento do desemprego e a conseqüente<br />

redução do poder aquisitivo do mercado consumidor<br />

norte-americano.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

02) (UFSM - 2004) Observe a figura:<br />

Super-Homem. "Super Intere<strong>ss</strong>ante", jun. 2002. p. 40.<br />

Quanto ao Super-Homem, criado em 1938, pode-se<br />

afirmar que cumpriu o papel de<br />

a) estimular a conciliação entre americanos e nazistas.<br />

b) restabelecer os valores que orientaram a formação dos<br />

EUA.<br />

c) difundir o ideário da participação coletiva própria do<br />

capitalismo liberal.<br />

d) produzir reflexão crítica a respeito do individualismo<br />

burguês.<br />

e) fortalecer a auto-estima da sociedade abalada pela<br />

depre<strong>ss</strong>ão econômica.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”


03) (UFSM - 1999) A 1ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial deco<strong>rr</strong>eu da disputa<br />

pela hegemonia mundial entre os principais países<br />

imperialistas, agrupados em duas alianças: Tríplice<br />

Aliança e Tríplice Entente. O fim do conflito não eliminou<br />

as divergências mas, sim, agravou-as, provocando o(a)<br />

a) gue<strong>rr</strong>a ru<strong>ss</strong>o-japonesa pela conquista da Mandchúria.<br />

b) emergência do nazismo na Alemanha e do fascismo na<br />

Itália.<br />

c) criação da ONU e da OTAN e gue<strong>rr</strong>a na Coréia.<br />

d) agravamento da questão social e organização da<br />

A<strong>ss</strong>ociação Internacional dos Trabalhadores.<br />

e) gue<strong>rr</strong>a hispano-americana pela independência de Cuba<br />

e anexação de Porto Rico e Filipinas pelos EUA.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

04) (UFSM - 2000) "Fascinante Fascismo" é o título do artigo<br />

em que Susan Sontag delineia e<strong>ss</strong>e movimento<br />

acontecido na Itália, durante a primeira metade deste<br />

século.<br />

Com relação ao regime fascista, analise as afirmações<br />

indicando se são verdadeiras (V) ou falsas (F) .<br />

( ) É adotado como posição política de crítica às<br />

democracias liberais e ao comunismo soviético.<br />

( ) Suas bases foram preparadas por Mu<strong>ss</strong>olini, que<br />

recebeu apoio da burguesia industrial e financeira<br />

para impor um regime ditatorial.<br />

( ) Pode ser caracterizado pelo repúdio ao comunismo,<br />

ao racismo e ao catolicismo.<br />

( ) A partir da década de trinta, oco<strong>rr</strong>eu maior<br />

intervenção do Estado na educação, meios de<br />

comunicação e economia, o que se a<strong>ss</strong>ociou a um<br />

projeto expansionista.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) V - F - V - F. d) V - V - F - V.<br />

b) F - F - V - V. e) F - V - F - V.<br />

c) V - V - V - F.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

05) (UFSM - 2001) A 1ª Grande Gue<strong>rr</strong>a Mundial promoveu<br />

profundas alterações na economia, sociedade e<br />

mentalidade dos países diretamente envolvidos no<br />

conflito, em especial na Alemanha, o que levaria os<br />

nazistas ao poder em 1933.<br />

Com relação ao regime nazista alemão de<strong>ss</strong>e período,<br />

analise as afirmações indicando se são verdadeiras (V) ou<br />

falsas (F).<br />

( ) As origens da Alemanha nazista podem ser<br />

encontradas na de<strong>rr</strong>ota alemã na 1ª Grande Gue<strong>rr</strong>a<br />

Mundial e no sentimento de humilhação nacional<br />

proveniente do Tratado de Versalhes.<br />

( ) O estado nazista na Alemanha a<strong>ss</strong>umiu um caráter<br />

totalitário na medida em que tudo era controlado<br />

por e<strong>ss</strong>e Estado em um regime unipartidário.<br />

( ) No ideário nazista, estão o racismo e o militarismo.<br />

( ) O nazismo, diferente do fascismo, pregava a<br />

aversão aos princípios da ideologia socialista e à<br />

igreja católica.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) V - V - F - V. d) F - V - F - F.<br />

b) V - V - V - F. e) F - F - V - V.<br />

c) V - F - V - F.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

06) (UFSM - 2002) Leia o texto a seguir.<br />

O estado __________ como mais alta e mais poderosa<br />

expre<strong>ss</strong>ão de personalidade é uma força, mas uma força<br />

espiritual. É a soma de todas as manifestações da vida<br />

moral e intelectual do homem. Suas funções, em<br />

conseqüência, não podem ser limitadas às que mantêm a<br />

ordem e a paz, como era a doutrina liberal. Não apenas<br />

um meio mecânico, definindo a esfera em que os<br />

indivíduos podem exercer seus supostos direitos [...]<br />

(CARVALHO, Delgado de. "História Documental Moderna e<br />

Contemporânea". Rio de Janeiro: Record Cultural, 1976. p. 316.)<br />

A<strong>ss</strong>inale a alternativa que completa a lacuna.<br />

a) de direito d) comunista<br />

b) socialista e) fascista<br />

c) democrático<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

07) (UFSM - 2003) Considerando os regimes políticos<br />

totalitários na Europa, a<strong>ss</strong>inale verdadeira (V) ou falsa (F)<br />

nas afirmações a seguir.<br />

( ) Antônio Salazar, que se opunha ao liberalismo, ao<br />

socialismo e à democracia, apoiou-se em idéias<br />

conservadoras da sociedade portuguesa, a fim de<br />

fortalecer sua política nacionalista.<br />

( ) Francisco Franco, com o apoio da Alemanha de<br />

Hitler e da Itália de Mu<strong>ss</strong>olini, após 3 anos de<br />

sangrenta luta, saiu-se vitorioso na chamada<br />

"Gue<strong>rr</strong>a Civil Espanhola".<br />

( ) O governo de Mu<strong>ss</strong>olini, em 1927, elaborou a Carta<br />

do Trabalho, na qual estabeleceu garantia de<br />

direitos para os trabalhadores, como férias pagas,<br />

previdência social e formação/qualificação<br />

profi<strong>ss</strong>ional, e atrelou o sindicato ao Estado.<br />

( ) O governo de Perón, na Argentina, caracterizou-se<br />

pela política justicialista, por um discurso populista<br />

e pela submi<strong>ss</strong>ão e atrelamento dos sindicatos ao<br />

Estado.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) V - V - V - F. d) V - F - V - F.<br />

b) F - V - F - V. e) V - F - F - V.<br />

c) F - V - F - F.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

08) (UFSM - 1999) O fim da 2ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial provocou<br />

várias alterações sociais, políticas e econômicas,<br />

resultando no(a)<br />

a) "Crack" da bolsa de New York, explosão da 1ª bomba<br />

atômica e Revolução Cubana.<br />

b) Gue<strong>rr</strong>a do Golfo, fundação da sociedade das nações e<br />

reunificação alemã.<br />

c) Gue<strong>rr</strong>a Civil Espanhola, fundação do estado de Israel e<br />

Gue<strong>rr</strong>a dos Boxers.<br />

d) Gue<strong>rr</strong>a Fria, Independência da Índia e Revolução<br />

Chinesa.<br />

e) Revolução Mexicana, instituição do Apartheid e<br />

unificação italiana.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “<br />

09) (UFSM 2007)<br />

Os cartazes utilizados durante a Gue<strong>rr</strong>a Civil Espanhola<br />

(1936-1939) buscaram mobilizar a população a favor da<br />

República. A respeito de<strong>ss</strong>e conflito, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />

a) O apoio de Hitler (Alemanha) e Mu<strong>ss</strong>olini (Itália) foi<br />

decisivo para de<strong>rr</strong>otar a Monarquia e instalar<br />

novamente a República, regime político que se<br />

mantém até hoje na Espanha.<br />

b) As tropas de Franco esba<strong>rr</strong>aram na força da Igreja<br />

Católica espanhola, que detinha controle sobre a<br />

educação e po<strong>ss</strong>uía muitas riquezas, sendo<br />

proprietária de grande parcela de te<strong>rr</strong>as.<br />

c) A Igreja Católica e o exército foram as duas instituições<br />

que deram sustentação ao movimento republicano e<br />

defenderam reformas como a agrária e o<br />

estabelecimento de um ensino laico.<br />

d) O discurso nacionalista e anticomunista, bem como a<br />

defesa de um Estado autoritário, co<strong>rr</strong>espondem às<br />

forças políticas vitoriosas em 1939 sob a liderança de<br />

Franco e se inserem no contexto de crise do<br />

capitalismo liberal após 1929.<br />

e) Voluntários de diversos países, inclusive o Brasil, sem o<br />

aval da Internacional Comunista, formaram as<br />

Brigadas internacionais em apoio à luta fascista e<br />

nacionalista.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

Ensino Médio 13<br />

História


Geografia História<br />

<strong>10</strong>) (UFSM 2005) Considerando a crise do capitalismo<br />

liberal nos EUA, nas décadas de 1920 e 30, é po<strong>ss</strong>ível<br />

afirmar:<br />

a) A quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em<br />

outubro de 1929, foi o fato gerador da crise de<br />

superprodução da economia norte-americana.<br />

b) A produção industrial mantida num patamar elevado,<br />

sem que houve<strong>ss</strong>e mercado consumidor, foi o<br />

elemento desencadeador da crise.<br />

c) O crescimento econômico dos anos 20 aparelhou a<br />

agricultura e a indústria dos EUA, para enfrentar as<br />

crises deco<strong>rr</strong>entes da retração do mercado.<br />

d) A Bolsa de Valores de Nova York, ao longo da década<br />

de 1920, pautou seus negócios com objetividade, sem<br />

permitir especulações com o valor das ações.<br />

e) A aspiração por enriquecimento rápido e fácil, comum<br />

na sociedade dos EUA, não colaborou para a quebra<br />

da Bolsa de Valores de Nova York.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

14<br />

HG.27 Segunda Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />

e Gue<strong>rr</strong>a Fria<br />

01) (UFSM - 1999) Em 1961, o presidente norte-americano,<br />

John Kennedy, lançou o programa "Aliança para o<br />

Progre<strong>ss</strong>o", cujo objetivo era<br />

a) aumentar o potencial militar americano, impondo-se<br />

como nação hegemônica perante os países aliados, o<br />

que reverteu em favor da industrialização de todos<br />

eles.<br />

b) diminuir a influência comunista na América, visto que já<br />

era intensa na totalidade das nações latinoamericanas.<br />

c) impedir o avanço comunista, de orientação soviética,<br />

nos países aliados e fazer frente ao impacto da<br />

Revolução Cubana.<br />

d) incrementar as indústrias nacionais, po<strong>ss</strong>ibilitando tãosomente<br />

o progre<strong>ss</strong>o dos países integrantes da<br />

Aliança, mesmo que fo<strong>ss</strong>em socialistas.<br />

e) pregar a revolução na liberdade, reconhecendo a<br />

soberania dos povos na definição dos seus sistemas<br />

econômico, social e político.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

02) (UFSM - 2002) Considerando as políticas imperialistas<br />

norte - americanas, numere a 2ª coluna de acordo com a<br />

1ª.<br />

1. Big-Stick<br />

2. Aliança para o Progre<strong>ss</strong>o<br />

( ) constitui-se num programa de auxílio econômico<br />

para a América Latina.<br />

( ) foram intervenções militares para defender os<br />

intere<strong>ss</strong>es norte-americanos na América Central.<br />

( ) apoiou-se na ideologia do Destino manifesto e na<br />

Doutrina Monroe.<br />

( ) foi uma proposta do governo Kennedy para evitar a<br />

expansão do comunismo na América.<br />

( ) estimulou as reformas de alcance social.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) 2 - 2 - 1 - 2 - 1. d) 1 - 2 - 2 - 1 - 1.<br />

b) 2 - 1 - 1 - 1 - 2. e) 1 - 2 - 2 - 2 - 1.<br />

c) 2 - 1 - 1 - 2 - 2.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

03) (UFSM - 1999) Que crise(s) internacional(is) impediu(ram)<br />

o governo Kennedy de fazer uma "revolução pacífica", ou<br />

seja, executar os propósitos da "Aliança para o<br />

Progre<strong>ss</strong>o"?<br />

I - O episódio da Baía dos Porcos, quando exilados<br />

cubanos, treinados nos EUA, tentaram de<strong>rr</strong>ubar Fidel<br />

Castro.<br />

II - A escalada do Vietnã, quando Kennedy mandou<br />

"conselheiros militares" ajudarem o governo próocidental<br />

de Saigon.<br />

III - A crise dos Mí<strong>ss</strong>eis, em 1962, quando os EUA<br />

descobriram que a URSS instalava bases de<br />

lançamento em Cuba, o que levou as relações<br />

soviético-americanas a ponto crítico.<br />

Ensino Médio<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e III.<br />

b) apenas II. e) I, II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

04) (UFSM - 2000) Analise as afirmações a respeito da<br />

descolonização da África e da Ásia e indique se são<br />

verdadeiras (V) ou falsas (F).<br />

( ) A descolonização da Ásia e da África só oco<strong>rr</strong>eu<br />

após o término da Segunda Gue<strong>rr</strong>a Mundial; o<br />

declínio dos países europeus depois da gue<strong>rr</strong>a e o<br />

avanço do nacionalismo estimularam os<br />

movimentos de libertação.<br />

( ) No proce<strong>ss</strong>o de independência da Índia, o destaque<br />

coube ao líder Mahatma Gandhi. responsável pela<br />

unidade política da ex-colônia inglesa.<br />

( ) A independência da Argélia se consolidou em 1954,<br />

quando se formou a Frente de Libertação Nacional<br />

(FLN), que usava a tática de gue<strong>rr</strong>ilha contra os<br />

franceses.<br />

( ) No proce<strong>ss</strong>o de descolonização da África, a<br />

primeira colônia inglesa a conquistar a<br />

independência foi Costa do Ouro, que pa<strong>ss</strong>ou a se<br />

chamar Gana, em 1957.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) V - F - F - V. d) F - V - V - V.<br />

b) V - F - V - F. e) F - V - F - V.<br />

c) F - F - V - F.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

05) (UFSM - 2002) Leia o fragmento a seguir.<br />

ATA DA INDEPENDÊNCIA DA ÍNDIA<br />

18 de julho de 1947<br />

1. A partir do dia 15 de agosto de 1947, dois Domínios<br />

independentes serão estabelecidos na Índia,<br />

conhecidos sob os respectivos nomes de Índia e de<br />

Paquistão. No presente ato, os ditos domínios serão<br />

chamados "novos domínios" e o mencionado quinze<br />

de agosto será chamado "dia designado". [...]<br />

(CARVALHO, Delgado de. "História Documental Moderna e<br />

Contemporânea". Rio de Janeiro: Record Cultural, 1976. p. 323.)<br />

Observa-se, através do texto, que a Índia foi dividida.<br />

E<strong>ss</strong>a divisão oco<strong>rr</strong>eu, principalmente, por motivos<br />

a) religiosos. d) diplomáticos.<br />

b) geopolíticos. e) sociais.<br />

c) econômicos.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

06) (UFSM - 2000) "A poesia fugiu dos livros, agora está nos<br />

jornais.<br />

Os telegramas de Moscou repetem Homero.<br />

Mas Homero é velho. Os telegramas cantam<br />

/um mundo novo<br />

que nós, na escuridão, ignorávamos."<br />

Os versos pertencem à "Carta a Stalingrado", Carlos<br />

Drummond de Andrade, e tratam de uma batalha decisiva<br />

para os aliados, durante a 2ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial, a<strong>ss</strong>im como<br />

apontam a construção de um "mundo novo".<br />

Através de<strong>ss</strong>es versos, inferem-se as tensões e<br />

esperanças da época, ou seja,<br />

I - a consolidação do socialismo.<br />

II - o esgotamento da literatura.<br />

III - a vitória sobre o nazi-facismo.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas I e III.<br />

b) apenas II. e) apenas II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”


07) (UFSM - 2000) A "Gue<strong>rr</strong>a Fria", que se desenvolveu após<br />

o término da 2ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial, foi liderada pelos EUA e<br />

URSS, dando origem a duas importante alianças militares,<br />

conhecidas como<br />

a) COMECON e OTAN.<br />

b) ONU e OTAN.<br />

c) OTAN e Pacto de Varsóvia.<br />

d) Pacto de Varsóvia e Pacto de Washington.<br />

e) COMECON e Pacto de Varsóvia.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

08) (UFSM - 2001) Diante da hostilidade crescente à<br />

revolução socialista, especialmente dos Estados Unidos, o<br />

governo soviético adotou algumas medidas. Que medidas<br />

são e<strong>ss</strong>as?<br />

I - Centralização do poder nas mãos de Josef Stalin,<br />

realizada através do te<strong>rr</strong>or político e da repre<strong>ss</strong>ão.<br />

II - Organização de um bloco socialista coordenado pela<br />

União Soviética.<br />

III - Investimentos maciços de recursos na criação de um<br />

arsenal nuclear equivalente ao norte-americano.<br />

IV - Reformulação e ampliação da agência de serviço<br />

secreto que pa<strong>ss</strong>ou a chamar-se KGB (1954).<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />

b) apenas I e III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas II e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

09) (UFSM - 2001)<br />

E<strong>ss</strong>a foto, tirada no ano de 1961 e referente a dois<br />

conhecidos dirigentes internacionais (Kruschev e<br />

Kennedy), remete ao período conhecido como<br />

"coexistência pacífica", a qual pode ser entendida como<br />

a) paz armada.<br />

b) desarmamento nuclear num prazo de dez anos.<br />

c) desarmamento nuclear num prazo de cinco anos.<br />

d) desarmamento proposto pelos norte-americanos.<br />

e) aceitação de interferências mútuas na economia das<br />

duas potências.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

<strong>10</strong>) (UFSM - 2002) Leia o texto a seguir.<br />

Tornava-se claro que toda a tecnologia em<br />

desenvolvimento na co<strong>rr</strong>ida pela conquista do espaço não<br />

seria só utilizada para viagens espaciais, ou em proveito<br />

da humanidade. Atrás do cenário da "odi<strong>ss</strong>éia do espaço",<br />

ocultavam-se fins bélicos. [...] os foguetes desenvolvidos<br />

poderiam servir tanto para transportar cargas pacíficas<br />

(satélites) como armas atômicas. O progre<strong>ss</strong>o da<br />

humanidade trazia consigo o princípio do fim. Um<br />

incidente internacional, oco<strong>rr</strong>ido em 1962, é exemplar para<br />

demonstrar a permanente tensão vivida pelo mundo.<br />

(MILDER,Saul. "A conquista da lua". São Paulo: FTD, 1997.)<br />

A<strong>ss</strong>inale a alternativa que apresenta o incidente a que o<br />

texto se refere.<br />

a) Invasão da Baía dos Porcos por castristas.<br />

b) Argumento do Muro de Berlim.<br />

c) A invasão da Hungria pela URSS.<br />

d) O não-alinhamento da Iugoslávia.<br />

e) A crise dos mí<strong>ss</strong>eis soviéticos em Cuba.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

11) (UFSM - 2004)<br />

NAKAZAWA, K. "Gen. O dia seguinte".<br />

São Paulo: Conrad, 2001, p. 5.<br />

Do ponto de vista dos Estados Unidos, as bombas<br />

lançadas em Hiroshima e Nagasaki visavam<br />

a) a abreviar a gue<strong>rr</strong>a com o Japão e a provar aos países<br />

europeus a sua superioridade econômica.<br />

b) a concretizar o entendimento diplomático com o Japão<br />

e a Alemanha, com vistas à consolidação da paz.<br />

c) a ence<strong>rr</strong>ar a gue<strong>rr</strong>a com menos custos de vidas<br />

humanas para os dois lados do conflito.<br />

d) a testar nova tecnologia militar e a inaugurar o exercício<br />

do poder sem utilização de técnicas de te<strong>rr</strong>or.<br />

e) a sinalizar para a URSS o seu poderio bélico e a<br />

terminar a gue<strong>rr</strong>a sem maior custo de tropas e armas<br />

americanas.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

12) (UFSM 2007)<br />

Em 1953, nos Estados Unidos, o jornalista Edward R.<br />

Mu<strong>rr</strong>ow utiliza seu programa na TV CBS – a maior rede de<br />

TV norte-americana – para denunciar a política de “caça<br />

às bruxas” do senador Joseph McCarthy.<br />

O contexto da década de 50, em que está ambientado<br />

e<strong>ss</strong>e episódio, que foi tambem tema do filme “Boa-noite e<br />

boa sorte”, coresponde às alternativas a seguir, EXCETO<br />

a) formulação da Doutrina Truman e criação do Comitê de<br />

Atividades Antiamericanas para realizar a propaganda<br />

comunista em apoi à União Soviética.<br />

b) fragilização dos direitos civis e políticos nos EUA –<br />

qualquer pe<strong>ss</strong>oa com críticas ao capitalismo podia ser<br />

considerada um potencial inimigo do Estado e traidor<br />

da Pátria.<br />

c) Revolução Cubana em contraposição à politica dos<br />

EUA de ter a América Latina sob sua influência – algo<br />

enunciado desde a Doutrina Monroe, na 1ª metade do<br />

século dezenove.<br />

d) apoio dos EUA, atraves da CIA, à de<strong>rr</strong>ubada do<br />

governo Jacob Arbanz da Guatemala – e<strong>ss</strong>e governo<br />

vinha atuando na defesa do intere<strong>ss</strong>e nacional e<br />

social ao implementar a reforma agrária e expropriar a<br />

empresa norte-americana United Fruit Company.<br />

e) apoio dos EUA à queda do 1º Ministro iraniano<br />

Mohammed Mo<strong>ss</strong>adegh, que havia nacionalizado os<br />

campos de petróleo – o poder é a<strong>ss</strong>umido pelo Xá<br />

Reza Pahlevi, aliado de Washington.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

Ensino Médio 15<br />

História


Geografia História<br />

13) (UFSM 2007) A história das sociedades oscila entre a<br />

ordem e a desordem, entre a estruturação do mundo<br />

sociopolítico e a po<strong>ss</strong>ibilidade do seu desregramento. As<br />

imagens ilustram e<strong>ss</strong>a afirmação e compõem parte dos<br />

fenômenos políticos do século vinte.<br />

Sobre a realidade histórica retratada pelas imagens, podese<br />

afirmar:<br />

I. O nazismo foi gestado como resposta ao caos social<br />

que abateu a Alemanha na decada de 1930 e teve<br />

amplo apoio cultural.<br />

II. O incremento da indústria bélica fez parte do esforço da<br />

Alemanha nazista para reerguimento econômico e<br />

combate ao desemprego.<br />

III. A gue<strong>rr</strong>a – apesar sas mortes e destruição – estava<br />

inserida no projeto de reerguimento da Alemanha do<br />

ponto de vista político e econômico.<br />

IV. As campanhas militares nazistas – devido ao custo<br />

humano em mortes e mutilações – jamais<br />

conquistaram o apoio das ma<strong>ss</strong>as trabalhadoras.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e II d) apenas II e IV<br />

b) apenas I, II e III e) apenas III e IV<br />

c) apenas I, III e IV<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

14) (UFSM 2006) Sobre a Ásia, após a 2ª Gue<strong>rr</strong>a Mundial,<br />

pode-se afirmar:<br />

a) Oco<strong>rr</strong>eu a Revolução Chinesa, oriunda<br />

fundamentalmente do operariado industrial, com a<br />

vitória dos nacionalistas frente aos comunistas, que se<br />

refugiaram em Taiwan.<br />

b) A Índia, até então colônia francesa, obtém sua<br />

independência sob a liderança de Ghandi que,<br />

objetivando o fim da exploração colonial, consegue<br />

unir hindus e muçulmanos.<br />

c) A libertação nacional do Vietnã acontece na luta,<br />

primeiramente contra as colonizações inglesas e<br />

norte-americana e, a partir de meados do século XX,<br />

com a vitória sobre os franceses.<br />

d) Muitos países asiáticos aproveitaram-se do<br />

fortalecimento da França e da Inglate<strong>rr</strong>a, durante a 2ª<br />

Gue<strong>rr</strong>a Mundial e depois dela, para realizarem sua<br />

independência.<br />

e) Através da Conferência de Bandung, formou-se um<br />

bloco de países não-alinhados, liderados pelo Egito,<br />

Índia e Indonésia, que pretendiam uma alternativa à<br />

bipolaridade estabelecida pela Gue<strong>rr</strong>a Fria.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

15) (UFSM 2006) O Governo do Presidente Jimmy Carter<br />

(1977 – 1980) co<strong>rr</strong>espondeu a um contexto em que<br />

a) a política externa dos EUA encobriu as denuncias de<br />

violação de direitos humanos, como torturas, prisões<br />

políticas e a<strong>ss</strong>a<strong>ss</strong>inatos cometidos pelas ditaduras<br />

militares latino-americanas.<br />

16<br />

Ensino Médio<br />

b) a Revolução Islâmica no Irã, liderada pelo Aiatolá<br />

Khomeini, de<strong>rr</strong>ubou o governo do Xá Reza Pahlevi,<br />

aliado dos EUA, para implantar um regime<br />

antiocidente e que defendia os fundamentos do<br />

islamismo.<br />

c) a Revolução Sandinista, na Nicarágua, de inspiração<br />

Marxista, terminou com o longo período de dominação<br />

da família Somoza, instalando um governo aliado dos<br />

EUA.<br />

d) na América Central, intensificou-se a Gue<strong>rr</strong>a Fria, pois o<br />

governo de Carter financiou gue<strong>rr</strong>ilhas pró-EUA na<br />

Nicarágua e em El Salvador.<br />

e) no Brasil, a Ditadura Militar não permitiu qualquer<br />

medida para abertura política e anistia àqueles que<br />

tinham participado da luta armada.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

01) (UFSM - 2004)<br />

HG.28 Gue<strong>rr</strong>a Fria na<br />

periferia do mundo<br />

OLIVEIRA, Clenir. "Arte literária - Portugal e Brasil".<br />

São Paulo: Moderna, 1999. p. <strong>10</strong>.<br />

Na ilustração, há três formas de representar a figura<br />

feminina através do tema "Maria e o Menino Jesus". E<strong>ss</strong>as<br />

representações se vinculam a diferentes momentos<br />

históricos. Observe as gravuras e analise as afirmativas a<br />

seguir, a<strong>ss</strong>inalando verdadeira (V) ou falsa (F).<br />

( ) "Madona e criança" se vincula ao ideal feminino<br />

estabelecido pela sociedade burguesa.<br />

( ) "Madona da pêra" co<strong>rr</strong>esponde ao momento<br />

histórico de afirmação do projeto católico de<br />

descaracterização da figura feminina.<br />

( ) "A virgem castigando o menino" é expre<strong>ss</strong>ão de<br />

uma sociedade onde a mulher se insere na vida<br />

pública e deixa de ser idealizada.<br />

( ) "Madona da pêra" é produto cultural marcado pelo<br />

naturalismo inspirado no ideário greco-romano.<br />

( ) "A virgem castigando o menino" expre<strong>ss</strong>a o ideal da<br />

mulher dócil, adequada à estrutura familiar<br />

patriarcal.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) F - F - V - V - F. d) V - V - V - F - F.<br />

b) V - F - V - V - V. e) V - F - F - V - V.<br />

c) F - V - F - F - F.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

02) (UFSM - 2004)<br />

PROENÇA, Graça. "História da Arte".<br />

São Paulo: Ática, 2001. p. 261.


A gravura apresenta uma escultura feita com galhos de<br />

árvores das queimadas de Mato Gro<strong>ss</strong>o. Tendo em vista<br />

os proce<strong>ss</strong>os de expre<strong>ss</strong>ão artística e as formas de<br />

ocupação da Amazônia, pode-se afirmar que o artista,<br />

ne<strong>ss</strong>a obra,<br />

a) reverenciou a pujança da natureza brasileira através do<br />

uso de materiais tradicionais no campo das artes<br />

plásticas.<br />

b) recriou elementos da natureza transformando-os em<br />

símbolo de preocupação coletiva em relação à<br />

mudança ambiental.<br />

c) utilizou materiais originários do mundo industrial para<br />

criticar as formas agre<strong>ss</strong>ivas de exploração econômica<br />

das florestas.<br />

d) elegeu a destruição ambiental como cenário ideal para<br />

o habitat do homem e para a expansão da sua<br />

inventividade.<br />

e) moldou a floresta imaginária das sociedades<br />

capitalistas através dos materiais-símbolos da<br />

civilização urbano-industrial.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

03) (UFSM - 2002) Em 1943, presidente argentino Ramón<br />

Castilho foi de<strong>rr</strong>ubado por militares, dentre os quais se<br />

encontrava o Coronel Juan Perón. Posteriormente, ao<br />

a<strong>ss</strong>umir o poder, Perón tornou-se um modelo político ao<br />

adotar o<br />

a) conservadorismo. d) pragmatismo.<br />

b) populismo. e) socialismo.<br />

c) liberalismo.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

04) (UFSM - 2002) Entre os fatores responsáveis pela<br />

ascensão dos regimes militares na América Latina,<br />

podem-se citar:<br />

I - a Gue<strong>rr</strong>a Fria.<br />

II - o colapso do pacto populista.<br />

III - a Revolução Mexicana e seu caráter socialista.<br />

IV - a aproximação da América Latina com os países nãoalinhados.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas.<br />

a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />

b) apenas I e III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas II e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

05) (UFSM - 2003) Sobre a história contemporânea da<br />

América (séculos XIX, XX e XXI), a<strong>ss</strong>inale a afirmativa<br />

INCORRETA.<br />

a) O proce<strong>ss</strong>o de independência da América caracterizouse,<br />

principalmente, pela luta interna dos "criollos".<br />

Como exemplo, tem-se a ação do latifundiário Simon<br />

Bolívar, que tentou unificar os intere<strong>ss</strong>es das regiões e<br />

das respectivas elites através de um projeto<br />

centralizador.<br />

b) Em todo o continente americano, o proce<strong>ss</strong>o de<br />

independência oco<strong>rr</strong>eu em dois momentos: a luta<br />

contra as metrópoles européias e as disputas internas<br />

regionais.<br />

c) No período imperial brasileiro, oco<strong>rr</strong>eram vários<br />

movimentos de contestação à Constituição de 1824,<br />

como a Confederação do Equador, a Revolução<br />

Fa<strong>rr</strong>oupilha e a Cabanagem.<br />

d) A Gue<strong>rr</strong>a da Cisplatina ocasionou a aquisição do<br />

te<strong>rr</strong>itório do Uruguai pelo Brasil e a garantia da livre<br />

navegação pelos rios da Bacia do Prata.<br />

e) A expansão da ação dos Estados Unidos na América<br />

Latina encontra no NAFTA e na pretensa ALCA uma<br />

tentativa de reedição dos fundamentos da Doutrina de<br />

Monroe de 1823.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

06) (UFSM - 2000) O fenômeno do populismo na América<br />

Latina está diretamente vinculado ao (à)<br />

I - ruptura da hegemonia política tradicionalmente exercida<br />

pelas oligarquias agroexportadoras.<br />

II - modernização da economia, aceleração do proce<strong>ss</strong>o<br />

de industrialização e de urbanização<br />

III - tomada do poder pelas cla<strong>ss</strong>es populares.<br />

IV - fortalecimento da ação do Estado, que a<strong>ss</strong>ume<br />

feições autoritárias e paternalistas.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e II. d) apenas I, II e IV.<br />

b) apenas I e III. e) apenas III e IV.<br />

c) apenas II e III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

07) (UFSM - 2001) A vitória da gue<strong>rr</strong>ilha cubana, em 1959,<br />

fortaleceu a idéia de que as forças populares são capazes<br />

de enfrentar e vencer um exército regular, a<strong>ss</strong>im como<br />

demonstrou que as condições para uma revolução<br />

socialista podem ser criadas por um foco de insu<strong>rr</strong>eição.<br />

A(s) conseqüência(s) de<strong>ss</strong>e tipo de revolução para a<br />

América Latina foi(foram)<br />

a) a ampliação das lutas gue<strong>rr</strong>ilheiras no campo e o êxito<br />

de várias revoluções socialistas.<br />

b) a transformação dos partidos comunistas reformistas<br />

em "centrales" da luta armada.<br />

c) o fortalecimento das democracias liberais existentes e a<br />

implantação de reformas sociais.<br />

d) o recuo dos grupos políticos conservadores,<br />

especialmente as Forças Armadas e a Igreja Católica.<br />

e) a difusão de focos gue<strong>rr</strong>ilheiros e a contra-reação<br />

armada de governos ditatoriais.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

08) (UFSM - 2003) No dia 24 de maio de 2002, os Estados<br />

Unidos e a Federação Ru<strong>ss</strong>a firmaram um acordo<br />

diplomático que prevê a redução das ogivas nucleares e<br />

restabelece o Conselho Consultivo Otan-Rú<strong>ss</strong>ia. Segundo<br />

Paulo Fagundes Vizentini ("Zero Hora", 01/06/ 2002,<br />

Caderno de Cultura, p.4-5.), i<strong>ss</strong>o pode significar tanto<br />

outro anúncio do fim da "Gue<strong>rr</strong>a Fria" quanto a<br />

reestruturação de<strong>ss</strong>a Gue<strong>rr</strong>a. A partir de<strong>ss</strong>a consideração,<br />

pode-se afirmar:<br />

a) A Gue<strong>rr</strong>a Fria foi definida pela política de confronto<br />

entre dois sistemas - o capitalismo e o socialismo -<br />

representados pelos estados nacionais, EUA e URSS,<br />

no período da Primeira Gue<strong>rr</strong>a Mundial até o fim da<br />

Gue<strong>rr</strong>a do Vietnã.<br />

b) Especialmente a partir da desestruturação da União<br />

Soviética, a OTAN (Organização do Tratado do<br />

Atlântico Norte) sofre um proce<strong>ss</strong>o de desgaste,<br />

comprometendo a ascensão dos EUA.<br />

c) O Governo de Putin reintroduziu elementos<br />

representativos e simbólicos da antiga URSS,<br />

fortalecendo os vínculos da Federação Ru<strong>ss</strong>a - CEI<br />

(Comunidade de Estados Independentes) com os<br />

países asiáticos, como a China e o Irã, enquanto o<br />

governo de Bush, com a Gue<strong>rr</strong>a no Afeganistão,<br />

estabeleceu a presença dos EUA na Ásia Central.<br />

d) A aproximação entre os Estados Unidos e a Rú<strong>ss</strong>ia<br />

através da OTAN fortaleceu-se, principalmente, com a<br />

ação conjunta na Gue<strong>rr</strong>a do Kosovo (1999).<br />

e) A Primeira Gue<strong>rr</strong>a Mundial, a Segunda Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />

e a Gue<strong>rr</strong>a do Vietnã são exemplos de tentativas de<br />

pôr fim à Gue<strong>rr</strong>a Fria entre EUA e URSS.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

09) (UFSM - 1999) A dependência e o subdesenvolvimento<br />

dos países do terceiro mundo são agravados pela<br />

globalização da economia. A<strong>ss</strong>inale a alternativa<br />

INCORRETA em relação aos princípios da globalização.<br />

a) Surgimento de grandes empresas com filiais e<br />

instalações em diversos países.<br />

b) Instalação de fábricas em países onde os impostos, a<br />

mão-de-obra, as matérias-primas e a proximidade de<br />

mercados são mais favoráveis.<br />

c) Transferência diária de bilhões de dólares de um país<br />

para outro, através do mercado de capitais (Bolsa de<br />

Valores).<br />

d) Proibição de estrangeiros serem acionistas de<br />

empresas nacionais dos países chamados<br />

subdesenvolvidos.<br />

e) Abertura total dos países dependentes ao comércio<br />

exterior.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

Ensino Médio 17<br />

História


Geografia História<br />

<strong>10</strong>) (UFSM - 2002) A DECLARAÇÃO DE BALFOUR<br />

18<br />

"FOREIGN OFFICE"<br />

2 de novembro de 1917<br />

Caro Lord Rothschild,<br />

Eu tenho muito prazer em lhe comunicar, em nome do<br />

Governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de<br />

simpatia com as aspirações judaicas sionistas, que foi<br />

submetida e aprovada pelo Gabinete.<br />

O Governo de Sua Majestade encara favoravelmente<br />

o estabelecimento na Palestina de um Lar Nacional para o<br />

povo judeu e fará todo o po<strong>ss</strong>ível para facilitar a<br />

realização deste objetivo, ficando claramente entendido<br />

que nada será feito que po<strong>ss</strong>a prejudicar os direitos civis e<br />

religiosos das comunidades não-judaicas na Palestina ou<br />

os direitos e o estatuto político que gozam os judeus em<br />

qualquer outro país.<br />

Eu ser-lhe-ia grato de levar esta declaração ao<br />

conhecimento da Federação Sionista.<br />

Sinceramente seu, Arthur James Balfour.<br />

(CARVALHO, Delgado de. "História Documental Moderna e<br />

Contemporânea". Rio de Janeiro: Record Cultural, 1976. p. 288.)<br />

A Declaração de Balfour alicerça um grave conflito que,<br />

atualmente, oco<strong>rr</strong>e entre<br />

a) sérvios e croatas.<br />

b) macedônios e albaneses.<br />

c) gregos e judeus.<br />

d) israelenses e palestinos.<br />

e) turcos e drusos.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

11) (UFSM - 1999) A<strong>ss</strong>ocie as colunas.<br />

1. Subdesenvolvimento<br />

2. Neutralismo<br />

3. Neocolonialismo<br />

4. Apartheid<br />

5. Descolonização<br />

( ) Política defendida na conferência de Bandung<br />

(1955) por alguns países afro-asiáticos, ante a<br />

oposição entre capitalismo e comunismo.<br />

( ) Estágio em que se encontram países que têm a<br />

maioria das atividades econômicas desenvolvida<br />

mediante investimentos de capitais estrangeiros e<br />

que ostentam grandes desigualdades sociais.<br />

( ) Política que priva os não-brancos de todos os<br />

direitos políticos e civis e da maior parte dos<br />

direitos humanos.<br />

( ) Proce<strong>ss</strong>o histórico que se traduziu na obtenção<br />

gradativa da independência das colônias européias<br />

situadas na África e Ásia.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) 1 - 2 - 3 - 4. d) 5 - 3 - 2 - 1.<br />

b) 2 - 4 - 3 - 5. e) 2 - 1 - 4 - 5.<br />

c) 1 - 3 - 5 - 4.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

12) (UFSM 2007) Durante a Copa do Mundo de futebol da<br />

Alemanha (2006), o líder do partido francês da Frente<br />

Nacional, Jean Marie Le Pen, buscando explicar a de<strong>rr</strong>ota<br />

do selecionado de seu país, reclamou do “exce<strong>ss</strong>o de<br />

negros” no time. Em resposta, o zaqueiro da seleção<br />

francesa, Lilian Thuram (oriundo da Martinica), que tinha<br />

como companheiros no selecionado Patrick Vieira<br />

(nascido no Senegal) Zinedine Zidane (cujo pai é<br />

argelino), di<strong>ss</strong>e o seguinte sobre Le Pen: “Ele qeur ser<br />

presidente e não conhece a história do país, i<strong>ss</strong>o é grave<br />

e surpreendente”.<br />

A<strong>ss</strong>inale a(s) afirmação(ões) que pode(m) ser<br />

relacionada(s), com pertinência, a e<strong>ss</strong>a polêmica e à<br />

própria história da França.<br />

I. As idéias de Le Pen contrariam a Declaração dos<br />

Direitos do Homem e do Cidadão, documento<br />

aprovado no contexto inicial da Revolução Francesa<br />

que, ao se contrapor ao Antigo Regime, defendia,<br />

entre outras idéias, que os homens nascem e<br />

permanecem livres e “sem outras distinções que não<br />

sejam as das suas virtudes e as dos seus talentos”.<br />

Ensino Médio<br />

II. Le Pen parece desconhecer ou pelo menos desaprovar<br />

eses caráter multiétnico que compõe a sociedade<br />

francesa, que é resultado, entre outras causas, da<br />

expansão colonial e imperialista da França em áreas<br />

como a América Central e norte da África, cuja<br />

consolidação se deu no século dezenove.<br />

III. O discurso do líder político francês da Frente Nacional<br />

po<strong>ss</strong>ui racista e co<strong>rr</strong>esponde a forças políticas que<br />

têm crescido na Europa, ao longo da década de 1990.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I d) apenas II e III<br />

b) apenas II e) I, II e III<br />

c) apenas I e III<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

13) (UFSM 2005) As imagens ilustram dois momentos da<br />

política externa dos EUA: em 1903, no governo de<br />

Theodore Roosevelt, os EUA apoiaram o Panamá no<br />

rompimento com a Colômbia; em 2003, George W. Bush<br />

decidiu invadir e ocupar o Iraque.<br />

In: KOSHIBA, L. e PEREIRA, Denise M. F. Américas<br />

– uma introdução histórica. São Paulo: Atual, 1992, p. 169.<br />

In: ARRUDA, José J. Nova História – moderna e contemporânea.<br />

São Paulo: EDUSC, 2004, p. 781.<br />

Considerando a política externa norte-americana, analise<br />

as seguintes afirmações:<br />

I. No governo de Theodore Roosevelt (1901-1909), os<br />

EUA a<strong>ss</strong>umem o papel de potência policial ocupando<br />

vários Estados-nações do Caribe e da América Central.<br />

II. O isolacionismo e o respeito pela autodeterminação dos<br />

povos marcam a política externa dos EUA desde o<br />

início do século XX.<br />

III. A política do big stick, proposta por Theodore<br />

Roosevelt, baseava-se na idéia de que os EUA<br />

estavam autorizados a impor seu estilo de vida aos<br />

países latino-americanos.<br />

IV. A nova fase da política externa dos EUA, inaugurada<br />

por George W. Bush, baseia-se no complexo industrial<br />

militar e no fundamentalismo cristão.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I e II. d) apenas II, III e IV.<br />

b) apenas II e III. e) apenas IV.<br />

c) apenas I, III e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”


14) (UFSM 2006) Leia atentamente o texto a seguir.<br />

“Um habitante de Madagascar só dispõe de 5 litros de<br />

água por dia. O americano, segundo a ONU, consome<br />

600, os europeus, 200. De energia, cada americano<br />

precisa em média de tanta quanto três suíços, quatro<br />

italianos, 160 tanzanianos e 1<strong>10</strong>0 ruandenses. Na luta do<br />

‘bem contra o mal’ é impo<strong>ss</strong>ível ser igual ao ‘bem’”.<br />

Revista Fórum, nº 2, 2001. p. 16<br />

Utilizando-se de seus conhecimentos, analise a crítica no<br />

texto e a<strong>ss</strong>inale a alternativa co<strong>rr</strong>eta.<br />

a) O “way of life” americano representa um modelo<br />

universalmente inaplicável no projeto de globalização.<br />

b) O desenvolvimento sustentável no planeta só será<br />

alcançado no momento em que os americanos<br />

gastarem menos água e pouparem mais energia.<br />

c) É preciso aumentar a ajuda humanitária dos países<br />

pobres como Tanzânia e Ruanda.<br />

d) O objetivo do desenvolvimento sustentado, em nível<br />

mundial, é elevar o padrão de consumo de países<br />

pobres ao padrão americano.<br />

e) As grandes diferenças regionais existentes no mundo<br />

impedem o proce<strong>ss</strong>o de globalização de qualquer<br />

natureza.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

15) (UFSM 2006) A ilustração, de autoria do cartunista norteamericano<br />

Peter Kuper, nos remete à nova ordem social<br />

pós-gue<strong>rr</strong>a fria, que apresenta as seguintes<br />

características:<br />

(h<strong>tt</strong>p:///www.peterkuper.com/stock_jps_j/<br />

imagens/Empire2_j.jpg)<br />

a) apesar da resistência iraquiana à ocupação norteamericana<br />

do Iraque, os EUA demonstram respeito<br />

aos Direitos Humanos com o fechamento das prisões<br />

de Abu Ghraib (Iraque) e Guantanamo (Cuba).<br />

b) a desintegração de blocos regionais que buscam<br />

submeter-se ao poderio norte-americano, como é o<br />

caso da União Européia.<br />

c) decadência econômica e militar na China, que combina<br />

um sistema político de partido único com uma<br />

economia que se abre, seletivamente, ao capital<br />

externo.<br />

d) adoção do neoliberalismo em países latino-americanos<br />

como Brasil e Argentina, com aumento do papel do<br />

Estado na economia, através das privatizações de<br />

empresas estatais e maior despesa em gastos sociais,<br />

diminuindo o desemprego.<br />

e) os EUA a<strong>ss</strong>umiram a condição de única superpotência<br />

mundial, sem considerar a posição da ONU, como no<br />

caso da invasão do Iraque, em 2003.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

16) (UFSM 2006) Na construção da nova ordem mundial, o<br />

pontificado de João Paulo II (1978-2005) teve um papel<br />

fundamental. Quanto às suas realizações, pode-se<br />

apontar:<br />

(João Paulo II na praça de São Pedro. In: Veja.<br />

Ed. Especial, nº 40, abril de 2005, p. 59)<br />

I – O apoio i<strong>rr</strong>estrito à economia capitalista quanto à<br />

ênfase no consumo e na aplicação de tecnologia<br />

poupadora de mão-de-obra.<br />

II – O esforço para o desmantelamento do império<br />

soviético, especialmente a partir do apoio às forças.<br />

III – A defesa das intervenções militares norte-americanas<br />

no Golfo Pérsico, a partir das Gue<strong>rr</strong>as do Golfo.<br />

IV – A vitória sobre as alas progre<strong>ss</strong>istas do clero católico<br />

e o revigoramento do ideário conservador no plano da<br />

moral e dos costumes.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas III e IV.<br />

b) apenas II e III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas II e IV<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

17)<br />

(UFSM<br />

2006)<br />

(ALMEIDA, Lucia Marian; RIGOLIN, Tércio. Fronteiras<br />

da Globalização: Geografia Geral e do Brasil.<br />

São Paulo: Ática, 2004. p. 306.)<br />

O tráfico de drogas representa uma atividade de grande<br />

impacto econômico, político e social em países do mundo<br />

todo. Considerando as proposições a respeito do<br />

narcotráfico, a<strong>ss</strong>inale a alternativa INCORRETA.<br />

a) Manutenção de uma economia paralela, com criação de<br />

milhares de empregos diretos e indiretos.<br />

b) A posição estratégica da Colômbia no continente<br />

americano facilita a diversificação de rotas no planeta.<br />

c) Embora não tenha nenhuma área expre<strong>ss</strong>iva de cultivo<br />

de coca, o Brasil representa importante área de<br />

pa<strong>ss</strong>agem da droga e lavagem de dinheiro.<br />

Ensino Médio 19<br />

História


Geografia História<br />

d) Nas áreas urbanas, criam-se estruturas de pode<br />

paralelo que se aproveitam do “vazio” deixado pelo<br />

Estado nas políticas de a<strong>ss</strong>istência social.<br />

e) Na América Andina, o plantio de coca representa a<br />

principal base econômica das grandes propriedades.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

18) (UFSM 2006) “Nas últimas décadas, o proce<strong>ss</strong>o de<br />

urbanização tornou mais evidente o abismo entre as<br />

elites, brancas e ricas, e os pobres, índios e mestiços. As<br />

divisões regionais são mais recentes. O Altiplano dos<br />

Andes, onde fica a capital é habitado sobretudo por índios<br />

que vivem da agricultura de subsistência. Algumas<br />

providencias souberam se aproveitar do proce<strong>ss</strong>o de<br />

abertura da economia (...), para atrair capital externo e<br />

desenvolver a economia local.”<br />

Revista Veja, edição 1909 – ano 38,<br />

nº 24 – 15 de junho de 2005. p. 79. (adaptado)<br />

O texto se refere a um dos países mais pobres da América<br />

do Sul, marcado pela desigualdade social e pela<br />

problemática da racionalização do setor petrolífero e do<br />

gás natural, que estão na origem da crise política e<br />

institucional vigente. Selecione a alternativa que apresenta<br />

e<strong>ss</strong>e país.<br />

a) Peru. d) Venezuela.<br />

b) Equador. e) Colômbia.<br />

c) Bolívia.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

19) (UFSM 2006) Observe a figura.<br />

20<br />

Revista Te<strong>rr</strong>a, Ano 8, nº 4, edição 84, p. 20)<br />

Em muitos países do mundo, o direito à livre expre<strong>ss</strong>ão é<br />

tolhido por motivos de ordem política e/ou religiosa, como<br />

é o caso dos Estados Islâmicos. Qual das características<br />

de<strong>ss</strong>es países melhor explica a perda da liberdade?<br />

a) A desigualdade na distribuição da riqueza entre os<br />

donos do petróleo e a grande ma<strong>ss</strong>a pobre de<strong>ss</strong>es<br />

países.<br />

b) A existência de constantes conflitos armados nas<br />

fronteiras de<strong>ss</strong>es países, o que demanda uma maior<br />

presença militar do Estado.<br />

c) A negação da separação entre o Estado e a religião se<br />

traduz no estabelecimento de um rígido controle moral<br />

sobre o conjunto da população.<br />

d) A proliferação de grupos paramilitares fortemente<br />

armados, como o Hamas palestino e o Hezbollah<br />

libanês, que contribuiu para aumentar o medo e<br />

diminuir a livre expre<strong>ss</strong>ão popular.<br />

e) A grande diversidade religiosa da população, obrigando<br />

o Estado a manter um rígido controle para evitar a<br />

eclosão de conflitos religiosos.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

20) (UFSM 2006) Leia o texto a seguir.<br />

“Considerada um pa<strong>ss</strong>o decisivo para a paz no Oriente<br />

Médio, a retirada israelense da Faixa de Gaza – e de<br />

quatro a<strong>ss</strong>entamentos da Cisjordânia – começou ontem<br />

com atos de violência. Após 38 anos de ocupação,<br />

militares de Israel enfrentam a resistência de moradores<br />

de colônias judaicas da Faixa de Gaza.”<br />

Jornal zero Hora, Porto Alegre, 16/08/2005, p. 23.<br />

A retirada dos colonos judeus da Faixa de Gaza e da<br />

Cisjordânia deve-se<br />

I – aos acordos de paz entre Israel e a Autoridade<br />

Palestina que transferiram, para este ultimo, o controle<br />

de<strong>ss</strong>as áreas.<br />

01) d<br />

02) d<br />

Ensino Médio<br />

II – às tentativas de criação de um Estado Palestino<br />

te<strong>rr</strong>itoralmente unitário.<br />

III – ao aci<strong>rr</strong>amento de conflitos entre grupos judeus<br />

ortodoxos e o governo israelense.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I d) apenas I e II<br />

b) apenas II e) I, II e III<br />

c) apenas III<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

GABARITO<br />

HG.O1 – Pré-História, Egito e<br />

Mesopotâmia<br />

03) d<br />

04) c<br />

HG.O2 – Palestina, Fenícia e Pérsia<br />

01) c<br />

02) c<br />

01) c<br />

01) a<br />

02) b<br />

HG.03 - Grécia<br />

03) a<br />

04) c<br />

HG.O4 - Roma<br />

05) c<br />

HG.O5 – Alta Idade Média Ocidental<br />

03) a<br />

04) a<br />

05) b<br />

HG.O6 – Alta Idade Média Oriental<br />

01) e 02) d<br />

01) d<br />

02) a<br />

01) b<br />

HG.O7 – Baixa Idade Média<br />

03) b<br />

04) c<br />

HG.O8 – Crise do Século XIV<br />

HG.09 Transição feudo-capitalista e<br />

Estados<br />

01) d<br />

01) e<br />

02) b<br />

01) c<br />

02) a<br />

01) d<br />

02) b<br />

HG.<strong>10</strong> Absolutismo monárquico e<br />

mercantilismo<br />

03) b<br />

04) d<br />

HG.11 Cultura renascentista<br />

03) a<br />

04) c<br />

HG.12 Divisão da cristandade<br />

HG.13 Expansão marítimo-comercial<br />

HG.14 América pré-colombiana<br />

03) c<br />

04) d


HG.15 Conquista e colonização da<br />

América<br />

HG.16 Inglate<strong>rr</strong>a nos séculos XVII e<br />

XVIII<br />

01) c<br />

02) e<br />

01) c<br />

02) b<br />

03) c<br />

04) d<br />

HG.17 Iluminismo e liberalismo<br />

03) a<br />

04) c<br />

HG.18 Independência dos<br />

Estados Unidos<br />

01) d 02) b 03) e<br />

HG.19 Revolução Francesa<br />

HG.20 Napoleão, Congre<strong>ss</strong>o de Viena e<br />

América espanhola<br />

01) a<br />

01) d<br />

02) a<br />

01) e<br />

02) b<br />

01) c<br />

02) c<br />

01) c<br />

01) e<br />

02) e<br />

03) b<br />

04) d<br />

01) c<br />

02) c<br />

03) e<br />

04) a<br />

05) a<br />

01) a<br />

02) b<br />

03) b<br />

04) a<br />

05) d<br />

06) d<br />

07) e<br />

HG.21 Revoluções liberais e<br />

nacionalismo<br />

03) c<br />

04) b<br />

05) e<br />

HG.22 Estados Unidos no século XIX<br />

03) b<br />

04) e<br />

05) b<br />

HG.23 Imperialismo<br />

03) e<br />

04) e<br />

HG.24 Primeira Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />

HG.25 Socialismo e Revolução Ru<strong>ss</strong>a<br />

HG.26 Crise de 1929 e nazifascismo<br />

05) b<br />

06) e<br />

07) a<br />

08)<br />

09) d<br />

<strong>10</strong>) b<br />

HG.27 Segunda Gue<strong>rr</strong>a Mundial<br />

e Gue<strong>rr</strong>a Fria<br />

06) d<br />

07) c<br />

08) e<br />

09) a<br />

<strong>10</strong>) e<br />

11) e<br />

12) a<br />

13) b<br />

14) e<br />

15) b<br />

HG.28 Gue<strong>rr</strong>a Fria na<br />

periferia do mundo<br />

08) c<br />

09) d<br />

<strong>10</strong>) d<br />

11) e<br />

12) e<br />

13) e<br />

14) a<br />

15) e<br />

16) c<br />

17) e<br />

18) c<br />

19) c<br />

20) a<br />

Ensino Médio 21<br />

História


Geografia História<br />

22<br />

Ensino Médio


HB.O1 – Expansão Marítimo-comercial<br />

Ibérica<br />

01. (UFSM 2003)<br />

DOMINGUES, J. & FIUSA, L. “História – O<br />

Brasil em Foco”. São Paulo: FTD, 1996. p.36.<br />

A charge trata de aspectos históricos importantes:<br />

a) as diferentes nações européias negociavam seus<br />

conflitos diplomaticamente.<br />

b) os habitantes da América percebiam a civilização<br />

européia como um modelo de relação entre os povos.<br />

c) a civilização européia propunha negociações que<br />

envolviam gue<strong>rr</strong>as entre os adeptos de uma religião e<br />

os ateus.<br />

d) os habitantes da América aguardavam que os<br />

colonizadores resolve<strong>ss</strong>em suas contendas.<br />

e) a civilização vivida pelos europeus significava disputa<br />

entre as nações.<br />

HB.O2 – Período Pré-Colonial e Antigo<br />

Sistema Colonial<br />

01. (UFSM 1999) "O monopólio do comércio das colônias pela<br />

metrópole define o sistema colonial porque é através dele<br />

que as colônias preenchem sua função histórica, isto é,<br />

respondem aos estímulos que lhes deram origem, que<br />

formam a sua razão de ser, enfim, que lhes dão sentido."<br />

(NOIVAS, Fernando A. O Brasil nos quadros do Antigo Sistema<br />

Colonial. In: MOTA, Carlos Guilherme(org.). BRASIL EM<br />

PERSPECTIVA. São Paulo: Difel.)<br />

O texto expre<strong>ss</strong>a a situação do Brasil no chamado Pacto<br />

Colonial. Sobre i<strong>ss</strong>o, pode-se dizer que<br />

a) a colonização do Brasil se inseriu nos quadros da<br />

expansão imperialista mundial e constituiu um<br />

importante pilar de sustentação do Estado colonial.<br />

b) a colonização foi, em sua e<strong>ss</strong>ência, motivada pelo<br />

intere<strong>ss</strong>e do Estado e dos grupos dominantes em<br />

adquirir e acumular metais preciosos e te<strong>rr</strong>as e em<br />

conquistar mercados.<br />

c) o pacto transformava a economia colonial numa<br />

economia central cuja função era gerar riquezas para<br />

a economia periférica metropolitana.<br />

d) o pacto favorecia os senhores feudais da metrópole<br />

que, recebendo dos colonos os privilégios do<br />

monopólio, apropriavam-se do extraordinário lucro<br />

gerado pela industrialização das colônias.<br />

e) a colônia era estimulada a produzir mercadorias<br />

manufaturadas, o que promovia o desenvolvimento do<br />

mercado interno e a acumulação de capital comercial<br />

pela burguesia mercantil nacional.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

02. (UFSM 1995) ”Os índios andam mais sem nenhuma<br />

cobertura. Vivem em aldeias com sete ou oito casas. Cada<br />

casa está cheia de gente e nela cada um tem sua rede de<br />

dormir armada. Não há entre eles nenhum rei, nem<br />

justiça.” (Pero de Magalhães Gandavo, século XVI).<br />

Através do texto, que se refere à vida cotidiana das<br />

comunidades indígenas brasileiras, destaca-se que:<br />

a) as relações de parentesco representam um papel<br />

secundário na comunidade a qual não tinha rei,<br />

porque a unidade social era realizada pelo clã.<br />

b) Inexistia, na vida tribal, uma autoridade coercitiva,<br />

porque os índios constituíam uma sociedade sem<br />

Estado.<br />

c) os índios viviam numa anarquia social, à medida que<br />

desconheciam a justiça.<br />

d) os índios não nece<strong>ss</strong>itavam de rei, porque, vigorava o<br />

regime de economia natural, com um sistema de<br />

trabalho coletivo dirigido pelo Xamã.<br />

e) o fato de inexistir a figura do rei exclui a po<strong>ss</strong>ibilidade<br />

da existência de qualquer tipo de hierarquia.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

03. (UFSM 1995) A partir da segunda metade do século XVI, o<br />

número de trabalhadores escravos africanos superou o de<br />

indígenas como mão-de-obra exploradora nas áreas<br />

produtoras de açúcar. A(s) razão(ões) principal(ais) de<strong>ss</strong>e<br />

fato foi(ram):<br />

a) a defesa do indígena pela Igreja, através de<br />

regulamentos, bulas e aldeamentos, o que impediu a<br />

escravização do índio pelo branco colonizador.<br />

b) a fuga do indígena para as florestas, o que<br />

impo<strong>ss</strong>ibilitou a captura e a escravização do índio pelo<br />

branco colonizador.<br />

c) as diversas rebeliões indígenas, como a<br />

“Confederação dos Tamoios”, 1563, que tornaram a<br />

captura e a escravização do índio uma empreitada<br />

muito onerosa.<br />

d) o tráfico negreiro que já mostrara ser uma atividade<br />

altamente lucrativa e, conseqüentemente,<br />

acumuladora de capitais para a burguesia<br />

metropolitana.<br />

e) a incapacidade de o índio se adaptar às técnicas de<br />

cultivo da cana e o fato de a Igreja Católica proclamar<br />

como justa a escravidão dos africanos.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

04. (UFSM 1999) Sobre a organização econômica, social e<br />

política das comunidades indígenas brasileiras, no período<br />

inicial da conquista do te<strong>rr</strong>itório pelos portugueses, é<br />

co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />

I - Os nativos viviam em regime de comunidade primitiva,<br />

em que a te<strong>rr</strong>a era de propriedade privada dos casais<br />

e os instrumentos de trabalho eram de propriedade<br />

coletiva.<br />

II - A divisão das tarefas era por sexo e por idade; as<br />

mulheres cozinhavam, cuidavam das crianças,<br />

plantavam e colhiam; os homens participavam de<br />

atividades gue<strong>rr</strong>eiras, da caça, da pesca e da<br />

de<strong>rr</strong>ubada da floresta para fazer a lavoura.<br />

III - A sociedade era organizada em cla<strong>ss</strong>es sociais, sendo<br />

o excedente da produção controlado pelos chefes das<br />

aldeias, responsáveis pela distribuição dos bens entre<br />

os indígenas.<br />

IV - Os indígenas brasileiros não praticavam o comércio<br />

pois tudo que produziam destinava-se à subsistência,<br />

realizando apenas trocas rituais de presentes.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I e II. d) apenas IV.<br />

b) apenas I e III. e) apenas II e IV.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

05. (UFSM 2006) “Diz-se geralmente que a negra co<strong>rr</strong>ompeu<br />

a vida sexual da sociedade brasileira (...) É absurdo<br />

responsabilizar-se o negro pelo que não foi obra sua (...),<br />

mas do sistema social e econômico em que funcionaram<br />

pa<strong>ss</strong>ava e mecanicamente. Não há escravidão sem<br />

depravação sexual. É da e<strong>ss</strong>ência mesma do regime. (...)<br />

Não era o negro (...) o libertino: mas o escravo a serviço<br />

do intere<strong>ss</strong>e econômico e da ociosidade voluptuosa dos<br />

senhores. Não era a “raça inferior” a fonte de co<strong>rr</strong>upção,<br />

mas o abuso de uma raça por outra.”<br />

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala.<br />

Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 372 e 375.<br />

Considerando o texto, é co<strong>rr</strong>eto afirmar que a degradação<br />

moral da sociedade açucareira no Nordeste brasileiro<br />

tinha como eixo<br />

Ensino Médio 23<br />

História


Geografia História<br />

a) a estrutura frágil da Igreja colonial e seu reduzido<br />

trabalho na di<strong>ss</strong>eminação dos valores cristãos.<br />

b) as relações de poder entre a metrópole e a colônia,<br />

desfavoráveis a e<strong>ss</strong>a ultima quanto aos preços dos<br />

seus produtos.<br />

c) a complexa formação étnica da sociedade açucareira,<br />

misturando raças em detrimento dos costumes<br />

portugueses.<br />

d) a natural co<strong>rr</strong>upção do ser humano, que jamais<br />

encontra limites, seja na Igreja ou na polícia, para a<br />

expre<strong>ss</strong>ão dos instintos.<br />

e) as relações sociais de produção do engenho<br />

açucareiro, base da ordem social colonial.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

06. (UFSM 1999) O ano de 1998 marca os quinhentos anos<br />

do Descobrimento do Brasil, pois, "Em 1498, D. Manuel<br />

ordenava que Duarte Pacheco Pereira navega<strong>ss</strong>e pelo<br />

Mar Oceano, a partir das ilhas de Cabo Verde até o limite<br />

de 370 léguas [estipuladas pelo Tratado de Tordesilhas].<br />

É esta a primeira viagem, efetivamente conhecida pelos<br />

portugueses, às costas do litoral norte do Brasil"<br />

(FRANZEN, Beatriz. A presença portuguesa no Brasil antes de 1500.<br />

In: ESTUDOS LEOPOLDENSES. São Leopoldo:<br />

Unisinos, 1997. p. 95.).<br />

E<strong>ss</strong>e fato fez parte<br />

a) da expansão marítimo-comercial européia, que<br />

deslocou o eixo econômico do Medite<strong>rr</strong>âneo para o<br />

Atlântico.<br />

b) da expansão capitalista portuguesa, em sua fase<br />

mercantil-colonial plenamente consolidada no Brasil.<br />

c) do avanço marítimo português, tendo Duarte Pacheco<br />

Pereira papel relevante na espionagem e pirataria no<br />

Atlântico.<br />

d) do proce<strong>ss</strong>o de instalação de feitorias no Brasil, pois<br />

Duarte Pacheco Pereira instalou a primeira feitoria, ou<br />

seja, São Luiz do Maranhão.<br />

e) das expedições exploradas do litoral brasileiro, cujo<br />

papel de reconhecimento econômico e geográfico<br />

coube a Duarte Pacheco Pereira.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

07. (UFSM 2000) "Esta te<strong>rr</strong>a, Senhor, é muito chã e muito<br />

formosa. Nela não podemos saber se haja ouro, nem<br />

prata, nem coisa alguma de metal; porém, a te<strong>rr</strong>a em si é<br />

de muitos bons ares (...) querendo aproveitar dar-se-á<br />

nela tudo (...)". E<strong>ss</strong>e trecho é parte da carta que Pero Vaz<br />

de Caminha escreveu, em 1500, ao rei de Portugal, com<br />

informações sobre o Brasil. Com base no texto, é co<strong>rr</strong>eto<br />

afirmar:<br />

a) Havia a intenção de colonizar imediatamente a te<strong>rr</strong>a,<br />

retirando os bens exportáveis para atender o mercado<br />

internacional.<br />

b) Iniciava-se o proce<strong>ss</strong>o de ocupação da te<strong>rr</strong>a,<br />

circunscrito aos limites do mercantilismo industrial e<br />

colonial.<br />

c) Desde o princípio, os portugueses procuraram<br />

escravizar os povos indígenas a fim de encontrarem<br />

os metais preciosos.<br />

d) Estava evidente o intere<strong>ss</strong>e em explorar a te<strong>rr</strong>a nos<br />

moldes do mercantilismo.<br />

e) Era preponderante a intenção de estabelecer a<br />

agricultura com o trabalho livre e familiar no Brasil.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

08. (UFSM 2001)<br />

24<br />

Ensino Médio<br />

A charge<br />

I - ilustra a maneira formal dos navegantes portugueses<br />

frente à ingenuidade dos índios.<br />

II - refere-se a uma pa<strong>ss</strong>ividade dos índios diante dos<br />

navegantes portugueses.<br />

III - a<strong>ss</strong>inala, de maneira cômica, o encontro de duas<br />

civilizações que resultaria em etnocídio.<br />

IV - anuncia a disposição bélica do expansionismo<br />

português e a resistência indígena.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e IV.<br />

b) apenas II. e) apenas III e IV.<br />

c) apenas I e III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

09. (UFSM 1996) O início da conquista do te<strong>rr</strong>itório brasileiro<br />

pelos portugueses, a partir de 1500, é um dos episódios<br />

da expansão marítima européia, no momento de transição<br />

do feudalismo para o capitalismo naquele continente.<br />

Ne<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, forma-se o sistema colonial da época<br />

mercantilista.<br />

I- é clara a vinculação entre a colonização e o Estado<br />

absolutista, uma vez que a política colonial, dentro da<br />

ótica mercantilista, utilizava a metrópole como agente<br />

de desenvolvimento da Colônia.<br />

II- a Colônia devia ser um local de mercado consumidor<br />

para os produtos da metrópole e de fornecimento de<br />

artigos de que a metrópole nece<strong>ss</strong>itava.<br />

III- a Colônia era o elemento que garantia a autosuficiência<br />

metropolitana, dando ao Estado absolutista<br />

condições vantajosas na conco<strong>rr</strong>ência com outras<br />

potências.<br />

IV- o pacto colonial desencadeou o proce<strong>ss</strong>o de<br />

colonização almejado pela burguesia industrial<br />

lusitana.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas:<br />

a) I e III apenas. d) III e IV apenas.<br />

b) II e IV apenas. e) I, II, III e IV.<br />

c) II e III apenas.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HB.O3 – Lavoura Canavieira, União<br />

Ibérica e Invasões Estrangeiras<br />

01. (UFSM 2001) Como se caracterizava a estrutura social do<br />

Brasil colonial até o século XVIII?<br />

I - A colônia apresentava dois grupos importantes: os<br />

latifundiários brancos e os escravos negros. Entre<br />

e<strong>ss</strong>as duas camadas, existia um grupo intermediário,<br />

sem posição definida, formado por a<strong>ss</strong>alariados,<br />

pequenos proprietários e biscateiros.<br />

II - Havia imobilidade de cla<strong>ss</strong>es, estratificação,<br />

a<strong>ss</strong>ociação entre riqueza e po<strong>ss</strong>e de escravos, sendo<br />

a cor da pele um elemento de identificação da posição<br />

social dos indivíduos.<br />

III - Era uma sociedade de caráter aristocrático, patriarcal,<br />

onde o grupo dominante legava aos demais grupos<br />

sociais sua mentalidade e seu comportamento social.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e III.<br />

b) apenas II. e) I, II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

02. (UFSM 1997) O engenho, a casa grande e a senzala<br />

constituíram, no Brasil colônia, um modelo onde as<br />

relações sociais se baseavam no(a):<br />

a) exogamia.<br />

b) antropocentrismo.<br />

c) reciprocidade.<br />

d) politecnia.<br />

e) patriarcado.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”


03. (UFSM 1997) O Brasil sofreu, ao longo do século XVI,<br />

invasões de potências européias, porém foi no século XVII<br />

que os holandeses se estabeleceram no nordeste<br />

brasileiro. O principal motivo de<strong>ss</strong>a ação foi:<br />

a) dominar a produção e o comércio do açúcar.<br />

b) estabelecer uma zona de livre comércio.<br />

c) criar uma base de ações contra a Espanha.<br />

d) realizar um comércio triangular com as 13 Colônias.<br />

e) desbravar o sertão em busca de prata.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

04. (UFSM 1998) Em relação ao Brasil dos tempos coloniais,<br />

costuma-se dizer que os escravos eram “mãos e pés do<br />

senhor do engenho”.<br />

Portanto, a riqueza produzida na Colônia dependia de<strong>ss</strong>e<br />

trabalhador. Em relação à economia e à sociedade<br />

escravista brasileiras, que foram o sustentáculo da<br />

dominação colonial portuguesa, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />

I- a valorização do tráfico negreiro como atividade<br />

comercial altamente lucrativa implicou o aumento da<br />

utilização dos indígenas como mão-de-obra escrava,<br />

os quais eram comercializados pelos escravistas<br />

norte-americanos.<br />

II- havia um elevado índice de mortalidade entre os<br />

escravos utilizados nas lavouras açucareira, causado<br />

pelo rigor do trabalho, pelas condições insalubres e<br />

pela violência a que estavam submetidos.<br />

III- nos engenhos, havia também homens livres<br />

expropriados, que não foram integrados à produção<br />

mercantil e que trabalhavam nas roças de<br />

subsistência.<br />

IV- na casa grande, durante a produção açucareira, a<br />

figura dominante era a do senhor do engenho e<br />

patriarca que se subordinava apenas ao poder dos<br />

pequenos proprietários.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s):<br />

a) apenas I. d) apenas II e III.<br />

b) apenas I e II. e) apenas IV.<br />

c) apenas I e III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

05. (UFSM 2003)<br />

Observe a figura e a<strong>ss</strong>inale a resposta que NÃO é co<strong>rr</strong>eta.<br />

a) A organização da produção açucareira oco<strong>rr</strong>eu de<br />

forma intensificada, com divisão de tarefas e utilização<br />

da tecnologia do período.<br />

b) A atividade açucareira no Brasil foi principalmente<br />

realizada por escravos negros, envolvidos em todas<br />

as etapas da produção.<br />

c) A escravidão estabeleceu-se na América a fim de<br />

sustentar atividades altamente lucrativas para a<br />

metrópole, ou seja, o tráfico e a produção de açúcar.<br />

d) As condições de trabalho implantadas na atividade<br />

açucareira ocupavam a mão-de-obra de forma<br />

intensiva, durante o período de produção.<br />

e) A utilização de mão-de-obra indígena originária da<br />

América foi definidora na organização produtiva<br />

implantada nas várias etapas do fabrico do açúcar.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

06. (UFSM 2005) O estudo da história das relações entre o<br />

trabalho e o meio ambiente, nos primeiros séculos de<br />

colonização portuguesa no te<strong>rr</strong>itório brasileiro, permite<br />

afirmar:<br />

I. A devastação da Mata Atlântica começou com a<br />

chegada dos lusitanos que, utilizando o trabalho dos<br />

índios, provocaram a de<strong>rr</strong>ubada de, pelo menos, dois<br />

milhões de árvores para o comércio do pau-brasil.<br />

II. A efetiva colonização portuguesa, baseada na<br />

plantation canavieira, causou um imenso dano<br />

ambiental e humano ao devastar grandes extensões<br />

da Zona da Mata Nordestina, dizimar ou expulsar as<br />

populações nativas de<strong>ss</strong>as áreas e aumentar o<br />

contingente de trabalhadores traficados da África.<br />

III. A economia da mineração caracterizou-se não só por<br />

causar quase insignificante dano ambiental, como por<br />

permitir a diminuição da exploração do trabalhador<br />

escravo, pois a sociedade das minas se tornava mais<br />

urbana, mais permeável e menos hierarquizada.<br />

IV. A Igreja cristã, inspirada na tradição de São Francisco<br />

de A<strong>ss</strong>is, manteve uma atitude de defesa das<br />

florestas, dos animais e dos seres humanos, não só<br />

denunciando as gue<strong>rr</strong>as contra os índios, como<br />

também condenando os senhores que maltratavam<br />

seus escravos.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e II. d) apenas II e III.<br />

b) apenas I e III. e) apenas III e IV.<br />

c) apenas I e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

HB.O4 – Expansão Te<strong>rr</strong>itorial da<br />

Colônia<br />

01. (UFSM 1999) "A Gue<strong>rr</strong>a Guaranítica foi a revolta dos<br />

mi<strong>ss</strong>ioneiros guaranis contra as imposições do Tratado de<br />

Madri, que os obrigava a abandonar suas te<strong>rr</strong>as,<br />

moradias, plantações e rebanhos. O acordo de 1750<br />

favorecia as monarquias ibéricas, defendendo seus<br />

intere<strong>ss</strong>es na região, mas prejudicava gravemente os<br />

indígenas." (QUEVEDO, Júlio. A GUERRA GUARANÍTICA. São<br />

Paulo: Ática, 1996. p. 29.)<br />

Com base no texto, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />

a) Os índios reagiram à dominação colonial, porque<br />

defendiam exclusivamente o Império Teocrático<br />

organizado pela Igreja Católica, que se sobre<strong>ss</strong>aía na<br />

América, através da Companhia de Jesus.<br />

b) Os mi<strong>ss</strong>ioneiros guaranis estavam desaculturados do<br />

"ser" índio devido à tirania jesuíta, portanto defendiam<br />

somente os intere<strong>ss</strong>es dos padres.<br />

c) A gue<strong>rr</strong>a expre<strong>ss</strong>ou a luta dos mi<strong>ss</strong>ioneiros guaranis<br />

que não queriam se transformar numa espécie de<br />

"sem te<strong>rr</strong>a" do século XVIII, visto que suas te<strong>rr</strong>as<br />

foram doadas aos soldados espanhóis.<br />

d) A gue<strong>rr</strong>a representou um dos raros momentos de<br />

reação indígena, organizada contra as imposições da<br />

Coroa e dos colonizadores luso-espanhóis.<br />

e) Os mi<strong>ss</strong>ioneiros guaranis enfrentaram os exércitos<br />

luso-espanhóis, porque estavam organizando uma<br />

confederação indígena antiespanhola.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

HB.05 Mineração e revoltas nativistas<br />

HB.06 Reformas pombalinas e opre<strong>ss</strong>ão<br />

colonial<br />

01) (UFSM - 1999) Escravos, colonos, mineiros, padres,<br />

poetas, militares e até senhores de engenho se revoltaram<br />

contra a dominação portuguesa no Brasil dos tempos<br />

coloniais. Ne<strong>ss</strong>e sentido, pode-se considerar que a<br />

I - Revolta de Filipe dos Santos, em 1720, refletia posições<br />

antagônicas, ou seja, a tentativa de Salvador continuar<br />

dominando o Rio de Janeiro e de o Rio de Janeiro<br />

tornar-se independente de Salvador.<br />

II - Inconfidência Mineira de 1789 defendia o fim da<br />

dominação portuguesa, a proclamação da República,<br />

a criação da Universidade e a fundação de fábricas.<br />

Ensino Médio 25<br />

História


Geografia História<br />

III - Conjuração Baiana de 1789 pregava a luta pela<br />

independência do Brasil e a defesa dos ideais de<br />

liberdade, igualdade e fraternidade.<br />

IV - Gue<strong>rr</strong>a dos Mascates de 17<strong>10</strong> objetivava o fim da<br />

dominação portuguesa, a independência do Brasil, o<br />

fim das desigualdades sociais e a instalação de um<br />

governo republicano.<br />

V - Revolução Pernambucana de 1817 visava à<br />

manutenção do poder de escravizar os índios e à<br />

exploração igualitária das minas entre paulistas e<br />

mineiros.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e III. d) apenas II e IV.<br />

b) apenas II e III. e) apenas II e V.<br />

c) apenas I e V.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

HB.07 Governo luso no Brasil e<br />

independência<br />

01) (UFSM - 2001) Como se caracterizava a estrutura social<br />

do Brasil colonial até o século XVIII?<br />

I - A colônia apresentava dois grupos importantes: os<br />

latifundiários brancos e os escravos negros. Entre<br />

e<strong>ss</strong>as duas camadas, existia um grupo intermediário,<br />

sem posição definida, formado por a<strong>ss</strong>alariados,<br />

pequenos proprietários e biscateiros.<br />

II - Havia imobilidade de cla<strong>ss</strong>es, estratificação,<br />

a<strong>ss</strong>ociação entre riqueza e po<strong>ss</strong>e de escravos, sendo<br />

a cor da pele um elemento de identificação da posição<br />

social dos indivíduos.<br />

III - Era uma sociedade de caráter aristocrático, patriarcal,<br />

onde o grupo dominante legava aos demais grupos<br />

sociais sua mentalidade e seu comportamento social.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e III.<br />

b) apenas II. e) I, II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

02) (UFSM - 2000) No início do século XIX, idéias liberais<br />

provenientes da Europa, ao entrarem no Brasil, sofreram<br />

adaptações.<br />

As características do liberalismo no Brasil, durante e<strong>ss</strong>e<br />

período, são:<br />

a) liberdade econômica e igualdade jurídica.<br />

b) fim do pacto colonial e liberdade comercial,<br />

favorecendo a burguesia industrial brasileira.<br />

c) ideário republicano e idéias abolicionista.<br />

d) extirpação de obstáculos mercantilistas à expansão do<br />

projeto industrial e anticlericalismo.<br />

e) luta anticolonial e manutenção da escravidão e do<br />

latifúndio.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

03) (UFSM - 2004)<br />

26<br />

"Super Intere<strong>ss</strong>ante", fev. 2002, p. 33.<br />

E<strong>ss</strong>e mapa foi feito a partir da suposição de que, se a<br />

Família Real Portuguesa não tive<strong>ss</strong>e vindo para o Brasil<br />

em 1808, o proce<strong>ss</strong>o de independência brasileira teria<br />

sido diferente.<br />

O mapa permite a seguinte conclusão:<br />

Ensino Médio<br />

a) A divisão política da América Latina independe do rumo<br />

da história.<br />

b) Ao capitalismo industrial em expansão pouco importava<br />

a organização política dos Estados latino-americanos.<br />

c) A Corte portuguesa no Brasil foi capaz de manter a<br />

unidade te<strong>rr</strong>itorial da colônia, submetendo-a ao regime<br />

monárquico.<br />

d) A consciência nacional se forja exclusivamente a partir<br />

da unidade lingüística.<br />

e) As gue<strong>rr</strong>as napoleônicas difundiram o ideal<br />

monárquico-liberal entre as colônias luso-espanholas<br />

da América.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HB.08 Primeiro Reinado e Regência<br />

01) (UFSM - 2004)<br />

"Bravo!", jan. 2003. p. 88.<br />

Ambientado no período da Revolução Fa<strong>rr</strong>oupilha, o<br />

seriado "A casa das sete mulheres" evidenciava o espaço<br />

social feminino da época. A respeito de<strong>ss</strong>e espaço, é<br />

po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />

a) Devido ao caráter matriarcal da sociedade gaúcha, a<br />

ação feminina era preponderante na área pública.<br />

b) Por causa da repre<strong>ss</strong>ão às mulheres, não havia espaço<br />

social onde elas pude<strong>ss</strong>em exercer posição de<br />

mando.<br />

c) Submetidas à ordem patriarcal, as mulheres podiam<br />

imperar no espaço doméstico desde que respeita<strong>ss</strong>em<br />

o poder masculino.<br />

d) Como a ideologia liberal do século XIX estabelecia<br />

igualdade entre os sexos, as mulheres destacavam-se<br />

na política.<br />

e) Devido ao padrão patriarcal, as mulheres detinham<br />

pre<strong>rr</strong>ogativas especiais na condução da vida<br />

econômica.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

02) (UFSM - 1999) O tratado a<strong>ss</strong>inado entre o Brasil e a<br />

Inglate<strong>rr</strong>a, em 1827, ratificava os tratados de 18<strong>10</strong>. Em<br />

deco<strong>rr</strong>ência, a crise econômico-financeira do Brasil se<br />

aprofundou, gerando conflitos políticos e econômicos que<br />

a) promoveram a desanexação da Província de Cisplatina<br />

e o aumento da dívida externa brasileira com os<br />

Estados Unidos, pois este exportava algodão para o<br />

Brasil em grande quantidade.<br />

b) propiciaram a outorga da primeira Constituição<br />

Brasileira e a criação do Banco do Brasil, com o fim de<br />

emitir papel-moeda para comprar charque da região<br />

do Prata.<br />

c) originaram a Confederação do Equador e o nece<strong>ss</strong>ário<br />

aumento da produção e exportação do açúcar para<br />

equilibrar as contas públicas brasileiras.<br />

d) determinaram o retorno imediato de D. Pedro I para<br />

Portugal e o fim do tráfico negreiro para o Brasil, o que<br />

prejudicou a produção do tabaco e o comércio de<strong>ss</strong>e<br />

produto com a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />

e) resultaram na abdicação de D. Pedro I e no aumento do<br />

déficit público e dos empréstimos externos, ampliando<br />

as importações da Grã-Bretanha.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”


03) (UFSM - 2000) A independência política brasileira (7 de<br />

setembro de 1822) foi resultado de um acordo entre as<br />

elites dominantes, caracterizando-se pela manutenção da<br />

forma de governo (monarquia), da base produtiva<br />

(escravismo - monocultura - latifúndio) e pela vinculação<br />

do Brasil à esfera de influência da Inglate<strong>rr</strong>a, principal<br />

potência industrial da época.<br />

Com relação à vinculação do Brasil à Inglate<strong>rr</strong>a, analise as<br />

afirmações a seguir, indicando se são verdadeiras (V) ou<br />

falsas (F).<br />

( ) Os acordos de independência do Brasil feitos com<br />

Portugal, em 18<strong>10</strong>, previam que o primeiro deveria<br />

a<strong>ss</strong>umir a dívida lusa com a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />

( ) A manutenção dos acordos firmados por Portugal e<br />

Inglate<strong>rr</strong>a em 18<strong>10</strong> e os investimentos de capitais<br />

ingleses no Brasil contribuíram para a dependência<br />

econômica brasileira em relação a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />

( ) A manutenção do Brasil sob a esfera de influência<br />

inglesa está diretamente relacionada à nece<strong>ss</strong>idade<br />

de a<strong>ss</strong>egurar o mercado brasileiro aos produtos<br />

ingleses.<br />

( ) Havia intere<strong>ss</strong>e tanto dos membros do Partido<br />

Brasileiro quanto de integrantes da burguesia<br />

inglesa no fim do pacto colonial e na manutenção<br />

das relações existentes entre o Brasil e a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />

( ) A manutenção do acordo de Methuen (1703) selou<br />

a dependência brasileira em relação a Inglate<strong>rr</strong>a.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) V - F - V - F - F. d) V - V - F - V - F .<br />

b) V - V - F - F - F. e) F - V - V - V - V.<br />

c) F - V - F - V - V.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

04) (UFSM - 2002)<br />

(TEIXEIRA, Francisco M. P. "Brasil História e Sociedade".<br />

São Paulo: Ática, 2000. p.162.)<br />

O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo,<br />

concluído em 1888, é uma representação do 7 de<br />

setembro de 1822, quando o Brasil rompeu com Portugal.<br />

E<strong>ss</strong>a representação enaltece o fato e enfatiza a bravura<br />

do herói D. Pedro, ocultando que<br />

a) o fim do pacto colonial, decretado na Conjuração<br />

Baiana, conduziu à ruptura entre o Brasil e Portugal.<br />

b) o proce<strong>ss</strong>o de emancipação política iniciara com a<br />

instalação da Corte portuguesa no Brasil e que as<br />

medidas de D. João puseram fim ao monopólio<br />

metropolitano.<br />

c) o Brasil continuara a ser uma extensão política e<br />

administrativa de Portugal, mesmo depois do 7 de<br />

setembro.<br />

d) a Abertura dos Portos e a Revolução Pernambucana se<br />

constituíram nos únicos momentos decisivos da<br />

separação Brasil-Portugal.<br />

e) a separação estava consumada, o proce<strong>ss</strong>o estava<br />

completo, visto que havia, em todo o Brasil, uma forte<br />

adesão militar, popular e escravista à emancipação.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

05) (UFSM - 2003) O Período Regencial no Império brasileiro<br />

(1831-1840) caracterizou-se pelo governo exercido por<br />

representantes do Poder Legislativo que promoveram<br />

a) uma estabilidade política fundamentada no centralismo<br />

e na ampliação das atribuições do poder Moderador.<br />

b) a criação da Guarda Nacional em 1831, composta por<br />

tropas de confiança e controlada, principalmente,<br />

pelos grandes fazendeiros, que receberam o posto de<br />

comando e o título de coronéis.<br />

c) a mudança da Constituição de 1824 através do Ato<br />

Adicional de 1834, no qual a Regência Una pa<strong>ss</strong>aria a<br />

ser Trina e o poder municipal se restringiria ao<br />

Executivo.<br />

d) a criação das faculdades de Direito de São Paulo, de<br />

Olinda/ Recife e de Porto Alegre, com o fim de formar<br />

uma cla<strong>ss</strong>e política nacional diferenciada das<br />

influências recebidas nas universidades portuguesas.<br />

e) o surgimento de movimentos armados, que<br />

contestavam a legalidade do governo regencial, como<br />

a Revolução Pernambucana, a Cabanagem e a<br />

Revolução Fa<strong>rr</strong>oupilha.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

06) (UFSM – 2006) Os proce<strong>ss</strong>os de descolonização e<br />

construção do Estado imperial brasileiro, na 1ª metade do<br />

século XIX, apresentaram os seguintes aspectos,<br />

EXCETO<br />

a) a presença da Corte portuguesa no Brasil definiu os<br />

rumos da independência, impondo limites às<br />

mudanças políticas e sociais.<br />

b) a Constituição de 1824 buscou garantir a supremacia<br />

do poder central, pois instituiu, entre outras medidas, o<br />

poder moderador, o senado vitalício e a nomeação<br />

dos Presidentes de Província pelo Imperador.<br />

c) foram liderados pelas elites, imbuídas de uma nítida<br />

identidade nacional e desejosas de ficar subordinadas<br />

aos intere<strong>ss</strong>es do livre comércio inglês.<br />

d) caracterizaram-se pela continuidade de instituições e<br />

estruturas coloniais, como o poder monárquico, e por<br />

uma sociedade escravista com expre<strong>ss</strong>iva exclusão<br />

social.<br />

e) significativa resistência de elites regionais ao projeto de<br />

centralização do Estado imperial, ilustrada por<br />

episódios como a Confederação do Equador e a<br />

Gue<strong>rr</strong>a Fa<strong>rr</strong>oupilha.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

07) (Ufsm 2004) Toda a gente tinha achado estranha a<br />

maneira como o Cap. Rodrigo Cambará entrara na vida de<br />

Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia<br />

de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a<br />

nuca, (...) montava um alazão, trazia bombachas claras,<br />

botas com chilenas de prata e o busto musculoso<br />

apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e<br />

botões de metal. Tinha um violão a tiracolo; sua espada,<br />

apresilhada aos a<strong>rr</strong>eios, rebrilhava ao sol daquela tarde de<br />

outubro de 1828 e o lenço encarnado que trazia ao<br />

pescoço esvoaçava no ar como uma bandeira.<br />

Verí<strong>ss</strong>imo, E. "O Continente 1 - O tempo e o vento". São<br />

Paulo: Globo, 2000. p. 171.<br />

Ao criar o Cap. Rodrigo Cambará, Érico Verí<strong>ss</strong>imo deu<br />

vida a um herói fundador do Rio Grande do Sul. E<strong>ss</strong>e<br />

herói foi moldado a partir da realidade histórica marcada<br />

por<br />

I - conflitos militares de fronteiras.<br />

II - consolidação da economia pastoril voltada para o<br />

consumo interno.<br />

III - envolvimento com o gado chucro.<br />

IV - expansão de latifúndios cercados e vigiados.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e II. d) apenas I e IV.<br />

b) apenas I e III. e) apenas III e IV.<br />

c) apenas II e III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

HB.09 Segundo Reinado:<br />

situação interna<br />

01) (UFSM - 2001) "Meu canto de morte, / Gue<strong>rr</strong>eiros, ouvi: /<br />

Sou filho das selvas, / Nas selvas cresci / Gue<strong>rr</strong>eiros,<br />

descendo / Da tribo Tupi. // Da tribo pujante, / Que agora<br />

anda e<strong>rr</strong>ante / Por fado inconstante, / Gue<strong>rr</strong>eiros, nasci: /<br />

Sou bravo, sou forte, / Sou filho do Norte; / Meu canto de<br />

morte, Gue<strong>rr</strong>eiros, ouvi."<br />

("I. Juca Pirama", de Gonçalves Dias.)<br />

Ao a<strong>ss</strong>inalar a coragem dos índios diante das<br />

adversidades, Gonçalves Dias (1823-1864), como também<br />

outros poetas do Romantismo, aponta para o (a)<br />

Ensino Médio 27<br />

História


Geografia História<br />

a) pa<strong>ss</strong>ividade indígena frente ao colonizador branco<br />

escravocrata.<br />

b) preservação do eco<strong>ss</strong>istema da Mata Atlântica.<br />

c) avanço da civilização européia no interior do Brasil.<br />

d) nascente consciência de nacionalidade brasileira.<br />

e) aceitação pacífica do domínio europeu.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

02) (UFSM - 2002) Durante a segunda metade do século XIX,<br />

o Brasil experimentou um progre<strong>ss</strong>o jamais visto, quando<br />

houve a expansão da economia brasileira, apoiada pelo<br />

imperador D. Pedro II. Podem-se citar como razões de<strong>ss</strong>e<br />

progre<strong>ss</strong>o:<br />

I - a expansão da lavoura cafeeira e a implantação do<br />

sistema fe<strong>rr</strong>oviário.<br />

II - a introdução do trabalho livre do imigrante e o<br />

crescimento urbano.<br />

III - a solidificação do tráfico negreiro e os maciços<br />

investimentos do capital alemão.<br />

IV - a implantação da Lei de Te<strong>rr</strong>as e a dinamização das<br />

atividades industriais.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas II. d) apenas I, II e IV.<br />

b) apenas III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas I e III,<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

03) (UFSM - 1999) A extinção do tráfico negreiro em 1850,<br />

condição imposta pela Inglate<strong>rr</strong>a para ampliar os<br />

mercados consumidores de artigos industrializados,<br />

provocou um sério problema de mão-de-obra para a<br />

lavoura cafeeira. Tal fato marca, fundamentalmente, o<br />

início do proce<strong>ss</strong>o de transição do escravismo para o<br />

trabalho a<strong>ss</strong>alariado no Brasil. Também é(são)<br />

característica(s) de<strong>ss</strong>e proce<strong>ss</strong>o, no Brasil do século XIX:<br />

I - a imigração européia, principalmente de italianos e<br />

alemães, em função da conjuntura econômica e<br />

política da Europa que levava os camponeses e<br />

abandonarem as te<strong>rr</strong>as nos seus países de origem.<br />

II - o fortalecimento do mercado interno brasileiro, o qual<br />

criava condições para o desenvolvimento industrial do<br />

país.<br />

III - o aumento do preço do escravo e a co<strong>rr</strong>espondente<br />

esca<strong>ss</strong>ez de mão-de-obra, o que provocou uma<br />

reforma agrária ainda no II Império, terminando com a<br />

produção da grande propriedade, que estava voltada<br />

para a exportação.<br />

IV - a abolição da escravatura através da Lei do Ventre<br />

Livre de 1871, da Lei dos Sexagenários de 1885 e,<br />

finalmente, da Lei Áurea de 1888, o que fortaleceu o<br />

governo de D. Pedro II e a manutenção da Monarquia.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I e II. d) apenas II e IV.<br />

b) apenas III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

05) (UFSM 2007) Sobre a história do Rio Grande do Sul,<br />

espaço fronteiriço do Brasil meridional, nos séculos<br />

dezoito e dezenove, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />

a) O objetivo da colonização açoreana, a partir de meados<br />

do século dezoito, foi estratégico, pois visava<br />

estabelecer latifúndios agroexportadores que<br />

defende<strong>ss</strong>em o domínio da Coroa Espanhola no Brasil<br />

meridional.<br />

b) A produção de charque, iniciada na 2ª metade do<br />

século dezenove, com mão-de-obra majoritariamente<br />

livre, destinava-se ao mercado interno.<br />

c) A parcela da elite rio-grandense, que se revoltou contra<br />

o Império, na Gue<strong>rr</strong>a Fa<strong>rr</strong>oupilha, defendia o<br />

Federalismo, pois seus intere<strong>ss</strong>es políticos e<br />

econômicos não eram atendidos pelo centralismo<br />

monárquico.<br />

d) Entre os objetivos da imigração alemã, que se iniciou<br />

no final do século dezoito, estavam o desenvolvimento<br />

da agricultura monocultura, a di<strong>ss</strong>eminação da<br />

pequena propriedade e a obtenção de soldados para<br />

auxiliar na defesa do império.<br />

e) A semelhança dos imigrantes italianos que vinham para<br />

São Paulo e empregavam-se nas fazendas de café, os<br />

que vinham para o Rio Grande do Sul destinavam-se<br />

a substituir o trabalho escravo, sem a po<strong>ss</strong>ibilidade de<br />

se tornarem produtores autônomos.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

06) (UFSM 2005) Minha te<strong>rr</strong>a tem palmeiras / Onde canta o<br />

sabiá; / As aves que aqui gorjeiam, / Não gorjeiam como<br />

lá. // No<strong>ss</strong>o céu tem mais estrelas, / No<strong>ss</strong>as várzeas têm<br />

mais flores, [...]./ Não permita Deus que eu mo<strong>rr</strong>a, Sem<br />

que eu volte para lá [...]<br />

('Canção do exílio', de Gonçalves Dias.)<br />

E<strong>ss</strong>es versos, escritos por Gonçalves Dias quando<br />

estudava em Coimbra e publicados em livro em 1846,<br />

relacionam-se com o seguinte momento da história política<br />

brasileira:<br />

a) consolidação do escravismo a partir da exuberância<br />

tropical e do Estado imperial.<br />

b) luta pelo estabelecimento de uma sociedade agrária,<br />

latifundiária e baseada no trabalho a<strong>ss</strong>alariado.<br />

c) manutenção dos vínculos culturais com Portugal e<br />

exaltação de aspectos europeus da paisagem<br />

americana.<br />

d) construção do Estado nacional brasileiro e formação de<br />

uma identidade própria.<br />

e) construção de um pa<strong>ss</strong>ado místico no Brasil, enraizado<br />

na figura do seu primitivo habitante: o índio.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

07) (UFSM 2005) O proce<strong>ss</strong>o do desenvolvimento capitalista<br />

no Brasil, no século XIX, foi acelerado pelos seguintes<br />

fatores, EXCETO<br />

a) a ampla disponibilidade de te<strong>rr</strong>as férteis e a ausência<br />

de obstáculos políticos e jurídicos para ocupá-las.<br />

04) (UFSM - 2000) "Entre 1850 e 1860 foram inauguradas no<br />

b) a edição da Lei de Te<strong>rr</strong>as de 1850, que intensificou a<br />

Brasil setenta fábricas que produziam chapéus, sabão,<br />

mercantilização das te<strong>rr</strong>as, encarecendo-as.<br />

tecidos de algodão e cerveja, artigos que até então<br />

c) a abolição do tráfico negreiro, em 1850, que liberou<br />

vinham do exterior (...). Criaram-se ainda empresas de<br />

capitais para investimentos em outros setores<br />

mineração, transporte urbano, gás, etc."<br />

dinâmicos de economia.<br />

(ALENCAR, F. et al "História da Sociedade Brasileira". p. 148.)<br />

d) o afluxo de crescentes contingentes de imigrantes<br />

europeus para as regiões em expansão.<br />

E<strong>ss</strong>e surto industrial, oco<strong>rr</strong>ido na segunda metade do<br />

e) a gradativa abolição do trabalho escravo e a ênfase<br />

século XIX, ficou restrito, devido ao fato de<br />

crescente no trabalho a<strong>ss</strong>alariado.<br />

I - ce<strong>ss</strong>arem as condições que o propiciaram, como o<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

deslocamento de investimentos do setor agrícola para<br />

o industrial.<br />

HB.<strong>10</strong> Segundo Reinado: situação<br />

II - existir uma oposição entre os intere<strong>ss</strong>es do novo grupo<br />

externa e crise do império<br />

de empresários e os do grupo agroexportador, que era<br />

politicamente hegemônico no país.<br />

01) (UFSM - 2002) O resultado final da gue<strong>rr</strong>a do Paraguai foi<br />

III - manter-se a economia brasileira organizada em<br />

dramático para os de<strong>rr</strong>otados, porém os vencedores<br />

função da agroexportação e do desenvolvimento da<br />

também sofreram conseqüências; dentre elas, pode-se<br />

lavoura cafeeira, sendo grande parte dos capitais<br />

citar:<br />

excedentes aplicada na aquisição de te<strong>rr</strong>as e no<br />

a) reforma constitucional conservadora.<br />

plantio de novos cafezais.<br />

b) rompimento de relações diplomáticas com a França.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

c) recrudescimento da dependência da Economia<br />

a) apenas I. d) apenas I e II.<br />

brasileira ao capital inglês.<br />

b) apenas II. e) apenas I e III.<br />

d) desmantelamento do Exército.<br />

c) apenas III. Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

e) fechamento dos portos. Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

28<br />

Ensino Médio


02)<br />

(UFSM<br />

2006)<br />

(Charge de Ângelo Agostini, publicada<br />

em A vida fluminense, 1870.)<br />

Na ilustração, um soldado negro regre<strong>ss</strong>a da Gue<strong>rr</strong>a do<br />

Paraguai (1864-1870) e vê sua mãe ama<strong>rr</strong>ada ao tronco.<br />

Sobre e<strong>ss</strong>e período da história brasileira é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />

I – É o contato com as tropas aliadas que o Exercito toma<br />

consciência de ser um dos pilares da sociedade<br />

escravista.<br />

II – No final do 2º reinado, o Exercito se consolida e se<br />

torna agente de transformação política.<br />

III – Até o final do Império, o Exercito se mantém fiel à<br />

defesa da ordem sociopolítica, não aderindo às novas<br />

idéias republicanas.<br />

IV – Soldados negros constituíram um contingente<br />

inexpre<strong>ss</strong>ivo nas tropas brasileiras contra Solano<br />

Lopez.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas:<br />

a) apenas I e II. d) apenas I e IV.<br />

b) apenas II e III. e) I, II e III e IV.<br />

c) apenas III e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

HB.11 República oligárquica<br />

01) (UFSM - 2002)<br />

(ORDONEZ, Marlene & QUEVEDO, Júlio. "História".<br />

São Paulo: IBEP. p. 396.)<br />

A obra "Antropofagia", de Tarsila do Amaral, sintetiza uma<br />

das características dos modernistas, em 1922, ou seja,<br />

a) renovação artística de inspiração européia, voltada aos<br />

padrões externos, negando em definitivo a temática<br />

nacional.<br />

b) ufanismo brasileiro, expre<strong>ss</strong>o nas cores, formas e<br />

conteúdos, de inspiração nacionalista e de culto ao<br />

herói.<br />

c) renovação artística quanto à forma e conteúdo,<br />

repensando a cultura brasileira e a realidade nacional.<br />

d) revisão da temática brasileira, reavaliando os<br />

conteúdos artístico-culturais, impregnados da<br />

ideologia socialista e da estética su<strong>rr</strong>ealista.<br />

e) reprodução da estética européia, incorporando cenas<br />

do cotidiano, porém sem liberdade de linguagem<br />

pictórica e literária.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

02) (UFSM - 2003) A história registrada através da arte vem<br />

demonstrar a influência de visões apocalípticas de medo<br />

e/ou de esperança na mudança de um século ou milênio.<br />

Percebem-se algumas formas de manifestações no final<br />

do século XIX e início do século XX no Brasil, período em<br />

que também se vivência a transformação do Império em<br />

República. A<strong>ss</strong>im,<br />

a) as visões apocalípticas de medo e/ou de esperança são<br />

resultado das decisões políticas dos governantes, que<br />

afirmam que os seus subordinados devem recear<br />

determinadas crenças ou inspirar-se nelas.<br />

b) havia uma angústia por um novo tempo que se<br />

mostra<strong>ss</strong>e mais promi<strong>ss</strong>or e que atende<strong>ss</strong>e às<br />

nece<strong>ss</strong>idades de grupos que se sentiam excluídos das<br />

políticas governamentais.<br />

c) as identidades que os grupos religiosos a<strong>ss</strong>umem<br />

reforçam a organização do estado republicano,<br />

apoiando-o e solicitando procedimentos que atendam<br />

a seus intere<strong>ss</strong>es.<br />

d) os grupos, como o de Antônio Conselheiro, consideramse<br />

a soma de vários outros grupos regionais,<br />

preocupados com a construção de uma identidade<br />

nacional republicana.<br />

e) a atitude de destruir os grupos regionais é impulsionada<br />

pelo objetivo de alcançar mudanças: a adoção do<br />

regime presidencialista, que teria um poder divino.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

03) (UFSM - 2003) A Constituição Brasileira de 1891<br />

estabeleceu a organização de um Estado Federal. Sobre<br />

o período histórico e e<strong>ss</strong>a constituição, pode-se afirmar<br />

que<br />

a) efetivou a República federal presidencialista, através da<br />

divisão dos três poderes e da transformação das<br />

províncias em estados-membros com autonomia<br />

relativa.<br />

b) consolidou a República no Brasil, através de um<br />

governo parlamentar fundamentado na doutrina<br />

positivista.<br />

c) seguiu o modelo federal dos EUA, no qual os estadosmembros<br />

teriam total independência e só<br />

permaneceriam unidos em questões relativas ao<br />

comércio internacional e em casos de gue<strong>rr</strong>a.<br />

d) criou a República e, pela primeira vez, garantiu o voto<br />

ao analfabeto, tendo como característica inovadora a<br />

concentração do poder no Legislativo.<br />

e) fortaleceu o sistema presidencialista e o<br />

pluripartidarismo e restringiu os poderes do<br />

Legislativo, enfraquecendo os poderes dos coronéis<br />

regionais.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

04) (UFSM - 2003) No proce<strong>ss</strong>o de consolidação dos estados<br />

nacionais no continente americano (2ª metade do século<br />

XIX e início do século XX), a construção da identidade<br />

nacional esteve presente em obras literárias. A<strong>ss</strong>im, a<br />

literatura pode ser percebida não só como fonte histórica,<br />

mas também como um instrumento político de "formação"<br />

de mentalidades, divulgador de idéias. A partir de<strong>ss</strong>as<br />

considerações, relacione a segunda coluna de acordo<br />

com a primeira.<br />

1- Visconde de Taunay - Retirada da Laguna<br />

2- Érico Verí<strong>ss</strong>imo - O tempo e o vento<br />

3- Euclides da Cunha - Os sertões<br />

4- Lima Ba<strong>rr</strong>eto - Triste fim de Policarpo Quaresma<br />

5- José de Alencar - O Guarani<br />

( ) Trabalha a história da formação da sociedade riograndense,<br />

através da ascensão e queda de uma<br />

família que representa a antiga elite proprietária e<br />

que permanece no poder até meados dos anos 30<br />

do século XX.<br />

( ) Apresenta a temática da construção do<br />

nacionalismo, através da crítica à República recémimplantada,<br />

devido ao descaso com as questões<br />

sociais e ao desmando político.<br />

( ) Salienta o heroísmo e a bravura dos soldados<br />

brasileiros do Exército Nacional em uma das<br />

batalhas da Gue<strong>rr</strong>a do Paraguai.<br />

Ensino Médio 29<br />

História


Geografia História<br />

( ) Retraía o encontro e a mescla da cultura do homem<br />

da te<strong>rr</strong>a com a cultura européia, símbolo da<br />

civilização; de<strong>ss</strong>a união será formado o "povo"<br />

brasileiro.<br />

( ) Relata o conflito de Canudos, que representou um<br />

questionamento sobre a continuidade da estrutura<br />

oligárquico-coronelista na República.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) 1 - 3 - 2 - 5 - 4. d) 3 - 1 - 2 - 5 - 4.<br />

b) 1 - 4 - 5 - 2 - 3. e) 2 - 4 - 1 - 5 - 3.<br />

c) 2 - 4 - 3 - 1 - 5. Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

05) (UFSM - 2001) A segunda metade do século XIX é<br />

marcada, no Brasil, por um surto de empreendimentos<br />

industriais nas cidades, os quais têm seu limite<br />

a) no reduzido mercado interno e na dependência do<br />

mercado externo.<br />

b) na continuidade da dominação política portuguesa.<br />

c) na permanência do escravismo e na monarquia<br />

constitucional.<br />

d) no crescimento do mercado interno e na diversidade<br />

econômica.<br />

e) na autonomia política e econômica do Estado brasileiro<br />

e na política de valorização do preço do café.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

06) (UFSM - 1999) O federalismo, consagrado na primeira<br />

Constituição republicana brasileira (1891), institucionalizou<br />

a hegemonia política dos grupos oligárquicos que, através<br />

da manipulação do proce<strong>ss</strong>o eleitoral, perpetuaram-se no<br />

poder até 1930. É co<strong>rr</strong>eto dizer, sobre e<strong>ss</strong>e período da<br />

República Velha Brasileira, que<br />

a) os partidos políticos nacionais tiveram pouca expre<strong>ss</strong>ão<br />

durante a Primeira República, devido ao voto secreto<br />

que desarticulava a organização política dos<br />

chamados coronéis.<br />

b) se estabeleceu um pacto denominado "política dos<br />

governadores" que favoreciam os opositores do<br />

regime oligárquico, respaldados na "Comi<strong>ss</strong>ão de<br />

Verificação de Poderes".<br />

c) diminuiu a ação de intere<strong>ss</strong>es comerciais e financeiros<br />

estrangeiros nos setores fundamentais da economia,<br />

fortalecendo a nacionalização da indústria e<br />

diminuindo a exportação de matérias-primas e<br />

alimentos.<br />

d) cresceu a organização operária dos a<strong>ss</strong>alariados<br />

urbanos, liderados por anarquistas e comunistas,<br />

especialmente na região Nordeste, devido ao amplo<br />

desenvolvimento econômico daquela região.<br />

e) preponderou a política do "café-com-leite", que entrou<br />

em crise no final da década de 20, principalmente em<br />

função da superprodução do café brasileiro, da queda<br />

de seus preços no mercado internacional e da crise<br />

financeira mundial.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

08) (UFSM - 2000) A Coluna Prestes (1924-26) pretendia<br />

I - realizar uma gue<strong>rr</strong>a de movimento pelo interior do<br />

Brasil, baseada no modelo cubano.<br />

II - propagar um conjunto de reformas políticas, visando ao<br />

fim da dominação das oligarquias.<br />

III - desencadear uma transformação socioeconômica, a<br />

partir da extinção da propriedade privada.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas I e II.<br />

b) apenas II. e) apenas II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

09) (UFSM - 2001) A po<strong>ss</strong>e do paulista Prudente de Morais na<br />

Presidência da República (1894) a<strong>ss</strong>egurou a defesa dos<br />

intere<strong>ss</strong>es do grupo agrário-exportador, que pa<strong>ss</strong>ou a<br />

controlar o país até 1930.<br />

E<strong>ss</strong>e controle se deu através<br />

I - da Constituição, que limitou o direito de intervenção<br />

federal nos estados e instituiu o voto não-secreto,<br />

permitindo aos coronéis a manipulação das eleições<br />

em troca de favores políticos.<br />

II - de uma articulação entre a "política dos governadores"<br />

e o coronelismo.<br />

III - da valorização do café no mercado internacional, após<br />

a 1ª Grande Gue<strong>rr</strong>a Mundial, sem intervenção do<br />

governo no mercado.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas I e II.<br />

b) apenas II. e) I, II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

<strong>10</strong>) (UFSM - 2001) Um dos fatores que contribuiu para a crise<br />

da República Velha foi a rebeldia de jovens oficiais do<br />

exército que, a partir de 1922, desencadearam um<br />

movimento conhecido como "Tenentismo".<br />

E<strong>ss</strong>e movimento se caracterizou<br />

I - pela ambigüidade ideológica, à medida que se propôs a<br />

"restaurar a pureza" na sociedade e nas forças<br />

armadas, mas a<strong>ss</strong>umiu caráter conservador,<br />

autoritário e elitista.<br />

II - por um vago nacionalismo, à medida que estavam,<br />

entre seus objetivos, a nacionalização de minas e de<br />

bancos estrangeiros.<br />

III - pelo descontentamento com um governo que fraudava<br />

eleições e que depunha, pelas armas, governadores<br />

que não se ajustavam à política dominante, daí a<br />

defesa do voto secreto e da moralização política.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e III.<br />

b) apenas II. e) I, II e III.<br />

c) apenas III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

07) (UFSM - 2000) O texto a seguir retrata uma manifestação<br />

11) (UFSM - 2003) Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª.<br />

1 Contestado<br />

de fe<strong>rr</strong>oviários em Santa Maria, em outubro de 1917.<br />

2 Gue<strong>rr</strong>a dos Canudos<br />

"A multidão desce a avenida Rio Branco (...) O edifício da<br />

3 Mucker<br />

fe<strong>rr</strong>ovia estava guardado por 20 homens do Exército (...)<br />

4 Monges do "Pinheirinho"<br />

enquanto uns 50 da Brigada seguem os grevistas. Como<br />

pro<strong>rr</strong>omperam em estrondosa vaia ao diretor da fe<strong>rr</strong>ovia<br />

(...) os soldados (...) entram a disparar os fuzis contra o<br />

povo, enquanto os brigadianos também atacam (...)<br />

Ce<strong>ss</strong>ados os tiros e a co<strong>rr</strong>eria, 3 mortos estavam<br />

estendidos (...) e uns 50 feridos a bala e espada."<br />

(BELTRÃO, Romeu. "Cronologia Histórica de<br />

Santa Maria." Santa Maria: 1979.)<br />

O episódio ilustra um aspecto do movimento operário<br />

brasileiro no início do século, ou seja,<br />

a) o enfrentamento com um Estado incapaz de reconhecer<br />

as demandas dos trabalhadores.<br />

b) a organização dos trabalhadores em um partido único,<br />

de orientação revolucionária.<br />

c) o início de uma política estatal voltada para a instalação<br />

de uma legislação trabalhista.<br />

d) um movimento sindical atrelado ao Estado e com<br />

orientação anticapitalista.<br />

e) a submi<strong>ss</strong>ão dos trabalhadores à orientação<br />

corporativista do Estado brasileiro da República Velha.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

( ) Movimento religioso e armado, acreditava que a<br />

República era o grande mal e o sinal apocalíptico<br />

do final dos tempos, pois entendia que ela era a<br />

responsável pelo aci<strong>rr</strong>amento da política dos<br />

coronéis e pelo crescimento da pobreza e da<br />

exploração dos camponeses nordestinos.<br />

( ) Movimento religioso oco<strong>rr</strong>ido em uma região de<br />

colonização alemã do RS, criticava o descaso dos<br />

governos com o interior e os intere<strong>ss</strong>es abusivos<br />

dos grandes fazendeiros.<br />

( ) Protesto de agricultores, retirados de suas te<strong>rr</strong>as<br />

para dar lugar a proprietários estrangeiros<br />

vinculados à construção da estrada de fe<strong>rr</strong>o.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) 1 - 3 - 4. d) 4 - 3 - 2.<br />

b) 2 - 3 - 1. e) 3 - 1 - 4.<br />

c) 2 - 4 - 1.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

30<br />

Ensino Médio


12) (UFSM - 2003) A greve de 1917, organizada a partir do<br />

movimento operário de São Paulo, foi, provavelmente, a<br />

primeira greve geral da história do Estado brasileiro. Até<br />

Santa Maria (RS) a vivenciou através de manifestações,<br />

principalmente, dos fe<strong>rr</strong>oviários. E<strong>ss</strong>a greve, no Brasil, é<br />

explicada pela<br />

a) proibição da existência de sindicatos e organizações<br />

operárias.<br />

b) divulgação das idéias comunistas oriundas do PCB<br />

(Partido Comunista Brasileiro), criado no Brasil em<br />

1916 e defensor da ausência de um governo<br />

centralizado no âmago do Estado.<br />

c) influência de idéias anarquistas que criticavam o<br />

governo republicano pelo descaso e pela exploração<br />

do operariado devido a baixos salários, longas<br />

jornadas de trabalho, falta de segurança e higiene nas<br />

instalações das fábricas.<br />

d) influência dos imigrantes italianos na defesa de idéias<br />

de ordem e progre<strong>ss</strong>o, o que se contrapunha às idéias<br />

anarquistas dos sindicatos populares.<br />

e) presença marcante dos trabalhadores rurais que<br />

reivindicavam uma política agrária e criticavam os<br />

altos impostos sobre a te<strong>rr</strong>a.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

13) (UFSM - 2004) Desde dezoito anos que o tal patriotismo<br />

lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar<br />

inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes?<br />

Pois que fo<strong>ss</strong>em... Em que contribuiria para a felicidade<br />

saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O<br />

importante é que ele tive<strong>ss</strong>e sido feliz. Foi? Não. Lembrouse<br />

das suas coisas de tupi, do folk-lore, das suas<br />

tentativas agrícolas... restava di<strong>ss</strong>o tudo em sua alma uma<br />

satisfação? Nenhuma! Nenhuma! (...) A pátria que quisera<br />

ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio<br />

do seu gabinete.<br />

E<strong>ss</strong>e trecho, retirado de "Triste fim de Policarpo<br />

Quaresma", refere-se aos momentos finais da<br />

personagem central, vividos na consolidação da<br />

República. Do ponto de vista da história, e<strong>ss</strong>e drama é<br />

vivido também pelos<br />

a) fazendeiros de café e cana-de-açúcar que vêem, com<br />

pesar, o reordenamento econômico nacional no<br />

sentido da industrialização.<br />

b) integrantes das cla<strong>ss</strong>es médias urbanas que a<strong>ss</strong>istem,<br />

a<strong>ss</strong>ustados, ao avanço da cla<strong>ss</strong>e operária organizada.<br />

c) intelectuais que se afastam da estética acadêmica e<br />

aspiram a uma arte nacional e popular.<br />

d) membros das oligarquias rurais alijados do poder<br />

central que buscam um pacto de poder que favoreça<br />

seus intere<strong>ss</strong>es.<br />

e) setores urbanos que vislumbram, na República, um<br />

regime político capaz de integrá-los à nação,<br />

proporcionando benefícios.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

14) (UFSM 2007) Com a desestruturação da ordem escravista<br />

em 1888, deixou de existir a instituição que definia o lugar<br />

de cada um na sociedade brasileira. A 1º República, a<br />

parti<strong>rr</strong> de 1889, adota políticas que provocam reações dos<br />

setores sociais populares, que pa<strong>ss</strong>am a defender seus<br />

direitos, utilizando as estratégias a seguir, EXCETO<br />

a) movimento operário, que se mobilizava em greves e<br />

outras ações, contra as longas jornadas de trabalho,<br />

habitações precárias e ausência de políticas sociais.<br />

b) atuação das camadas sociais populares, como na<br />

cidade do Rio de Janeiro, que desenvolviam<br />

atividades culturais como o futebol e o samba.<br />

c) oposição de parcela significativa da população carioca<br />

à vacinação obrigatória, à nomeação de um<br />

interventor estadual e à nacionalização do petróleo.<br />

d) resistência de populares às reformas urbanas do<br />

governo municipal carioca que pretendia expulsar do<br />

centro da cidade as “cla<strong>ss</strong>es perigosas” constituídas,<br />

entre outras, pelos moradores dos cortiços<br />

considerados insalubres pelas autoridades públicas.<br />

e) revolta de marinheiros que pedia o fim dos castigos<br />

físico, melhoria nos vencimentos e nas condições<br />

higiênicas e de alimentação existentes nos navios.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

HB.12 Era Vargas<br />

01) (UFSM - 2003) "No populismo, o principal motor e<br />

instrumento, o povo, é entendido como uma realidade<br />

homogênea, sem qualquer especificidade cla<strong>ss</strong>ista (...) o<br />

conceito de povo não é racionalizado, predominando<br />

sempre a emotividade. I<strong>ss</strong>o po<strong>ss</strong>ibilita, muitas vezes, a<br />

a<strong>ss</strong>ociação do populismo ao nacionalismo, bem como a<br />

existência de líderes carismáticos."<br />

AZEVEDO, A. "Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos".<br />

2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. p. 331.<br />

A partir de<strong>ss</strong>e conceito, pode-se dizer que Getúlio Vargas,<br />

em sua atuação de 1930-45,<br />

a) inaugurou o populismo no Brasil como prática que<br />

desmobilizou politicamente a população apesar de<br />

buscar atender às suas nece<strong>ss</strong>idades mais imediatas.<br />

b) contradiz o conceito, porque valorizou a organização<br />

popular e incentivou as manifestações dos diversos<br />

grupos da sociedade brasileira.<br />

c) organizou o populismo através das atividades de<br />

diversos grupos, estimulando a unidade nacional a<br />

favor das nações européias.<br />

d) atendeu ao populismo porque priorizou os intere<strong>ss</strong>es<br />

dos cafeicultores como grupo que a<strong>ss</strong>umiria o poder<br />

pós-1930, aproveitando a proximidade que e<strong>ss</strong>e grupo<br />

tinha com a população.<br />

e) não foi um populista porque concedeu favores a<br />

determinadas cla<strong>ss</strong>es, em detrimento de outras.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

02) (UFSM - 2001)<br />

No período que antecedeu o suicídio de Vargas, o jornal<br />

"Tribuna da Imprensa", ostensivamente anti-getulista,<br />

apresentava manchetes que refletiam o(a)<br />

a) crise do modelo agrário-exportador e o início de uma<br />

campanha pró-desenvolvimento industrial no país,<br />

com base exclusiva no capital nacional.<br />

b) pre<strong>ss</strong>ão da oposição conservadora para pôr fim ao<br />

nacionalismo econômico em prol de uma política mais<br />

adequada aos intere<strong>ss</strong>es do capital oligopolista.<br />

c) descontentamento popular com a política nacionalista<br />

de Vargas.<br />

d) fim do pacto populista no Brasil, resultando na eleição<br />

de Juscelino Kubitschek pelas forças contrárias a<br />

Vargas.<br />

e) fim do acordo de Vargas com a União Democrática<br />

Nacional (UDN) e a sua aproximação com o Partido<br />

Trabalhista Brasileiro (PTB).<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

03) (UFSM - 1999) Políticos, economistas e intelectuais<br />

brasileiros, com inspiração ideológica liberal, têm dito que,<br />

no Brasil dos anos 90, em época de globalização da<br />

economia, os tempos da Era Vargas acabaram. Sabe-se<br />

que Getúlio Vargas governou o Brasil de 1930 a 1945 e de<br />

1951 a 1954. Ne<strong>ss</strong>a fase da formação sociopolítica<br />

brasileira, destaca-se<br />

a) a personificação mítica de Getúlio, chamado de "pai<br />

dos pobres", em função da defesa dos princípios<br />

socialistas de governo.<br />

b) a efetiva participação política das ma<strong>ss</strong>as populares<br />

urbanas, as quais conquistaram ampla liberdade de<br />

organização sem a tutela do Estado.<br />

c) a prática política de Vargas que mesclava populismo e<br />

autoritarismo, estabelecendo a soberania do Estado<br />

sobre o conjunto da sociedade.<br />

Ensino Médio 31<br />

História


Geografia História<br />

d) um dinâmico proce<strong>ss</strong>o de desenvolvimento industrial, o<br />

qual po<strong>ss</strong>ibilitou a nacionalização total da economia e<br />

o apoio político unânime da sociedade ao governo<br />

Vargas.<br />

e) a consolidação da descentralização do governo,<br />

po<strong>ss</strong>ibilitando maior independência aos estados na<br />

condução dos proce<strong>ss</strong>os administrativos, políticos e<br />

econômicos.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

04) (UFSM - 2000) Tendo em vista a política econômica do<br />

Estado Novo, indique se é verdadeiro (V) ou falsa (F) cada<br />

uma das afirmativas a seguir.<br />

( ) O Estado a<strong>ss</strong>ume o papel de empresário, criando<br />

empresas estatais e impulsionando o crescimento<br />

industrial.<br />

( ) O Estado abandona o setor agrícola e volta-se<br />

exclusivamente para a área industrial.<br />

( ) O Estado cria organismos especializados para<br />

impulsionar e aperfeiçoar a produção agrícola<br />

nacional.<br />

A seqüência co<strong>rr</strong>eta é<br />

a) V - V - F. d) F - V - V.<br />

b) V - F - V. e) F - F - V.<br />

c) F - V - F.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

05) (UFSM 2005) Nos comícios, as lideranças populistas<br />

prometiam destruir o latifúndio mas as oligarquias rurais<br />

eram fortes. Não se fez, portanto, a reforma agrária. A<br />

estrutura agrária não foi molestada pelos líderes<br />

populistas. Os trabalhadores rurais jamais obtiveram os<br />

mesmos direitos sociais dos trabalhadores urbanos. A<br />

legislação parou na porteira da fazenda.<br />

CACERES, Florival. História da América.<br />

São Paulo: Moderna, 1992. p. 199.<br />

Na história do populismo latino-americano - um fenômeno<br />

urbano típico das sociedades que começaram a crescer<br />

industrialmente no século XX - a figura do Presidente<br />

__________ constitui importante exceção ao afirmado no<br />

texto pois, no seu governo, o Estado __________ chegou<br />

a distribuir cerca de 18 milhões de hectares de te<strong>rr</strong>as aos<br />

camponeses.<br />

A<strong>ss</strong>inale a alternativa que preenche co<strong>rr</strong>etamente as<br />

lacunas. a) Juán Domingo Perón - argentino<br />

b) Getúlio Vargas - brasileiro<br />

c) Fidel Castro - cubano<br />

d) Lázaro Cárdenas - mexicano<br />

e) Salvador Allende - chileno<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

06) (UFSM 2006)<br />

A caricatura é uma representação do contexto de<br />

instalação do Estado Novo através de um golpe liderado<br />

por Getúlio Vargas, que inte<strong>rr</strong>ompe o proce<strong>ss</strong>o de<br />

suce<strong>ss</strong>ão presidencial para as eleições de janeiro de<br />

1938. Sobre as características do Estado Novo, é po<strong>ss</strong>ível<br />

fazer as seguintes afirmações:<br />

I – O Estado desempenhou um papel significativo na<br />

economia, promovendo a política de substituição das<br />

importações e estabelecendo indústrias de base,<br />

como a do aço.<br />

II – Os sindicatos po<strong>ss</strong>uíam autonomia em relação ao<br />

Estado, surgindo, a partir de<strong>ss</strong>a organização<br />

corporativa, a ideologia trabalhista.<br />

32<br />

Ensino Médio<br />

III – A força policial de Vargas empreendeu uma forte<br />

repre<strong>ss</strong>ão aos adversários políticos, com prisões,<br />

torturas e exílio forçado de políticos e intelectuais<br />

como Graciliano Ramos, Luis Carlos Prestes e Olga<br />

Benário.<br />

IV – O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)<br />

era o responsável pela construção da imagem de<br />

Getúlio Vargas como protetor dos trabalhadores,<br />

promovendo a propaganda oficial em atos públicos e<br />

em meios de comunicação de ma<strong>ss</strong>a, como o rádio.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) penas I e II. d) apenas I, III e IV.<br />

b) apenas III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas II e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

HB.13 A república populista e os<br />

governos militares<br />

01) (UFSM - 2002) "O rancho da goiabada / os bóias-frias /<br />

Quando tomam umas biritas / Espantando a tristeza /<br />

Sonham com bife a cavalo / Batata frita / E a sobremesa. /<br />

É goiabada cascão / com muito queijo / Depois café,<br />

ciga<strong>rr</strong>o / E um beijo da mulata [...] / Ai, são paus-de-arara<br />

... (João Bosco e Aldir Blanc).<br />

Ne<strong>ss</strong>es versos da música "Rancho da goiabada",<br />

composta durante o regime militar brasileiro, os<br />

compositores<br />

a) retratam pejorativamente o bóia-fria e mascaram o<br />

problema da fome, indo ao encontro dos intere<strong>ss</strong>es<br />

dos governos militares.<br />

b) ironizam o bóia-fria, por migrar do Nordeste para São<br />

Paulo e Rio de Janeiro, o que era bem visto aos olhos<br />

dos governos militares.<br />

c) apresentam a fome e o desemprego como os<br />

problemas mais imediatos a serem solucionados com<br />

a criação do salário mínimo pelo governo militar.<br />

d) criticam o governo militar, apresentando as pé<strong>ss</strong>imas<br />

condições de vida dos trabalhadores urbanos.<br />

e) criticam o governo militar, destacando a repre<strong>ss</strong>ão<br />

política aos trabalhadores.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

02) (UFSM - 2002) "Boa viagem! Boca do Acre! Água Branca!<br />

Vargem Alta! Amargosa! Xique-xique! Palmares! Taperoá!<br />

Triunfo! Aurora! Campanário! Águas Belas! Pa<strong>ss</strong>agem<br />

Franca! Bom Conselho! Brumado! Pedra Azul!<br />

Diamantina! Capelinha! Capão Bonito! Campinas!<br />

Canoinhas! Porto Belo! Pa<strong>ss</strong>o Fundo!<br />

- Cruz Alta...<br />

- Que foram chegando de todos os lados da imensa<br />

pátria...<br />

- Para construir uma cidade branca e pura ..."<br />

(Antônio Caros Jobim e Vinícius de Moraes.<br />

Brasília: Sinfonia da Alvorada.)<br />

O texto se refere aos candangos,<br />

a) funcionários públicos que se transferiram para Brasília,<br />

em 1961.<br />

b) trabalhadores simples, vindos de vários lugares do<br />

Brasil, para trabalhar na construção civil, em Brasília.<br />

c) profi<strong>ss</strong>ionais qualificados, oriundos dos lugares citados<br />

no texto, para trabalhar na construção civil, em<br />

Brasília.<br />

d) bóias-frias que foram morar em Brasília, para trabalhar<br />

na agricultura e na indústria.<br />

e) tipos de ca<strong>rr</strong>o produzidos pela DKW, indústria<br />

automobilística alemã que se instalou<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”


03) (UFSM - 2001)<br />

VICENTINO & DORIGO. "História do Brasil".<br />

São Paulo: Scipione, 1997. p.414.<br />

E<strong>ss</strong>a cena ilustra uma face visível do regime político pós-<br />

64:<br />

a) a garantia das liberdades individuais.<br />

b) o crescimento das empresas estatais.<br />

c) a repre<strong>ss</strong>ão ao banditismo social.<br />

d) o controle das manifestações urbanas.<br />

e) o estímulo ao crescimento das cidades.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

04) (UFSM - 2001) Na década de 50, o Brasil viveu os "Anos<br />

Dourados". Imerso na euforia da era do rádio (e suas<br />

rainhas), na vitória da Copa de 58 e na eleição da baiana<br />

Marta Rocha como Mi<strong>ss</strong> Universo, entrou numa política<br />

modernizante que modificou tanto o perfil do país quanto o<br />

cotidiano das pe<strong>ss</strong>oas.<br />

Sobre e<strong>ss</strong>e período, é co<strong>rr</strong>eto afirmar que<br />

I - o governo JK implementou e<strong>ss</strong>e projeto de<br />

modernização com base exclusiva no capital nacional.<br />

II - o governo JK permitiu que grandes empresas<br />

estrangeiras instala<strong>ss</strong>em suas filiais no país e<br />

controla<strong>ss</strong>em setores industriais, como<br />

eletrodomésticos, ca<strong>rr</strong>os, tratores, farmácia, produtos<br />

químicos.<br />

III - a construção de Brasília, cidade moderna e a<strong>rr</strong>ojada<br />

para a época, e a abertura de importantes rodovias<br />

fizeram parte de<strong>ss</strong>e projeto de modernização.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e III.<br />

b) apenas II. e) I, II e III.<br />

c) apenas I e III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

05) (UFSM - 2001) "Maria, filha de Maria (...) tem trinta e um<br />

desgostos. Lava a roupa, lava a louça, va<strong>rr</strong>e que va<strong>rr</strong>e, e<br />

a patroa - Jesus Maria José! - a patroa ralhando. (...)<br />

Sempre em casa estranha, dormindo em cama-de-vento,<br />

comendo em pé ao lado do fogão. Trabalhadeira, de<br />

confiança, não tem boca pra pedir."<br />

("As Marias", de Dalton Trevisan.)<br />

A personagem citada retrata um tipo social presente na<br />

fase de crescimento da cidade industrial. E<strong>ss</strong>e tipo social<br />

encontra no líder populista um<br />

a) porta-voz da inserção brasileira ao capitalismo<br />

internacional.<br />

b) incentivador da luta de cla<strong>ss</strong>es e do fim da exploração.<br />

c) pai protetor, agente de um Estado emancipador dos<br />

trabalhadores.<br />

d) redentor da economia agrária e dos camponeses sem<br />

te<strong>rr</strong>a.<br />

e) agente do Estado liberal, voltado para a regularização<br />

do espaço privado.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

06) (UFSM - 1999) "Eu briguei, apanhei, eu sofri, aprendi / eu<br />

cantei, eu be<strong>rr</strong>ei, eu chorei, eu so<strong>rr</strong>i / eu saí pra sonhar<br />

meu país / e foi tão bom, não estava sozinho / a praça era<br />

alegria sadia / o povo era senhor / e só uma voz, numa só<br />

canção / e foi por ter posto a mão no futuro / que no<br />

presente preciso ser duro / que eu não po<strong>ss</strong>o me<br />

acomodar / quero um país melhor."<br />

A letra da música "Carta à República", de autoria de Mílton<br />

Nascimento e Fernando Brant, embora seja ainda<br />

adequada à atualidade, é expre<strong>ss</strong>ão da resistência à<br />

ditadura militar e da luta pela democratização política do<br />

Brasil nos anos 80. Sobre e<strong>ss</strong>e período, é co<strong>rr</strong>eto afirmar:<br />

I - A partir do final dos anos 70, os movimentos sociais,<br />

tanto do campo quanto da cidade, deram novo<br />

impulso às atividades sindicais, liderados,<br />

principalmente, pela CUT, UNE, MST, CONTAG e<br />

partidos políticos de oposição à ditadura.<br />

II - A anistia aos presos políticos e aos exilados resultou<br />

de uma ampla campanha popular, vitoriosa em 1979,<br />

po<strong>ss</strong>ibilitando a conquista do pluripartidarismo nos<br />

anos 80.<br />

III - A partir dos últimos meses de 1983, intensificou-se a<br />

campanha pelas eleições diretas para presidente da<br />

República, tornando-se vitoriosa com a aprovação da<br />

emenda Dante de Oliveira, em abril de 1984.<br />

IV - A vitória eleitoral de Tancredo Neves, por eleição<br />

direta, resultou de uma aliança política entre liberais<br />

descontentes com a ditadura militar e a totalidade dos<br />

oposicionistas de esquerda.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />

b) apenas I, II e III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

07) (UFSM) Folha de São Paulo, sábado, <strong>10</strong> de outubro de<br />

1970.<br />

"O general Médici presidiu ontem no município de Altamira no<br />

Estado do Pará, a solenidade de implantação, em plena selva,<br />

do marco inicial da construção da grande rodovia<br />

Transamazônica, que cortará toda a Amazônia no sentido<br />

Leste-Oeste, numa extensão de mais de 3.000 quilometros e<br />

interligará e<strong>ss</strong>a região com o Nordeste. O presidente<br />

emocionado a<strong>ss</strong>istiu à de<strong>rr</strong>ubada de uma árvore de 50 metros<br />

de altura, no traçado da futura rodovia, e desce<strong>rr</strong>ou a placa<br />

comemorativa do início da construção<br />

h<strong>tt</strong>p://www.folha.uol.com.br/<br />

folha/almanaquelbrasil_<strong>10</strong>out1970.html<br />

Declaração de um Senador da Republica:<br />

“Que venha a poluição desde que as fábricas venham<br />

com ela.”<br />

José Sarney, Senador da ARENA<br />

(Aliança Renovadora Nacional), partido governista em 1972.<br />

Os dois textos expre<strong>ss</strong>am aspectos da visão de<br />

importantes agentes do Estado Militar no Brasil.<br />

NÃO constitui característica de<strong>ss</strong>e período histórico:<br />

a) a fraca priorização de políticas de preservação a<br />

ambiental na busca do desenvolvimento econômico.<br />

b) a construção de grandes rodovias de penetração na<br />

Amazônia, acompanhada de uma expansão da<br />

pecuária extensiva utilizada na especulação fundiária.<br />

c) a compreensão de que a questão ambienta era<br />

invenção dos paises industrializados para evitar o<br />

crescimento dos países pobres.<br />

d) o tratamento dos conflitos agrários como questão de<br />

Segurança Nacional, atribuindo às Forças Armadas a<br />

responsabilidade de solucioná-los.<br />

e) o respeito aos direitos das comunidades indígenas<br />

consagrados no Estatuto do índio, de modo a não<br />

interferir nos te<strong>rr</strong>itórios dos povos amazônicos.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

08) (UFSM 2006) O período militar no Brasil marcou o início<br />

da incorporação da Amazônia ao projeto nacional de<br />

desenvolvimento.<br />

A figura refere-se a um anúncio da SUDAM, publicado na<br />

Revista Veja de dezembro de 1970.<br />

Ensino Médio 33<br />

História


Geografia História<br />

MAGNOLI, D; ARAUJO, R. Projeto de Ensino de Geografia:<br />

Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna, 2001. p. 268.<br />

Qual das afirmações a seguir melhor expre<strong>ss</strong>a as<br />

conseqüências do projeto político contido no anúncio?<br />

a) Os seringueiros do Acre resistiram ao avanço das<br />

empresas madeireiras e das fazendas sobre os<br />

seringais nativos e conseguiram que um decreto<br />

cria<strong>ss</strong>e reservas extrativas comunitárias.<br />

b) Durante a fase de<strong>rr</strong>adeira da ocupação de Rondônia, a<br />

descoberta de ouro aluvial provocou um intenso mas<br />

efêmero fluxo migratório para Roraima.<br />

c) Os projetos agropecuários e florestais, incentivados<br />

pelo governo, priorizaram atividades predatórias do<br />

ponto de vista ambiental e pouco eficientes do ponto<br />

de vista econômico.<br />

d) Os produtos naturais da floresta encontram novas e<br />

sofisticadas aplicações na indústria farmacêutica e de<br />

alimentos. Além di<strong>ss</strong>o, os institutos científicos da<br />

Amazônia pesquisam técnicas adequadas para o<br />

cultivo de espécies como a seringueira e a<br />

castanheira.<br />

e) O guaraná, o urucum, a malva e diversas frutas nativas,<br />

que eram produtos exclusivamente de coleta,<br />

pa<strong>ss</strong>aram a ser cultivados com suce<strong>ss</strong>o.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

34<br />

HB.14 A ditadura militar e a<br />

redemocratização<br />

01) (UFSM - 2004) Os homens a cavalo ou a pé cortavam, por<br />

vezes, para atalhar a estrada real, pequenos trechos da<br />

mata. Eram os que iam de fazenda em fazenda, de roça<br />

em roça, nos convites para as conversações do dia que se<br />

avizinhava. Em torno da mata a ambição dos homens<br />

acendia luzes, cortava as estradas num galope. Mas nem<br />

as luzes, nem o pa<strong>ss</strong>o dos homens acordavam a mata do<br />

Sequeiro Grande, que dormia seu sono de centenas de<br />

anos pelos galhos e pelos troncos. (...) A mata do<br />

Sequeiro Grande dormia, em torno dela os homens ávidos<br />

de dinheiro e de poder concertavam planos para<br />

conquistá-la.<br />

AMADO, Jorge. "Te<strong>rr</strong>as do sem fim".<br />

Rio de Janeiro: Record, 2000.<br />

A partir do trecho selecionado, é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />

I - O domínio sobre a mata do Sequeiro Grande implicou<br />

acerto pacífico entre os coronéis da região.<br />

II - A transformação do espaço físico da mata relaciona-se<br />

com a expansão do setor agroexportador.<br />

III - O controle da mata visava à organização de lavouras<br />

e à extinção de formas arcaicas de aproveitamento da<br />

te<strong>rr</strong>a.<br />

IV - Devido à nece<strong>ss</strong>idade de capital e trabalho, a<br />

organização de lavouras de cacau estava fora do<br />

alcance dos camponeses.<br />

V- O controle da natureza e o aproveitamento econômico<br />

da te<strong>rr</strong>a exigiam tecnologias inace<strong>ss</strong>íveis.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I, II e III. d) apenas II, III e IV.<br />

b) apenas II e III. e) apenas IV e V.<br />

c) apenas III, IV e V.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

Ensino Médio<br />

02) (UFSM - 2002) Se o sinhô não tá lembrado<br />

dá licença de contá<br />

que aqui onde agora está<br />

e<strong>ss</strong>e edifiço arto,<br />

era uma casa véia<br />

um palacete a<strong>ss</strong>obradado.<br />

Foi aqui seu moço,<br />

que eu, Mato Gro<strong>ss</strong>o e Joca<br />

construímos no<strong>ss</strong>a maloca<br />

mas um dia nós nem pode se alembrá<br />

veio os home co'as fe<strong>rr</strong>amenta<br />

o dono mandô de<strong>rr</strong>ubá [...]<br />

Saudosa maloca, maloca querida ...<br />

(Adoniram Barbosa, "Saudosa maloca".)<br />

E<strong>ss</strong>es versos se referem a um problema que persiste<br />

desde o surgimento da cla<strong>ss</strong>e operária no Brasil, ou seja,<br />

a) as cidades se impregnam de modernidade, o que<br />

desencadeia ações seletivas, questões sociais e<br />

tensões relativas à moradia.<br />

b) as tensões no espaço urbano só oco<strong>rr</strong>em por conta dos<br />

operários da construção civil, sem emprego e sem<br />

lugar para morar.<br />

c) a desqualificação dos imigrantes que, expulsos do<br />

campo, invadem e incham as cidades, construindo<br />

malocas.<br />

d) a marginalização social dos próprios trabalhadores que<br />

jamais tiveram uma legislação trabalhista para<br />

solucionar tal impa<strong>ss</strong>e.<br />

e) os baixos salários, que impedem os trabalhadores<br />

urbanos de terem ace<strong>ss</strong>o à casa própria e ao ensino.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “a”<br />

03) (UFSM - 2004)<br />

"Bravo!", set. 2002. p. 52.<br />

Na gravura, cena do filme Cidade de Deus, traficantes<br />

cariocas exercitam o cotidiano da violência - eliminação<br />

física dos conco<strong>rr</strong>entes - própria do comércio de drogas. A<br />

respeito de<strong>ss</strong>a atividade, é po<strong>ss</strong>ível afirmar:<br />

I - Tem sustentado e deposto governos da América Latina.<br />

II - Viabiliza economicamente a sobrevivência de grupos<br />

gue<strong>rr</strong>ilheiros na América Latina.<br />

III - Traz a paz social e a prosperidade econômica para as<br />

áreas onde se instala.<br />

IV- Expande-se graças a uma demanda crescente nas<br />

mais variadas cla<strong>ss</strong>es sociais.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas II. d) apenas II, III e IV.<br />

b) apenas I e III. e) I, II, III e IV.<br />

c) apenas I, II e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

04) (UFSM - 2002)<br />

"A Ciência, A Natureza e O Homem.<br />

Descartes, Einstein,<br />

Ecologia, Política, Física Quântica<br />

E os Novos Paradigmas...<br />

Onde Tudo Isto Se Encaixa?"


Fotografia da capa do filme "Ponto de Mutação".<br />

O enredo do filme "Ponto de Mutação", de Bernt Capra,<br />

começa quando um político liberal, democrata, em crise,<br />

telefona para um amigo escritor e recebe o convite para<br />

pa<strong>ss</strong>ar uns dias no Monte Saint Michel, a fim de relaxar e<br />

conversar sobre a vida.<br />

Ne<strong>ss</strong>e sentido, o filme se insere numa discu<strong>ss</strong>ão bastante<br />

atual, ou seja,<br />

a) crítica aos valores consumistas, onde o ter vale mais<br />

que o ser, ao estilo socialista de vida.<br />

b) apologia ao neoliberalismo, posto que os políticos<br />

liberais apenas mudam os discursos, mas continuam<br />

presos à tradição política de governar.<br />

c) revisão dos valores neoliberais, já que retoma o projeto<br />

Gue<strong>rr</strong>a nas Estrelas, de Reagan, para repensar a<br />

internacionalização do capital.<br />

d) crise da modernidade, onde o novo está surgindo,<br />

ainda inseguro, e o velho está mo<strong>rr</strong>endo, ainda<br />

poderoso, o que se expre<strong>ss</strong>a na globalização.<br />

e) reflexão sobre uma nova fase da Gue<strong>rr</strong>a Fria, ainda<br />

viva no mundo atual, reforçada pelas disputas<br />

econômicas e tecnológicas das duas superpotências:<br />

EUA e Japão.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “d”<br />

05) (UFSM - 2000) O antropólogo Roberto de Ma<strong>tt</strong>a a<strong>ss</strong>im se<br />

referiu à cultura popular do Brasil:<br />

"Para quem gostaria de ter nascido em Paris ou em<br />

Londres, a bunda é a expre<strong>ss</strong>ão de uma total falta de<br />

gosto e dever-se-ia expedir uma ordem de prisão para a<br />

Carla Perez (...) Se a no<strong>ss</strong>a alta cultura co<strong>rr</strong>e atrás dos<br />

corpos magricelas das modelos parisienses e novaiorquinas,<br />

nos subúrbios, no Pelourinho, nas várzeas, nas<br />

praias, o que se deseja são as fofuras de<strong>ss</strong>es traseiros<br />

que simbolizam (...) uma sexualidade menos<br />

compartimentalizada e, quem sabe, mais rica e menos<br />

e<strong>ss</strong>encialista."<br />

(ÉPOCA, 24/5/99)<br />

A respeito de<strong>ss</strong>as afirmações, podem-se concluir:<br />

I - Há duas orientações estéticas no Brasil: uma, vinda de<br />

fora, resultante do colonialismo cultural; outra,<br />

produzida no próprio país.<br />

II - A cultura popular se orienta por valores falsos, que não<br />

expre<strong>ss</strong>am as aspirações da maioria da população.<br />

III - A verdadeira cultura é aquela produzida pelas cla<strong>ss</strong>es<br />

populares, pois ela consagra os valores que regem a<br />

no<strong>ss</strong>a economia e política.<br />

IV - A cultura de um país é uma mescla de várias<br />

manifestações e configura - no plano simbólico - os<br />

desejos de vários grupos sociais.<br />

Estão co<strong>rr</strong>etas<br />

a) apenas I e II. d) apenas III e IV.<br />

b) apenas II e III. e) apenas I, III e IV.<br />

c) apenas I e IV.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “c”<br />

06) (UFSM 2006) “Nenhum homem desta te<strong>rr</strong>a é republico,<br />

nem zela ou trata do bem comum, senão cada um do bem<br />

particular.” Frei Vicente de Salvador, em História do Brasil,<br />

de 1627.<br />

Apud Revista No<strong>ss</strong>a História, Ano 2,<br />

nº 17, março 2005, p. 88.<br />

E<strong>ss</strong>a característica da história política brasileira de que<br />

fala Frei Vicente de Salvador pode ser encontrada em<br />

qual(is) período(s) histórico(s)?<br />

I – No período colonial, quando a Coroa Portuguesa<br />

concede sesmaria e datas de te<strong>rr</strong>a em troca de<br />

fidelidade política, po<strong>ss</strong>ibilitando àqueles bem<br />

relacionados com a burocracia colonial a obtenção de<br />

privilégios pe<strong>ss</strong>oais, o que levava ao acúmulo de<br />

grandes parcelas de te<strong>rr</strong>a.<br />

II – No Império e na República Velha, durante as eleições,<br />

quando predominava o clientelismo político na relação<br />

entre chefes políticos locais e seus eleitores, que<br />

aproveitavam o pleito eleitoral para a troca de favores<br />

particulares.<br />

III – No Brasil atual, quando muitos políticos e eleitores,<br />

sem distinguirem as esferas públicas e privada,<br />

orientam as suas posições políticas exclusivamente<br />

pelas vantagens pe<strong>ss</strong>oais que poderão obter, ou<br />

através do uso do cargo público em proveito próprio<br />

(no caso do político) ou, no caso do eleitor, no<br />

favorecimento de uma licitação pública ou na<br />

conce<strong>ss</strong>ão de um cargo de confiança.<br />

Está(ão) co<strong>rr</strong>eta(s)<br />

a) apenas I. d) apenas II e III.<br />

b) apenas II. e) I, II e III.<br />

c) apenas I e III.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “e”<br />

07) (UFSM 2006) No Brasil, os movimentos sociais recentes<br />

caracterizam-se<br />

a) por movimentos espontâneos de protesto contra a<br />

ordem política e econômica do Estado, realizados por<br />

sindicatos e partidos políticos de esquerda.<br />

b) pela coesão dos grupos em torno de reivindicações<br />

comuns que os movem: as lutas pela cidadania, com<br />

repercu<strong>ss</strong>ão na vida social e na organização do<br />

espaço.<br />

c) pela luta contra a propriedade privada dos meios de<br />

produção, responsável pela exclusão da cla<strong>ss</strong>e<br />

trabalhadora, sobretudo operaria.<br />

d) pelo retorno das populações urbanas no campo,<br />

principalmente dos desempregados que se encontram<br />

marginalizados, vivendo na periferia das grandes<br />

cidades.<br />

e) pela invasão de grandes propriedades latifundiária, com<br />

a finalidade de implantar formas componesas de<br />

produção.<br />

Alternativa co<strong>rr</strong>eta “b”<br />

01)<br />

HB.O1 – Expansão Marítimo-comercial<br />

Ibérica<br />

HB.O2 – Período Pré-Colonial e Antigo<br />

Sistema Colonial<br />

01) b<br />

02) b<br />

03) d<br />

01) e<br />

02) e<br />

01) d<br />

04) e<br />

05) e<br />

06) a<br />

07) d<br />

08) c<br />

09) c<br />

HB.O3 – Lavoura Canavieira, União<br />

Ibérica e Invasões Estrangeiras<br />

03) a<br />

04) d<br />

05) e<br />

06) a<br />

HB.O4 – Expansão Te<strong>rr</strong>itorial da<br />

Colônia<br />

Ensino Médio 35<br />

História


Geografia História<br />

HB.05 Mineração e revoltas nativistas<br />

HB.06 Reformas pombalinas e opre<strong>ss</strong>ão<br />

colonial<br />

01) b<br />

HB.07 Governo luso no Brasil e<br />

independência<br />

01) e 02) e 03) c<br />

01) c<br />

02) e<br />

03) e<br />

01) d<br />

02) d<br />

03) a<br />

HB.08 Primeiro Reinado e Regência<br />

36<br />

04) b<br />

05) b<br />

06) c<br />

07) b<br />

HB.09 Segundo Reinado:<br />

situação interna<br />

04) e<br />

05) c<br />

06) d<br />

07) a<br />

HB.<strong>10</strong> Segundo Reinado: situação<br />

externa e crise do império<br />

01) c 02) a<br />

01) c<br />

02) b<br />

03) a<br />

04) e<br />

05) a<br />

01) a<br />

02) b<br />

01) d<br />

02) b<br />

03) d<br />

01) d<br />

02) a<br />

03) c<br />

Ensino Médio<br />

HB.11 República oligárquica<br />

06) e<br />

07) a<br />

08) b<br />

09) d<br />

<strong>10</strong>) e<br />

11) b<br />

12) c<br />

13) e<br />

14) c<br />

HB.12 Era Vargas<br />

03) c<br />

04) b<br />

05) d<br />

06) d<br />

HB.13 A república populista e os<br />

governos militares<br />

04) d<br />

05) c<br />

06) a<br />

07) e<br />

08) c<br />

HB.14 A ditadura militar e a<br />

redemocratização<br />

04) d<br />

05) c<br />

06) e<br />

07) b

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!