interações de orbitais e seus efeitos nos acoplamentos jch em 1,3,5 ...
interações de orbitais e seus efeitos nos acoplamentos jch em 1,3,5 ...
interações de orbitais e seus efeitos nos acoplamentos jch em 1,3,5 ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Interações <strong>de</strong> Orbitais e <strong>seus</strong> Efeitos nas Constantes <strong>de</strong> Acoplamento 2 JHH e 1 JCH<br />
Å). Esta diminuição ocorre <strong>de</strong>vido à uma maior doação <strong>de</strong> elétrons do orbital ligante<br />
σC2–Heq para o orbital antiligante σC4–X3, quando o X é o átomo <strong>de</strong> oxigênio (Tabela 2).<br />
Associado a esse fato, t<strong>em</strong>os a doação dos pares <strong>de</strong> elétrons não ligantes do O1<br />
para a ligação C2–Hax (Tabela 2) aumentando a ocupação eletrônica da ligação (Tabela<br />
1).<br />
Consi<strong>de</strong>rando o operador local contato <strong>de</strong> Fermi,<br />
⎛<br />
rˆ<br />
FC<br />
0 4 g ee<br />
O<br />
⎞ μ π h r r<br />
⎜ K ⎟ = ∑(<br />
si<br />
) α δ ( riK<br />
)<br />
(22)<br />
⎝ ⎠ 4π<br />
3m<br />
α<br />
e<br />
r r r<br />
on<strong>de</strong>, riK<br />
= ri<br />
− RK<br />
, é a diferença do vetor posição do elétron i e o núcleo K,<br />
po<strong>de</strong>mos dizer, quanto a posição dos núcleos acoplados, que quanto menor o<br />
comprimento <strong>de</strong> ligação, maior será o valor do vetor posição para o operador FC, e<br />
como conseqüência maior será o valor da constante <strong>de</strong> acoplamento 1 JCH .<br />
Então, po<strong>de</strong>mos concluir que o fator que predomina no comportamento da<br />
constante <strong>de</strong> acoplamento 1 JCHeq, é o fator geométrico, pois a distância <strong>de</strong> ligação C2–<br />
Heq é menor que na ligação C2–Hax (Tabela 1), resultando <strong>em</strong> um Δr=0,016 Å.<br />
Isso indica que ao retirar <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> eletrônica da ligação C2–Heq (Tabela 1), no<br />
1,3,5-trioxano, t<strong>em</strong>os uma diminuição da distância <strong>de</strong> ligação C2–Heq (Tabela 1) o que<br />
acarreta uma proximida<strong>de</strong> entre o spin nuclear e o spin do elétron causando um<br />
aumento na constante <strong>de</strong> acoplamento 1 JCHeq.<br />
Sendo o 1,3,5-trioxano um anel <strong>de</strong> seis m<strong>em</strong>bros com 3 heteroátomos,<br />
esperava-se que a presença <strong>de</strong>sse terceiro átomo <strong>de</strong> oxigênio no anel, pu<strong>de</strong>sse <strong>de</strong><br />
alguma maneira influenciar o valor da constante <strong>de</strong> acoplamento 1 JCH <strong>em</strong> relação ao<br />
1,3-dioxano. Entretanto, os dados experimentais das constantes <strong>de</strong> acoplamento<br />
1<br />
JCHax=160,5 Hz e 1 JCHeq=170,9 Hz (Tabela 1), obtidos através do espectro <strong>de</strong> RMN <strong>de</strong><br />
13 o<br />
C acoplado a -80 C (Anexo II.5), assim como os dados fornecidos pela análise NBO<br />
(Tabela 2) mostram que o 1,3,5-trioxano e o 1,3,5-tritiano, comportam-se da mesma<br />
maneira que o 1,3-dioxano e o 1,3-ditiano estudados por Alabugim. [Alabugim, 2000]<br />
i<br />
42