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interações de orbitais e seus efeitos nos acoplamentos jch em 1,3,5 ...

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Interações <strong>de</strong> Orbitais e <strong>seus</strong> Efeitos nas Constantes <strong>de</strong> Acoplamento 2 JHH e 1 JCH<br />

A maior contribuição do termo <strong>de</strong> contato <strong>de</strong> Fermi na composição do valor total<br />

da constante <strong>de</strong> acoplamento 1 JCH é mostrada na Tabela 3 com os valores obtidos para<br />

os quatro termos componentes da constante <strong>de</strong> acoplamento 1 JCH: FC, SD, PSO e DSO<br />

<strong>em</strong> Hz.<br />

Tabela 3. Quatro termos que <strong>de</strong>screv<strong>em</strong> o valor teórico das constantes <strong>de</strong> acoplamento 1 JCH (Hz) para o<br />

1 J<br />

1,3,5-trioxano (TO) e 1,3,5-tritiano (TS).<br />

FC SD PSO DSO<br />

TO TS TO TS TO TS TO TS<br />

C2Hax 162,9 165,5 0,11 0,27 -0,59 0,32 1,25 1,08<br />

C2Heq 179,9 156,3 0,23 0,26 -0,54 0,44 1,14 1,01<br />

Sabe-se que termo contato <strong>de</strong> Fermi <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos elétrons <strong>nos</strong> <strong>orbitais</strong> s,<br />

portanto, quanto maior o caráter s do carbono da ligação C–H e maior população <strong>de</strong><br />

elétrons <strong>nos</strong> <strong>orbitais</strong> antiligantes da mesma, maior será a constante <strong>de</strong> acoplamento<br />

1 JCH. [Contreras, 2000]<br />

Para o TS, a constante <strong>de</strong> acoplamento 1 JCHax = 167,2 Hz é maior (cerca <strong>de</strong> 9,1<br />

Hz) do que a constante <strong>de</strong> acoplamento 1 JCHeq = 158 Hz. O carbono da ligação C2–Hax<br />

possui maior porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> caráter s do que o carbono da ligação C2–Heq (Tabela 1)<br />

e a maior população eletrônica está no orbital antiligante na ligação C2–Hax do que no<br />

orbital antiligante da ligação C2–Heq (Tabela 1). Estes resultados explicam o maior valor<br />

para a constante <strong>de</strong> acoplamento 1 JCHax <strong>em</strong> relação à 1 JCHeq.<br />

No TO acontece o inverso do esperado. Observamos que a constante <strong>de</strong><br />

acoplamento calculada 1 JCHeq=180,7 Hz é maior (cerca <strong>de</strong> 17 Hz) do que a constante <strong>de</strong><br />

acoplamento calculada 1 JCHax=163,7 Hz. O comportamento <strong>de</strong>sses <strong>acoplamentos</strong> não<br />

po<strong>de</strong> ser explicado pelas populações eletrônicas dos <strong>orbitais</strong> antiligantes e n<strong>em</strong> pelas<br />

porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> caráter s <strong>nos</strong> carbo<strong>nos</strong> das ligações consi<strong>de</strong>radas, que mostram uma<br />

maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elétrons presentes na ligação C2–Hax e também maior<br />

porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> caráter s no carbono <strong>de</strong>sta ligação <strong>em</strong> relação à ligação C2–Heq<br />

(Tabela 1).<br />

Essa inversão ocorre porque há uma diminuição na distância <strong>de</strong> ligação C2–Heq<br />

<strong>em</strong> TO (r(C2–Heq)=1,095 Å) <strong>em</strong> relação à mesma distância <strong>em</strong> TS (r(C2–Heq)=1,101<br />

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