interações de orbitais e seus efeitos nos acoplamentos jch em 1,3,5 ...
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Interações <strong>de</strong> Orbitais e <strong>seus</strong> Efeitos nas Constantes <strong>de</strong> Acoplamento 2 JHH e 1 JCH<br />
usualmente <strong>orbitais</strong> atômicos exatos, ainda que para os átomos correspon<strong>de</strong>ntes ao<br />
hidrogênio.<br />
Quando cálculos moleculares são executados, é muito comum usar bases<br />
compostas <strong>de</strong> um numero finito <strong>de</strong> <strong>orbitais</strong> atômicos, centrados <strong>em</strong> cada núcleo atômico<br />
<strong>de</strong>ntro da molécula. Inicialmente, estes <strong>orbitais</strong> atômicos são tipicamente “<strong>orbitais</strong> do<br />
tipo Slater” (STOs – Slatet Type Orbitals),os quais correspon<strong>de</strong>m a um conjunto <strong>de</strong><br />
funções que <strong>de</strong>ca<strong>em</strong> exponecialmente com a distância a partir do núcleo. Depois,<br />
observou-se que os STOs po<strong>de</strong>riam por sua vez ser<strong>em</strong> aproximados preferivelmente a<br />
combinações lineares <strong>de</strong> “<strong>orbitais</strong> do tipo gaussia<strong>nos</strong>” (GTOs – Gaussian-type Orbitals),<br />
por causa da facilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> calcular overlap e outras integrais com funções <strong>de</strong> base<br />
gaussianas e que conduz<strong>em</strong> a uma economia computacional muito gran<strong>de</strong>.<br />
O menor conjunto <strong>de</strong> GTOs é chamado <strong>de</strong> conjunto mínimo <strong>de</strong> bases, e eles são<br />
tipicamente compostos por um número mínimo <strong>de</strong> funções <strong>de</strong> base para representar<br />
todos os elétrons <strong>em</strong> cada átomo. A enormida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes po<strong>de</strong> um conjunto infinito <strong>de</strong><br />
funções ou conjuntos completos <strong>de</strong> funções.<br />
A adição mais comum a um conjunto mínimo <strong>de</strong> bases é provavelmente a adição<br />
<strong>de</strong> funções <strong>de</strong> polarização, <strong>de</strong>notadas por asterisco (*). Dois asteriscos ** indicam que<br />
as funções <strong>de</strong> polarização são também adicionadas para átomos leves (hidrogênio e<br />
hélio). As funções <strong>de</strong> polarização auxiliam na <strong>de</strong>scrição das distorções da nuv<strong>em</strong><br />
eletrônica <strong>em</strong> ambiente molecular, importantes na <strong>de</strong>scrição das ligações químicas, e<br />
correspon<strong>de</strong>m a funções adicionais com momento angular diferente daquele<br />
apresentado pela base original. Por ex<strong>em</strong>plo, para o átomo <strong>de</strong> carbono uma função <strong>de</strong><br />
base convencional incluiria apenas funções <strong>de</strong> base do tipo s e p. A inclusão <strong>de</strong><br />
funções <strong>de</strong> polarização correspon<strong>de</strong>ria a inclusão <strong>de</strong> funções do tipo d, f, g, etc. Outra<br />
notação mais precisa indica exatamente on<strong>de</strong> e como as muitas funções são<br />
adicionadas a um conjunto <strong>de</strong> bases, como a notação (p,d).<br />
Outra adição comum ao conjunto <strong>de</strong> bases é a adição <strong>de</strong> funções difusas,<br />
<strong>de</strong>notadas por um sinal <strong>de</strong> mais, (+). Dois sinais <strong>de</strong> mais indicam que as funções<br />
difusas são também adicionadas a átomos leves (hidrogênio e hélio). Estas são funções<br />
<strong>de</strong> base gaussianas superficiais, que representam mais precisamente a porção “final”<br />
dos <strong>orbitais</strong> atômicos, os quais são distantes a partir do núcleo atômico. Estas funções<br />
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