carcinoma papilífero familiar de tireóide - Faculdade de Medicina ...
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VI – RESULTADOS VI.1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS DA AMOSTRA Foram incluídos 143 familiares de 52 pacientes em acompanhamento ambulatorial por carcinoma papilífero de tireóide, dos quais 7 eram sabidamente portadores de CPFT. A média de familiares foi de 2,75 (variação: 1 a 7), por paciente índice. Destes 96 (67,1%) eram do sexo feminino e 47 (32,9%) do masculino, com média de idade de 42,4 ± 16,2 anos ( variação: 15 a 75). A média de T4l foi de 1,348 ± 0,275 ng/dL, e a do TSH foi 2,36 ± 3,47 mUI/L. Entretanto 5 familiares apresentavam alteração do TSH secundária ao tratamento com levotiroxina. Entre eles, dois estavam em supressão e uma em hipotireoisismo para tratamento do CPFT e dois por reposição hormonal suprafisiológica, para tratamento de hipotireoidismo. Após a exclusão destes pacientes, a média do TSH foi de 2,15 ± 1,4 mUI/L. Para as análises comparativas realizadas a seguir, foram excluídos os cinco pacientes com as alterações do TSH mencionadas acima. Foi observado que 8,4% dos pacientes apresentavam positividade, para os ATPO. Porém, este anticorpo não foi dosado em 4 pacientes (2,8%), todos estes portadores de CPFT. O risco relativo dos familiares de primeiro grau de portadores de CPT que apresentam ATPO positivo e US com nódulos suspeitos (com indicação de PAAF) desenvolverem CPFT foi de 3,38 (p = 0,300). 46
Do total da amostra, 125 pacientes fizeram ultra-sonografia de tireóide. Dentre estes, 17 pacientes foram submetidos à análise citopatológica e em 4 o diagnóstico foi de CPFT. Entre os 18 que não realizaram o exame, 8 familiares eram previamente tireoidectomizados, sendo que 7 deles eram portadores de CPFT. Portanto encontramos no total 11 pacientes com CPFT ao final do estudo. Detalhes da análise destes resultados serão descritos a seguir. Os dados clínicos e laboratoriais de cada indivíduo participante do estudo, bem como a distribuição por famílias (de acordo com o caso índice) estão resumidos no anexo V. CPFT VI.2 – ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS PORTADORES E OS NÃO-PORTADORES DE Para fins de comparações entre os dois grupos acima referidos, consideramos como critério diagnóstico de CPFT os resultados obtidos no cito e histopatológicos somados. Os resultados encontrados na comparação das variáveis sexo, TSH, T4l e ATPO estão descritos em seguida, na tabela 1. Tabela 1 – Comparação de variáveis clínicas e laboratoriais entre os portadores e não-portadores de CPFT. 47
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VI – RESULTADOS<br />
VI.1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS DA AMOSTRA<br />
Foram incluídos 143 <strong>familiar</strong>es <strong>de</strong> 52 pacientes em acompanhamento<br />
ambulatorial por <strong>carcinoma</strong> <strong>papilífero</strong> <strong>de</strong> tireói<strong>de</strong>, dos quais 7 eram sabidamente<br />
portadores <strong>de</strong> CPFT. A média <strong>de</strong> <strong>familiar</strong>es foi <strong>de</strong> 2,75 (variação: 1 a 7), por<br />
paciente índice. Destes 96 (67,1%) eram do sexo feminino e 47 (32,9%) do<br />
masculino, com média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 42,4 ± 16,2 anos ( variação: 15 a 75).<br />
A média <strong>de</strong> T4l foi <strong>de</strong> 1,348 ± 0,275 ng/dL, e a do TSH foi 2,36 ± 3,47<br />
mUI/L. Entretanto 5 <strong>familiar</strong>es apresentavam alteração do TSH secundária ao<br />
tratamento com levotiroxina. Entre eles, dois estavam em supressão e uma em<br />
hipotireoisismo para tratamento do CPFT e dois por reposição hormonal<br />
suprafisiológica, para tratamento <strong>de</strong> hipotireoidismo. Após a exclusão <strong>de</strong>stes<br />
pacientes, a média do TSH foi <strong>de</strong> 2,15 ± 1,4 mUI/L. Para as análises<br />
comparativas realizadas a seguir, foram excluídos os cinco pacientes com as<br />
alterações do TSH mencionadas acima.<br />
Foi observado que 8,4% dos pacientes apresentavam positivida<strong>de</strong>, para os<br />
ATPO. Porém, este anticorpo não foi dosado em 4 pacientes (2,8%), todos estes<br />
portadores <strong>de</strong> CPFT. O risco relativo dos <strong>familiar</strong>es <strong>de</strong> primeiro grau <strong>de</strong> portadores<br />
<strong>de</strong> CPT que apresentam ATPO positivo e US com nódulos suspeitos (com<br />
indicação <strong>de</strong> PAAF) <strong>de</strong>senvolverem CPFT foi <strong>de</strong> 3,38 (p = 0,300).<br />
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