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Código de Boas Práticas Agrícolas - Direcção Regional de ...

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• As lamas <strong>de</strong>vem ser incorporadas no solo no prazo máximo <strong>de</strong> dois dias após<br />

a sua aplicação;<br />

• O espalhamento <strong>de</strong> lamas em solos incultos é condicionado às disposições<br />

constantes no item anterior;<br />

• É proibida a utilização <strong>de</strong> lamas quando a concentração <strong>de</strong> um ou vários<br />

metais pesados nos solos ultrapasse os valores-limite fixados na portaria atrás<br />

referida;<br />

• É proibida a utilização <strong>de</strong> lamas:<br />

- em prados ou culturas forrageiras, <strong>de</strong>ntro das três semanas imediatamente<br />

anteriores à apascentação do gado ou à colheita <strong>de</strong> forragens;<br />

- em culturas hortícolas e frutícolas, com excepção das culturas <strong>de</strong> árvores <strong>de</strong><br />

fruto durante o período vegetativo ;<br />

- em solos <strong>de</strong>stinados a culturas hortícolas ou frutícolas, que estejam<br />

normalmente em contacto directo com o solo e que sejam normalmente<br />

consumidas em cru, durante um período <strong>de</strong> 10 meses antes da colheita e<br />

durante a colheita;<br />

• É proibido espalhar lamas sob condições climatéricas adversas,<br />

<strong>de</strong>signadamente durante períodos <strong>de</strong> alta pluviosida<strong>de</strong>;<br />

• É proibida a aplicação <strong>de</strong> lamas em margens <strong>de</strong> rios ou lagos.<br />

No que respeita aos chorumes eles são habitualmente transportados para o campo em<br />

tanques ou cisternas e distribuídos à superfície do terreno nú, prece<strong>de</strong>ndo as sementeiras ou<br />

plantações <strong>de</strong> culturas anuais, ou do terreno ocupado com pastagens e/ou forragens.<br />

Na aplicação do chorume é fundamental ter certos cuidados para conseguir, por um lado, obter<br />

os benefícios do seu po<strong>de</strong>r fertilizante e, por outro, para evitar ou reduzir os riscos <strong>de</strong><br />

contaminação ambiental e <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação do solo.<br />

As melhores épocas e dias para a sua aplicação serão aquelas ou aqueles que possibilitem o<br />

maior benefício para as culturas e, ao mesmo tempo, os menores riscos <strong>de</strong> poluição da água e<br />

do ar.<br />

Sempre que o chorume seja aplicado sobre o terreno nu convirá, logo <strong>de</strong> seguida, proce<strong>de</strong>r à<br />

sua incorporação no solo.<br />

No tocante às culturas, convirá que os chorumes sejam aplicados atempadamente por forma a<br />

que os nutrientes neles contidos possam ser absorvidos na maior proporção possível,<br />

melhorando, assim, a sua eficácia ao mesmo tempo que se reduzem os riscos <strong>de</strong> poluição<br />

ambiental.<br />

Nas culturas primavero-estivais convém que as aplicações sejam feitas na altura das<br />

sementeiras ou com alguma antecedência ou mesmo <strong>de</strong>pois, enquanto as máquinas pu<strong>de</strong>rem<br />

entrar no terreno.<br />

No que respeita a cereais <strong>de</strong> Outono-Inverno convirá fazer as aplicações prece<strong>de</strong>ndo a<br />

sementeira e continuando-as enquanto for possível entrar com as máquinas nas searas,<br />

guardando um intervalo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> três semanas entre duas aplicações sucessivas.<br />

Relativamente a pastagens e forragens, po<strong>de</strong>rão fazer-se aplicações ao longo do ano com<br />

intervalos mínimos <strong>de</strong> três semanas e não ultrapassando o número total <strong>de</strong> aplicações<br />

correspon<strong>de</strong>nte à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> azoto a aplicar, que não <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r 170 kg <strong>de</strong> azoto por<br />

hectare e por ano.

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