13.04.2013 Views

Código de Boas Práticas Agrícolas - Direcção Regional de ...

Código de Boas Práticas Agrícolas - Direcção Regional de ...

Código de Boas Práticas Agrícolas - Direcção Regional de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

As quantida<strong>de</strong>s produzidas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do maior ou menor grau <strong>de</strong> humida<strong>de</strong> com que as<br />

forragens são ensiladas e da eventual entrada <strong>de</strong> água das chuvas nos silos.<br />

Os aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> poluição com estes efluentes po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong>vidos a silos e ou fossas <strong>de</strong><br />

recolha mal concebidos, <strong>de</strong>ficientemente construídos ou mantidos.<br />

Não po<strong>de</strong>ndo as escorrências das silagens ser tratadas para serem <strong>de</strong>scarregadas nos cursos<br />

<strong>de</strong> água, haverá que armazená-las convenientemente antes <strong>de</strong> ser aplicadas ao solo como<br />

matérias fertilizantes ou utilizadas na alimentação do gado.<br />

Quer porque estas escorrências originam uma redução do valor alimentar da silagem, quer<br />

porque constituem um risco <strong>de</strong> poluição das águas, haverá toda a conveniência em limitar ao<br />

máximo a sua produção e dar-lhe o <strong>de</strong>stino a<strong>de</strong>quado por forma a minimizar aquele risco.<br />

Nesse sentido <strong>de</strong>verá ter-se em conta o seguinte:<br />

• Convém que as forragens a ensilar estejam relativamente enxutas e possuam um<br />

teor <strong>de</strong> matéria seca não inferior a 25%; convirá, por outro lado, se possível, colocar<br />

uma camada <strong>de</strong> fardos <strong>de</strong> palha no fundo do silo para absorver parte das<br />

escorrências;<br />

• Os silos <strong>de</strong>verão ser projectados por técnicos competentes e construídos com<br />

soli<strong>de</strong>z <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a oferecer segurança contra os <strong>de</strong>rrames e infiltrações das<br />

escorrências. Designadamente <strong>de</strong>verão ser cobertos por forma a impedir a entrada<br />

da água das chuvas e possuir um fundo revestido <strong>de</strong> pavimento impermeável com<br />

um <strong>de</strong>clive da or<strong>de</strong>m dos 2% para drenos laterais junto às pare<strong>de</strong>s, por on<strong>de</strong><br />

possam sair as escorrências da silagem que serão conduzidas para um <strong>de</strong>pósito<br />

subterrâneo com capacida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada, estanque e com boa resistência à corrosão<br />

com ácidos;<br />

• Quer os silos, quer os tanques e condutas que para eles levam as escorrências não<br />

convém ser construídos a menos <strong>de</strong> 10 m <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> água ou <strong>de</strong> valas <strong>de</strong><br />

drenagem para on<strong>de</strong> possam escoar-se essas escorrências no caso <strong>de</strong> algum<br />

aci<strong>de</strong>nte;<br />

• Os efluentes dos silos não <strong>de</strong>vem ser drenados para as fossas subterrâneas e/ou<br />

instaladas em recintos fechados on<strong>de</strong> habitualmente se recolhem os chorumes, dado<br />

haver uma libertação relativamente abundante <strong>de</strong> gases letais; po<strong>de</strong>rão, no entanto,<br />

ser bombeados dos pequenos <strong>de</strong>pósitos subterrâneos, on<strong>de</strong> são recolhidos<br />

directamente dos silos, para tanques <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> chorumes construídos<br />

em recintos abertos dotados <strong>de</strong> boa ventilação;<br />

• Os efluentes dos silos po<strong>de</strong>rão ser aplicados ao solo, mas só <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> diluídos com<br />

igual volume <strong>de</strong> água, não convindo aplicar mais que 30 a 40 m 3 /ha <strong>de</strong> cada vez, do<br />

efluente diluído;<br />

• Antes <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à ensilagem, <strong>de</strong>verão inspeccionar-se os silos e, se necessário,<br />

efectuar obras <strong>de</strong> reparação por forma a eliminar fendas nos pavimentos ou nas<br />

pare<strong>de</strong>s por on<strong>de</strong> possam escapar-se escorrências para o exterior.<br />

7 - APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES CONTENDO AZOTO<br />

7.1 - QUANTIDADES A APLICAR<br />

A quantida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> azoto a aplicar atr avés <strong>de</strong> fertilizantes a um dado sistema solocultura<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> numerosos factores. Por um lado, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das necessida<strong>de</strong>s da cultura e,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!