Edição 9 - Faculdade Cantareira

A agronomia
FICLigado! 8
[visite
‘Made in’
Cantareira
Umidificador de ambiente
Câmara de fluxo
C
omo ainda muitos não
conhecem, apresentamos nesta
edição do FIC Ligado! o Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento de
Equipamentos Agronômicos e
Laboratoriais da Faculdade
Cantareira, o CPDEAL.
Criado no início de 2004, por
Camilo Adilson Rodrigues, aluno do 4º
ano do curso de Agronomia, o
CPDEAL tem apoio da faculdade e
das empresas Sillkplás, JB Calhas e
ATR Acessórios Automobilísticos, que
disponibilizam material para as
atividades do centro.
EQUIPAMENTOS
Sete equipamentos já foram
criados para atender as necessidades
tecnológicas da engenharia
agronômica. Alguns foram
totalmente desenvolvidos no
CPDEAL, enquanto outros receberam
adaptações de equipamentos já
existentes.
Segundo Camilo, boa parte dos
produtos criados por pessoas de fora
da área agronômica apresenta
deficiências e não atende todas as
necessidades dos profissionais. “O
engenheiro agrônomo, conhecendo
as funções e aplicações do
equipamento que pretende
Dispensador Desidratador solar
Centro de
pesquisa
desenvolve
equipamentos
para
engenharia
agronômica
desenvolver, pensará em soluções
que outros não pensariam”, justifica.
Destaque-se ainda como papel
importante do CPDEAL é a
possibilidade de participação dos
alunos da Cantareira na criação ou
adaptação dos equipamentos. “É
mais uma chance para eles aplicarem
seus conhecimentos”, completa
Camilo.
CLONAGEM
EFICIENTE
Um dos feitos mais recentes do
CPDEAL é a câmara de fluxo utilizada
na pesquisa de propagação in vitro,
também chamada de
micropropagação ou clonagem in
vitro, estudo bastante desenvolvido
pela Cantareira para a produção de
mudas de qualidade.
A partir da adaptação de uma
câmara já existente, algumas
modificações foram feitas
aumentando sua eficiência. A
estrutura de aço do equipamento foi
substituída por uma de
polipropirano, material asséptico. O
ventilador radial deu lugar ao axial,
mais silencioso, enquanto a
iluminação passou a utilizar lâmpada
ultravioleta (UV), para evitar
contaminação de bactérias e fungos.
Testada e aprovada pelo
laboratório de cultura in
vitro da Cantareira, que tem
como coordenador o
professor Roberto Jun Takane,
a nova câmara, além de ser
mais leve que a convencional,
o que facilita o manuseio, é
mais barata, muito mais
silenciosa, asséptica e de
fácil limpeza. Agora, em vez
de ácido, utilizam-se apenas
produtos caseiros.
nosso site: www.cantareira.br]