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Edição 9 - Faculdade Cantareira

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M música<br />

partir de 2005, os alunos da Escola Superior de Música (ESM) da<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>Cantareira</strong> terão mais um instrumento para incluir em<br />

sua formação: viola de arame. Agora, o curso abrange 29 instrumentos,<br />

além de aulas teóricas. “Pretendemos ter todos os instrumentos,<br />

incluindo acordeão, que está em extinção, bandolim e gaita de boca”,<br />

revela Henrique Autran Dourado, coordenador da ESM.<br />

Da música renascentista à barroca, passando pelo fado e pelas<br />

músicas portuguesas – com a viola braguesa –, a viola chegou a diversos<br />

países e culturas, adaptou-se ao perfil de cada região e, finalmente,<br />

adotou o Brasil como uma de suas terras mais produtivas. Conhecida<br />

como viola caipira ou sertaneja, o instrumento exige muita técnica e<br />

estudo e conquistou status de erudito. Segundo Henrique Autran,<br />

embora existam associações e orquestras, inúmeros CDs gravados e até<br />

mesmo peças escritas para viola e orquestra sinfônica, ela ainda não é<br />

muito difundida nas escolas de música. A ESM, por exemplo, é a única<br />

escola superior no Brasil a incluir o instrumento em seu currículo.<br />

O estudo de viola na <strong>Cantareira</strong>, nas mãos da especialista,<br />

pesquisadora e mestre pela Royal Northern College de Londres, Gisela<br />

Nogueira, irá das tablaturas antigas, passando pela história do<br />

instrumento, abordando diversas técnicas, até os dias de hoje. “Com<br />

Gisela no comando, o aluno formado em Viola pela <strong>Cantareira</strong> não vai<br />

ser um ‘prático’, que toca de ouvido. Vai ser um verdadeiro mestre em<br />

seu instrumento”, comemora Henrique Autran. “Ele poderá tocar,<br />

arranjar, compor e ensinar Viola com o mesmo embasamento de outras<br />

especialidades.”<br />

FICLigado! 18<br />

[visite<br />

Viola de arame:<br />

novidade na <strong>Cantareira</strong><br />

<strong>Faculdade</strong><br />

é a única<br />

no Brasil a<br />

incluir<br />

instrumento<br />

em seu<br />

currículo<br />

A<br />

CIDADÃO PAULISTANO<br />

Nascido mineiro de Belo Horizonte,<br />

em 1953, Henrique Autran Dourado<br />

ganhou nova cidadania dia 18 de<br />

agosto, em sessão oficial da<br />

Câmara dos Vereadores de São<br />

Paulo. Por proposição do vereador<br />

Odilon Guedes, ele é, agora,<br />

Cidadão Paulistano.<br />

Além de coordenador da Escola<br />

Superior de Música da <strong>Faculdade</strong><br />

<strong>Cantareira</strong>, Henrique “rege” também<br />

a Escola Municipal de Música.<br />

Os centros educacionais unificados<br />

(CEUs) também têm seu toque<br />

afinado. É dele o projeto artístico<br />

e didático Música no Céu.<br />

Escritor e pesquisador, Henrique<br />

assina como autor publicações<br />

como O Arco dos Instrumentos de<br />

Cordas (Edicon, 1998 – Prêmio Clio<br />

1999 da Academia de História),<br />

Pequena Estória da Música (Vitale,<br />

1999) e Scales and Arpeggios for<br />

the Double Bass (Ayoomusic, 1999).<br />

Sua obra mais recente é Dicionário<br />

de Termos e Expressões da Música,<br />

Editora 34, com mais de 10 mil<br />

verbetes em diversos idiomas.<br />

Henrique Autran,<br />

com os filhos, e Odilon Guedes<br />

nosso site: www.cantareira.br]

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