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Revista Eu Visto esta Camisa - Família de Caná

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A inquietação<br />

“Leio em uma reportagem: “O menino <strong>de</strong> rua é um ‘grito na cida<strong>de</strong>’,<br />

constante apelo às nossas consciências. São muitos. Não se sabe <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

vêm. Sem pai, sem mãe, sem assistência, estão em toda parte, sempre<br />

sujos e com fome. Seu caminho é a marginalida<strong>de</strong>. Sua formação é a malandragem<br />

e o crime. Nos grupos ou gangues viram bandidos, perturbam<br />

a paz das pessoas e apavoram a socieda<strong>de</strong>”.<br />

Primeira tenta va<br />

“Comecei a sonhar com uma casa para abrigar menores. Compar lhando<br />

esse i<strong>de</strong>al com um empresário simpá co às minhas idéias, ele se dispôs<br />

a ajudar nanceiramente sob três condições: dar à casa o nome <strong>de</strong> Dom<br />

Bosco, preservar o seu anonimato e apressar a construção. A essa altura,<br />

me julgo autorizado a revelar, para que o seu exemplo encontre imitadores<br />

e para que o nome <strong>de</strong> Deus seja glori cado: nosso gran<strong>de</strong> benfeitor é<br />

Carlos Augusto Magalhães, da EMBRASIL. Pouco mais tar<strong>de</strong> ele nanciou<br />

inteiramente uma capela, com bancos e tudo, para 100 pessoas, que aten<strong>de</strong><br />

às comunida<strong>de</strong>s da Acolhida, Dom Bosco e Padre Damião”.<br />

Por falta <strong>de</strong> recursos nanceiros e <strong>de</strong> pessoal preparado, nossas tenta<br />

vas eram muito midas. Atendíamos a poucos menores, que nos pediam<br />

socorro em necessida<strong>de</strong> extrema.<br />

Mesmo assim, entre 94 e 99, contrariando um pouco o Estatuto da<br />

Criança e do Adolescente, sob o olhar benevolente das autorida<strong>de</strong>s, chegamos<br />

a receber mais <strong>de</strong> 100<br />

menores.” A experiência<br />

acabou sendo suspensa.<br />

Associação <strong>Família</strong> <strong>de</strong> <strong>Caná</strong><br />

A COMUNIDADE “EU QUERO A VIDA”: CRIANÇAS, UMA OBSESSÃO<br />

Odilon Dias - www.osfoto.com.br<br />

Odilon Dias - www.osfoto.com.br<br />

A ajuda dos Irmãos Maristas<br />

“Em 2001, o INSTITUTO MARISTA DE SOLIDARIEDADE ajudou-nos a dar<br />

novo impulso ao trabalho. Ofereceram uma doação para construir uma<br />

casa para 30 internos. Recebemos a oferta com alegria e entusiasmo,<br />

sempre com o sonho <strong>de</strong> criar uma comunida<strong>de</strong> exclusiva para menores.<br />

A construção foi feita. Demos à casa o nome <strong>de</strong> «<strong>Eu</strong> quero a vida», mas<br />

a criação da comunida<strong>de</strong> foi sendo adiada, pela di culda<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar<br />

pessoas para dirigir e recursos para manter”.<br />

Nova tenta va<br />

“Em março <strong>de</strong> 2008, zemos parceria com a Prefeitura <strong>de</strong> Ribeirão das<br />

Neves, para manter na Casa “<strong>Eu</strong> Quero a Vida” um abrigo <strong>de</strong> menores<br />

não infratores que vivem na rua, iniciados nas drogas, em situação <strong>de</strong><br />

risco. Contrariando os termos do contrato, nos mandaram menores infratores.<br />

Trabalhar com esses menores é um <strong>de</strong>sa o maior do que se po<strong>de</strong><br />

imaginar. <strong>Eu</strong> me sen incapaz e <strong>de</strong>cidimos <strong>de</strong>sis r do convênio com a<br />

Prefeitura; mas o apelo con nuava e era preciso fazer alguma coisa”.<br />

Atualmente, na Casa “<strong>Eu</strong> Quero a Vida” está funcionando uma comunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>s nada a menores <strong>de</strong> 12 a 17 anos, <strong>de</strong>ntro do programa terapêu co da<br />

<strong>Família</strong> <strong>de</strong> <strong>Caná</strong>. Nas instalações que já existem é possível acolher 20 menores.<br />

Prevenir é melhor que remediar...<br />

“O trabalho mais e caz contra as drogas é a prevenção. É mais<br />

fácil e mais seguro. A prevenção começa em casa, e a recuperação<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da vida em casa, com a família. É ali que se <strong>esta</strong>belece a<br />

melhor <strong>de</strong>fesa contra o apelo das drogas. É evi<strong>de</strong>nte que a escola<br />

também tem papel importante na prevenção, mas quando o lho<br />

ou lha está usando drogas, é porque faltou a prevenção inicial no<br />

próprio lar.” (Padre Osvaldo)<br />

O PROJETO “CUCA LEGAL” é responsável pelo trabalho <strong>de</strong><br />

prevenção ao uso in<strong>de</strong>vido e ao abuso <strong>de</strong> drogas em escolas,<br />

empresas e comunida<strong>de</strong>s.<br />

Adota um método cons tuído <strong>de</strong> seis etapas: sensibilização da<br />

direção da escola, empresa ou li<strong>de</strong>rança da comunida<strong>de</strong>; informação<br />

dos professores, funcionários, pais e alunos do ensino fundamental<br />

e médio sobre o problema das drogas; capacitação dos<br />

professores, funcionários e pais <strong>de</strong> alunos, sobre a prevenção e<br />

tratamento da <strong>de</strong>pendência; adaptação do projeto à realida<strong>de</strong> da<br />

escola, empresa ou comunida<strong>de</strong>; criação <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> apoio<br />

para trabalhar di culda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem, <strong>de</strong> socialização e <strong>de</strong><br />

aceitação <strong>de</strong> limites e para prevenção, orientação, acompanhamento<br />

e encaminhamento <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> abuso <strong>de</strong> álcool e outras<br />

drogas; acompanhamento, através <strong>de</strong> relatórios trimestrais, por<br />

um ano a par r da implantação do projeto<br />

<strong>Eu</strong> visto <strong>esta</strong> camisa 5

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