13.04.2013 Views

NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag

NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag

NOVO PEDEAG 2007-2025 - Seag

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>NOVO</strong> <strong>PEDEAG</strong> <strong>2007</strong>-<strong>2025</strong><br />

PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO<br />

Coordenadores:<br />

DA AGRICULTURA CAPIXABA<br />

ESTUDO SETORIAL<br />

INFRA-ESTRUTURA E LOGÍSTICA<br />

ESTRADAS RURAIS<br />

André Geraldo Altoé 1<br />

Jainer José Abdalla Mendonça 1<br />

Sirval Perim 1<br />

1 Engº Agrº da SEAG<br />

Vitória - ES<br />

Março de 2008


1 - HISTÓRICO GERAL<br />

Desde a década de sessenta, o Governo do Estado dotou a Secretaria de<br />

Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca de patrulhas<br />

mecanizadas, objetivando atender aos municípios quanto à abertura,<br />

recuperação, melhoria e conservação de estradas rurais. Essas patrulhas,<br />

distribuídas em pólos estratégicos – Colatina, Vitória, Cachoeiro de Itapemirim<br />

e São Mateus – estavam sob o comando e administração do<br />

DERMAG/Departamento de Máquinas Agrícolas, depois transformado em<br />

Companhia de Economia Mista denominada CERMAG e, na administração<br />

estadual de 1983/1986, absorvida pela CIDA/Companhia Integrada de<br />

Desenvolvimento Agrícola, empresa de economia mista vinculada à Secretaria<br />

de Estado da Agricultura.<br />

Nessa época, todo o trabalho consistia na retificação de trechos perigosos,<br />

alargamento da pista de rolagem, obras de arte (pontes e bueiros) para<br />

drenagem de águas, retificação de taludes, ensaibramento de pontos críticos,<br />

entre outros serviços.<br />

Com a exaustão do modelo do “estado investidor”, já na administração<br />

1995/98, a CIDA foi extinta e o maquinário levado a leilão, em sua grande<br />

maioria. A partir de 1999, ficaram os municípios com a responsabilidade de<br />

cuidar de sua própria malha de estradas rurais. Os governos municipais, na<br />

maioria sem recursos financeiros, materiais e humanos experientes, não<br />

tiveram condições de garantir a trafegabilidade ao longo da malha, o que<br />

prejudicou sobremaneira o escoamento da produção agrícola e dificultou a<br />

mobilidade das famílias rurais. Esse quadro perdurou até o início do ano 2001.<br />

Entre 2001/02, o Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura,<br />

contratou serviços de terceiros, buscando minimizar a precária situação em que<br />

se encontravam as estradas rurais.<br />

2


A partir de 2003, o Estado mudou novamente a política de apoio aos<br />

municípios em relação às estradas rurais vicinais, concebendo recursos<br />

financeiros para aquisição de máquinas pesadas e implementando o Programa<br />

“Caminhos do Campo”, que será detalhado nesse documento em outro item.<br />

3


2 - CARACTERIZAÇÃO<br />

É fundamental registrar que o Estado do Espírito Santo é constituído<br />

predominantemente por pequenas propriedades familiares – 90% delas com<br />

área total inferior a 100 ha – o que faz com que a produção agrícola<br />

comercializada seja transportada para os mercados em caminhões médios e<br />

caminhonetes, sobretudo na região Centro-Serrana, onde predomina a<br />

produção de hortigranjeiros. As pistas de rolamento são estreitas (3 a 4<br />

metros), com declives e aclives acentuados, taludes inadequados, sistemas de<br />

drenagem precários e graides rebaixados, entre outras características.<br />

Calcula-se que o Estado do Espírito Santo possua, aproximadamente, 27.000<br />

quilômetros de estradas rurais.<br />

Estima-se que, na estação chuvosa (outubro a março) e nas condições<br />

históricas de precipitação, deixem de ser transportadas para os centros<br />

consumidores pelo menos 50% da produção colhida. Além disso, a baixa<br />

trafegabilidade das estradas rurais tem prejudicado as atividades econômicas<br />

de elevado potencial, como o turismo rural, que se encontra em franca<br />

expansão em muitas regiões do Estado.<br />

4


3 - FATORES LIMITADORES<br />

Projetos apresentados pelos municípios, à SEAG, de forma inadequada;<br />

Carência de profissionais qualificados, nos municípios, para elaborar<br />

projetos executivos, e mesmo para acompanhar e supervisionar projetos<br />

executivos contratados de terceiros pela municipalidade;<br />

Demanda dos municípios superior à capacidade de atendimento por parte<br />

do Tesouro Estadual;<br />

Indisponibilidade e/ou insuficiências de recursos orçamentários do Tesouro<br />

Municipal para aplicação no Programa;<br />

Existência de períodos chuvosos que dificultam a execução das obras, às<br />

vezes obrigando a paralisação das mesmas (caso dos meses de novembro,<br />

dezembro, março e abril);<br />

Número insuficiente de profissionais da SEAG qualificados para analisar,<br />

acompanhar, supervisionar e avaliar os projetos executivos e as obras;<br />

Utilização das estradas rurais do Programa “Caminhos do Campo” para<br />

escoamento de cargas pesadas, reduzindo a vida útil das mesmas;<br />

Relevo muito acidentado em grande parte do território estadual, exigindo<br />

custos mais elevados e muito critério nos estudos de impacto ambiental.<br />

5


4 - FATORES FACILITADORES<br />

Interesse político estadual e municipal pelo Programa “Caminhos do<br />

Campo”;<br />

Capacidade de investimento do Estado, disponibilizando recursos<br />

financeiros para atendimento ao Programa “Caminhos do Campo”;<br />

Experiência adquirida pela SEAG na execução do Programa “Caminhos<br />

do Campo”, no quadriênio 2003/2006;<br />

Preservação do traçado original e pavimentação de baixo custo, reduzindo<br />

custos e prazos das obras;<br />

Aproveitamento de obras de arte já existentes (pontes e bueiros) quando<br />

em bom estado de conservação;<br />

Articulação do Programa “Caminhos do Campo” com outros Programas<br />

de Infra-Estrutura desenvolvidos pela SEAG, como os Programas “Voz no<br />

Campo” (Telecomunicações Rurais), Energia Produtiva/Luz Para Todos<br />

(Eletrificação Rural) e Habitação Rural, assim como de outras áreas do<br />

Governo do Estado (como no caso do BIRD II – rodovias estaduais);<br />

Parceria com prefeituras municipais e órgãos representativos dos<br />

produtores rurais;<br />

Necessidade de escoamento da produção agrícola;<br />

Conscientização dos agricultores dos benefícios do Programa;<br />

Articulação SEAG/SETOP/DER-ES.<br />

6


5 - AVALIAÇÃO DO <strong>PEDEAG</strong> – PERIODO DE 2003/2006<br />

Em 2003, a SEAG iniciou a implantação do Programa “Caminhos do Campo”<br />

com o objetivo de melhorar as condições das estradas rurais através da<br />

pavimentação, com baixo custo por quilômetro, utilizando o Sistema de<br />

Tratamento Superficial Duplo/TSD visando ao desenvolvimento do turismo,<br />

agroturismo, perenização da trafegabilidade e escoamento da produção<br />

agrícola, em função das boas práticas ambientais. A proposta original continha<br />

as seguintes características de trafegabilidade:<br />

Vida útil de 10 anos, considerando o tráfego médio de até 200 veículos por<br />

mês em condições rigorosas de 6,75t por roda, com expectativa de<br />

crescimento de tráfego a 5% ao ano;<br />

Automóveis: 99 veículos com peso bruto total de 1,2t;<br />

Caminhonetes e utilitários: 34 veículos com peso bruto total de 1,5t;<br />

Ônibus: 10 veículos com peso bruto total médio de 20t;<br />

Caminhão basculante tipo 2C e 3C: 14 veículos com peso bruto total médio<br />

de 17t;<br />

Caminhão médio de carroceria tipo 2C e 3C: 22 veículos com peso bruto<br />

total médio de 17t;<br />

Caminhão médio de carroceria tipo 4C: 14 veículos com peso total médio de<br />

45t;<br />

Caminhão duplo de carroceria tipo 353: 7 veículos com peso bruto total<br />

médio de 70t.<br />

No período 2004/<strong>2007</strong>, foram executados 275,06 quilômetros de extensão<br />

pavimentados, beneficiando 26 (vinte e seis) municípios, conforme Quadro 01<br />

- Programa “Caminhos do Campo” – Obras Executadas – Data Base:<br />

08/08/<strong>2007</strong>.<br />

7


Quadro 01 – Programa Caminhos do Campo – Obras Executadas<br />

MUNICÍPIO Trecho Ext (km)<br />

AFONSO CLÁUDIO SEDE - SÍTIO CAPIAU 8,00<br />

ALEGRE ACESSO A ARARAÍ 16,00<br />

APIACÁ SEDE - SANTA FÉ 15,00<br />

ARACRUZ GUARANÁ – DESENGANO - TRÊS IRMÃOS 15,20<br />

BOA ESPERANÇA ACESSO AO PATRIMÔNIO DO BIS 3,00<br />

CACH. ITAPEMIRIM SAPECADO - SÃO VICENTE 15,10<br />

CASTELO ACESSO A ESTRELA DO NORTE 8,80<br />

CONC. CASTELO SEDE - STº ANTÔNIO AREIÃO 17,00<br />

DOM. MARTINS<br />

ACESSO A SOÍDO DE CIMA<br />

ROTA DO LAGARTO<br />

1,90<br />

8,00<br />

DORES R. PRETO MUNDO <strong>NOVO</strong> - PEDRA MENINA 17,00<br />

FUNDÃO TIMBUÍ - INCRUSO 5,00<br />

GUAÇUÍ GUAÇUÍ - S. TIAGO- FAZ. APARECIDA 9,34<br />

GUARAPARI BR-101 - BUENOS AIRES 7,00<br />

ITAPEMIRIM O FRADE E A FREIRA 2,70<br />

IÚNA SEDE - ÁGUA SANTA 6,40<br />

JAGUARÉ SEDE - GIRAU 9,10<br />

JOÃO NEIVA DEM. RIB. /RIB. CIMA/JOÁ/B. TRIUNFO 9,20<br />

MAL. FLORIANO<br />

SOÍDO DE BAIXO – BR-262<br />

VITOR HUGO - S. B. DE URÂNIA<br />

4,00<br />

12,00<br />

MIMOSO DO SUL SEDE - S. P. ITABAPOANA 21,30<br />

MUCURICI SEDE – FAZ. KERSEN 12,10<br />

MUNIZ FREIRE ACESSO A MENINO JESUS 3,00<br />

SANTA LEOPOLDINA ES 355 - CARAMURU 5,00<br />

SANTA MARIA DE JETIBÁ ACESSO A GARRAFÃO 0,90<br />

SÃO DOMINGOS DO NORTE<br />

ES 137 - MOROBÁ<br />

MOROBÁ - CATETE<br />

4,50<br />

1,52<br />

VIANA SEDE – BAÍA NOVA 25,50<br />

VILA VALÉRIO SEDE – DOURADOS/CLUBE ARVIVA 11,50<br />

TOTAL 275,06<br />

8


Além dessas obras, outras 14 (quatorze) estão em execução, com extensão<br />

total de 114,00 quilômetros de extensão, beneficiando 12 (doze) municípios,<br />

conforme detalhado no Quadro 02 - Programa “Caminhos do Campo” – Obras<br />

em Execução – Data Base: 08/08/<strong>2007</strong>. Essas obras, iniciadas e não<br />

concluídas em 2006, tiveram como razões para o retardamento de sua<br />

execução: atraso na liberação de licenças ambientais, indisponibilidade<br />

temporária de recursos orçamentários e financeiros, período de intensas<br />

chuvas, principalmente em outubro, novembro e dezembro de 2006 e janeiro<br />

de <strong>2007</strong>, entre outros.<br />

As intensas chuvas ocorridas no final de 2006 acarretaram alguns problemas<br />

inerentes às características físicas do tipo de estrada do Programa “Caminhos<br />

do Campo” que sem a efetiva conservação permanente prejudicaram vários<br />

trechos de obras concluídas e já entregues ao tráfego.<br />

QUADRO 02 – PROGRAMA CAMINHOS DO CAMPO – OBRAS EM<br />

EXECUÇÃO<br />

MUNICÍPIO TRECHO<br />

EXT.<br />

(KM)<br />

B. JESUS DO NORTE SEDE - BAIXO GUANDU 3,30<br />

CARIACICA SEDE - MOXUARA 5,10<br />

COLATINA BAUNILHA - BOAPABA 18,00<br />

DOM. MARTINS PTE. SOBRE/ RIO JUCU - MELGAÇO 24,50<br />

ECOPORANGA BR-342 - ASSENT. MIRAGEM 11,00<br />

GUARAPARI BR-101 - IGUAPE 2,10<br />

IBATIBA<br />

CARANGOLA 2,80<br />

CRISCIÚMA 3,20<br />

SANTA CLARA 2,50<br />

IBITIRAMA SEDE – SANTA MARTA 9,00<br />

IRUPI SEDE – BR-262 10,30<br />

JERÔNIMO MONTEIRO SEDE - ORIENTE 12,50<br />

RIO BANANAL ACESSO A LAGOA JESUÍNA 1,90<br />

SANTA TERESA SEDE - ALTO SANTO ANTONIO 7,80<br />

TOTAL 114,00<br />

9


6 - VISÃO DE FUTURO<br />

6.1 - Cenário Inercial<br />

Predominando a falta de qualificação de projetos técnicos na seleção das<br />

empreiteiras e os princípios técnicos usuais do Programa, o Estado terá<br />

dificuldades em manter o ritmo de execução do Programa em virtude da<br />

necessidade constante de reparos nas obras já executadas. Por outro lado, o<br />

enfoque predominantemente em pavimentação remete a grande maioria das<br />

estradas rurais às precárias condições de trafegabilidade em que se<br />

encontram, haja vista que, com menos demanda orçamentária e financeira, o<br />

Estado será capaz de recuperar e melhorar a malha, sem necessidade de<br />

pavimentação asfáltica. Nunca é demais lembrar que, em épocas de chuvas<br />

(outubro a março), dependendo da intensidade das precipitações, pelo menos<br />

30% da produção não é escoada para o mercado chegando este percentual<br />

atingir até 50%.<br />

6.2 - Cenário Desejável<br />

Importa ressaltar que o Programa “Caminhos do Campo”, iniciado em 2003,<br />

constitui hoje um importante instrumento de estratégia governamental de<br />

promover o desenvolvimento de comunidades rurais e reduzir as<br />

desigualdades regionais. Daí porque o Programa deve absorver reformulações<br />

com vistas à sua maior efetividade, em termos de custo-benefício, dentre as<br />

quais devem ser destacadas:<br />

a) Princípios socioeconômicos<br />

Atendimento à agricultura familiar;<br />

Atendimento ao agroturismo;<br />

Parcerias com prefeituras, outros órgãos públicos, ONG’s e<br />

comunidades;<br />

Emprego de mão-de-obra regional;<br />

10


Em função do grande benefício gerado pela construção da obra e a<br />

valorização das propriedades, considera-se responsabilidade dos<br />

produtores a construções de cercas novas, o uso de práticas<br />

conservacionistas em suas áreas de cultivos, a implantação de cinturão<br />

verde contornando as estradas e outros;<br />

Escoamento da produção agrícola.<br />

b) Princípios técnicos<br />

Preservação do traçado e do greide originais;<br />

Tráfego leve;<br />

Velocidade diretriz de 40 Km/h;<br />

Regularização até 15 cm de espessura média;<br />

Base estabilizada granulometricamente com espessuras variando de 15<br />

a 20 cm;<br />

Índice de Suporte Califórnia maior ou igual a 40;<br />

Índice de Plasticidade máximo de 9;<br />

Substituição da imprimação por pintura de ligação com emulsão RR 2C,<br />

quando a base tem plasticidade alta;<br />

Tratamento superficial duplo;<br />

Pista de rolamento no máximo de até 6m;<br />

Adaptação dos dispositivos de drenagem padrão DER-ES para<br />

adequação às dimensões da plataforma;<br />

Construção ou melhoria de pontes somente em casos extremamente<br />

necessários;<br />

Utilização de pavimento de blocos intertravados de concreto em<br />

segmentos onde a vegetação cobre a estrada e a umidade é muito alta<br />

durante todo o ano, em rampas de mais de 15% e em segmentos<br />

urbanos;<br />

Preservação e melhoria do meio-ambiente.<br />

11


c) Estimativa de tráfego<br />

Pela dificuldade em se estabelecer o VMD (Volume Médio Diário), utilizou-se<br />

as informações de moradores locais e a produção da região a ser beneficiada<br />

pela pavimentação.<br />

Através do INCAPER – Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e<br />

Extensão Rural, obteve-se informação da produção agrícola da região, em<br />

toneladas/ano. Esse valor foi dividido por 5 toneladas X 30 dias X 12 meses,<br />

obtendo-se, assim um VMD com alguma margem de confiabilidade.<br />

d) Pavimentação com blocos intertravados;<br />

e) Rigor na preservação do meio ambiente;<br />

f) Destinação de recursos orçamentários e financeiros para projeto de<br />

recuperação, melhoria e conservação de estradas rurais através do<br />

ensaibramento, alargamento de curvas perigosas, correção de taludes,<br />

pequenas obras ou de drenagem, entre outras;<br />

g) Não se enquadram no Programa “Caminhos do Campo”:<br />

Segmentos de estradas coincidentes com rodovias estaduais;<br />

Segmentos de estradas com forte tráfego de caminhões/carretas de<br />

transporte de cargas pesadas;<br />

Segmentos de estradas que liguem duas rodovias estaduais/federais,<br />

que possam vir a funcionar como atalho, induzindo a aumento<br />

considerável do tráfego;<br />

Estradas cujo custo por quilômetros ultrapasse R$ 420.000,00<br />

(quatrocentos e vinte mil reais).<br />

12


INDICADOR<br />

VISÃO DE FUTURO EM NÚMEROS – CENÁRIO DESEJÁVEL<br />

SITUAÇÃO<br />

ATUAL<br />

<strong>2007</strong><br />

<strong>NOVO</strong><br />

<strong>PEDEAG</strong><br />

2010<br />

<strong>NOVO</strong><br />

<strong>PEDEAG</strong><br />

<strong>2025</strong><br />

Estradas pavimentadas com TSD (km) 389,06 749,06 1.450<br />

Estradas com ensaibramento (km) - 720 1.800<br />

Municípios beneficiados (nº) 34 57 77<br />

Redução de perdas no transporte de produção<br />

agrícola (%)¹<br />

Fonte: SEAG, <strong>2007</strong><br />

Nota: ¹Estimativa<br />

30 20 2<br />

As metas físicas e financeiras para o período de 2008/2010 foram<br />

regionalizadas, conforme Quadros 03 e 04 e Mapas 03 e 04, a seguir<br />

apresentados.<br />

QUADRO 04 – PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA DE ESTRADAS RURAIS -<br />

METAS PARA O PERÍODO 2008/2010<br />

Regiões Meta (km)<br />

Caparaó 32<br />

Pólo Linhares 30<br />

Pólo Colatina 40<br />

Noroeste 70<br />

Serrana 46<br />

Sul 57<br />

Litorânea-Norte 69<br />

Total 1 360<br />

Nota: 1 – No total está incluída a meta relativa à microrregião Metropolitana<br />

Fonte: SEAG/PPA<br />

QUADRO 05 – MELHORIA DA TRAFEGABILIDADE EM ESTRADAS RURAIS –<br />

METAS PARA O PERÍODO 2008/2010<br />

Regiões Meta (km)<br />

Caparaó 60<br />

Pólo Linhares 45<br />

Pólo Colatina 90<br />

Noroeste 135<br />

Serrana 105<br />

Sul 90<br />

Litorânea-Norte 165<br />

Total 1 720<br />

Nota: 1 – No total está incluída a meta relativa à microrregião Metropolitana<br />

Fonte: SEAG/PPA<br />

13


7 - ESTRATÉGIAS<br />

Projetos executivos elaborados por firmas e/ou profissionais qualificados;<br />

Celebração de convênios entre a SEAG e prefeituras para a aquisição de<br />

patrulhas mecanizadas;<br />

Execução do Programa prioritariamente em períodos climáticos favoráveis –<br />

maio/setembro e janeiro/fevereiro;<br />

Promoção da integração do transporte rodoviário com o aquaviário e o<br />

ferroviário;<br />

Integração das malhas viárias (federal, estadual e municipal) que atendem o<br />

interior do Estado 1 , a saber:<br />

• Eixo Longitudinal Interiorano – objetiva aumentar o grau de integração<br />

das regiões do oeste do Estado. Engloba os Eixos Longitudinais<br />

Interioranos das seguintes regiões: Sul/Caparaó, Noroeste e Norte;<br />

• Eixos Transversais – buscam aumentar a integração entre o interior do<br />

Estado e o litoral, ampliando as conexões com Minas Gerais. São<br />

previstos cinco: Sul, Sul/Serrano, Centro/Norte, Rio Doce e Norte;<br />

• Eixos Diagonais – visam a aumentar a integração no interior do Estado<br />

e facilitar a conexão entre os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e<br />

Minas Gerais com o complexo portuário capixaba. Compõem-se de três<br />

eixos diagonais: Sul, Centro e Norte;<br />

• Conexão de Comunidades Rurais Capixabas aos eixos rodoviários do<br />

Estado do Espírito Santo (trechos DER-ES e Caminhos do Campo) –<br />

tem por escopo facilitar o tráfego e o escoamento nas comunidades<br />

rurais com vocação turística e elevado potencial de produção<br />

agropecuária de base familiar;<br />

• Eixo Longitudinal Litorâneo – prevê aumentar a integração da região<br />

litorânea do Estado do Espírito Santo com os demais Estados da costa<br />

leste do Brasil.<br />

Nota: 1 Segundo proposições do Plano de Desenvolvimento Estratégico do Espírito Santo – ES <strong>2025</strong><br />

14


8 - AÇÕES ESTRATÉGICAS<br />

Incluir informações socioeconômicas nos projetos executivos, justificadoras<br />

das intervenções;<br />

Analisar, com critério, os impactos ambientais dos projetos e sua mitigação;<br />

Implementar as reformulações propostas para elaborar a relação<br />

custo/benefício dos projetos;<br />

Envolver o INCAPER, IDAF e as Secretarias Municipais de Agricultura no<br />

levantamento inicial socioeconômico das potenciais comunidades a serem<br />

beneficiadas;<br />

Conservar as estradas rurais, observando:<br />

• Limites ao peso de carga;<br />

• Conservação dos taludes;<br />

• Sinalização das estradas;<br />

• Envolvimento da comunidade nos manejos de água pluviais (limpeza de<br />

calhas, abertura de calhas, etc);<br />

• Ampliação da faixa de domínio das estradas;<br />

• Estabelecimento de contrapartida do produtor na retirada e construção<br />

de cercas.<br />

15


9 - PARCERIAS<br />

SETOP<br />

DER-ES<br />

FOSEMAG<br />

INCAPER<br />

FAES<br />

FETAES<br />

DNIT<br />

AMUNES<br />

SEBRAE<br />

SECRETARIA DE TURISMO<br />

IDAF<br />

OCB-ES<br />

AGENTES FINANCEIROS<br />

16

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!