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Tese Patricia Maria Contente Moraes-Riodades.pdf - Caunesp

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estrutura estável, esta irá ocorrer depois dos seis meses da metamorfose em pós-larvas, nas<br />

condições de cultivo praticadas neste experimento.<br />

Os mecanismos que condicionam a passagem de um morfotipo a outro precisam ser<br />

esclarecidos. No entanto, a densidade populacional deve agir nesse processo, pois no tratamento<br />

10/m 2 , a freqüência de TC foi baixa no segundo mês (metade da dos demais), enquanto que a<br />

freqüência de GC1 + GC2 foi bastante elevada, superior ao dobro da dos demais. Isto indica, que<br />

nesta densidade o processo ocorreu muito mais rápido. Realmente, a freqüência de GC2,<br />

observada no segundo mês na densidade de 10/m 2 supera a freqüência obtida na densidade de<br />

80/m 2 em todas as amostras. De forma similar, Daniels (1993) afirma que a densidade é um fator<br />

controlador da passagem de OC para SOC e para BC em M. rosenbergii. Reforçando esta<br />

hipótese, D’Abramo et al. (1989) afirmaram que a distribuição da população em morfotipos é<br />

condicionada por fatores dependentes da densidade em M. rosenbergii.<br />

O declínio na freqüência de machos GC1 e GC2 pode indicar morte precoce desses<br />

machos. Observações realizadas no CAUNESP (dados não publicados) indicam que machos de<br />

M. rosenbergii BC passam cerca de três meses se reproduzindo e, a seguir, entram em<br />

senescência e morrem. Pouco se sabe sobre o comportamento reprodutivo e longevidade dos<br />

machos de M. amazonicum. Uma observação realizada no CAUNESP mostrou que alguns<br />

exemplares viveram por três anos como TC e CC em uma população mantida em viveiro de<br />

fundo natural (observação pessoal). Um exemplar levado ao laboratório e colocado na presença<br />

de fêmeas jovens transformou-se em GC1 e, a seguir, em GC2, morrendo após três meses de<br />

mudança para esta fase. No presente experimento, a freqüência de CC não declinou ao longo de<br />

todo o cultivo. Portanto, é possível que os morfotipos TC e CC sejam as formas de maior<br />

longevidade. Por outro lado, a freqüência de GC1 foi sempre baixa, indicando que esta fase deve<br />

ser curta.<br />

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