Tese Patricia Maria Contente Moraes-Riodades.pdf - Caunesp

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80/m 2 . A variação foi de 14,4 g em 10/m 2 para 10,2 g em 80/m 2 (Tabela 7). As FV apresentaram um peso médio muito elevado na densidade 10/m 2 , que foi de 8,5 g. Este não diferiu daquele observado na densidade 20/m 2 , mas diferiu do mesmo nas densidades 40 e 80/m 2 (Tabela 7). O peso médio das FA e das FO decresceu com o aumento da densidade de estocagem e diferiu significativamente nas quatro densidades estudadas. Os valores obtidos variaram de 3,5 a 5,8 g nas FA e de 3,8 a 6,5 nas FO. Tabela 7. Valores médios de peso (g) (± desvio padrão) de cada morfotipo dos machos e grupo de interesse de fêmeas de camarões em 5,5 meses de cultivo. Variáveis Densidade de estocagem (PL/m 2 ) 10 20 40 80 TC 2,3 ± 0,1a 2,2 ± 0,3a 2,0 ± 0,1ab 1,8 ± 0,1b CC 3,8 ± 0,1a 3,5 ± 0,3a 3,4 ± 0,4ab 3,1 ± 0,2b GC1 11,8 ± 0,5a 10,2 ± 0,2b 9,1 ± 0,3c 8,1 ± 0,4d GC2 14,4 ± 0,4a 13,7 ± 0,9a 11,6 ± 0,6b 10,2 ± 0,6c FV 8,5 ± 3,0a 5,6 ± 1,1ab 4,3 ± 0,4b 3,2 ± 0,1b FO 6,5 ± 0,4a 5,2 ± 0,1b 4,6 ± 0,1c 3,8 ± 0,1d FA 5,8 ± 0,4 a 4,7 ± 0,1b 4,1 ± 0,1c 3,5 ± 0,1d PL = pós-larvas; TC = “Translucent Claw”; CC = “Cinnamon Claw”; GC1 = “Green Claw 1”; GC2 = “Green Claw 2”; FV = “Fêmeas Virgens”; FO = “Fêmeas Ovadas”; FA = “Fêmeas Adultas não Ovadas”. Média e Desvio Padrão dos três tratamentos. Letras diferentes na mesma linha indicam que as médias diferem significativamente (P ≤ 0,05) pela ANOVA. A distribuição em classes de tamanho da biomassa produzida mostrou um padrão claramente bimodal em todas as densidades de estocagem (Figuras 24 a 27). No entanto, as modas da primeira e segunda distribuição diminuíram cerca de 1 e 2 g, respectivamente, toda vez que a densidade dobrou. A classe de peso, que separa nitidamente os dois grupos, também decresceu 1 g a cada nível de densidade estudado. O grupo de peso menor é formado por fêmeas e machos TC, CC e alguns GC1, enquanto que o outro é formado por machos GC1 e GC2. Na densidade 10/m 2 , há algumas poucas fêmeas virgens nesse grupo. 62

Na densidade 10/m 2 , 261 kg/ha ou 51,3% da produção é representada por camarões do primeiro grupo que apresenta peso médio menor que 10 g. Por outro lado, 247 kg/ha ou 48,7% é formada por camarões do segundo grupo, com peso entre 10 e 20 g. (Figura 24). A fração formada por animais com peso superior a 7 g foi de 322 kg/ha (63,4%). Na densidade 20/m 2 , 461 kg/ha (52,7%) da produção é formada por camarões com peso médio menor que 9 g, 414 kg/ha (47,3%) por camarões entre 9 e 21 g e 455 kg/ha (52%) maiores que 7 g (Figura 25). Na densidade 40/m 2 , 61,9% da biomassa produzida, ou seja, 794 kg/ha é de camarões com peso médio menor que 8 g, enquanto que 489 kg/ha (38,1%) é formada por camarões com peso variando de 8 a 20 g e 531 kg/ha (41,4%) por camarões maiores que 7 g (Figura 26). Na densidade 80/m 2 , são produzidos 1.538 kg/ha (75%) de camarões menores que 7 g e 513 kg/ha (25%) de camarões com peso entre 7 e 16 g (Figura 27). 63

80/m 2 . A variação foi de 14,4 g em 10/m 2 para 10,2 g em 80/m 2 (Tabela 7). As FV apresentaram<br />

um peso médio muito elevado na densidade 10/m 2 , que foi de 8,5 g. Este não diferiu daquele<br />

observado na densidade 20/m 2 , mas diferiu do mesmo nas densidades 40 e 80/m 2 (Tabela 7). O<br />

peso médio das FA e das FO decresceu com o aumento da densidade de estocagem e diferiu<br />

significativamente nas quatro densidades estudadas. Os valores obtidos variaram de 3,5 a 5,8 g<br />

nas FA e de 3,8 a 6,5 nas FO.<br />

Tabela 7. Valores médios de peso (g) (± desvio padrão) de cada morfotipo dos machos e grupo de<br />

interesse de fêmeas de camarões em 5,5 meses de cultivo.<br />

Variáveis Densidade de estocagem (PL/m 2 )<br />

10 20 40 80<br />

TC 2,3 ± 0,1a 2,2 ± 0,3a 2,0 ± 0,1ab 1,8 ± 0,1b<br />

CC 3,8 ± 0,1a 3,5 ± 0,3a 3,4 ± 0,4ab 3,1 ± 0,2b<br />

GC1 11,8 ± 0,5a 10,2 ± 0,2b 9,1 ± 0,3c 8,1 ± 0,4d<br />

GC2 14,4 ± 0,4a 13,7 ± 0,9a 11,6 ± 0,6b 10,2 ± 0,6c<br />

FV 8,5 ± 3,0a 5,6 ± 1,1ab 4,3 ± 0,4b 3,2 ± 0,1b<br />

FO 6,5 ± 0,4a 5,2 ± 0,1b 4,6 ± 0,1c 3,8 ± 0,1d<br />

FA 5,8 ± 0,4 a 4,7 ± 0,1b 4,1 ± 0,1c 3,5 ± 0,1d<br />

PL = pós-larvas; TC = “Translucent Claw”; CC = “Cinnamon Claw”; GC1 = “Green Claw 1”; GC2 = “Green Claw<br />

2”; FV = “Fêmeas Virgens”; FO = “Fêmeas Ovadas”; FA = “Fêmeas Adultas não Ovadas”.<br />

Média e Desvio Padrão dos três tratamentos. Letras diferentes na mesma linha indicam que as médias diferem<br />

significativamente (P ≤ 0,05) pela ANOVA.<br />

A distribuição em classes de tamanho da biomassa produzida mostrou um padrão<br />

claramente bimodal em todas as densidades de estocagem (Figuras 24 a 27). No entanto, as<br />

modas da primeira e segunda distribuição diminuíram cerca de 1 e 2 g, respectivamente, toda vez<br />

que a densidade dobrou. A classe de peso, que separa nitidamente os dois grupos, também<br />

decresceu 1 g a cada nível de densidade estudado. O grupo de peso menor é formado por fêmeas<br />

e machos TC, CC e alguns GC1, enquanto que o outro é formado por machos GC1 e GC2. Na<br />

densidade 10/m 2 , há algumas poucas fêmeas virgens nesse grupo.<br />

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