Tese Patricia Maria Contente Moraes-Riodades.pdf - Caunesp
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Embalagens: considerou-se a comercialização do produto em bandejas de polietileno contendo 1 kg de camarões, a um custo de R$ 0,20/unidade. Manutenção: refere-se aos reparos das instalações e equipamentos; considerou-se 2% ao ano do valor de aquisição do bem, conforme sugestão de Scorvo-Filho et al. (2004). Este valor foi constante para as 4 densidades. Mão-de-obra: foram consideradas três categorias de trabalhadores. a) Mão-de-obra de nível elementar (braçal) assalariada: considerou-se que um trabalhador pode operar até 2 ha de espelho d’água (New, 2002). Portanto, consideraram-se 6 trabalhadores recebendo um salário mínimo mensal (R$ 260,00). Além disso, consideraram-se 42% como encargos sociais, de acordo com Scorvo-Filho et al. (2004). b) Mão-de-obra de nível superior: considerou-se um funcionário de nível superior, recebendo salário mensal de R$ 1.500,00, mais 42% de encargos sociais. Este profissional irá gerenciar a fazenda. c) Mão-de-obra eventual: necessária para despesca e embalagem dos camarões. Considerou-se 3 homens-dia por semana para as densidades 10 e 20/m 2 , 4 homens-dia para a densidade 40/m 2 e 5 homens-dia para a densidade 80/m 2 . A diária considerada foi R$ 15,00. A mão-de-obra assalariada é considerada custo fixo por Shang (1990), mas neste trabalho optamos por considerá-la como custo variável, segundo Jolly & Clonts (1993) e Scorvo-Filho et al. (2004). Combustíveis e lubrificantes: considerou-se o rendimento médio de 10 km/L para a caminhonete, considerando 2 viagens a Belém por semana referentes a entregas e compra de insumos (240 km), mais 20 km/dia rodando nas imediações da fazenda. Para a motocicleta, considerou-se um rendimento de 40 km/l, rodando 12 km/dia na fazenda. 34
Energia elétrica e telefone: considerou-se os gastos com energia elétrica para a parte administrativa, ou seja, necessária para 10 lâmpadas de 40 W, ligadas 2 h/dia, geladeira, computador, aparelho de fax e de ar condicionado. O preço local do kw/h é R$ 0,25. Para telefone, considerou-se o gasto mínimo com assinatura, e chamadas mais fax para fornecedores e clientes, além de acesso à internet (1 h/dia). Gelo: considerou-se um gasto de 1,6 kg/kg de camarões durante o choque térmico e 1 kg/kg de camarões para o transporte em caixas de isopor. Kite para análise de água, (tais como alcalinidade, dureza e amônia): considerou-se um kite/ciclo a R$ 250,00. Imposto sobre a venda do produto: considerou-se que o Estado do Pará concederá isenção de ICMS. Isto é bastante realista porque tem ocorrido com outros produtos. receita bruta Contribuição Especial de Seguridade Social Rural (CESSR): considerou-se 2,85% da Juros sobre o capital circulante: usou-se a taxa de juros básica do crédito rural para custeio, que é de 8,75% sobre a metade das despesas operacionais totais. 2.4.4. Receita Bruta A única receita obtida corresponde à venda dos camarões. Consideraram-se duas faixas de tamanho: até 7 g, que seria vendido aos supermercados a um preço médio de R$ 8,00/kg e acima de 7 g, que seria vendido a um preço médio de R$ 12,00/kg. Essas faixas de tamanho e preços foram definidas com base em pesquisa de mercado junto aos principais supermercados de Belém em setembro de 2004. Para cada densidade de estocagem, considerou-se a produtividade de camarões em cada classe de tamanho, obtidas no experimento realizado neste trabalho. Como a 35
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Embalagens: considerou-se a comercialização do produto em bandejas de polietileno<br />
contendo 1 kg de camarões, a um custo de R$ 0,20/unidade.<br />
Manutenção: refere-se aos reparos das instalações e equipamentos; considerou-se 2% ao<br />
ano do valor de aquisição do bem, conforme sugestão de Scorvo-Filho et al. (2004). Este valor<br />
foi constante para as 4 densidades.<br />
Mão-de-obra: foram consideradas três categorias de trabalhadores.<br />
a) Mão-de-obra de nível elementar (braçal) assalariada: considerou-se que um<br />
trabalhador pode operar até 2 ha de espelho d’água (New, 2002). Portanto, consideraram-se 6<br />
trabalhadores recebendo um salário mínimo mensal (R$ 260,00). Além disso, consideraram-se<br />
42% como encargos sociais, de acordo com Scorvo-Filho et al. (2004).<br />
b) Mão-de-obra de nível superior: considerou-se um funcionário de nível superior,<br />
recebendo salário mensal de R$ 1.500,00, mais 42% de encargos sociais. Este profissional irá<br />
gerenciar a fazenda.<br />
c) Mão-de-obra eventual: necessária para despesca e embalagem dos camarões.<br />
Considerou-se 3 homens-dia por semana para as densidades 10 e 20/m 2 , 4 homens-dia para a<br />
densidade 40/m 2 e 5 homens-dia para a densidade 80/m 2 . A diária considerada foi R$ 15,00.<br />
A mão-de-obra assalariada é considerada custo fixo por Shang (1990), mas neste trabalho<br />
optamos por considerá-la como custo variável, segundo Jolly & Clonts (1993) e Scorvo-Filho et<br />
al. (2004).<br />
Combustíveis e lubrificantes: considerou-se o rendimento médio de 10 km/L para a<br />
caminhonete, considerando 2 viagens a Belém por semana referentes a entregas e compra de<br />
insumos (240 km), mais 20 km/dia rodando nas imediações da fazenda. Para a motocicleta,<br />
considerou-se um rendimento de 40 km/l, rodando 12 km/dia na fazenda.<br />
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