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Direito educacional e educação no século XXI ... - unesdoc - Unesco

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5.8.3.3. Parámetros para <strong>no</strong>vas experiencias<br />

No entanto, lembramos que quaisquer cursos ou instituiçôes de ensi<strong>no</strong> expérimentais, se<br />

realmente almejam ao sucesso, devem respeitar, além da LDB, alguns parámetros fundamen­<br />

táis como os que, a título de sugestáo, apresentamos a seguir, ressaltando que nenhum de­<br />

les é exigido pela Lei e que, enquanto alguns sao necessários, outros sao apenas desejáveis:<br />

1 ) nao se esquecer a historia. O conhecimento de experiencias anteriores pode ser útil<br />

para nao se repetir erros do passado;<br />

2) o ponto de partida deve ser a definiçâo clara dos objetivos e do projeto pedagógico,<br />

bem como dos conceitos operacionais;<br />

3) um conhecimento da realidade onde haverá a experiencia e da clientela à quai ela se<br />

destina é de fundamental importancia, o que torna um diagnóstico imprescindível, es­<br />

pecialmente se ele der urna radiografía dos subsistemas que interagem com o educacio­<br />

nal;<br />

4) as <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logías educacionais devem ser encaradas como estrategias de i<strong>no</strong>vaçâo<br />

para a otimizaçâo do processo de ensi<strong>no</strong>-aprendizagem, e nao como o objetivo maior<br />

da experiencia ou como um fim em si mesmo. Sobre este parámetro, sao muito oportu­<br />

nas as palavras de Mindé Badauy de MENEZES: "Um programa, um projeto, urna tec<strong>no</strong>logía<br />

<strong>no</strong>va - como os vídeos que chegam as escolas - nao se esgotam em si mesmos. Sao incentivos, meios,<br />

pontos de partida. O ponto de cñegada é a melhoria da qualidade do ensi<strong>no</strong> e a eqüidade da educaçao<br />

pública" 42[ -,<br />

5) é muito importante que a melhoria qualitativa dos serviços educacionais esteja entre os<br />

objetivos da experiencia, pois a qualidade deve ser a principal razáo de ser de qualquer<br />

experimento de ensi<strong>no</strong> e de aprendizagem;<br />

6) deve-se enfatizar a importancia da aceitaçâo, da adaptaçâo e da integraçâo do elemen­<br />

to huma<strong>no</strong> (profissionais da educaçao e alu<strong>no</strong>s) em relaçâo aos <strong>no</strong>vos métodos, técni­<br />

cas, máquinas e equipamentos da experiencia;<br />

7) a adoçâo do enfoque sistêmico, com feedbacks permanentes, obtidos por avaliaçoes cons­<br />

tantes, facilita o controle e a correçâo de falhas, bem como a re<strong>no</strong>vacáo do planejamen-<br />

to em linhas mais adequadas à realidade, pois um curso ou um estabelecimento de<br />

ensi<strong>no</strong> experimentáis se constituí, sempre, em um sistema cibernético de comunicaçâo<br />

para o desenvolvimento das pessoas envolvidas;<br />

8) os recursos huma<strong>no</strong>s que executarâo a experiencia, além de conhecerem bem todas as<br />

etapas e objetivos da experiencia, devem receber treinamento até apresentarem pre-<br />

" 2I MENEZES, Mindé Badauy - O Papel dos Pioneiros, in Revista da TV Escola. Brasilia: MEC/ Secretaria de Educaçao a Distan­<br />

cia. n° 4, agosto/setembro de 1996. p. 34.<br />

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