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Direito educacional e educação no século XXI ... - unesdoc - Unesco

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de deficientes, sendo encaminkadas, indevidamente, para as classes especiáis, quando, na realidade, c<br />

de atendimento diferenciado <strong>no</strong> proprio ensi<strong>no</strong> regular. O que se recomenda, para estes casos, éatitude<br />

ventiva, näo segregativa e voltada para a qualidade do ensi<strong>no</strong>-. preventiva, porque urna vez identificad<br />

blemática da enanca, pode-se interviro mais pronto possível, evitándose o agravamento de suas díficul<br />

des-, näo segregativa, na medida em queficam dispensados rótulos e o afastamento do alu<strong>no</strong> do convivio c<br />

seus colegas, ditos <strong>no</strong>rmáis, e de boa qualidade <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong>, porque o sistema terá condiçoes de melhor<br />

trumentalizar seus professores para enfrentarem desafios, visando sempre ao sucesso de todos os a/un<br />

5.5.5.3. Atendimento pedagógico individualizado e sala de apoio pedagógico específico<br />

Rara muitos casos de alu<strong>no</strong>s com dificuldades de aprendizagem, mesmo nao sendo alu<strong>no</strong>s<br />

da educaçâo especial, o que se faz necessário, e é um direito que lhes assiste, é um atendimento<br />

pedagógico individualizado e um ensi<strong>no</strong> de melhor qualidade na propria rede regular,<br />

para oferecer-lhes motivaçâo adequada e condiçoes para a superaçâo de seus problemas<br />

passageiros de désintéresse, de capacidade de memorizaçâo, de atençâo, de compreensáo,<br />

de participacáo e de comportamento. Tais dificuldades sao comuns em alu<strong>no</strong>s na rede regular<br />

de ensi<strong>no</strong> e é nela que devem ser encaradas corn profissionalismo e resolvidas, pois se<br />

constituem ñas principáis causas de repetência e de evasáo.<br />

Justifica-se a criaçâo de salas de apoio pedagógico específico ñas escolas onde houver condiçoes<br />

e necessidade, com base <strong>no</strong> principio de que as diferenças individuáis devem ser<br />

respeitadas e cada urn tern o direito de ter oportunidades iguais e nao ser segregado, mesmo<br />

que, para garanti-lo seja necessário atendimento diferenciado e maior apoio familiar.<br />

5.5.5.4. Fases anteriores ao encaminhamento à educaçâo especial<br />

Para que um alu<strong>no</strong> seja encaminhado à educaçâo especial, é preciso, primeiramente, que ele<br />

receba atendimento personalizado em sala de apoio pedagógico específico 336 do proprio<br />

MEC/Secretaria de Educaçâo Especial - Encaminhamento de alu<strong>no</strong>s do ensi<strong>no</strong> regular para atendimento especializado. Brasilia:<br />

MEC/SEESR 1994. Série Diretrizes; 1. p.7.<br />

Para os interessados neste assunto, é imprescindível a leitura do documento do MEC "Linhas Programáticas para o<br />

Atendimento Especializado na Sala de Apoio Pedagógico Específico", publicado pela SEESP, em 1994, com a série Diretrizes, n°<br />

2, do qual extraimos os seguintes tópicos: "A sala de apoio pedagógico específico é urna modalidade de atentimento educativo a ser<br />

desevolvlda <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> regular, destinada a alu<strong>no</strong>s com dificuldades de aprendizagem, que sao portadores de deficiencias ou de conduta<br />

típicas, lern como finalidade facilitar a aprendizagem daqueles alu<strong>no</strong>s que apresentam historia de fracassa escolar, principalmente<br />

primeiras series do primeiro grau, com multirrepetência, dificuldades de alfabetizarse e hiperatividade. Os serviços prestados nessa<br />

nao devem ser confundidos corn reforço escolar [repeliçào da prática educativa da sala de aula), nem com atividades inerentes à orienta<br />

<strong>educacional</strong>, que eslío mais valladas à escola como um lodo. Diferentemente, o professor da sala da APE - habilitado para o trabalho com<br />

esse alunado - irá intervir como mediador, em atendimento grupa! ou individual, utilizándose de recursos instrucionais cometamos com<br />

as necessidades de cada aprendiz, com vistas a favorecer-lhes o desenvolvimento global, o que é indispensável ao éxito ñas atividad<br />

académicas. Graças a essa mediaçâo é que o quadro de ¡nsucesso deve ser revertido. Entendase por mediaçâo, toda inlervençâo do professor<br />

junto a enancas que apresentem dificuldades de aprendizagem, e que colabore para a melhorla da auto-imagem do alu<strong>no</strong> e para sua<br />

reinlerpretaçâo do mundo como me<strong>no</strong>s hostil e frustrante. Nessa mediaçâo, o professor é, sem divida, o mais importante elemento da sala,<br />

o único com condiçoes de, inlencionalmente, filtrar e sekcionar estímulos, organaando-os em beneficio do aprendiz.. A sala de APE deve<br />

ser um ambiente que permita mudanças, desde o rendimento escolar do alu<strong>no</strong> até, e principalmente, de seu auto-conceilo. Assim, a propria<br />

arrumaçâo da sala deve servir como estímulo para ajudar as enancas a superarem as suas dificulades e sentlremse felizes."(MEC/<br />

Secretaria de Educaçâo Especial - Linhas Programáticas para o Atendimento Especializado na Sala de Apoio Pedagógico Específico.<br />

Brasilia: MEC/SEESR Série Diretrizes n° 2, 1994, p. 7).<br />

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