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Direito educacional e educação no século XXI ... - unesdoc - Unesco

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IV - formaçao para o trabalho-,<br />

V - promoçâo humanística, científica e tec<strong>no</strong>lógica do País."<br />

Comentarios:<br />

Um pla<strong>no</strong> é um balizamento para a açao; é a explicitaçâo de urna política. Planejar é prever o<br />

que pode e deve ser feito; é fixar objetivos claros, viáveis e adequados ao orçamento possível<br />

para um determinado tempo; inclui também a definiçâo dos meios mais eficazes para se<br />

concretizar a açao e atingir os objetivos.<br />

Fazer um pla<strong>no</strong> nacional de educaçâo é planejar o desenvolvimento <strong>educacional</strong> do País para<br />

os próximos a<strong>no</strong>s. É importante lembrar que qualquer pla<strong>no</strong> governamental é obligatorio<br />

para o setor público, <strong>no</strong> entanto, deve ser apenas indicativo para o setor privado, como<br />

garante a propria Constituiçâo<br />

No Brasil, o planejamento teve inicio <strong>no</strong> Govemo Jusceli<strong>no</strong> KUBITSCHEK, com a elaboraçâo<br />

de um pla<strong>no</strong> de metas. Em 1962, foi criado o Ministerio do Planejamento e Desenvolvimento,<br />

sob a coordenaçâo do eco<strong>no</strong>mista Celso FURTADO.<br />

Em dezembro de 1963, em palestra proferida <strong>no</strong> Conselho Federal de Educaçâo, do quai foi<br />

membro, o mestre Anísio TEIXEIRA, após discorrer sobre a grandiosidade das estruturas e da<br />

organizaçâo dos sistemas educacionais brasileiros, concluía dizendo: "Serviço desse vulto e dessa<br />

complexidade nao é, pois, serviço apenas de pessoas a crescer caprichosa e espontáneamente, mas serviço<br />

a exigir pla<strong>no</strong>, sistematizaçâo, divisäo de trabalho e de responsabilidade, e mais que tudo finanças adequa<br />

das." I9 °<br />

Naquela mesma ocasiâo, o eminente Conselheiro Newton SUCUPIRA salientou que "O progressa<br />

científico e tec<strong>no</strong>lógico <strong>no</strong>s leva, forçosamente, a racionalizar a conduta social e, por consequênci<br />

planificaçâo. Afinal de contas o pla<strong>no</strong> näo é outra coisa que um esquema racional de açao para atingir fins<br />

conscientemente formulados. Daí resulta que nâo somente o processo económico mas também as atividades e<br />

serviços socials tendem a realizarse através de planejamento. E o progressa educativo entrosado <strong>no</strong> siste<br />

das atividades sociais exige, também, um pla<strong>no</strong>. Ainda quando a educaçâo escolar era tida, apenas, como<br />

bem individual, privilegio de carnadas reduzidas da sociedade, materia exclusiva de formaçao pessoal, de ce<br />

que poderla ela ser entregue inteiramente aos cuidados dos particulares. Mas, considerada a educaçâo da<br />

perspectiva do bem comum, em sua natureza de serviço social interessando fundamentalmente os desti<strong>no</strong>s da<br />

coletividade, nao poderla mais ser abandonada aos caprichos e arbitrio da iniciativa individual. Fator<br />

desenvolvimento económico e social, a educaçâo cai, necessariamente, na esfera de planejamento social.<br />

TEKEIRA, Anísio S. - "Pla<strong>no</strong> e Finanças da Educaçâo', in Reuniäo Conjunta dos Qonseihos de Educaçâo; 1993/1994.Brasília: MEC/<br />

DDD/CFE. 1980, p. 63,<br />

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