CADA CASO É UM CASO - Instituto Fazendo História

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Capítulo 7 85 Relatório de caso na abordagem social Capítulo 8 95 Acolhida e socioeducação em abrigos Capítulo 9 117 Desenvolvimento infantil e abrigamento Capítulo 10 125 A criança, a família, o abrigo e o psicólogo clínico: parcerias múltiplas Capítulo 11 139 Serviço de acolhimento familiar: programa de famílias acolhedoras

Introdução UMA OBRA COLETIVA Dayse Cesar FranCo BernarDi* Esta publicação teve como ponto de partida uma oficina realizada com profissionais convidados a refletirem coletivamente sobre as práticas habituais de abrigamento e seus efeitos. Na ocasião perseguíamos o objetivo de construir, com base no compartilhamento de nossas experiências, alguns possíveis parâmetros de ação que orientassem todos aqueles que trabalham diariamente com crianças e adolescentes acolhidos. Também era necessário que tais parâmetros fossem coerentes com o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC). 1 Cada participante apresentou sua forma de pensar e agir sobre questões centrais do acolhimento institucional e, no debate entre ideias e propostas, foi possível identificar os principais pontos de intersecção. Destacaram-se quatro objetivos gerais, todos girando em torno de um eixo norteador: a voz da criança e do adolescente como sujeitos de direitos. 1. O desejo de organizar parâmetros para que os estudos de caso refletissem a especificidade de cada criança e adolescente, considerando sempre sua inserção nos contextos familiar e comunitário. 2. A necessidade de se elaborar um Plano Individual de Atendimento (PIA) no qual a criança e o adolescente participassem como sujeitos ativos, para que o plano respondesse de fato às suas peculiaridades de pessoas em desenvolvimento. * Psicóloga Jurídica, Mestre em Psicologia,Social, assessora da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo; ex-presidente da Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Coordenadora do Curso de Especialização em Psicologia Jurídica do Instituto Sedes Sapientiae (SP), Membro do NECA e da equipe responsável pelo Projeto SIABRIGOS , membro do Grupo de Trabalho Estadual Pró Convivência Familiar e Comunitária (SP), membro de comissão ad hoc do Conselho Federal de Psicologia.

Introdução<br />

<strong>UM</strong>A OBRA COLETIVA<br />

Dayse Cesar FranCo BernarDi*<br />

Esta publicação teve como ponto de partida uma oficina realizada com profissionais<br />

convidados a refletirem coletivamente sobre as práticas habituais de abrigamento<br />

e seus efeitos. Na ocasião perseguíamos o objetivo de construir, com base<br />

no compartilhamento de nossas experiências, alguns possíveis parâmetros de ação<br />

que orientassem todos aqueles que trabalham diariamente com crianças e<br />

adolescentes acolhidos. Também era necessário que tais parâmetros fossem<br />

coerentes com o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa<br />

do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e<br />

Comunitária (PNCFC). 1<br />

Cada participante apresentou sua forma de pensar e<br />

agir sobre questões centrais do acolhimento institucional e,<br />

no debate entre ideias e propostas, foi possível identificar os<br />

principais pontos de intersecção. Destacaram-se quatro objetivos<br />

gerais, todos girando em torno de um eixo norteador: a voz<br />

da criança e do adolescente como sujeitos de direitos.<br />

1. O desejo de organizar parâmetros para que os estudos de caso<br />

refletissem a especificidade de cada criança e adolescente, considerando<br />

sempre sua inserção nos contextos familiar e comunitário.<br />

2. A necessidade de se elaborar um Plano Individual de Atendimento<br />

(PIA) no qual a criança e o adolescente participassem<br />

como sujeitos ativos, para que o plano respondesse de fato às<br />

suas peculiaridades de pessoas em desenvolvimento.<br />

* Psicóloga Jurídica, Mestre em Psicologia,Social, assessora<br />

da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal<br />

de Justiça do Estado de São Paulo; ex-presidente da Associação<br />

dos Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de<br />

Justiça do Estado de São Paulo, Coordenadora do Curso de<br />

Especialização em Psicologia Jurídica do <strong>Instituto</strong> Sedes<br />

Sapientiae (SP), Membro do NECA e da equipe responsável<br />

pelo Projeto SIABRIGOS , membro do Grupo de Trabalho Estadual<br />

Pró Convivência Familiar e Comunitária (SP), membro<br />

de comissão ad hoc do Conselho Federal de Psicologia.

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