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CADA CASO É UM CASO - Instituto Fazendo História

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Para finalizar, aceita-se que os pontos tratados nesse texto devem ser levados<br />

em conta em toda e qualquer conversa/escuta com crianças e adolescentes, mas<br />

deve-se atentar para aquelas que visam à elaboração dos estudos de caso e pareceres<br />

judiciais. Nesse sentido, aponta-se que a voz da criança e do adolescente deve<br />

ser sempre levada em consideração, porém lembrando sempre do contexto em<br />

que foi produzida, ou seja, quem era o parceiro de conversa e em que situação.<br />

Cabe ressaltar ainda que, muitas vezes, ouvir as pessoas que convivem com as<br />

crianças e os adolescentes e que têm a oportunidade de conversar com eles no dia<br />

a dia pode ser uma forma de nos ajudar a escutar suas vozes, lembrando que a voz<br />

não é expressa só pela palavra. Desta forma, um estudo ou um parecer deve estar<br />

pautado na maior variedade e frequência possível de contato com eles e podem<br />

acontecer por meio de conversas e observações no Fórum, no abrigo, durante as<br />

visitas da família de origem ou substituta, dando espaço para as manifestações espontâneas<br />

desses jovens e utilizando metodologias adequadas. Enfim, acredita-se<br />

que a escuta deve ser abrangente e sempre contextualizada.<br />

REFERÊNCIAS<br />

72<br />

• ALMEIDA, I. G. Que posições ocupam os irmãos na rede de relações de crianças<br />

em situação de abrigamento? Projeto de Pesquisa (Mestrado). Departamento<br />

de Psicologia e Educação, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto,<br />

2007.<br />

• ________.; ROSSETTI-FERREIRA, M. C. Que posições ocupam os irmãos na<br />

rede de relações de crianças em situação de abrigamento? In: Resumos do<br />

Encontro Científico do Cindedi/USP – Políticas Públicas e práticas sociais de<br />

acolhimento à criança: o quanto nossas pesquisas podem ajudar a repensá-las.<br />

Ribeirão Preto: Cindedi, 2008. v. XIII. p. 47-49.<br />

• BORBA, F. S. (Org.). Dicionário Unesp do português contemporâneo. São Paulo:<br />

Unesp, 2004.<br />

• BRUNER, J. Atos de significação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.<br />

• CARVALHO, A. M. A.; BERALDO, K. E. A .; PEDROSA, M. I.; COELHO, M. T. O uso<br />

de entrevistas em estudos com crianças. Psicologia em Estudo, 9 (2), p. 291-<br />

200, 2004.<br />

• CASTRO, L. R. (Org.). Subjetividade e cidadania: um estudo com crianças e<br />

jovens em três cidades brasileiras. Rio de Janeiro: 7Letras, 2001.<br />

• CHRISTENSEN, P.; JAMES, A. Research with Children – Perspectives and practices.<br />

London and New York: Falmer Press, 2000.<br />

• DELFOS, M. F. Me escuchas? Cómo conversar con niños de cuatro a doce<br />

años. Bernard van Leer Foundation, 2001.

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