CADA CASO É UM CASO - Instituto Fazendo História

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Em nosso trabalho, entramos em contato com muitas histórias absolutamente diferentes umas das outras, mas ao mesmo tempo muito similares: solidão, exclusão, indigência, abusos… situações geradas por aqueles mesmos adultos a quem a proteção foi confiada. E, enquanto somos encarregados de reconstruir suas histórias, emerge a vontade de procurar obstinadamente um futuro melhor, de continuar a sonhar. Crianças e adolescentes têm a esperança de encontrar alguém em quem confiar, vontade de viver, de recuperar, de inventar e construir um futuro, levando com eles um núcleo da infância e da inocência que havia sido ofuscada por vivências de medo e abandono. Essas histórias, por um lado, nos fazem acreditar na possibilidade de um “renascimento” e, de outro, fazem aumentar o nosso senso de responsabilidade em relação a quem está vivendo a situação de abandono ou de desproteção familiar. Mas a resposta a tal drama não pode ser somente de caráter individual, assistencial e emergencial. PENSE NISSO A luta para o enfrentamento do abandono deve ser integrada e estrutural e exige iniciativas voltadas a eliminar as situações de pobreza, degradação e falta de responsabilidade que impedem a efetivação dos direitos garantidos em lei (Amici dei Bambini – Ai-Bi). 32 REFERÊNCIAS • BRASIL. Secretaria Especial de Direitos Humanos – Conanda. Levantamento Nacional de Crianças e Adolescentes em Abrigos. Ipea, 2003 • FOGLIAZZA, Giamano. Explorare l’abbandono, promuovere l’accoglienza, em Relatório sobre a emergência do abandono, aos cuidados de Mônica Barbarotto para Amici dei Bambini, Ancora Editora, 2007. p. 13-15. 47 32 Associação Ai-Bi - Amici dei Bambini é um movimento de famílias que, desde 1986, opera na Itália e em 29 países para o acolhimento de crianças abandonadas. Está presente na Europa do Leste, na América Latina, na África e na Ásia. Site: ; .

Em nosso trabalho, entramos em contato com muitas histórias absolutamente<br />

diferentes umas das outras, mas ao mesmo tempo muito similares: solidão,<br />

exclusão, indigência, abusos… situações geradas por aqueles mesmos adultos a<br />

quem a proteção foi confiada.<br />

E, enquanto somos encarregados de reconstruir suas histórias, emerge a<br />

vontade de procurar obstinadamente um futuro melhor, de continuar a sonhar.<br />

Crianças e adolescentes têm a esperança de encontrar alguém em quem confiar,<br />

vontade de viver, de recuperar, de inventar e construir um futuro, levando com<br />

eles um núcleo da infância e da inocência que havia sido ofuscada por vivências<br />

de medo e abandono.<br />

Essas histórias, por um lado, nos fazem acreditar na possibilidade de um “renascimento”<br />

e, de outro, fazem aumentar o nosso senso de responsabilidade em<br />

relação a quem está vivendo a situação de abandono ou de desproteção familiar.<br />

Mas a resposta a tal drama não pode ser somente de caráter individual, assistencial<br />

e emergencial.<br />

PENSE NISSO<br />

A luta para o enfrentamento do abandono deve ser integrada e estrutural e exige<br />

iniciativas voltadas a eliminar as situações de pobreza, degradação e falta de<br />

responsabilidade que impedem a efetivação dos direitos garantidos em lei<br />

(Amici dei Bambini – Ai-Bi). 32<br />

REFERÊNCIAS<br />

• BRASIL. Secretaria Especial de Direitos Humanos – Conanda. Levantamento<br />

Nacional de Crianças e Adolescentes em Abrigos. Ipea, 2003<br />

• FOGLIAZZA, Giamano. Explorare l’abbandono, promuovere l’accoglienza,<br />

em Relatório sobre a emergência do abandono, aos cuidados de Mônica<br />

Barbarotto para Amici dei Bambini, Ancora Editora, 2007. p. 13-15.<br />

47<br />

32 Associação Ai-Bi - Amici<br />

dei Bambini é um movimento<br />

de famílias que, desde 1986,<br />

opera na Itália e em 29 países<br />

para o acolhimento de crianças<br />

abandonadas. Está presente<br />

na Europa do Leste, na América<br />

Latina, na África e na Ásia.<br />

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