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CADA CASO É UM CASO - Instituto Fazendo História

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e/ou os adolescente em qualquer horário, tendo em vista<br />

ser uma situação de acolhimento imediato e emergencial,<br />

como a internação do único responsável pela criança ou a<br />

impossibilidade de se contar com outro familiar ou pessoa de<br />

referência na comunidade que possa assumir o cuidado da<br />

criança ou do adolescente.<br />

5.2. Acolhimento de curta e média permanência<br />

Nas colocações que duram algumas semanas ou meses, a<br />

equipe de atendimento trabalha com a família de origem<br />

realizando avaliação diagnóstica e plano de trabalho para<br />

reverter a situação que levou ao acolhimento. O objetivo é<br />

promover o retorno da criança e/ou do adolescente com a<br />

maior brevidade possível. Algumas práticas demonstram que<br />

a média de permanência deve durar preferencialmente até<br />

um ano. Essas experiências revelam que um período mais<br />

prolongado interfere nos vínculos estabelecidos entre família<br />

acolhedora, família de origem e os profissionais do projeto/<br />

programa e, consequentemente, no acompanhamento<br />

realizado. Os profissionais tendem a ser questionados pela<br />

família de origem e pela própria criança, que coloca em<br />

dúvida a possibilidade de reintegração.<br />

5.3. Acolhimento de longa permanência<br />

Por diversas razões uma criança ou um adolescente não pode<br />

voltar a morar com seus pais biológicos, mas a relação entre<br />

eles ainda é muito importante, tanto para a criança quanto<br />

para os pais. A colocação de longa permanência permite que<br />

a criança ou o adolescente seja criado por uma outra família,<br />

em ambiente seguro, e, ao mesmo tempo, mantenha contato<br />

com sua família de origem, natural ou extensa. Há também<br />

algumas experiências no Brasil com programas/projetos de<br />

acolhimento de longa permanência que objetivam garantir<br />

o direito de viver em uma família e na comunidade para<br />

crianças maiores e adolescentes sem famílias (já destituídos<br />

do poder familiar), abrigados e sem perspectivas de adoção<br />

em função da idade ou de outras situações.<br />

5.4. Breve pausa ou cuidado compartilhado<br />

Este tipo de colocação pode ser usado em diferentes<br />

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