CADA CASO É UM CASO - Instituto Fazendo História
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68 Quadro adaptado do<br />
Caderno Iasp – Curitiba, 2007,<br />
p. 26.<br />
Quadro II – Estudo do caso inicial 68<br />
AçõES DA EQUIPE DE REFERêNCIA<br />
• Escolha do cuidador e do<br />
educador de referência,<br />
• Definição dos responsáveis<br />
técnicos pelo atendimento<br />
do caso e a ação<br />
educativa do abrigo.<br />
• Inclusão da criança ou do<br />
adolescente nas atividades<br />
cotidianas e encaminhamentos<br />
necessários.<br />
Definição da<br />
equipe de<br />
referência<br />
• Entrevistas informais para<br />
a construção de vínculo de<br />
confiança.<br />
• Atendimento individual e em<br />
grupo.<br />
• Avaliações pedagógicas e de<br />
saúde.<br />
• Atendimento da família e de<br />
pessoas de referência.<br />
• Observações diretas.<br />
• Visita domiciliar e à comunidade<br />
de origem.<br />
Levantamento de<br />
dados sobre o contexto<br />
sociofamiliar e a criança<br />
ou o adolescente<br />
• Consulta aos autos do processo<br />
judicial.<br />
• Leitura dos relatórios elaborados<br />
pelo CT e por equipe<br />
técnica da VIJ.<br />
• Leitura de relatórios de abrigamentos<br />
anteriores.<br />
• Contato com outros profissionais<br />
envolvidos no<br />
estudo do caso.<br />
Levantamento de dados<br />
sobre o abrigamento<br />
A equipe de referência pode ser definida a partir dos contatos e vínculos estabelecidos<br />
entre a criança ou o adolescente e a equipe geral do abrigo. A regra principal<br />
para a composição da equipe de estudo de caso é o respeito aos vínculos de afinidade<br />
e empatia que profissionais e a criança ou o adolescente desenvolvem desde<br />
o momento da acolhida (IASP, Curitiba, 2007, p. 52).<br />
Todos os trabalhadores do abrigo contribuem com o estudo de caso e para<br />
os cuidados e a socioeducação da criança e do adolescente. Contudo definir uma<br />
equipe fixa de profissionais diretamente responsáveis e que passam a ser referência<br />
para a criança ou o adolescente acolhido é uma forma de garantir que cada caso<br />
seja atendido em suas particularidades, possibilitando que o planejamento de atividades<br />
e o registro de informações estejam sempre auxiliando na condução do<br />
acompanhamento do caso e no planejamento de atividades específicas às necessidades<br />
e possibilidades da criança ou do adolescente.<br />
O educador conhece a criança ou o adolescente a partir de seu contato com<br />
ele nas várias oportunidades do cotidiano da entidade: nas atividades recreativas;<br />
servindo as refeições; na hora do banho, dos passeios e de dormir. O estudo<br />
de caso possibilita ao educador observar, entender, analisar e descrever as informações,<br />
isto é, coletar e processar todos os dados de observação, escuta e relação<br />
a partir de seu foco e sua função. Todas as informações integradas às dos demais<br />
profissionais do abrigo possibilitam conhecer a criança ou o adolescente, como ser<br />
individual, em toda sua especificidade.<br />
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