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CADA CASO É UM CASO - Instituto Fazendo História

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claração de propósitos deve ser organizada de acordo com as normas nacionais<br />

para os serviços de acolhimento de crianças e adolescentes (Lei n. 12.010 e Orientações<br />

técnicas) e em linguagem que possa ser compreendida pelos trabalhadores<br />

sociais, funcionários, e quaisquer pais ou responsáveis de uma criança. As políticas<br />

do abrigo, seus procedimentos e qualquer orientação escrita aos funcionários devem<br />

refletir exatamente a Declaração de propósitos.<br />

O Guia das crianças e dos adolescentes deve ser formulado de forma adequada<br />

às idades e às possibilidades de compreensão das crianças e dos adolescentes<br />

atendidos pelo serviço. Ele deve incluir um resumo das normas de funcionamento<br />

da casa, os direitos e deveres de quem vive nela e ser entregue na etapa de acolhimento.<br />

Para algumas crianças muito pequenas e com necessidades especiais, é<br />

recomendável que se usem métodos alternativos para comunicar o conteúdo do<br />

guia, tais como cartilhas fotográficas, brinquedos, fitas gravadas e outros.<br />

Assim, as crianças e os adolescentes são orientados e sabem quais serviços<br />

eles podem esperar do abrigo, como serão cuidados e com quem provavelmente<br />

compartilharão esses cuidados. O guia e a Declaração de propósitos também precisam<br />

estar disponíveis aos pais e a outros que requeiram tais informações.<br />

3. A INTEGRAÇÃO<br />

Aos poucos, as crianças e os adolescentes estarão integrados à rotina do abrigo, em<br />

um processo que ocorre gradativamente, sucedendo ao período inicial de acolhimento.<br />

Esta fase de integração se caracteriza por ações articuladas entre os cuidadores<br />

e educadores do serviço que convidam a criança e o adolescente a conhecerem<br />

e se integrarem nas atividades coletivas e individuais que se desenrolam na<br />

entidade. Buscam despertar seu interesse e orientar as suas opções de participação<br />

nas atividades internas e externas ao abrigo. O conhecimento do Guia das crianças<br />

e dos adolescentes e das possibilidades que o serviço de acolhimento oferece, desde<br />

o momento da chegada ao abrigo, facilita o sentimento de segurança e permite à<br />

criança e ao adolescente acolhidos identificar interesses e buscar alternativas que<br />

mais se aproximem às suas aptidões.<br />

Nesse momento, são realizadas as primeiras avaliações, sondagens e entrevistas<br />

e se organiza um estudo de caso preliminar. Esta fase, de percurso cuidadoso,<br />

nos leva a um diagnóstico da situação inicial da criança e do adolescente<br />

acolhidos e à formulação de um Plano Individual de Atendimento – PIA –, no<br />

qual o aprofundamento do estudo de caso é uma das etapas de acompanhamento<br />

do caso no abrigo.<br />

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