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anais do xi encontro da epfcl|afcl - brasil - Escola de Psicanálise dos ...

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vertente <strong>da</strong> satisfação sexual é extremamente variável, mas ela sempre traz a paz.<br />

Final <strong>da</strong> guerra: guerra <strong>do</strong>s sexos, guerra consigo mesmo. Evi<strong>de</strong>nte que é uma paz<br />

que não impe<strong>de</strong> nem a batalha nem <strong>de</strong> ir à luta!<br />

- vertente <strong>do</strong> saber. Depois <strong>de</strong> várias voltas em sua história, recor<strong>da</strong>ções,<br />

fantasias e heranças ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> transforma<strong>da</strong>s em sua história, ou seja, após a<br />

historisterização <strong>de</strong> sua vi<strong>da</strong> e <strong>de</strong> seu lugar na genealogia, o sujeito se dá por<br />

satisfeito. Ele se dá por satisfeito com o saber construí<strong>do</strong> e satisfeito com a<br />

in<strong>de</strong>cidibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sua verificação. Ele se dá por satisfeito com a elaboração <strong>do</strong><br />

saber sobre seu sintoma e <strong>de</strong> seu limite – seu não-querer-saber.<br />

- vertente <strong>de</strong> lalíngua. Nos passes que escutamos no nosso cartel, pu<strong>de</strong><br />

constatar a satisfação linguageira correspon<strong>de</strong>nte ao inconsciente como uma<br />

elucubração sobre lalíngua. Esse inconsciente lalinguageiro é um trabalha<strong>do</strong>r<br />

incansável, como o <strong>de</strong>fine Lacan. Esse trabalho – Arbeit – termo tantas vezes<br />

emprega<strong>do</strong> por Freud – não é um trabalho força<strong>do</strong>, como o trabalho <strong>de</strong> luto,<br />

penoso, sofri<strong>do</strong>. O trabalho <strong>de</strong> lalíngua é – digamos – afreudisíaco! Nesse significante<br />

po<strong>de</strong>mos escutar aí também o gozo dionisíaco. E on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong> verificar esse gozo<br />

é na letra <strong>do</strong> sintoma – a maneira como ca<strong>da</strong> um goza “lalinguamente” <strong>de</strong> seu<br />

inconsciente.<br />

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