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anais do xi encontro da epfcl|afcl - brasil - Escola de Psicanálise dos ...

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inconsciente consiste, to<strong>do</strong> um é suscetível <strong>de</strong> se escrever<br />

como uma letra. Sem dúvi<strong>da</strong>, seria preciso convenção. Mas, o<br />

estranho é que é isto que o sintoma opera selvagemente. O<br />

que não cessa <strong>de</strong> se escrever no sintoma vem <strong>da</strong>í. (21.01.75) 6 .<br />

A repetição <strong>do</strong> sintoma, o que não cessa <strong>de</strong> se escrever é o que se escreve <strong>do</strong> sintoma,<br />

primeiro selvagemmente, <strong>de</strong>pois f(x). Portanto, essa repetição é em, se mesma, a escrita <strong>do</strong><br />

sintoma. Digamos que há uma ‘linha direta” entre “o que não cessa <strong>de</strong> se escrever”<br />

(necessário) e o f(x) (contingente), segun<strong>do</strong> enten<strong>do</strong>.<br />

afirmação:<br />

Razão pela qual me impactou ler e ouvir o nosso colega Jairo Gerbase, na seguinte<br />

A psicanálise propõe que não há nenhuma participação <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

na formação <strong>do</strong> sintoma, pois o <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> um sintoma é um<br />

<strong>encontro</strong> <strong>do</strong> real, isto é, há <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> um sintoma quan<strong>do</strong> o<br />

sujeito <strong>encontro</strong>u algo impossível <strong>de</strong> ser dito, algo inefável. 7 (Gerbase,<br />

A hipótese Lacaniana, inédito)<br />

Há algo <strong>de</strong> selvagem no <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> um sintoma, e é esse operar<br />

selvagemente o qual indica que ai o real está em questão. Por isso há <strong>de</strong> se contornar. Isso não<br />

se suporta. Eis um fun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> psicanálise, se me permitem. E, o que é selvagem?: um<br />

mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> escrita. ... Sim, porque no parlêtre isso não se agüenta. Mas, para<strong>do</strong>xalmente, é isso<br />

com o qual o parlêtre goza. O real é o impossível: com isso o parlêtre goza e se civiliza. É<br />

essa minha leitura <strong>da</strong> ênfase <strong>da</strong><strong>da</strong>, a partir <strong>de</strong>ssas articulações sobre lalangue.<br />

6 LACAN, J. (1975). O Seminário, Livro XXII: RSI, inédito.<br />

7 GERBASE, J. A hipótese Lacaniana, inédito. Cópia gentilmente cedi<strong>da</strong> pelo autor.<br />

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