13.04.2013 Views

anais do xi encontro da epfcl|afcl - brasil - Escola de Psicanálise dos ...

anais do xi encontro da epfcl|afcl - brasil - Escola de Psicanálise dos ...

anais do xi encontro da epfcl|afcl - brasil - Escola de Psicanálise dos ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

fantasia fun<strong>da</strong>mental e se articula ao núcleo real <strong>do</strong> sinthoma, ao gozo <strong>do</strong> sinthoma. É no<br />

lugar <strong>de</strong> J(A barra<strong>do</strong>) que Lacan inscreve o artifício <strong>do</strong> sinthoma como quarto elemento <strong>da</strong><br />

estrutura, necessário à subjetivação, por impedir que os outros três se confun<strong>da</strong>m.<br />

O final <strong>de</strong> uma análise freudiana é o roche<strong>do</strong> <strong>da</strong> castração, a inveja <strong>do</strong> pênis Penisneid<br />

para as mulheres e o protesto viril para os homens, mas para uma análise lacaniana que vai<br />

além <strong>do</strong> falo, a castração se verifica no como significante <strong>do</strong> gozo feminino, que se trata<br />

<strong>de</strong> dissociar <strong>do</strong> objeto pequeno a <strong>da</strong> fantasia.<br />

A partir <strong>da</strong>í po<strong>de</strong>mos fazer uma diferença entre o gozo <strong>do</strong> sinthoma histérico, que é o<br />

gozo <strong>da</strong> privação <strong>do</strong> phallus e o gozo Outro que Lacan em O Seminário, livro: 20 Mais<br />

ain<strong>da</strong>...faz correspon<strong>de</strong>r ao gozo <strong>de</strong> Deus, como a outra face <strong>de</strong> Deus. O gozo <strong>de</strong> Deus<br />

genitivo subjetivo tem a face <strong>do</strong> Nome-<strong>do</strong>-Pai e outra face que é o gozo feminino que<br />

<strong>de</strong>man<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> e sempre amor. A <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> amor parte <strong>do</strong> Deus barra<strong>do</strong> e a hiância que<br />

marca o abismo que o Outro representa, faz com que a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> amor jamais seja<br />

satisfeita. A noção <strong>de</strong> gozo <strong>de</strong> Deus é introduzi<strong>da</strong> por Lacan na falha <strong>do</strong>no borromeo.<br />

Chegar a <strong>de</strong>cantar seu sintoma, chegar ao núcleo real <strong>do</strong> sintoma é uma possibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> se produzir um irreal, que é o objeto pequeno a no fim <strong>da</strong> análise. Em 1969 Lacan no<br />

relatório <strong>do</strong> Seminário, livro15 O ato analítico diz que: é “a partir <strong>da</strong> estrutura <strong>de</strong> ficção pela<br />

qual se enuncia a ver<strong>da</strong><strong>de</strong> que ele –o sujeito- fará <strong>de</strong> seu próprio ser, estofo para a produção<br />

<strong>de</strong> um irreal” (Lacan, 1969, p.372). Irreal que remete ao vazio <strong>de</strong> ser e à estrutura <strong>de</strong> ficção.<br />

Final em que o sujeito chega a tocar a estrutura, cuja chave é o gozo <strong>do</strong> Outro barra<strong>do</strong> J(A<br />

29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!