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anais do xi encontro da epfcl|afcl - brasil - Escola de Psicanálise dos ...

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Em seu seminário I, trilhan<strong>do</strong> os caminhos <strong>de</strong> Freud, Lacan direciona-nos para a<br />

“forma <strong>de</strong>svia<strong>da</strong> <strong>de</strong> satisfação sexual” que indica o sintoma neurótico. O gozo, é sempre o <strong>do</strong><br />

sintoma, e é aqui que surge o <strong>de</strong>sejo, que se mostra para fazer algo contra esse gozo, negação<br />

<strong>da</strong> castração e sempre mais-<strong>de</strong>-gozar, capaz <strong>de</strong> produzir um incômo<strong>do</strong> no sujeito ao romper o<br />

regime <strong>do</strong> princípio <strong>do</strong> prazer e para que esse mal estar seja percebi<strong>do</strong>, é necessário que o<br />

sujeito tenha o registro <strong>da</strong> lei em operação. Para concluir, ressaltamos que é através <strong>da</strong><br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> sujeito que a psicanálise irá operar, pois a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso a essa ver<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

está intimamente referi<strong>da</strong> ao <strong>de</strong>sejo <strong>do</strong> analista, <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> saber e on<strong>de</strong> a escuta viabilizará<br />

uma disseminação <strong>da</strong>quilo que outrora se constituiu como excesso. On<strong>de</strong> e<strong>xi</strong>ste linguagem,<br />

ine<strong>xi</strong>ste gozo e on<strong>de</strong> há gozo, falta linguagem porquê a linguagem produz per<strong>da</strong> <strong>de</strong> gozo. A<br />

psicanálise é, portanto, uma experiência discursiva, na relação entre falantes, cuja melhora é<br />

uma conseqüência e nunca um objetivo.<br />

Referências Bibliográficas<br />

CONDE, H. Sintoma em Lacan. São Paulo: Escuta, 2008.<br />

CONSENTINO, J. C. A concepção <strong>do</strong> sintoma em diferentes momentos <strong>da</strong> obra freudiana.<br />

In Revista <strong>da</strong> Letra Freudiana. Do sintoma ao Sinthoma, nº 17/18. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Revinter,<br />

1996.<br />

CORREA, I. A escrita <strong>do</strong> sintoma. Recife: Centro <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s Freudianos, 3ª Ed., 1997.<br />

FREUD, S. Mal-estar na civilização, Obras Psicológicas Completas, Ed. Stan<strong>da</strong>rd Brasileira,<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro: Imago Editora, 1996.<br />

FONTELENE, L. A Interpretação. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Zahar, 2002.<br />

LACAN, J. A direção <strong>do</strong> tratamento e os princípios <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r. In J. Lacan, Escritos. Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro: Zahar, 1998.<br />

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