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anais do xi encontro da epfcl|afcl - brasil - Escola de Psicanálise dos ...

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especialmente uma holófrase local, situa<strong>da</strong> no par S1S2, impedin<strong>do</strong> o <strong>de</strong>slizamento na<br />

ca<strong>de</strong>ia significante. To<strong>da</strong>via, isto não atestaria a ausência <strong>do</strong> <strong>de</strong>sejo, sua foraclusão, o<br />

<strong>de</strong>sejo estaria presente, contu<strong>do</strong>, através <strong>de</strong> sua suspensão. Os significantes, pelo<br />

mecanismo <strong>de</strong>sta holófrase local, estariam congela<strong>do</strong>s, gelifica<strong>do</strong>s, isto quer dizer,<br />

passíveis <strong>de</strong> remontagem a ca<strong>de</strong>ia.<br />

Logo, tocar os fenômenos pela via <strong>do</strong> significante, <strong>da</strong> <strong>de</strong>cifração seria uma operação<br />

impossível e sem ê<strong>xi</strong>to , como foi mostra<strong>do</strong> por Assadi (2010).<br />

Se este escrito <strong>da</strong><strong>do</strong> a não-ler engendra algo <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> número, <strong>da</strong> contagem,<br />

articulan<strong>do</strong> o gozo a metonímia, po<strong>de</strong>mos chegar a conclusão que estamos diante <strong>do</strong> objeto<br />

<strong>da</strong> pulsão em sua relação com o significante isola<strong>do</strong> e não <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ia significante.<br />

Algo nos faz questionar que o a<strong>xi</strong>oma o inconsciente estrutura<strong>do</strong> como linguagem,<br />

ten<strong>do</strong> o significante e a interpretação como suas molas propulsoras não são suficientes para<br />

tratar o fenômeno psicossomático. É preciso avançar no ensino <strong>de</strong> Lacan e tomar a lesão<br />

como um gozo especifico que po<strong>de</strong>ríamos apostar ser um gozo Outro, situa<strong>do</strong> na<br />

articulação borromeana entre real e imaginário. Assim neste gozo haveria uma fixação<br />

corporifican<strong>do</strong> a libi<strong>do</strong>, como um significante isola<strong>do</strong> e impresso na carne, fixa<strong>do</strong>.<br />

Po<strong>de</strong>-se concluir que o Fps surge na clinica muito mais como uma resposta <strong>do</strong> que<br />

como um enigma, faz obstáculo a perspectiva <strong>da</strong> elaboração <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>man<strong>da</strong> ao Outro e<br />

traz interrogações sobre a direção <strong>do</strong> tratamento. Vem como um negativo <strong>da</strong> operação <strong>da</strong><br />

extração <strong>do</strong> objeto, concernente a operação <strong>de</strong> incorporação <strong>da</strong> estrutura.<br />

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