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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR

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Grande parte dos frameworks destacados anteriormente apresentam<br />

sugestões de competências necessárias para o desenvolvimento da Customização<br />

em Massa. Ratifica-se que para uma empresa implementar a estratégia de CM é<br />

necessário desenvolver algumas competências em áreas consideradas importantes<br />

como, por exemplo, a fabricação, o projeto de produtos, entre outros. Nesse ponto,<br />

os frameworks propostos por Alford et al. (2000) e Vigna e Miyake (2006)<br />

apresentam e discutem alguns habilitadores importantes para gerar a competência<br />

em CM. Diante disso, serão detalhados esses dois frameworks com o intuito de<br />

elaborar um novo framework e gerar uma abordagem mais atual para a<br />

implementação da CM na indústria automobilística.<br />

Alford et al. (2000) apresentou uma discussão sobre a CM e a sua aplicação<br />

na indústria automotiva. Segundo os autores, a CM emergiu dos fabricantes,<br />

alavancada pelos sistemas competentes de Produção Enxuta, que permitem<br />

explorar maneiras de melhor atender as necessidades específicas dos clientes. Os<br />

autores identificaram três estratégias: customização essencial (core), facultativa<br />

(optional) e de aparência (form). “Estas estratégias refletem a progressiva integração<br />

do cliente com as atividades da cadeia de valor, envolvendo projeto, montagem e<br />

distribuição” (MACHA<strong>DO</strong> e MORAES, 2008). Na Figura 3.6 é apresentado o nível de<br />

envolvimento dos clientes nas etapas de customização do produto.<br />

Alford et al. (2000) explicam que a customização essencial (core<br />

customization) envolve o cliente no processo de desenvolvimento de veículo, que<br />

ocorre em baixo volume e para produtores especializados. Esse tipo de<br />

customização é adequado para baixo volume com um preço premium exigido do<br />

cliente, acima dos produtos padrão. Para adotar a estratégia de CM, os preços dos<br />

produtos customizados devem ser próximos dos preços dos produtos padronizados<br />

e, segundo os autores, isso é possível por meio da customização facultativa<br />

(optional customization). A estratégia facultativa permite que os clientes escolham<br />

seus veículos a partir de um grande número de opções, embora não seja possível<br />

alterar o projeto do veículo. O sucesso dessa estratégia está atrelado à integração<br />

do cliente ao processo de manufatura enquanto os veículos são montados de acordo<br />

com as necessidades exigidas. Por último, a customização de aparência (form<br />

customization) pode ser obtida ao mudar algumas características do veículo nos<br />

distribuidores. Além disso, também são oferecidos serviços adicionais que permitem<br />

as empresas adequarem a venda às necessidades dos clientes e, assim, criar um<br />

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