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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR

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Silveira et al. (2001) definiram oito estratégias genéricas para a CM a partir da<br />

análise dos trabalhos de alguns autores (SPIRA, 1993; PINE II, 1993a; LAMPEL e<br />

MINTZBERG, 1996; GILMORE e PINE II, 1997). Pode-se considerar que esse<br />

framework apresentado por Silveira et al. (2001) é um resumo de todo o<br />

desenvolvimento realizado até aquele momento. Essas estratégias apresentadas<br />

abordam desde o projeto (com forte envolvimento de clientes) até a padronização de<br />

produtos e serviços (sem envolvimento de clientes). A comparação do framework<br />

proposto por Silveira et al. (2001) e os outros frameworks estudados é apresentada<br />

na Figura 3.4. Fogliatto et al. (2012) atualizam a revisão de literatura de 2001 e<br />

apresentaram um panorama atual sobre as pesquisas em CM. Basicamente, os<br />

autores abordam quatro pontos: CM econômica (economics), fatores de sucesso<br />

(success factors), habilitadores (enablers) e interação cliente-fabricante (customer–<br />

manufacturer interaction). Sobre a CM econômica, muitos autores investigaram os<br />

direcionadores (drivers) do valor da CM a partir das perspectivas dos produtores e<br />

clientes. Os fatores de sucesso para a CM estão divididos em seis: demanda do<br />

cliente (customer demand), mercados (markets), cadeia de valor (value chain),<br />

tecnologia (technology), ofertas customizadas (customizable offer) e conhecimento<br />

(knowledge). Os habilitadores para a CM aumentaram consideravelmente e Fogliatto<br />

et al. (2012) identificaram seis principais grupos: metodologias (methodologies),<br />

processos (processes), ordens para obter informações dos clientes (order elicitation),<br />

design-postergação (design-postponement), design-plataforma de produtos (design-<br />

product platforms), manufatura (manufacturing), coordenação da cadeia de<br />

suprimentos (supply chain coordination), tecnologias de manufatura (manufacturing<br />

technologies) e tecnologias da informação (information technologies). Ao que se<br />

trata de interação cliente-fabricante, Fogliatto et al. (2012) definiram quatro etapas<br />

que descrevem as atividades de elaboração e processamento de ordens, que são:<br />

etapa 1 – catálogo de produtos (product catalog); etapa 2 – configuração de pedidos<br />

(order configuration), etapas 3 e 4 – transferência de ordens e manufatura (order<br />

transfer and manufacturing). Por fim, Fogliatto et al. (2012) definiram cinco áreas<br />

promissoras para futuras pesquisas: “Rapid manufacturing, Mass Customization<br />

value, Quality Control, Warranty and Empirical validation”.<br />

Criticando as abordagens geradas a partir da visão de cadeia de valor,<br />

MacCarthy et al. (2003) desenvolveram um framework com uma abordagem<br />

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