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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR

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posteriormente, elaborar o instrumento de coleta de dados que será utilizado na<br />

validação inicial do framework proposto. Finalizada essa etapa, apresentam-se os<br />

procedimentos metodológicos, destacando a elaboração do framework e do<br />

instrumento de coleta de dados, assim como as considerações sobre a análise de<br />

dados. Após a análise, são apresentados os resultados da validação inicial do<br />

framework de pesquisa e as considerações sobre as melhorias necessárias. Por fim,<br />

na última seção, é realizada a conclusão, com a proposta de uma continuação para<br />

esse trabalho.<br />

3.2 REVISÃO DE LITERATURA<br />

A CM foi cunhada por Davis (1987) e disseminada no meio empresarial por<br />

Pine II (1993a). Muitos autores fizeram definições sobre a CM que podem ser<br />

classificadas de forma ampla ou restrita (Silveira et al., 2001). Silveira et al. (2001)<br />

destacam que Davis (1987) fez a definição ampla da CM e as definições restritas<br />

foram elaboradas por diversos autores, com abordagens mais práticas (KAY, 1993;<br />

HART, 1995; KOTHA, 1995; ROSS, 1996; JONEJA e LEE, 1998). A CM emergiu<br />

devido à decadência dos mercados de massa e à crescente valorização da<br />

segmentação (KOTLER, 1989). Portanto, segundo Vigna (2007, p. 11), “a CM pode<br />

ser entendida como uma evolução natural dos processos de negócios, resultante do<br />

aperfeiçoamento dos padrões tradicionais de organização de processos que<br />

possibilitou aumentar significativamente a flexibilidade e agilidade da empresa, bem<br />

como melhorar seus índices de qualidade, mantendo os custos competitivos” (PINE<br />

II, 1993a; LAU, 1995; SAHIN, 2000; SILVEIRA et al., 2001; VIGNA e MIYAKE,<br />

2009), apresentado na Figura 3.1.<br />

A CM é uma estratégia versátil, que pode ser realizada em diversos pontos da<br />

cadeia de valor, ou seja, pode ser obtida por meio de uma simples adaptação dos<br />

produtos entregues, realizada pelos próprios clientes ou a personalização completa<br />

do produto, levando em consideração a venda, o projeto, a fabricação, a montagem<br />

e a entrega (SILVEIRA et al., 2001). Devido a essa característica versátil, durante a<br />

década de 1990 e início de 2000, diversos autores (PINE II, 1993a; PINE II, 1993b;<br />

SPIRA, 1993; LAMPEL e MINTZBERG, 1996; GILMORE e PINE II, 1997; DURAY et<br />

al., 2000; ALFORD et al., 2000; SILVEIRA et al., 2001) desenvolveram frameworks<br />

baseados na cadeia de valor para determinar o nível adequado de CM para produtos<br />

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