PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR
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2.6 CONCLUSÕES<br />
O objetivo desse capítulo é analisar a área de CM por meio de redes de<br />
relacionamento e, a partir disso, criar uma agenda de pesquisa. Devido à<br />
complexidade apresentada pelas redes, foi necessário utilizar uma análise por<br />
indicadores e clusters, visto que a análise visual era inviável. Para isso, utilizou-se o<br />
indicador de grau de centralidade (entrada e saída) para identificar os principais<br />
autores da área. Posteriormente, realizaram-se as análises de clusters, que<br />
possuem uma abordagem bottom-up para as áreas de conhecimento e uma<br />
abordagem top-down para os grupos de autores. Ou seja, considerou-se que as<br />
áreas de conhecimento emergiram do relacionamento existente entre as palavras-<br />
chave, visto que essas palavras representam os temas principais abordados nos<br />
artigos. Foram definidas sete áreas de conhecimento: 1 - Mass customization; 2 -<br />
Product Design & Supply Chain Management; 3 - Information Technology &<br />
Flexibility; 4 - Lean Production; 5 - Operations Strategy; 6 - Modularity; 7 – Planning.<br />
A partir disso, utilizou-se uma abordagem impositiva (top-down) para agrupar os<br />
autores dentro das áreas de conhecimento. Nesse ponto é importante ressaltar uma<br />
abordagem secundária para pesquisas futuras: utilizar uma abordagem bottom-up<br />
para os autores, visto que existe uma troca mútua de informações entre eles e<br />
possivelmente surgirão outros grupos desses relacionamentos, diferentes dos<br />
apresentados nesse capítulo. Outro ponto de estudo seria utilizar uma abordagem<br />
impositiva para as áreas de conhecimento, utilizando como parâmetro as diversas<br />
competências que as empresas precisam desenvolver para implementar a estratégia<br />
em CM.<br />
É importante salientar que os grupos de autores foram alocados às áreas de<br />
conhecimento a partir da análise de alguns artigos que esses autores escreveram<br />
sobre a CM. Portanto, os resultados podem não representar a total realidade sobre<br />
as áreas de pesquisa que os autores atuam. O indicador de grau de centralidade<br />
indicou que o autor mais influente de CM é Pine II, B. J., sendo o autor mais citado<br />
dentre todos os artigos analisados, confirmando a afirmação de Duray (2002). Já o<br />
autor que mais citou outros autores é Jiao, J., que pode ser considerado o autor que<br />
mais realizou pesquisas em CM. Além disso, definiu-se que os principais<br />
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