(2004) realizaram um estudo que oferece uma visão integrada de criação de valor de modelos de produção baseados em CM por meio da integração entre clientes e processos produtivos. Os autores também consideram que o envolvimento do cliente pode gerar “economias de integração” através de 3 fontes: (1) adiar algumas atividades até que o pedido seja realizado, (2) informações mais precisas sobre as demandas do mercado e (3) capacidade de aumentar a fidelidade e interagir diretamente com cada cliente (PILLER et al., 2004, p. 435). As pesquisas em Planning tendem a analisar a integração entre os diversos meios de se realizar a CM (modularização, postergação, envolvimento de clientes, tecnologias flexíveis, tecnologia da informação, entre outros) de uma maneira eficiente, gerando as melhores soluções para se alcançar a estratégia em CM. As sugestões de leitura encontram-se na Tabela 2.12. Tabela 2.12. Leituras recomendadas em Planning Artigos Alizon, F., Shooter, S. B. and Simpson, T. W., 2009, Henry Ford and the Model T: lessons for product platforming and mass customization, Design Studies, Vol. 30, pp. 588-605. Duray, R., 2002, Mass customization origins: mass or custom manufacturing? International Journal of Operations and Production Management, Vol. 22, n. 3, pp. 314-329. Duray, R., Ward, P. T., Milligan, G. W. and Berry, W. L., 2000, Approaches to mass customization: configurations and empirical validation. Journal of Operations Management, Vol. 18, n. 6 , pp. 605-625. Duray, Rebecca, 2004, Mass customizers' use of inventory, planning techniques and channel management, Production Planning & Control, Vol. 15, n. 4, pp. 412-421. Hart, CWL., 1995, Mass customization: conceptual underpinnings, opportunities and limits. International Journal of Service Industry Management, Vol. 6, n. 2, pp. 36-45. Labarthe, O., Espinasse, B., Ferrarini, A. and Montreuil, B., 2007, Toward a methodological framework for agent-based modelling and simulation of supply chains in a mass customization context, Simulation Modelling Practice and Theory, Vol. 15, pp. 113-136. Montreuil, B. and Poulin, M., 2005, Demand and supply network design scope for personalized manufacturing, Production Planning & Control, Vol. 16, n. 5, pp. 454-469. Piller, Frank T., Moeslein, Kathrin and Stotko, Christof M., 2004, Does mass customization pay? An economic approach to evaluate customer integration, Production Planning & Control, Vol. 15, n. 4, pp. 435-444. Pine II, B. J., Peppers, D. and Rogers, M., 1995, Do you want to keep your customers forever? Harvard Business Review, Vol. 72, n. 3, pp. 103-114. Pine II, B.J., Victor, B., Boynton, A.C, 1993, Making mass customization work, Harvard Business Review, pp.108-19. Poulin, M., Montreuil, B. and Martel, A., 2006, Implications of personalization offers on demand and supply network design: A case from the golf club industry, European Journal of Operational Research, Vol. 169, pp. 996-1009. Zipkin, P. (2001) The limits of mass customization. MIT Sloan Management Review, Vol. 42, n. 3, pp. 81- 87. Fonte: elaborado pelo autor. 70
2.5.7 Operations Strategy Essa área de conhecimento possui grande contribuição do primeiro grupo de autores da Tabela 2.4 (22 de um total de 34). Esse fato evidencia que a relação entre CM e OS está se fortificando nos últimos 10 anos. Ainda existem alguns campos a serem explorados que serão detalhados a seguir. Ahlstrom e Westbrook (1999) realizaram um survey para identificar as implicações que a CM gera para Operations Management (OM). Os autores definiram que os resultados cobrem desde as mudanças nos mercados que direcionam a customização, passando pelos métodos usados para fazer produtos customizados, até os efeitos positivos e negativos da customização, incluindo as dificuldades para implementação. Ademais, Ahlstrom e Westbrook (1999) salientam que em sua maioria as pesquisas em CM foram desenvolvidas a partir da perspectiva da gestão estratégica e poucos estudos haviam utilizado a perspectiva de OM. Os autores definiram temas de pesquisa que se consideram válidos até hoje (AHLSTROM e WESTBROOK, 1999, p. 273): Projetos de processos eficientes de CM, incluindo os processos administrativos; Métodos alternativos de fornecimento de produtos customizados e a relevância desses métodos para diferentes setores; O papel dos fornecedores, distribuidores e varejistas; Implementação da Customização em Massa, incluindo as barreiras à mudança; O papel da tecnologia, incluindo a tecnologia da informação. Selladurai (2004) afirmou que a CM é uma realidade (e não um oxymoron). Além disso, o autor analisou as vantagens e desvantagens da CM, além de discutir como essa estratégia pode ser efetivamente usada na produção e no gerenciamento das operações (Operations Management). Selladurai (2004) também abordou os métodos que uma empresa pode alcançar a CM. Analisando a Tabela 2.5, é possível verificar que 22 contribuições para a área de conhecimento de Operations Strategy são de responsabilidade dos autores do primeiro grupo da Tabela 2.4. Portanto, considera-se que as áreas de conhecimento de CM e OS compartilham o mesmo conjunto de sugestões de leituras, destacadas na Tabela 2.6. 71
- Page 1 and 2:
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
- Page 3:
Dados da Catalogação na Publicaç
- Page 6 and 7:
“Se quiser entender e ser capaz d
- Page 8 and 9:
ABSTRACT This dissertation addresse
- Page 10 and 11:
Figura 4.7. Áreas de trabalho dos
- Page 12 and 13:
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AA A
- Page 14 and 15:
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...........
- Page 16 and 17:
1 INTRODUÇÃO As pesquisas em Cust
- Page 18 and 19:
operações. Ahlstrom e Westbrook (
- Page 20 and 21:
a partir do modelo que apresenta os
- Page 22 and 23: adéqua aos objetivos da pesquisa a
- Page 24 and 25: se por acrescentar essa vertente ao
- Page 26 and 27: escores coerentes. Também se pode
- Page 28 and 29: ases para que os fabricantes de ve
- Page 30 and 31: 2 ARTIGO 1 Customização em Massa:
- Page 32 and 33: view) da CM, visto que o desenvolvi
- Page 34 and 35: A CM, segundo Silveira et al. (2001
- Page 36 and 37: autores desenvolveram uma nova clas
- Page 38 and 39: Silveira et al. (2001) analisaram o
- Page 40 and 41: Figura 2.6. Modos fundamentais de o
- Page 42 and 43: Para confirmar a escolha das bases
- Page 44 and 45: Muitos artigos recuperados estavam
- Page 46 and 47: 143 citações, representando aprox
- Page 48 and 49: Duray, R., Ward, P. T., Milligan, G
- Page 50 and 51: obtido. A partir dessa edição esp
- Page 52 and 53: análise de cluster foi realizada a
- Page 54 and 55: A partir disso, realizou-se a anál
- Page 56 and 57: Outra análise que se realizou em r
- Page 58 and 59: Chain Management. Não foram encont
- Page 60 and 61: Grupo 6 MCCUTCHEON, D. M. WORTMANN,
- Page 62 and 63: já as demais áreas possuem muitas
- Page 64 and 65: disso, os autores afirmam: “the c
- Page 66 and 67: Christopher, M., 1992, Logistics an
- Page 68 and 69: 2.5.4 Information Technology & Flex
- Page 70 and 71: de produtos e do próprio sistema d
- Page 74 and 75: 2.6 CONCLUSÕES O objetivo desse ca
- Page 76 and 77: REFERÊNCIAS AHLSTROM, P.; WESTBROO
- Page 78 and 79: DURAY, R.. Mass customizers' use of
- Page 80 and 81: KOTHA, S.. From mass production to
- Page 82 and 83: 1881-1905, 2006. ROSS, A.. Selling
- Page 84 and 85: 3 ARTIGO 2 Desenvolvimento e Teste
- Page 86 and 87: merece destaque como futuras pesqui
- Page 88 and 89: e serviços. Porém, segundo MacCar
- Page 90 and 91: Padronização segmentada: é carac
- Page 92 and 93: Silveira et al. (2001) definiram oi
- Page 94 and 95: Na Figura 3.5 são apresentados os
- Page 96 and 97: diferencial competitivo. Esses serv
- Page 98 and 99: Marketing e vendas que abrangem os
- Page 100 and 101: framework atualizado para a indúst
- Page 102 and 103: 100 Esse levantamento de literatura
- Page 104 and 105: de experiência na função em que
- Page 106 and 107: variáveis de pesquisa. Adicionalme
- Page 108 and 109: variáveis conseguiu um poder de ex
- Page 110 and 111: Logística) que possuía um alfa no
- Page 112 and 113: de CM. Diante desse fato, e também
- Page 114 and 115: REFERÊNCIAS 112 ALFORD, D.; SACKET
- Page 116 and 117: 114 JONEJA, A.; LEE, N.S.. Automate
- Page 118 and 119: SWAMINATHAN, J. M.. Enabling custom
- Page 120 and 121: 4.1 INTRODUÇÃO 118 A Customizaç
- Page 122 and 123:
4.2 REVISÃO DE LITERATURA 120 Pode
- Page 124 and 125:
122 Nesse ponto, considera-se impor
- Page 126 and 127:
pesquisa eletrônica (websurvey). S
- Page 128 and 129:
FEITZINGER e LEE, 1997; ALFORD et a
- Page 130 and 131:
128 A análise fatorial exploratór
- Page 132 and 133:
menor para a quantidade de resposta
- Page 134 and 135:
questionários respondidos para cad
- Page 136 and 137:
Bloco 4 - Planejamento da Produçã
- Page 138 and 139:
(P_Produtos) e Planejamento da Prod
- Page 140 and 141:
elações da seguinte maneira: as i
- Page 142 and 143:
Os resultados apresentados pelo PLS
- Page 144 and 145:
REFERÊNCIAS 142 ALFORD, D.; SACKET
- Page 146 and 147:
Structure on Mass Customization Cap
- Page 148 and 149:
STONE, Herbert; SIDEL, Joel L.. Sen
- Page 150 and 151:
que posteriormente foram utilizadas
- Page 152 and 153:
150 estudos do uso da postergação
- Page 154 and 155:
REFERÊNCIAS 152 AHLSTROM, P.; WEST
- Page 156 and 157:
CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A.. Adm
- Page 158 and 159:
Management, Vol. 26, n. 10, p. 1068
- Page 160 and 161:
LAMPEL, J.; MINTZBERG, H.. Customiz
- Page 162 and 163:
Harvard University Press, Cambridge
- Page 164 and 165:
162 VAN HOEK, R. I.. The rediscover
- Page 166 and 167:
APÊNDICE 2.A - ARTIGOS UTILIZADO N
- Page 168 and 169:
DREJER, A.. Towards multiple produc
- Page 170 and 171:
JIAO, J.; ZHANG, Y.; WANG, Y.. A he
- Page 172 and 173:
SELLADURAI, R.. Mass customization
- Page 174 and 175:
WILDING, R. D.. Short-term strategi
- Page 176 and 177:
APÊNDICE 3.A - VARIÁVEIS UTILIZAD
- Page 178 and 179:
APÊNDICE 3.B - QUESTIONÁRIO DE PE
- Page 180 and 181:
4.4.2. Grau de customização em ma
- Page 182 and 183:
APÊNDICE 3.C - RESULTADOS VARIMAX
- Page 184 and 185:
APÊNDICE 4.A - QUESTIONÁRIO DE PE
- Page 186 and 187:
3.7. A empresa compartilha os plano
- Page 188 and 189:
APÊNDICE 4.B - RESULTADOS VARIMAX
- Page 190 and 191:
Questões ANEXO 3.A - RESPOSTAS CAT
- Page 192:
ANEXO 4.A - RESPOSTAS CATALOGADAS D