143 citações, representando aproximadamente 2% do total. O resultado obtido de Pine II, B. J. já era esperado, visto que este autor é considerado o responsável por disseminar a CM no meio empresarial (DURAY, 2002). Além disso, conforme será visto, Pine II possui importantes publicações em CM que podem ser consideradas seminais para a área. O segundo autor mais importante é Lee, H. L., com 77 citações. Figura 2.8. Gráfico de Pareto dos principais autores Fonte: elaborado pelo autor. A diferença entre o primeiro e o segundo colocado é de 66 citações, considerada significativa. Lee, H. L. também contém alguns trabalhos na lista das publicações mais citadas em CM, identificadas neste capítulo. Ademais, analisando o gráfico de Pareto para os autores a partir do reajuste das porcentagens, ou seja, considerou-se o total de 1667 citações, que correspondem à soma do total de citações que os 80 principais autores receberam dentro das referências dos 116 artigos. Identificou-se que os cinco primeiros autores (Pine II, B.J., Lee, H.L., Jiao, J., Kotha, S., Tseng, M.M.) correspondem a 22,4% do total de citações dos 80 autores mais citados. A representatividade dos 20 primeiros autores corresponde a 49,3% do total. Os 60 autores que complementam a lista dos principais autores correspondem 44
a 50,7% do total. Dentro dos 60 autores, encontram-se pesquisadores que contribuíram significativamente para a CM como, por exemplo: Boynton, A.C., Lampel, J., Westbrook, R., Rogers, M., Feitzinger, E., Ahlstrom, P., Hart, C. W. L., Fogliatto, F. S., Alford, D., Brabazon, P. G., MacCarthy, B., entre outros. A partir da extração das referências dos artigos obtidos das três bases de dados, também foi possível identificar os documentos (artigos, livros, teses, dissertações, relatórios, etc.) mais citados nos 116 artigos. Esses dados foram obtidos a partir da contagem das referências, gerando um total de 4.318 documentos citados. O critério de seleção dos documentos mais citados foi a representatividade acima de 5 citações (0,2%), inclusive. Utilizando esse critério, gerou-se uma lista com 36 documentos (Tabela 2.2). No topo da lista está o livro publicado por Pine II, em 1993. Esse livro é considerado um dos marcos da CM, devido à maneira com que o autor abordou de forma seminal a implementação da CM. O autor aborda a dicotomia entre CM e PM, estabelecendo estratégias para alcançar a CM. O livro de Davis também se encontra na lista, pois nessa obra o termo CM foi cunhado. Nota-se que as publicações mais citadas cobrem grande faixa de tempo, iniciando em 1965 (Starr e Bucklin) e finalizando em 2002 (Duray e Salvador, Forza e Rungtusanatham). Também se encontram publicações de autores de áreas que complementam a CM, fornecendo informações que permitem às empresas desenvolverem habilitadores (capabilities) para implementação da CM. Por exemplo, as publicações de Van Hoek, Bucklin, Zinn e Bowersox abordam a postergação (postponement), que pode ser utilizada para aproximar a customização dos produtos e serviços aos clientes e, assim, atender melhor às suas necessidades específicas. O artigo de Starr fornece informações sobre produção modular, utilizado em CM. Tabela 2.2. Publicações mais citadas em Customização em Massa Documentos Nº citações % Pine II, B.J., 1993a, Mass Customization: The New Frontier in Business Competition, Harvard Business School Press, Boston, MA. Lampel, J., Mintzberg, H., 1996, Customizing customization, Sloan Management Review, Vol. 38 No.1, pp.21-30. 45 27 1,27% 19 0,89% Davis, S.M., 1987, Future Perfect, Addison-Wesley, Reading, MA. 19 0,89% Feitzinger, E., Lee, H.L., 1997, Mass-customization at Hewlett-Packard: the power of postponement, Harvard Business Review, Vol. January-February pp.116-21. Kotha, S., 1995, Mass customization: implementing the emerging paradigm for competitive advantage, Strategic Management Journal, Vol. 16 pp.21-42. Gilmore, J.H., Pine II, B.J., 1997, The four faces of mass customization, Harvard Business Review, Vol. 75 No.1, pp.91-101. Pine II, B.J., Victor, B., Boynton, A.C, 1993, Making mass customization work, Harvard Business Review, pp.108-19. 16 0,75% 15 0,71% 15 0,71% 12 0,56%
- Page 1 and 2: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
- Page 3: Dados da Catalogação na Publicaç
- Page 6 and 7: “Se quiser entender e ser capaz d
- Page 8 and 9: ABSTRACT This dissertation addresse
- Page 10 and 11: Figura 4.7. Áreas de trabalho dos
- Page 12 and 13: LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AA A
- Page 14 and 15: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...........
- Page 16 and 17: 1 INTRODUÇÃO As pesquisas em Cust
- Page 18 and 19: operações. Ahlstrom e Westbrook (
- Page 20 and 21: a partir do modelo que apresenta os
- Page 22 and 23: adéqua aos objetivos da pesquisa a
- Page 24 and 25: se por acrescentar essa vertente ao
- Page 26 and 27: escores coerentes. Também se pode
- Page 28 and 29: ases para que os fabricantes de ve
- Page 30 and 31: 2 ARTIGO 1 Customização em Massa:
- Page 32 and 33: view) da CM, visto que o desenvolvi
- Page 34 and 35: A CM, segundo Silveira et al. (2001
- Page 36 and 37: autores desenvolveram uma nova clas
- Page 38 and 39: Silveira et al. (2001) analisaram o
- Page 40 and 41: Figura 2.6. Modos fundamentais de o
- Page 42 and 43: Para confirmar a escolha das bases
- Page 44 and 45: Muitos artigos recuperados estavam
- Page 48 and 49: Duray, R., Ward, P. T., Milligan, G
- Page 50 and 51: obtido. A partir dessa edição esp
- Page 52 and 53: análise de cluster foi realizada a
- Page 54 and 55: A partir disso, realizou-se a anál
- Page 56 and 57: Outra análise que se realizou em r
- Page 58 and 59: Chain Management. Não foram encont
- Page 60 and 61: Grupo 6 MCCUTCHEON, D. M. WORTMANN,
- Page 62 and 63: já as demais áreas possuem muitas
- Page 64 and 65: disso, os autores afirmam: “the c
- Page 66 and 67: Christopher, M., 1992, Logistics an
- Page 68 and 69: 2.5.4 Information Technology & Flex
- Page 70 and 71: de produtos e do próprio sistema d
- Page 72 and 73: (2004) realizaram um estudo que ofe
- Page 74 and 75: 2.6 CONCLUSÕES O objetivo desse ca
- Page 76 and 77: REFERÊNCIAS AHLSTROM, P.; WESTBROO
- Page 78 and 79: DURAY, R.. Mass customizers' use of
- Page 80 and 81: KOTHA, S.. From mass production to
- Page 82 and 83: 1881-1905, 2006. ROSS, A.. Selling
- Page 84 and 85: 3 ARTIGO 2 Desenvolvimento e Teste
- Page 86 and 87: merece destaque como futuras pesqui
- Page 88 and 89: e serviços. Porém, segundo MacCar
- Page 90 and 91: Padronização segmentada: é carac
- Page 92 and 93: Silveira et al. (2001) definiram oi
- Page 94 and 95: Na Figura 3.5 são apresentados os
- Page 96 and 97:
diferencial competitivo. Esses serv
- Page 98 and 99:
Marketing e vendas que abrangem os
- Page 100 and 101:
framework atualizado para a indúst
- Page 102 and 103:
100 Esse levantamento de literatura
- Page 104 and 105:
de experiência na função em que
- Page 106 and 107:
variáveis de pesquisa. Adicionalme
- Page 108 and 109:
variáveis conseguiu um poder de ex
- Page 110 and 111:
Logística) que possuía um alfa no
- Page 112 and 113:
de CM. Diante desse fato, e também
- Page 114 and 115:
REFERÊNCIAS 112 ALFORD, D.; SACKET
- Page 116 and 117:
114 JONEJA, A.; LEE, N.S.. Automate
- Page 118 and 119:
SWAMINATHAN, J. M.. Enabling custom
- Page 120 and 121:
4.1 INTRODUÇÃO 118 A Customizaç
- Page 122 and 123:
4.2 REVISÃO DE LITERATURA 120 Pode
- Page 124 and 125:
122 Nesse ponto, considera-se impor
- Page 126 and 127:
pesquisa eletrônica (websurvey). S
- Page 128 and 129:
FEITZINGER e LEE, 1997; ALFORD et a
- Page 130 and 131:
128 A análise fatorial exploratór
- Page 132 and 133:
menor para a quantidade de resposta
- Page 134 and 135:
questionários respondidos para cad
- Page 136 and 137:
Bloco 4 - Planejamento da Produçã
- Page 138 and 139:
(P_Produtos) e Planejamento da Prod
- Page 140 and 141:
elações da seguinte maneira: as i
- Page 142 and 143:
Os resultados apresentados pelo PLS
- Page 144 and 145:
REFERÊNCIAS 142 ALFORD, D.; SACKET
- Page 146 and 147:
Structure on Mass Customization Cap
- Page 148 and 149:
STONE, Herbert; SIDEL, Joel L.. Sen
- Page 150 and 151:
que posteriormente foram utilizadas
- Page 152 and 153:
150 estudos do uso da postergação
- Page 154 and 155:
REFERÊNCIAS 152 AHLSTROM, P.; WEST
- Page 156 and 157:
CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A.. Adm
- Page 158 and 159:
Management, Vol. 26, n. 10, p. 1068
- Page 160 and 161:
LAMPEL, J.; MINTZBERG, H.. Customiz
- Page 162 and 163:
Harvard University Press, Cambridge
- Page 164 and 165:
162 VAN HOEK, R. I.. The rediscover
- Page 166 and 167:
APÊNDICE 2.A - ARTIGOS UTILIZADO N
- Page 168 and 169:
DREJER, A.. Towards multiple produc
- Page 170 and 171:
JIAO, J.; ZHANG, Y.; WANG, Y.. A he
- Page 172 and 173:
SELLADURAI, R.. Mass customization
- Page 174 and 175:
WILDING, R. D.. Short-term strategi
- Page 176 and 177:
APÊNDICE 3.A - VARIÁVEIS UTILIZAD
- Page 178 and 179:
APÊNDICE 3.B - QUESTIONÁRIO DE PE
- Page 180 and 181:
4.4.2. Grau de customização em ma
- Page 182 and 183:
APÊNDICE 3.C - RESULTADOS VARIMAX
- Page 184 and 185:
APÊNDICE 4.A - QUESTIONÁRIO DE PE
- Page 186 and 187:
3.7. A empresa compartilha os plano
- Page 188 and 189:
APÊNDICE 4.B - RESULTADOS VARIMAX
- Page 190 and 191:
Questões ANEXO 3.A - RESPOSTAS CAT
- Page 192:
ANEXO 4.A - RESPOSTAS CATALOGADAS D