PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR
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pelos próprios clientes, até a customização total do produto, levando em<br />
consideração a venda, o projeto, a fabricação, a montagem e a entrega (SILVEIRA<br />
et al., 2001). Na década de 1990 e início de 2000, diversos autores (PINE II, 1993a;<br />
PINE II, 1993b; SPIRA, 1993; LAMPEL e MINTZBERG, 1996; GILMORE e PINE II,<br />
1997; DURAY et al., 2000; ALFORD et al., 2000; SILVEIRA et al., 2001)<br />
desenvolveram frameworks para determinar o nível adequado de CM para produtos<br />
e serviços. Esses frameworks utilizaram como base a cadeia de valor que possui,<br />
segundo MacCarthy et al. (2003), algumas fraquezas, pois diminui a importância de<br />
dois fatores de distinção, temporal relationships between activities e fixed or<br />
modifiable order fulfilment resources; e omite um terceiro fator, enterprises customize<br />
a product on a once-only basis or they customize on a call-off basis. A partir dessa<br />
conclusão, os autores desenvolveram uma abordagem processual para determinar o<br />
nível adequado de CM.<br />
Nesse capítulo serão detalhados os frameworks de Pine II (1993a), de Lampel<br />
e Mintzberg (1996), de Duray et al. (2000), de Alford et al. (2000), Silveira et al.<br />
(2001) e MacCarthy et al. (2003). Os frameworks de Pine II (1993a) e Lampel e<br />
Mintzberg (1996) estão entre os primeiros propostos e, consequentemente,<br />
influenciaram outros desenvolvimentos. O framework proposto por Duray et al.<br />
(2000) apresenta uma abordagem diferente para a CM, considerando o ponto de<br />
envolvimento do cliente na cadeia de valor e os tipos de modularidade. Tratando as<br />
informações de forma matricial, os autores criaram quatro grupos de configurações<br />
para a CM. Alford et al. (2000) criaram a única classificação para a CM para<br />
indústrias automotivas, utilizando uma abordagem interessante, em que definiram as<br />
restrições em relação a Planning, Fabrication & Assembly, Supply & Logistics e<br />
Design. Também sugeriram a criação de alguns habilitadores (capabilities) para<br />
cada uma dessas áreas com o intuito de eliminar as restrições e permitir que a<br />
indústria automotiva forneça carros customizados em massa. Silveira et al. (2001)<br />
realizaram uma revisão de literatura e analisaram os trabalhos de Spira (1993), de<br />
Pine II (1993a), de Lampel e Mintzberg (1996) e de Gilmore e Pine II (1997). A partir<br />
dessa análise, os autores criaram oito níveis genéricos de CM. Por fim, o trabalho<br />
desenvolvido MacCarthy et al. (2003) será detalhado, pois os autores criticaram a<br />
abordagem utilizada pela cadeia de valor, identificando que grande parte dos<br />
frameworks não possuíam convergência quando comparados. A partir disso, os<br />
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